sexta-feira, 17 de maio de 2013

FALTA DE MEMÓRIA?

Nem toda falta de memória é Alzheimer!


 
A queixa de falta de memória é muito comum em todos os momentos da vida, porém nos idosos a queixa é muito frequente (mais de 50%).
 
A memória tem uma seletividade, pois o cérebro não possui espaço para todas as informações geradas no dia a dia. Desta forma, pequenos lapsos não são entendidos como doença. A falta de memória torna-se preocupante quando atrapalha as atividades diárias do indivíduo, e as pessoas da família ou as muito próximas notam a dificuldade.
 
O ideal é procurar um especialista para uma avaliação ampla que afaste as causas que possam ser tratadas: depressão, distúrbios do sono, medicações, distúrbios da tireoide e exagero de álcool, por exemplo.
 
As situações mais graves, que incluem outras alterações da função cerebral além da memória, como perda do raciocínio lógico, da abstração, da percepção e da orientação espacial, são chamadas de demências.
 
Dentre as demências, a mais comum, com mais de 50% dos casos, é a Doença de Alzheimer que, por não ter tratamento definitivo, acarreta grande impacto social e mudanças de atitude extremas. Os check-ups anuais podem avaliar as dificuldades de memória, valorizando-as ou não.
 
É importante lembrar, que a perda de memória está muitas vezes ligada ao número de bits armazenados. Uma criança que conviva com trinta pessoas terá menor probabilidade de esquecer o rosto de uma delas, do que um adulto de esquecer um rosto entre milhares de outros.

No mundo moderno, boa parte das queixas de falta de memória das pessoas maduras está relacionada com o fluxo de informações. Calcula-se que o número de informações acumuladas no cérebro de um homem de 50 anos seja pelo menos três vezes maior do que o contido no cérebro de um rapaz de 25. Tal fato dá ideia da dificuldade que os neurocientistas encontram para desenvolver testes de avaliação de memória que possam ser aplicados nas diversas faixas etárias.
 
 
Fonte: Dr. Carlos Alberto Pastore e Dr. Dráuzio Varella

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