O Guinness Book, que registra recordes mundiais, não considera mais tentativas do gênero por acreditar que a prática é muito perigosa. O último recorde é do finlândes Toimi Soni, que passou 276 horas sem dormir. A proeza ficou no livro até 1989.
Segundo a doutora Rosa Hasan, coordenadora do Departamento de Sono da
Associação Brasileira de Neurologia, não é preciso uma grande privação de sono
para que o corpo comece a responder de forma negativa.
Uma pessoa que costuma dormir 8 horas por noite quando dormir 6 horas já sentirá uma queda de rendimento ao longo do dia.
Uma pessoa que costuma dormir 8 horas por noite quando dormir 6 horas já sentirá uma queda de rendimento ao longo do dia.
"O sono tem papel fundamental na capacidade de aprendizado e no processo de consolidação da memória", explica Rosa. A especialista ainda ressalta que quando dormimos o organismo produz hormônios e substâncias importantes para o corpo que só ocorrem neste momento de repouso. Além disso, o cérebro aproveita para fazer um "back-up" das coisas que aprendeu e percebeu durante o dia.
"Quem se priva do sono deixa de aproveitar o máximo de sua capacidade cognitiva", alerta Rosa. De acordo com ela, mesmo a pessoa que permanece sem dormir por vários dias dá cochilos sem perceber e pode estar, na verdade, "dormindo acordada".
Nenhum comentário:
Postar um comentário