terça-feira, 30 de abril de 2013

MAQUIAGEM PARA OS DENTES?

Tecnologia desenvolvida nos Estados Unidos possibilita ao paciente ter novamente um sorriso esteticamente perfeito.

foto colunasoje, sabemos o quanto a sociedade valoriza a aparência. E isso inclui um sorriso perfeito, não é mesmo? Mas também sabemos que dentes bonitos não só fazem bem para a nossa autoestima, como para todo o nosso organismo.

 Cada um dos nossos dentes possui uma funcionalidade específica e, por isso, a falta de um ou mais deles prejudica o organismo. Um exemplo: com a falta dos dentes trituradores, o alimento não chega bem mastigado ao estômago e sobrecarrega o sistema digestivo, o que pode causar uma gastrite ou até mesmo úlceras. Mas esse é só um breve exemplo. Ainda existem muitos outros malefícios causados pela falta de dentes.

Pensando nisso, a odontologia, a cada ano, torna-se mais moderna e desenvolve novas opções para repô-los. A novidade, que chegou recentemente no Brasil, é a “maquiagem para os dentes”, uma boa opção para quem deseja eliminar imperfeições dentárias sem recorrer às dentaduras ou tratamentos invasivos.

A “maquiagem para os dentes” é um tipo de prótese removível (foto acima), confortável e prática, que devolve ao paciente um sorriso esteticamente perfeito. Com tecnologia americana e durabilidade de aproximadamente cinco anos, a prótese pode ser feita tanto parcialmente, quanto para toda a arcada dentária.

A confecção desta prótese é rápida. Já na segunda consulta, você pode receber a “maquiagem para os dentes”. Em relação à higiene, os cuidados exigidos são iguais aos dos dentes naturais. Ou seja: deve-se realizar a higiene diária, por meio de escovação e uso do fio dental. E não esquecer, claro, das visitas regulares ao seu dentista de seis em seis meses. É importante dizer que a prótese também deve ser higienizada quando estiver fora da boca.

“A maquiagem para os dentes” não tem restrições alimentares e, como é moldada a partir do tamanho exato da boca do paciente, promove uma excelente adaptação e sorriso natural. Porém, como sempre enfatizo, é importe consultar um cirurgião-dentista habilitado para este procedimento. Somente um profissional pode analisar o seu caso e lhe indicar a melhor opção para a reposição de dentes e a recuperação das funções mastigatórias.


Fonte: Dr. Gabriel Lembo




BRUXISMO, O ATO DE RANGER OS DENTES

Cansaço bucal matinal pode ser sinal de bruxismo
 
O ato de apertar e ranger dos dentes de forma rítmica e contínua atinge todas as faixas etárias, sendo mais comum nas mulheres.
foto colunase o dia mal começou e você já sente cansaço na mandíbula, talvez seja o momento de procurar um dentista. Isso porque você pode estar sofrendo de bruxismo. Trata-se do apertar e ranger dos dentes de forma rítmica e contínua. Geralmente, o paciente apresenta estes comportamentos o dia todo, mas com mais intensidade à noite. Daí a explicação para o começo do dia com cansaço muscular no rosto.

Embora seja um problema manifestado primeiramente na boca, o bruxismo está associado a fatores estressantes, apesar de não existirem estudos científicos que comprovem tal associação. Ou seja, pessoas com alto nível de estresse físico e mental estão mais propensas a desenvolver este problema. É o que mostra a prática clinica.

O bruxismo atinge todas as faixas etárias, sendo mais comum nas mulheres. Um fato interessante é que, na maioria das vezes, quem percebe ou reclama deste problema é o cônjuge ou alguém de convívio próximo do paciente. Não é raro receber na clínica esposas e maridos reclamando do ranger do parceiro.

Bom, e se o problema fosse só o ruído... Mas não é. De fato, o bruxismo traz inúmeros prejuízos para a saúde, que vão além do barulho noturno. Veja os principais:

- desgaste nos dentes;
- dor na articulação temporomadibular (localizada no osso do crânio e mandíbula);
- dor na cabeça;
- travamento da mandíbula;
- restrição na abertura da boca;
- estalidos;
- desalinhamento da mordida;
- desalinhamento da boca, que pode se desviar para o lado ao abrir e fechar;
- entre outros.

Após o diagnóstico de um dentista, os sintomas podem ser amenizados com a indicação de massagens realizadas pelo próprio paciente (orientadas pelo dentista) e muitas vezes são necessárias o uso de placas estabilizadoras por um período determinado pelo dentista. Estas placas são feitas de resina acrílica e ajudam a distribuir a força muscular em todos os dentes, impedindo o atrito. Porém, esta é uma opção para aliviar os sintomas.

Para a cura, é necessário eliminar a causa que, conforme disse acima, em geral está ligada a problemas emocionais. Portanto, é importante cuidar da saúde mental também. Traçar prioridades, praticar exercícios, dormir bem, se dedicar a trabalhos sociais, fazer aulas de dança ou até mesmo procurar ajuda terapêutica pode ser um bom começo.


Fonte: Dr. Gabriel Lembo


MAU HÁLITO E AS RELAÇÕES SOCIAIS

Mau hálito pode interferir nas relações sociais.
 
O problema pode ser proveniente de uma doença sistêmica, mas o incômodo do momento pode gerar julgamentos equivocados e até mesmo afastar algumas pessoas

 
foto colunassta semana, vamos falar sobre halitose, popularmente conhecida como mau hálito.

Este problema pode estar relacionado a diversos fatores, tais como: higiene bucal inadequada, ingestão de alguns alimentos, como alho e cebola, gengivite, ingestão de bebidas alcoólicas, tabagismo, xerostomia (boca seca) ou ainda doenças sistêmicas como câncer, diabetes, problemas no fígado e rins.

O mau hálito interfere diretamente nas relações sociais. Quem conversa de perto com alguém com halitose pode encarar este problema como um descuido ou falta de higiene. Por mais que talvez seja proveniente de uma doença sistêmica, o incômodo do momento pode gerar julgamentos equivocados e até mesmo afastar algumas pessoas.

Para não passar por este inconveniente, a melhor medida é frequentar um dentista de seis em seis meses. O profissional estará atento a algum problema na sua saúde bucal que pode estar ocasionando o quadro de halitose.

Mas você também pode fazer um teste bem simples:

- Cubra sua boca e nariz com a mão;
- Exale a respiração;
- Sinta o hálito.


Percebeu algum cheiro incômodo? Invista mais nos cuidados bucais. Escove os dentes, a língua e use o fio dental, sempre depois das refeições. Se o mau hálito persistir, procure a ajuda de um profissional de odontologia, pois algo não está bem na sua boca ou na sua saúde em geral. 


Fonte: Dr. Gabriel Lembo






TERCEIRA IDADE X INTERNET

Como a 3ª idade inicia o contato com a tecnologia e como isso pode facilitar seu dia a dia.
 
Começamos a usar a internet quando precisamos de serviços que hoje são disponibilizados de maneira fácil e rápida, como ler notícias ou procurar um restaurante.

foto colunas
 ao longo do tempo, percebemos que a tecnologia só vai durar se ela tiver algo realmente útil para nós. É o caso da internet. Sem sair de casa, podemos usar serviços que antes gastávamos tempo e dinheiro, como bancos, mapas, Receita Federal, DETRAN, entre outros.

Normalmente, começamos a usar a internet quando precisamos de algum serviço que hoje é disponibilizado de maneira fácil e rápida, como, por exemplo, procurar um restaurante, ler notícias ou o uso do banco pela internet.

Agora, assim como procuramos não andar por locais desconhecidos nas ruas, precisamos tomar cuidado com os sites que visitamos, fazendo um curso de informática ou com a ajuda dos parentes. Dessa forma, conseguimos aumentar a segurança dia após dia para que o uso da internet seja saudável e não uma dor de cabeça.

Os sites de pesquisa como Google, Yahoo ou Bing são ótimos locais para encontrar um serviço público, mas, antes de usar os sites localizados, sempre desconfie e questione. E nunca preencha dados pessoais sem ter certeza da idoneidade do local.

BOAS MANEIRAS NA INTERNET



 


foto colunasQuem  já não se viu reclamando daquela pilha de folhetos de propaganda que chega junto com nossa correspondência, seja na portaria do seu edifício ou na caixinha de correio da sua residência? Não é um dado estatístico, mas imagino que, de cada 10 cartas que chegam, mais da metade é publicidade – que você, provavelmente, não solicitou...

O mundo “virtual”, a internet, parece que copiou este péssimo hábito – e em escala muito, muito maior, já que não há “custos” de correio para o envio.

Assim como no mundo real, boa educação e bom comportamento na internet fazem bem para nós e para quem recebe nossas correspondências, também. Veja, abaixo, algumas dicas para não incomodar – e não ser incomodado – no mundo “virtual”.



Como evitar ser incomodado na internet:

1 - Propagandas indesejadas: Sempre que receber um correio eletrônico indesejado, utilize as opções de ‘cancelar inscrição’, presentes nas mensagens de empresas sérias. Caso não seja uma empresa séria, classifique este e-mail como ‘lixo eletrônico’. Procure estas opções nas janelas de navegação da internet, assim, o correio será enviado para outro lugar que não a sua caixa postal.

2 - Pop-ups: Não caia na tentação de ‘clicar’ em ‘janelas’ que aparecem sem você pedir. Algumas janelas possuem instruções maliciosas e podem afetar o seu computador. Clique no “X” da janela para fechá-la rapidamente, ou utilize o botão “ESC” do seu teclado.

3 - Vírus: Sim, no mundo virtual também existem ‘vírus’. Assim como no mundo real você pode pegar uma gripe se ficar perto de alguém resfriado, a internet está repleta de vírus que podem danificar o seu computador. Utilize um antivírus. Existem vários que são gratuitos e funcionam bem. O AVG, Avast ou Symantec são alguns que eu já usei e recomendo.

4 - Remetentes desconhecidos: Não abra correios eletrônicos com apresentações, arquivos ou endereços de sites de remetentes que você não conhece. Se necessário, consulte a pessoa que enviou o correio para saber se foi ela mesmo que enviou e se você pode, então, confiar.

Para não incomodar:

1 - “Correntes”: Evite repassar correios eletrônicos que chamamos de "correntes", aquelas mensagens que nos incentivam a retransmiti-las para outras pessoas. Elas geralmente não são lidas pelos seus amigos e a maioria ficará incomodada com ela. Procure filtrar o que recebe e re-envie apenas as que você considera mais interessantes ou importantes.

2 - Letras maiúsculas: Ao comentar notícias na internet, fale sobre o que pensa e defenda os seus valores, mas procure ser educado nas palavras que vai usar. Não utilize letras maiúsculas e muitas exclamações, pois PODE PARECER QUE VOCÊ ESTA GRITANDO!!!!!

3 - E-mail agradável e fácil de ser entendido: Ninguém gosta de abrir uma carta com dezenas de parágrafos escritos sem uma linha de intervalo entre eles, e, pior, sem um assunto claro, com começo, meio e fim.       


     Na hora de escrever um e-mail, seja para um amigo ou com propósito profissional, procure sintetizar de maneira curta e clara o título do e-mail (no campo ‘assunto’) para a pessoa saber, de imediato, do que se trata.

     Seja resumido no seu texto – ninguém tem tempo, hoje em dia, para passar horas lendo um e-mail – tendo sempre em mente um ‘roteiro’ para o seu texto – começo, meio e fim – e intercale os parágrafos sempre com uma linha em branco.      


Evite muitas abreviações – do tipo “vc” e “blza”, por exemplo – e, o principal, informe, na assinatura do e-mail, seu nome e telefones (endereços no MSN e/ou Skype, também), caso você queira que a pessoa retorne o seu contato sem ser por e-mail.

EXAME DE PRÓSTATA PRECONCEITO AINDA É A PIOR OPÇÃO

     
A Sociedade Brasileira de Urologia divulgou uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha sobre a percepção masculina em relação ao câncer de próstata e o temido exame de toque. Apesar de 76% dos entrevistados terem ciência deste tipo de detecção, somente 32% já o fizeram. Os números são mais alarmantes no nordeste onde apenas 36% dos homens vão ao urologista e na população de classe D/E, onde 74% nunca fez o exame de toque.

  
O preconceito ao exame ainda persiste?


Dr. Carlos Eduardo Corradi: Sim, mas muito menor do que era anos atrás. Hoje se divulga mais pela imprensa a importância dos exames, e muitos homens perderam o medo. Agora, existem aqueles que se recusam a fazer o exame de toque. Por mais desconfortável que possa ser, é um exame simples, rápido e indolor.

 
É sabido que o exame de próstata mexe no psicológico dos homens pois atinge a masculinidade. O exame do toque é imprescindível para se detectar tumores?
É. Este é o câncer mais curável que existe no homem, desde que você detecte no início. Uma das armas para pegar essa doença é o PSA (uma proteína chamada Antígeno Prostático Específico), que é medido através de exame de sangue. O PSA, porém não é específico de câncer e, sim, da próstata, que pode se elevar por diversos motivos como relações sexuais, inflamação etc. Assim, outra arma que temos e, uma não substitui a outra é o toque. Se durante esse exame sentirmos endurecimento, nódulo ou massa tumoral, aí temos a possibilidade de ser câncer de próstata.
 
Então um complementa o outro?
Exatamente. Se o PSA estiver muito elevado e/ou algo foi detectado no toque, nós pedimos então um ultrassom transretal com biópsia. Só a biópsia vai diagnosticar definitivamente o câncer. Se os dois estiverem normal (PSA e toque) então as chances de tumor maligno são mínimas.
 
É recomendável fazer o exame a partir dos 40 anos de idade?
Quando há um histórico familiar onde o pai, irmão ou tio tiveram um câncer de próstata recomenda-se fazer aos 40. Ou 45 sem incidência na família. Existe um detalhe que é o tumor benigno da próstata, chamado de hiperplasia benigna, que aparece em 75% dos homens até os 70 anos de idade. De quatro homens, três vão ter a hiperplasia. Só que a hiperplasia benigna não pressupõe um câncer de próstata, ou seja, um tumor benigno não vai se tornar maligno. Se alguém da família teve hiperplasia prostática, não é motivo de alarme.
 
Algumas pessoas esperam o aparecimento de sintomas para ir ao urologista. Existem alguns sintomas que identificam que existe alguma coisa errada com a próstata?
Sim, por exemplo, a pessoa precisa urinar a todo o momento, o jato da urina fica mais fraco, diminui etc. Como o câncer de próstata acontece mais na periferia do órgão, os sintomas estão mais ligados à hiperplasia benigna, porque este começa perto da uretra. Se você esperar um câncer de próstata dar sintomas, ele provavelmente estará mais avançado.
 
Se você opera a próstata, perde a capacidade de ejacular?
Isso ocorre nos casos de hiperplasia benigna, mas o primeiro tratamento é com medicação e normalmente melhora e a operação não é necessária. Se mesmo com remédios, os sintomas não melhorarem, aí você tem que fazer uma cirurgia. No tumor benigno não se tira a próstata toda, só o tumor. Nesses casos, a ereção continua normal, a pessoa continua a ejacular, mas é mais fácil o esperma voltar para a bexiga do que sair para frente, pela uretra. A capacidade de procriar acaba.
 
E como fica nos casos de câncer de próstata?
Aí você retirar a próstata toda. Como o esperma é produzido por ela e pelas vesículas seminais, você não mais terá esperma. A ereção ocorre e o orgasmo também, mas sem esperma.
 
Então, pelas consequências apresentadas, é pior para um homem não fazer o exame de próstata?
É pior. Se você não fizer e tiver um câncer inicial da próstata, vai ser curado em torno de 95% dos casos. Se esperar os sintomas e tiver um câncer avançado, aí as possibilidades de cura são extremamente pequenas. E é uma doença terrível que pode passar para outros órgãos, principalmente ossos, com muita dor.
 
Existem alimentos que previnem o câncer de próstata como tomate, brócolis etc?
Acreditava-se que sim, mas existe um estudo americano mais recente que fez isso cair por terra. Não há fundamento científico, ou seja, não se diminuiu a incidência de câncer na população analisada devido a ingestão desses alimentos. O que aumenta o câncer, porém, são os alimentos gordurosos e a obesidade.

DEPRESSÃO OU UMA SIMPLES TRISTEZA?

foto colunasdepressão é uma doença que afeta o estado de humor e reduz a capacidade de sentir satisfação ou prazer.

Hoje, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, a depressão acomete cerca de 10% dos brasileiros, com maior incidência entre pessoas de 20 a 30 anos e acima dos 60 anos. Porém, um dado da Organização Mundial da Saúde (OMS) é ainda mais alarmante: até 2030 a doença deverá ser a segunda maior causa da perda de qualidade de vida no mundo.

Por ter uma alta incidência, a depressão exige atenção por conta da falta de informação e o desconhecimento dos principais sintomas pela população, que, muitas vezes, deixa de buscar tratamento adequado por não saber distinguir tais sinais. Exemplo disso é a frequente associação de uma simples tristeza à depressão.

O estado clínico de depressão só se caracteriza quando há ocorrência de quatro ou mais sintomas ao mesmo tempo.

A origem da depressão está ligada diretamente a circunstâncias estressantes da vida, desequilíbrio químico, fatores genéticos, de personalidade e ambientais. Por isso, é fundamental saber identificar corretamente os sintomas, sempre com o auxilio e diagnóstico de um especialista


Deve-se ter em mente que a depressão pode matar, ou por suicídio, ou por agravar uma doença já existente. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença está associada à morte de cerca de 850 mil pessoas por ano.

O tratamento da depressão, seja ela em estágios leves, moderados ou graves, quase sempre é realizado com auxílio de antidepressivos e terapias, e buscam amenizar prejuízos no dia a dia das pessoas, suas relações familiares e profissionais.

O paciente precisa ter em mente que o tratamento é de longo prazo e que costuma surtir efeito entre duas a quatro semanas de medicação. Para um melhor resultado, o processo deve ser mantido por alguns meses após o término dos sintomas, assegurando que o paciente não tenha uma recaída. Contudo, há casos de depressão recorrente que necessitam de tratamento prolongado que pode atingir dois, cinco ou mais anos.

Os principais sintomas da depressão são:
- Distúrbios do sono: insônia ou hipersônia;
- Sensação de inutilidade;
- Dificuldade de concentração;
- Sentir-se chateado a maior parte do tempo;
- Perda ou ganho significativo de peso;
- Interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as atividades rotineiras;
- Culpa excessiva;
- Fadiga ou perda de energia;
- Agitação ou retardo psicomotor;
- Ideias recorrentes de morte ou suicídio.

Se você tem depressão ou sente um ou mais dos sintomas acima, entre em contato com um dos serviços voltados para o público da Terceira Idade.


Serviço
HC (Hospital das Clínicas de São Paulo) - Apoio gratuito:

- Se você tem até 65 anos: ligue para (11) 3069-7804 e procure por Ana Paula, que fará a pré-triagem por telefone;

- Se você tem 65 anos ou mais: ligue para (11) 3069-6973 e pergunte sobre o serviço Proter, que faz a triagem de casos passíveis de serem admitidos.




Fonte: Dr. Teng Chei Tung -
Doutorado em Psiquiatria pela Universidade de São Paulo (USP), Médico Coordenador do Serviço de Interconsultas do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP (IPq-HC-FMUSP), CRM 65297, é colunista convidado do Portal Terceira Idade
 


  

SONO - DURMA BEM

Várias atitudes favorecem o sono, permitindo aumento da qualidade de vida e redução de distúrbios.
 
 
Dormir bem tem se tornado um privilégio de poucos. A competitividade profissional, estresse, poluição sonora, obesidade e outros fatores têm aumentado as queixas de problemas relacionados ao sono. Os três principais distúrbios são insônia, roncos e apnéias. Há, no entanto, uma série de comportamentos que podem influenciar positivamente e melhorar a qualidade desse repouso tão necessário.

A insônia é o problema mais comum no mundo inteiro. É caracterizado pela dificuldade de dormir e manter o sono. Segundo Andréia Julião, neurofisiologista clínica integrante da Associação Brasileira do Sono, essa doença começa de forma situacional. “Algum problema grave desencadeia preocupações e gera dificuldade de dormir. Depois de algum tempo, a pessoa começa a se preocupar se vai conseguir dormir, o que é péssimo, e assim a insônia se torna crônica”, explica a especialista.

Em segundo lugar estão os roncos. Muitas vezes ignorados pela falsa ideia por parte dos afetados de que é algo normal. Em geral, o problema é acusado por terceiros. Caracteriza-se pela dificuldade de respirar enquanto dorme. Quando esse problema se torna crônico, surgem as apneias – terceira maior causa de distúrbios no sono. Nela, o paciente chega a ficar até alguns minutos sem respirar. “É um problema sério. Com a falta de oxigenação, o cérebro dispara um alarme e desperta a pessoa, para que respire. Assim, ela não consegue atingir níveis profundos, restauradores e necessários do sono”, explica Andréia.

Em todas as situações de problemas para adormecer, uma coisa é certa. Quanto antes procurar um médico especialista em sono, melhor e mais rápido chegará a solução. “O maior sintoma de o sono não estar bom é a pessoa acordar pela manhã já cansada, com sinais de irritabilidade, dificuldade de atenção, memorização, concentração e ficar sonolenta durante o dia. Assim, tão logo iniciar um tratamento, melhor.”

Para quem sofre desses males, ou mesmo que durma bem, há uma série de atitudes benéficas para alcançar um sono restaurador. São chamadas de medidas de higiene do sono, como só ir para a cama quando já estiver com sono e sair dela se não estiver conseguindo dormir. “Nesse caso, é preferível levantar e trocar de ambiente, que também tenha pouca luminosidade. Ler um livro, ouvir uma música relaxante, mas nada de comer. ‘Assaltar’ a geladeira só atrapalha. Assim como não se deve deitar com fome. Também não é bom comer demais”, esclarece Andréia.

CONDICIONAMENTO - A cama deve ser apenas para dormir. Nada de assistir à TV, a filmes, estudar ou ler nela. É preciso condicionar o corpo de que ali é para dormir. Evitar cafeína ou qualquer tipo de estimulante é outra medida básica. Melhor optar por chás calmantes, como os de camomila, erva doce, hortelã ou leite quente. Um banho morno ajuda a relaxar.

Para não levar preocupações para o travesseiro e ficar remoendo sobre as tarefas a serem feitas no dia seguinte, passe para um papel tudo aquilo que precisa fazer no dia seguinte algumas horas antes de deitar. Essa medida ajuda a despreocupar. As atividades físicas devem ser feitas pelo menos três horas antes de dormir. “O ideal é fazê-las pela manhã. E sob o sol. A luz solar ajuda a regular hormônios diretamente relacionados com o sono e sua qualidade”, expõe Andréia.

O ambiente em que se dorme reflete diretamente na qualidade do sono. O ideal é conciliar silêncio, escuridão, temperatura agradável, bom colchão e travesseiro. A postura influencia. Coluna, pescoço e cabeça devem ficar alinhados quando se deita de lado. A posição fetal – de lado com os joelhos dobrados – é a mais recomendada.

Uma atitude extremamente reprovável é a automedicação. “A pessoa acaba criando uma dependência e quase sempre tomando uma medicação inadequada, com efeitos colaterais. Se percebeu problemas no sono, procure logo um médico especialista no assunto”, defende Andréia. Outra dica de ouro é manter horários regulares. Dormir e acordar sempre nos mesmos horários. E sempre levantar ao acordar pela manhã, em vez de ficar enrolando na cama.

O álcool, tido por alguns como bom remédio para dormir, na verdade atrapalha. Embora favoreça um adormecimento mais rápido, provoca um sono sem qualidade. Outro mito é acreditar ser necessário dormir oito horas. “Cada indivíduo tem uma necessidade. Tem gente que precisa de oito horas, outros menos e outros mais. Varia muito”, afirma Andréia. Acordar no meio da madrugada com boca seca ou para urinar também não é normal. O primeiro caso é forte indicativo de que a pessoa está respirando pela boca.

Para quem sofre com problemas respiratórios que se refletem na qualidade do sono, uma alternativa pode ser o uso de um dilatador nasal. Segundo Carlos Felipe Alonso, gerente de produto da GlaxoSmithKline, “o produto não contém medicamentos, mas abre as vias nasais e alivia a congestão, ampliando o fluxo de ar em até 31%. Assim, pode auxiliar na redução de roncos e congestão nasal”, diz.

DICAS IMPORTANTES

• Esconda o rádio relógio. Ficar olhando as horas pode aumentar a ansiedade.

• Evite refeições pesadas até três horas antes de dormir, mas não durma de barriga vazia. Opte por alimentos leves e de fácil digestão.

• Durma em um quarto sem vestígios de luz. A claridade inibe a produção de melatonina, hormônio que regula o sono.

• Se você tem insônia crônica, procure evitar cochilos durante o dia. Se precisar dormir, não passe de meia hora.

• Pediatras recomendam que os pais dêem à criança um objeto de transição para dormir. Um brinquedo, por exemplo. Isso faz com que ela deixe de exigir a presença dos pais para poder pegar no sono.

• Com seis meses de vida, o bebê deve ter cama e quarto próprios, para criar a própria rotina de sono.

• Os pais não devem adequar a rotina da criança à sua, mas adequar a sua à da criança. Isso significa que eles podem trocar o turno da escola do filho da manhã para a tarde se observarem que ele produz melhor nesse período.

• Aparelhos eletrônicos como computador e videogame provocam excitação e devem ser evitados à noite.

QUEM PILOTA O FOGÃO

Para a saúde, isso é importante. Comida feita em casa geralmente é mais saudável.

 

Talvez você esteja cozinhando mais ultimamente. Mas será que isso é mais saudável que comer fora?

No clima econômico atual, cada vez mais pessoas estão preparando suas próprias refeições. Refeições preparadas em casa são tipicamente mais saudáveis que as elaboradas em restaurantes. O quanto mais saudável vai depender de quem está preparando a comida, de onde vem a receita, e até dos pratos nos quais o alimento é servido.

Estudos mostram que a maior influência nos hábitos alimentares familiares é a pessoa responsável por comprar e preparar a comida. Esses "guardiões nutricionais", como são chamados pelos pesquisadores, influenciam mais de 70% dos alimentos ingeridos por nós, segundo um relatório publicado, em 2006, no "The Journal of the American Dietetic Association". Isso não só ocorre nas refeições caseiras, mas também no almoço das crianças, lanches comidos fora de casa, e até nos pedidos feitos pelos membros da família nos restaurantes.

Hoje em dia, os guardiões nutricionais da família podem ser a mãe ou o pai, o avô, a empregada doméstica ou a babá. Brian Wansink, diretor do Laboratório de Alimentos e Marcas da Cornell, afirma que essas pessoas devem estar conscientes de sua importância para a alimentação da família.

Um guardião com hábitos e escolhas alimentares pouco saudáveis tipicamente transmite esses problemas para os membros da família. Da mesma forma, os guardiões que melhoram seus hábitos podem melhorar a saúde de toda a família.

Para saber mais sobre tais guardiões, os pesquisadores da Cornell investigaram a preparação dos alimentos em 770 famílias, detalhando os métodos de preparação e os ingredientes favoritos do responsável pela cozinha. Cinco tipos diferentes surgiram:

"Cozinheiros generosos" (22%) são entusiastas em relação ao cozinhar e se especializam em "comidas de conforto", especialmente doces caseiros.

"Cozinheiros metódicos" (18%) dependem bastante de receitas, então seu preparo é fortemente influenciado pelo livro de receita utilizado.

"Cozinheiros competitivos" (13%) pensam menos na saúde e estão mais preocupados em preparar o prato mais impressionante possível.

"Cozinheiros saudáveis" (20%) geralmente servem peixe e usam ingredientes frescos, mas o sabor não é o objetivo principal.

"Cozinheiros inovadores" (19%) gostam de experimentar diferentes ingredientes, métodos de preparação e tipos de cozinha, o que tende a levar a alimentos mais saudáveis.


 

BANHO E BEM-ESTAR

A água revela-se como uma importante aliada contra diversas doenças.

A crenoterapia explica como chegar lá.


Água. Desde cedo é fácil habituar-se a ela. Está presente nas brincadeiras de infância, refresca o corpo em dias quentes ou, mais simples, sacia a sede. Aprende-se que a Terra, apesar do nome, está cheia mesmo deste elemento! E algo assim, tão abundante, muitas vezes utilizado de forma incorreta, pode oferecer benefícios à saúde mais do que se imagina. Traduza a frase anterior como a crenoterapia, técnica que utiliza água mineromedicinais (com propriedades medicamentosas) como recurso terapêutico. Aliás, é recomendada por médicos de diversas especialidades, como ortopedistas, reumatologistas, psiquiatras, cardiologistas, fisioterapeutas e massoterapeutas para auxiliar no tratamento de diversas enfermidades.

"Há cerca de cinco décadas, médicos de várias partes do Brasil enviavam pacientes para se tratarem com águas minerais e banhos em estâncias hidrominerais", conta o médico ortomolecular, clínico geral e especialista em Saúde Pública, Márcio Bontempo.

Antes de sair correndo para alguma estância hidromineral, saiba que é fundamental visitar um especialista. Isso porque cada água possui suas especificidades, como temperatura e composição química. "É necessário avaliar, primeiramente, as necessidades do paciente para depois indicar a estância mais adequada e como será o tratamento", informa Nivaldo Parizotto, professor titular do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UfsCar) e responsável pela disciplina na qual estão inseridas a crenologia e hidroterapia.

De acordo a fisioterapeuta Teresa Cristina Alvisi, professora de Termalismo e Geriatria/Gerontologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Poços de Caldas, em Minas Gerais, é possível utilizar esse recurso natural de diversas maneiras. "Pode ser por balneação [imersão do corpo inteiro ou apenas uma parte], aplicação de duchas gerais ou parciais, ingestão, inalação ou irrigação interna", comenta.

Assim como Parizotto, ela frisa que conhecer a constituição química da água de um local é de suma importância para poder recomendá-la a um paciente. "Em Poços, por exemplo, a água é sulfurosa, ou seja, é rica em enxofre, que é um reconstituidor do tecido conjuntivo, presente nos brônquios, nas articulações, na pele e no sistema vascular. Por isso, a maioria de suas indicações está na pneumologia, reumatologia e no controle de hipertensão", descreve.

Já em Águas de Lindóia, estância hidromineral de São Paulo, há maior concentração de água bicarbornatada, que é antiácida e digestiva. "Pode ser indicada para pacientes com úlcera ou gastrite", exemplifica Parizotto. "Basicamente, qualquer enfermidade pode ser tratada ou amenizada com o uso de águas minerais", completa Bontempo. E não são poucos os locais em que se pode desfrutar de todas essas vantagens. Fique sabendo que o Brasil é o país com maior quantidade de estâncias hidrominerais do mundo. De acordo com Bontempo, o Circuito das Águas Sul Mineiro (que inclui São Lourenço, Caxambu e Lambari) é considerado o maior parque aqüífero do planeta. Só em Caxambu são 14 diferentes tipos de águas medicinais.

Fria ou quente
Pense naquele banho quentinho, depois de um dia estressante. Ele não só relaxa como provoca uma moleeeza. Por outro lado, quando tomamos uma ducha gelada, o ritmo respiratório aumenta e fica mais ativo. Já que diferentes temperaturas provocam determinadas reações no organismo, a propriedade térmica da água é outro fator a ser analisado antes de mergulhar de cabeça na crenoterapia. Afinal, dependendo da enfermidade, há uma temperatura ideal para que os resultados sejam realmente satisfatórios.

Para indivíduos que sentem dores físicas, por exemplo, uma fonte de água quente é uma ótima pedida! Chamada de hipertermal (a temperatura fica acima de 40ºC), ajuda "na redução da dor, representando um alívio importante na vida dessas pessoas" afirma Parizotto.

Há ainda as fontes mesotermais (a temperatura fica entre 30 e 40°C) e as hipotermais (entre 20 e 30°C). "Cada uma delas tem aplicações específicas e complexas, dependendo do caso", lembra Bontempo.

Forte aliada!
A fisioterapeuta da PUC faz questão de ressaltar que o tratamento com águas deve ser encarado como um complemento. "O uso das águas mineromedicinais tem funcionado como coadjuvante nos tratamentos medicamentosos. É necessário sempre um acompanhamento clínico", frisa. O especialista da UfsCar concorda. "É uma terapia cuja função é tornar ainda melhor o tratamento médico".

Segundo Parizotto, a técnica também deve ser encarada como uma maneira de prevenção. "Se mandarmos uma pessoa por 15 dias para uma das cidades balneárias, além de aproveitar as águas, ela também vai passear, relaxar, ter uma alimentação saudável e se divertir. Essa associação é capaz de reduzir as chances de o indivíduo desenvolver uma patologia decorrente do estresse, que é a maior doença do século".


INVERNO E OS PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS

Problemas respiratórios e alérgicos são mais comuns nesta estação do ano.

Dicas para manter a saúde no inverno.
- Evite banhos com água muito quente, que provocam ressecamento da pele.

- Use soro fisiológico para olhos e narinas, em caso de irritação.

- Evite exposição prolongada a ambientes com ar condicionado.

- Fique atento às variações de temperatura. Em casa, no trabalho e em outros locais fechados costuma-se sentir calor, porém, ao sair destes ambientes, a brusca queda de temperatura pode facilitar a ocorrência de doenças. Agasalhe-se antes de sair ao “ar livre”.

- Mantenha a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia diversos problemas alérgicos.

- Durma em local arejado e umedecido. Pode-se utilizar umidificadores de ar, toalhas molhadas ou reservatórios com água nos quartos.

- Pessoas com alergia devem ficar atentas a cobertores que soltam pêlos. Substituí-los por mantas de tecido sintético ou algodão pode auxiliar na prevenção de rinites e outros quadros alérgicos.

- As alergias podem ser reduzidas lavando e secando ao sol mantas, cobertores e blusas de lã, guardadas por muito tempo em armários. Pacientes com antecedentes, como bronquite e rinite, costumam ter crises nesta época. É importante procurar um médico e, claro, seguir suas recomendações.

- Atenção ao sol. Mesmo com o frio é importante manter o cuidado com o sol, utilizando protetores, especialmente quando o céu estiver “limpo”.

- Tome muito cuidado com o acesso de crianças pequenas na cozinha. Evite que brinquem neste ambiente, atraídas pelo calor. Líquidos e panelas quentes causam graves acidentes. Em caso de queimadura a orientação é buscar atendimento médico imediatamente.

CHEGOU A HORA...

Hora de tirar a fralda, a chupeta e a mamadeira!

Dez conselhos para saber quando este momento chegou.


1. Quando seu filho começar a avisar que está com vontade de fazer xixi, é hora de tirar a fralda diurna. Isso acontece por volta dos 2 anos.

2. Se a criança estiver na escola, é mais fácil aproveitar o momento em que os colegas estão passando pelo mesmo processo. Converse com o professor.

3. Converse com seu filho e explique que um dia ele vai usar o vaso sanitário como você. Mostre a descarga e o papel higiênico.

4. Compre um redutor para o assento sanitário para evitar acidentes.

5. Peça a ele que avise quando estiver com vontade de fazer xixi. Se ele demorar muito, tome a iniciativa.

6. Quando começar a acordar sequinho, é hora de tirar a fralda noturna. Não dê muito líquido à noite e faça-o fazer xixi antes de dormir. Vale levá-lo ao banheiro de madrugada, se for preciso.

7. A chupeta e a mamadeira devem sumir o quanto antes, pois podem trazer problemas no posicionamento da dentição.

8. Se a chupeta é usada só à noite, tente trocá-la por um objeto de transição, como um urso de pelúcia.

9. Substitua a mamadeira por um copo com bico. Para os maiores, experimente um canudinho.

10. Para conseguir deixar fralda, chupeta e mamadeira, seu filho precisa muito de você, da sua criatividade e, principalmente, da sua paciência!
 
 
Fonte: Revista Crescer

MÚSICA PARA O CORAÇÃO

Ritmo, melodia e harmonia podem fazer o peito bater mais forte e feliz.  “De 20 minutos a meia hora de música agradável, várias vezes por semana, já é uma boa pedida”.

 
Pode ser a batida pop de Sting, a cadência dos sambas de Cartola, as sinfonias de Mozart ou ainda os tangos com incorporações de jazz de Astor Piazzolla. Não importa. Basta ouvir aquela música preferida para que uma cascata de emoções positivas venha à tona, fazendo a gente reviver dez, cem, mil vezes uma situação prazerosa. Amplificações à parte, o que um estudo da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, acaba de provar e apresentar para a Associação Americana do Coração é que aquelas canções consideradas especiais para um indivíduo têm efeito direto sobre a saúde cardíaca.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores resolveram medir, por meio de ultrassom, o diâmetro dos vasos sanguíneos no braço de dez voluntários saudáveis e não fumantes logo após uma sessão com suas músicas prediletas. Os participantes, no entanto, tiveram de se submeter a um jejum musical durante os 15 dias anteriores à medição, tudo para intensificar o impacto do estímulo sonoro na hora do experimento.

No dia D, foi pedido a eles que levassem os hits que mais lhes causavam contentamento — o estilo country, o sertanejo à americana, foi disparado o mais escolhido na experiência. Depois de 30 minutos ao som das canções, os cientistas observaram um aumento de 26% no calibre dos vasos, um resultado bastante expressivo — para ter uma ideia, um vídeo com o mesmo tempo de duração e tiradas bem-humoradas provocaram uma dilatação de 19%. Ainda a título de comparação, audiotapes para induzir ao relaxamento causaram uma distensão de 11%. Já a barulheira do heavy metal deixou os vasos 6% mais estreitos e os voluntários, ansiosos.

Mas por que a música cala fundo no coração? “Acreditamos que esse tipo de estímulo provoque a liberação de substâncias protetoras, como o óxido nítrico, que dilata os vasos”, explica a SAÚDE! o cardiologista Michael Miller, um dos autores do estudo. “Além disso, o óxido nítrico reduz a formação de coágulos e o endurecimento das artérias”, conclui o médico, um fã confesso de jazz.

Essa molécula benéfica é secretada pelo endotélio, a camada que reveste internamente os vasos. Daí, não é de estranhar que o trabalho também tenha investigado como esse tecido reage às notas sonoras. O aumento do calibre arterial permite que o sangue circule com mais facilidade, o que contribui para abaixar a pressão e levar uma maior quantidade de oxigênio para o corpo todo. “E, quanto maior a oxigenação das células, melhor o funcionamento do cérebro, do coração e do sistema imunológico”, explica o neurologista e maestro Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo.

O efeito benéfico da música começa a reverberar primeiro na massa cinzenta para, em seguida, se refletir no coração. “Ela aumenta a produção de endorfina e serotonina, substâncias produzidas no cérebro e responsáveis pela sensação de prazer, faz diminuir a liberação de cortisol, o hormônio do estresse, e, por fim, regula a frequência cardíaca”, diz Muszkat, que também é coordenador do In Music, grupo de cientistas da Unifesp que estuda a ação da música sobre o corpo.

Quer ouvir mais uma vantagem de manter o MP3 ligado? No início de 2008, um estudo publicado na importante revista científica inglesa The Lancet revelou que a música contribui para a reabilitação de indivíduos que sofreram derrame. Mas que tipo de som? De novo, o que estivesse ao gosto do freguês. Entre os 60 pacientes acompanhados por dois meses, aqueles que escutaram composições do gênero “minhas preferidas” apresentaram memória verbal e atenção significativamente melhores do que o grupo que era só ouvidos para audiolivros.

Outra boa notícia: o tempo exato de audição capaz de manter o coração e a mente em paz está longe de ser uma coisa do outro mundo. “Um estudo do Instituto de Montreal, no Canadá, mostrou que a exposição constante ao estímulo, por pelo menos duas horas diárias, já produz benefícios para a saúde em três ou quatro dias”, revela Muszkat. O pesquisador americano Michael Miller é mais contido na prescrição da dosagem.
 
Fonte: Dr. Clodoaldo Conrado  

 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

OS PODERES DA SOJA

Alimento conhecido há século, além de ser rico em proteínas, lipídeos, fibras e alguns minerais e vitaminas, o alimento também pode auxiliar na prevenção de algumas doenças.
 
 
Os poderes da soja
 
 
A cada dia novas pesquisas atribuem mais qualidades à soja. Recentes estudos apontam os benefícios da leguminosa para a saúde da mulher, principalmente durante a menopausa. Isso porque a soja apresenta isoflavona em sua composição. Essa substância é considerada, por alguns pesquisadores, como um fito-hormônio, que tem ação semelhante à do estrógeno, o hormônio feminino.
 
"O consumo diário do alimento pode ajudar a amenizar os efeitos da menopausa, como calor, sudorese noturna, insônia, irritabilidade e depressão"
 
Pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) comprova os benefícios da isoflavona. A substância foi testada em um grupo de 80 mulheres na menopausa com o objetivo de amenizar os sintomas: 50% delas recebeu um comprimido placebo; as demais tomaram 100 mg de isoflavona por dia.
 
Os sintomas das mulheres tratadas com o fito-hormônio diminuíram em 80%, enquanto as tratadas com placebo tiveram melhora de 12,5%. Os níveis de colesterol ruim (LDL) também diminuíram no grupo de mulheres que receberam a isoflavona.
 
Esses efeitos são igualmente percebidos quando se comparam as mulheres do Oriente com as do Ocidente. Como o consumo da soja é parte da dieta básica das orientais, seja na forma de tofu, molho ou pasta de soja, constatou-se que os sintomas da menopausa em japonesas e chinesas são de cinco a oito vezes menores do que nas mulheres ocidentais.

CAQUI - BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE

 A fruta é excelente fonte de vitaminas E e C - que auxiliam na defesa e manutenção do organismo - e sais minerais como ferro, fósforo e cálcio.
 
Caqui benefícios à saúde

É rica também em outro componente fundamental para manter a saúde: o betacaroteno, que atua como antioxidante e combate a formação de radicais livres.
 
"Ele é essencial para a visão, unhas e cabelos e auxilia o desenvolvimento ósseo. Além disso, retarda o envelhecimento precoce do organismo", explica Eneida Gomes da Cunha Ramos, nutricionista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). "E o caqui é fonte ainda de licopeno, um fitoquímico com importante atuação na defesa do organismo".
 
E tem mais: a fruta caqui contribui para o bom funcionamento do intestino, por conter fibras, e atua como calmante, devido à alta concentração de açúcar e frutose, razão pela qual deve ser consumida moderadamente, em especial por diabéticos. "O ideal é não exagerar. A melhor recomendação é variar os tipos de fruta e escolher ao menos três por dia", afirma a nutricionista.
 
Ele é essencial para a visão, unhas e cabelos e auxilia o desenvolvimento ósseo. Além disso, retarda o envelhecimento precoce do organismo.
 

Boa escolha

Delicado e com casca muito fina, o caqui precisa ser bem embalado para a venda. Na hora da compra, deve estar livre de rachaduras, firme e com a coloração uniforme. A recomendação é consumi-lo in natura, ou seja, cru.
 
Mas muitas pessoas gostam de saboreá-lo na forma de suco. Este, porém, tem de ser bebido logo após o preparo. Do contrário, o sabor é alterado e perde-se parte das vitaminas.
 
Sua colheita começa no final de janeiro e vai até agosto, com o pico da safra entre os meses de março e maio, quando sua oferta aumenta nas feiras e supermercados. Uma alternativa para saboreá-la durante o resto do ano é a forma desidratada.
 
Após a compra, caso o caqui esteja maduro, a recomendação é guardá-lo na geladeira entre três e cinco dias, no máximo. A conservação também pode ser feita em local fresco, desde que o consumo seja rápido. Se ainda estiver verde, deve ser mantido fora da geladeira para amadurecer.
 
É importante lavá-lo com delicadeza, um a um, esfregando com as mãos. Em seguida, deixá-lo imerso em solução clorada (hipoclorito de sódio, à venda em supermercados) por aproximadamente 20 minutos. "Vale lembrar que não é recomendável lavá-lo se o consumo não for imediato, pois pode azedar", explica Eneida.

TELEFONE, UM INIMIGO NECESSÁRIO

Na vida nossa de cada dia, muitos tornam o número de telefone acessível, nem sempre com disposição para atender as exigências que disso decorrem. Existe aí uma responsabilidade em relação ao "outro". Se eu dou meu número para alguém, estou anunciando que sou acessível.


               
 
No tempo em que existia lista telefônica, isso poderia ser discutível, pois os números ficavam públicos de certa forma, por lei. Mas, hoje, meu número de celular não está em lista oficial nenhuma, só é acessível se eu der. A partir daí, torno-me responsável por atendê-lo. O processo funciona em mão dupla. Quando ligo para alguém, imagino que vá me atender -senão, por que teria me dado seu número?

A relação com a telefonia é uma escolha pessoal. Há quem ama falar, há quem é lacônico. Seja como for, tornar-se acessível significa perder graus de liberdade e, ao mesmo tempo, ganhar em acessibilidade.

O telefone me torna pública, mas também pode preservar minha privacidade. Para me garantir e me defender, posso usar a secretária eletrônica ou o bina, aliás, inventado e patenteado por um brasileiro.

Tudo isso é muito recente. Há cinquenta anos, o telefone era uma raridade reservada para pessoas da classe A. A linha era comprada a preço de ouro. Muitas lojas não tinham mais do que um aparelho -muitas vezes com cadeado; outras, com cadeado só das 13h às 15h, quando ilegalmente recebiam o resultado do jogo do bicho -não disponível para fregueses.

E, então, um dia, privatizaram a companhia telefônica, e a cidade foi inundada por telefones. Logo depois chegaram os celulares, que invadiram definitivamente nossa vida.

Tudo isso transformou as relações interpessoais de maneira avassaladora. Não atender o celular pode ser visto quase como um estelionato. Você está privando o outro do acesso a você -que você prometeu quando deu o número.

O celular foi uma revolução tão grande quanto a difusão do telefone fixo. Se ligo para o fixo de alguém que não me atende, só sei que a pessoa não está lá. Mas, com o celular, temos que aprender a mentir melhor. Vamos desenvolvendo jeitinhos. Se fulano não me atende, ligo de um número que ele não conhece e descubro se não está lá ou se não quer me atender. Inventamos o bina e depois inventamos jeitinhos para driblá-lo.

A barreira da invisibilidade ainda não foi vencida. Se é meu amigo ou meu inimigo, não sou capaz de distinguir antes de atender e ouvir a voz. Só depois de atender, o enigma se desfaz.

Uma educação para o uso do telefone se faz cada dia mais necessária.

Fonte: Folha de S. Paulo

DINHEIRO TRAZ FELICIDADE?

A felicidade está ganhando cada vez mais importância nos debates sobre medidas de bem-estar pelo mundo.  
               
 Afinal, será que o bem-estar da população de um país deve ser medido somente pela sua produção anual de bens e serviços (PIB) ou devemos levar em conta outros fatores? Quando começamos a pensar sobre essa questão, algumas perguntas surgem naturalmente. Como medir bem-estar? Qual a relação entre dinheiro e felicidade? Como se comporta a felicidade ao longo da vida? Divórcios e separações aliviam o estresse? Economistas e outros cientistas sociais vêm se debruçando com bastante frequência sobre essas questões. O que mostram as pesquisas recentes?

A questão que surge logo de início é como (e se) podemos medir felicidade. Grande parte dos estudos sobre felicidade usa medidas subjetivas (autodeclaradas) de bem-estar para mensurar a felicidade de uma pessoa. Mas, será que podemos comparar a felicidade de pessoas diferentes? Há evidências cada vez mais seguras de que há muita informação relevante nas medidas subjetivas de felicidade.

Por exemplo, pessoas que se dizem mais felizes tendem a cometer menos suicídios, são consideradas mais felizes pelos seus pares e tem menos reações físicas (mensuráveis) a situações de estresse. Assim, podemos usar medidas subjetivas de bem-estar para analisar os determinantes da felicidade.

Um primeiro ponto importante é que existem diferentes conceitos de felicidade. Pesquisadores tem buscado diferenciar pelo menos dois aspectos. Um deles é a alegria com que uma pessoa vive no seu dia a dia, ou seja, os seus "momentos felizes", em contraposição aos momentos de estresse, raiva e tristeza.

Outro conceito de felicidade é o de "satisfação com a vida", que reflete mais a avaliação da pessoa com relação à sua vida como um todo, com o que ela conseguiu atingir até aquele momento. Mas, afinal, o dinheiro compra que tipo de felicidade?

Um estudo recente tentou separar os efeitos da renda sobre diferentes aspectos da felicidade. A partir de pesquisas com 450 mil residentes nos EUA que medem o número de momentos felizes no dia anterior à entrevista e também a sua satisfação com a vida, os pesquisadores detectaram vários resultados interessantes.

Em particular, pessoas com renda mais baixa são mais infelizes em todos os sentidos, tanto em termos de situações de estresse, preocupação e infelicidade no dia a dia, como em termos de satisfação com a vida.

Entretanto, aumentos proporcionais de renda familiar a partir de US$ 75 mil anuais aumentam a satisfação com a vida, mas não alteram os momentos felizes (ou bem-estar emocional) dos cidadãos americanos.

Qual a explicação para esse resultado? Pode ser que acréscimos de renda acima de determinado nível não aumentem a probabilidade das pessoas desfrutarem dos momentos que trazem mais prazer, como estar com os amigos e desfrutar do lazer.

Pode ser também que os aumentos de renda, apesar de provocarem o aumento de satisfação pessoal associada ao status, tragam consigo situações de estresse e incapacidade de saborear os pequenos prazeres da vida. Desse modo, é importante separar o que as pessoas pensam a respeito de sua própria vida do quanto elas realmente aproveitam os momentos felizes.

E com relação aos outros determinantes da felicidade? Um resultado que sempre emerge dos estudos sobre felicidade é a relação em formato de U entre idade e felicidade.

Ou seja, a felicidade tende a diminuir à medida que ficamos mais velhos, até alcançarmos os 50 anos de idade e depois aumenta novamente. Estudos recentes usando o consumo de antidepressivos (em vez de medidas subjetivas de felicidade) confirmaram essa relação não linear entre idade e felicidade.

Por exemplo, os dados mostram que 1 em cada 13 europeus usaram antidepressivos em 2010 (com destaque para os portugueses) e que as pessoas na meia-idade tem uma probabilidade duas vezes maior de tomarem esses remédios do que as com 26 ou 65 anos de idade com as mesmas características.

O mais impressionante é que estudos recentes com chimpanzés também detectaram um padrão muito parecido de bem-estar ao logo da vida. Mas, ainda não está claro para os pesquisadores porque humanos e chimpanzés sofrem a crise de meia idade.

Outra questão importante é a relação entre estado civil e felicidade. As pesquisas mostram claramente que as pessoas casadas têm mais momentos felizes e são mais satisfeitas com a vida do que as solteiras, viúvas e divorciadas (mas, a presença de filhos em casa tende a aumentar os momentos de estresse e preocupação).

Mas, será que vale a pena manter um casamento infeliz? Claro que não. Estudos que seguem as mesmas pessoas ao longo do tempo mostram que a dissolução do casamento, apesar de traumática no período de transição, reduz significativamente os níveis de estresse dois anos após a separação, com relação à situação inicial (que era pior que a média). Além disso, há evidências de que os filhos não sofrem muito com a separação dos pais.

Por fim, os fumantes e as pessoas que vivem sozinhas são as que têm menos momentos felizes, sofrem mais estresse e estão menos satisfeitas com a vida, mesmo após controlarmos por várias outras características socioeconômicas. Em suma, se a pessoa tem 50 anos de idade, mora sozinha, fuma, e tem uma renda familiar baixa, a probabilidade de que ela tenha uma vida feliz é bastante baixa. Mas, a boa notícia é que as coisas melhoram um pouco aos 60 anos.


Fonte: Valor Econômico

CRIANÇA - VIROSES INFANTIS

Viroses infantis são termos desprovidos de significado médico.  No passado, como não se dominava o conhecimento e a tecnologia necessária para fazer diagnósticos precisos, muitas doenças recebiam a classificação genérica de viroses.
 
Na verdade, esse nome funcionava como uma lata de lixo onde se atiravam todas as febres infantis sem causa aparente. “É virose, vai passar em poucos dias”, e as famílias se conformavam com o nariz escorregando, a diarreia, a febre, o mal estar, a inapetência e a imagem abatida da criança.
 
 
 
Atualmente, os médicos contam com recursos laboratoriais e de imagem para fazer diagnósticos mais rápidos e seguros – o que é muito importante mesmo nos casos de virose – pois nem todos os vírus são iguais. Aliás, são seres relativamente simples, mas muito diferentes uns dos outros. Em comum, têm a característica de necessitar de uma célula viva que lhes sirva de hospedeira para reproduzirem-se.
 
Quando começam a frequentar a escola ou o berçário, as crianças estão mais expostas à infecção por vírus. Contra algumas delas existem vacinas. É o caso da gripe, rubéola, poliomielite, sarampo e caxumba, por exemplo. Para outras, não existem.
 
Algumas viroses podem ser tratadas com drogas antivirais. Não se podendo contar com elas, o tratamento será apenas sintomático. Antibióticos só devem ser introduzidos caso surjam complicações.
 
O importante, porém, é que as viroses costumam ser doenças benignas, autolimitadas, que geralmente desaparecem numa semana, dez dias.
 
 
Fonte: Dra. Denise Varella Katz é médica pediatra, membro do Departamento de Pediatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e do Hospital Albert Einstein.

O QUE SÃO VIROSES

As mais comuns afetam trato gastrointestinal.

 
Virose não é um termo técnico em medicina. Quando o médico diz que a criança tem uma virose, tanto pode significar que tem um resfriado comum ou uma diarreia, porque existem vírus que se alojam no trato respiratório, assim como existem os que se alojam no trato intestinal e causam diferentes sintomas.
 
O importante, porém, é que as viroses costumam ser doenças benignas, autolimitadas, que geralmente desaparecem numa semana, dez dias.

Popularmente comenta-se que virose é tudo aquilo que o médico não consegue explicar. Isso não deixa ter seu fundo de verdade, já que toda a doença que é provocada por um vírus pode mesmo ser considerada uma virose. Isso quando não se consegue descobrir o vírus que causa a doença. Quando o mesmo é identificado é que a doença tem sua denominação específica.

 As viroses mais comuns são aos do trato gastrointestinal, as que causam sintomas como diarreia e enjoo. Um exemplo é o rotavírus que provoca intensa diarreia e é fácil de fácil transmissão. Existe também o norovírus, menos comum que o rotavírus e que causa surtos de gastroenterite.

Os sintomas desse tipo de virose são semelhantes. Ambos os casos provocam diarreia, vomito, dores abdominais e pelo corpo; e febre. Em geral os sintomas duram em torno de três a cinco dias, mas dependendo da intensidade dos mesmos, eles podem causar um mal mais grave que é a desidratação, pondo em risco a vida de crianças e idosos. Nos casos mais graves é preciso repor a perda de líquidos com soro.

O contágio se dá através do contato com pessoas que estejam infectadas ou por secreções. No inverno também se contrai essas viroses, que se disseminam pelo ar nos ambientes fechados.

SIGA EM FRENTE

NÃO DESISTA NUNCA...
 
 
 
Sempre há muitos desafios, surpresas, tristezas e alegrias…
 
A vida é feita assim, às vezes nos deparamos com situações que nos afligem, nos fazem sentir medo e até mesmo chorar, mas saiba que a cada momento da vida, cada lágrima caída, cada sorriso dado, está tudo anotado no diário de Deus.
 
 
E pode ter certeza que nem um segundo Ele esqueceu de anotar, anotou suas lutas, seus choros, mas com um detalhe, Ele não esqueceu de anotar o dia de sua vitória!
 
 
Não desista de teus projetos e sonhos porque antes mesmo deles serem projetados por você, já foi projetado e anotado por DEUS!

CRIANÇA - E SEUS MEDOS

Como pais devem lidar com os medos que afligem as crianças.

               
Quem nunca teve medo do escuro, que atire a primeira pedra! O problema é que muitos pais simplesmente esquecem suas fobias passadas, e não sabem muito bem como reagir quando seus filhos apresentam esse tipo de medo, o que acaba influenciando na superação do problema. "A criança é dependente dos adultos que a cercam. Se o responsável começa a dar atenção desnecessária ao problema, isso aumenta o medo e tende a perpetuá-lo", explica Sylvio Renan Monteiro de Barros, pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria e da MBA Pediatria.

Porém, muitas vezes o mau encaminhamento desse medo ocorre até por insegurança dos pais, que temem que a fobia nunca passará completamente. Se por um lado alguns podem encarar o tema com seriedade excessiva, outros podem relaxar demais e até fazer piadas com o terror do filho, o que também não é nada saudável para a criança.

Em geral, a fase dos medos é normal e passageira. Do contrário, é importante para os pais observarem as reais causas por trás dos medos dos pequenos e até buscar ajuda profissional se a fobia persistir. Vale perceber se houve regressão em relação a um medo que estava quase superado, se a criança teve mudanças na rotina, ouvir os professores na escola para saber se a criança está indo bem em sala de aula e se relacionando bem com os colegas e, por fim, é importante os pais observarem a sua própria conduta em casa com a criança. "Existem ocasiões em que o temores dos pais, por exemplo, se refletem nas crianças, como inseguranças no trabalho, que os pais acabam transmitindo aos filhos e eles manifestam de outras formas", explica a psicóloga Lizandra Arita, da Arita Treinamentos. Na maior parte das situações, a medida certa para gerenciar a fobia dos pequenos depende do contexto, por isso os especialistas ensinam como lidar com cada tipo de medo.

Medo de escuro

Uma das fobias mais comuns na infância, principalmente na faixa dos 2 a 3 anos, o medo do escuro pode ser resolvido simplesmente com a colocação de um ponto de luz fraca no quarto, item comum e fácil de ser comprado. Forçar a criança a ficar no quarto sem iluminação nenhuma pode agravar o problema. E não é preciso temer que seu filho será sempre dependente dessa luz. "O momento certo de tirar a luz é individual, mas a convivência social colabora, o jovem larga ao ver que os amigos não precisam desse recurso, às vezes na marra, mas largam", garante o pediatra Sylvio Renan de Barros.


Medo de dormir sozinho

 Nesse caso, não querer ficar só no quarto pode ser um medo ou mesmo um tipo de manha. Mas se por qualquer motivo a criança pede para dormir com os pais, simplesmente permitir não é a solução adequada. O ideal são os pais irem até o quarto com os filhos, e ficarem lá com ele até que ele pegue no sono, saindo depois. Porém, se você prometeu à criança que iria ficar até o fim da noite, nada de voltar atrás. "Se o pai mente, a criança perde a confiança e sente mais insegurança ainda", explica a psicóloga Lizandra Arita, da Arita Treinamentos. Vale também contar uma história, que não seja aterrorizante nem o excite muito. Mas só fique quando o pequeno pedir! Aos poucos, ele vai entendendo que não há problemas em ficar sozinho durante a noite.

Medo de monstros e seres fantásticos

Assim como os povos mais antigos criavam mitos para explicar a chuva e as estações do ano, as crianças inventam monstros e outros seres para dar sentido ao que elas não entendem, principalmente por volta dos 6 a 9 anos de idade. Elas podem pegar isso emprestado de desenhos, por exemplo. No lugar de brigar e insistir que tudo isso é parte da imaginação, o pediatra Sylvio Renan de Barros tem outra solução: "Dê conhecimento. Se ela tem medo de algo, mostre a ela o lado não místico do objeto ou situação, expondo como aquilo é e funciona". Muitas vezes também as fantasias podem ser uma forma metafórica de explicar pavores reais, como a apreensão com uma professora que a colocou de castigo, e que pode se tornar uma bruxa na mente dela.

Medo de médicos

Mesmo alguns adultos têm esse medo, principalmente quando falamos em dentistas, mas no caso das crianças ele é comum dos 7 meses até os 3 anos de idade. Isso ocorre por estar em um lugar estranho e afastada da mãe. Mas com o tempo, ele percebe que o especialista não é seu inimigo, e aos poucos parará de chorar e fazer birra no consultório. A psicóloga Lizandra Arita evidencia também como a insegurança da mãe pode influenciar a criança, pois ela mesma pode estar preocupada que o filho sinta dor. Uma dica é explicar como vai ser o procedimento, contar que pode doer um pouco e aos poucos ir alinhando as expectativas da criança. "Às vezes, o pai não pensa em explicar antes da consulta o que vai acontecer na consulta, ainda mais em casos de vacinas e o clima de suspense pode ser ainda mais prejudicial", acredita a especialista.

Medo de perder a atenção dos pais

Essa fobia é mais comum em situações específicas: durante um divórcio dos pais ou o nascimento de um irmãozinho. No primeiro caso, é importante que os pais tomem cuidado para não brigar na frente da criança ou falar mal do ex-cônjuge para ela. Depois de estabelecido quem terá a guarda, é importante que o filho tenha seu próprio quarto em ambas as casas e os pais demonstrem que ele é querido por ambos.

No caso de um irmãozinho a caminho, é importante explicar tudo para a criança e tirar suas dúvidas. "Contar que o bebê vai nascer pequeno e precisar de uma atenção especial da mãe", esclarece o pediatra Sylvio Renan de Barros. Como a mãe acaba ficando mais focada no novo filho, cabe ao pai estreitar a relação com o mais velho também.


Medo de ser abandonado


 A criança sempre sente medo de ser abandonada, isso começa na infância, quando ela se acostuma com a presença da mãe em tempo integral, e ela precisa se ausentar por alguns instantes, que parecem uma eternidade para o bebê. Isso só piora quando os pais, para não lidarem com o choro dos filhos, mentem. "Dizer que já volto quando sai para trabalhar só atrapalha, a criança perde a confiança e acha que a mãe pode sumir a qualquer momento", ensina Lizandra Arita, psicóloga. O ideal é explicar para a criança que você precisa sair, mas sempre vai voltar para ela, e até mesmo oferecer um horário de retorno, como depois de um determinado desenho animado, caso a criança não saiba ainda ler as horas.

Medo da morte

 A criança começa a ter noção do que é a morte entre os 6 e 7 anos. Quando ela vivencia a perda, pode ser um luto que dê medo, até por remeter a um abandono. É importante que o pai sempre explique a criança que as pessoas vivem um determinado tempo e depois precisam ir embora. Mas, de acordo com o pediatra Sylvio Renan de Barros, é preciso ter cuidado para responder de um jeito que não dê margem a novas perguntas da criança. Se atenha apenas a dúvida da criança, sem acrescentar mais informação, pois ela nem sempre pode estar pronta para recebê-la. Outra boa atitude é levar a criança que está lidando com a morte pela primeira vez para a psicoterapia, para que ela consiga expressar de forma lúdica também o que ela está sentindo e entender o que é essa perda.


Fonte: Minha Vida