Ganho ou perda de peso, alterações no humor, menstruação desregrada, sonolência ou dificuldade para dormir, problemas de crescimento, entre outros sintomas, sem qualquer causa aparente. Esses podem ser sinais de que seus hormônios estão desequilibrados.
E que poder é esse que os hormônios têm sobre nosso corpo?
A médica explica que os hormônios são substâncias liberadas na corrente sanguínea por uma glândula ou órgão e que afetam a atividade de células em outro local. Eles ditam as alterações que ocorrem em nossa vida nas diferentes fases, como na puberdade, na menopausa, na andropausa. "Os hormônios são responsáveis por inúmeras funções do corpo e quando produzidos em excesso ou em baixa quantidade alteram o equilíbrio químico, prejudicando a saúde", afirma Dra. Joilma.
Manter o equilíbrio hormonal é importante para prevenção de doenças e de sintomas desagradáveis. "Adotar um estilo de vida saudável, com a prática regular de atividade física e alimentação equilibrada contribui para que você fique em paz com seus hormônios", informa Dra. Joilma.
Em relação à alimentação, confira algumas dicas:
Em relação à alimentação, confira algumas dicas:
Durante a TPM
A Tensão Pré-Menstrual (TPM) acontece porque durante o período fértil da mulher, os níveis de progesterona e estrógeno aumentam, preparando o corpo para a gestação. Quando isso não acontece, a produção de hormônio cai e ocorre a menstruação. A diminuição dos hormônios provoca sintomas, como irritabilidade, cansaço, cólicas, cefaléia e inchaço no período que antecede a menstruação. O consumo de alimentos ricos em cálcio (leite e derivados), vitaminas B6 (carnes, nozes e banana) e cereais integrais podem ajudar. Evite: cafeína (café, chocolate e refrigerantes), álcool e excesso de doces.
Acne na puberdade
O problema que, em geral, acontece na puberdade está relacionado a alta da produção dos hormônios sexuais, que aumentam a atividade das glândulas sebáceas. A pele fica mais oleosa, o que contribui para a obstrução dos poros, criando um ambiente propício a acne, caracterizada pela inflamação local. Consumir alimentos ricos em omega-3 (sardinha, três vezes por semana); frutas e verduras de cores amarelas, ricos em betacaroteno (mamão, manga e batata-doce), outra substância antiinflamatória; e frutas cítricas (laranja e goiaba), que tem ação antioxidante, ajudam a combater o problema. Evite: excesso de carnes, leite e derivados e chocolate.
Manter o equilíbrio da tireóide
A tireóide é a glândula responsável pela produção dos hormônios t3 (triiodotironina) e t4 (tiroxina), que regulam o metabolismo. Quando não funciona corretamente, pode levar a inúmeras doenças. As mais comuns são o hipotireoidismo (produção hormonal baixa) e o hipertireoidismo (produção acima dos níveis normais). A produção baixa do hormônio pode provocar dificuldade de concentração, ganho de peso, desânimo e maior risco para depressão. Em níveis altos, ansiedade, irritação, perda de peso e insônia. Alimentos ricos em iodo (bacalhau ou mexilhão) e selênio (castanhas, carne vermelha uma vez por dia, e uma laranja por dia) contribuem para o bom funcionamento da tireóide. Evite: carboidratos, como arroz, pães e massas de farinha branca
Menopausa
Com a diminuição quantidade de estrógeno, hormônio que atua sobre os ossos, o coração e o cérebro, podem ocorrer: ondas de calor, suores, mudanças de humor, entre outros. Incluir na dieta alimentos à base de soja, linhaça e hortaliças ajudam a amenizar os sintomas. Evite: gorduras saturadas, cafeína e pratos condimentados.
Andropausa
Com diminuição gradativa da produção de testosterona, podem ocorrer problemas como, desânimo, desinteresse por atividades diárias, diminuição da libido, tendência à irritabilidade, depressão e perda de massa muscular. Essa síndrome conhecida como andropausa, pode ser amenizada com uma dieta rica em carnes magras (aves sem pele e peixes), hortaliças e frutas e, principalmente, tomate que contém licopeno, substância que combate o câncer de próstata. Evite: gorduras, excesso de açúcar e bebidas alcoólicas.
Fonte: Dra. Joilma Rodrigues de Lima, Diretora do Departamento de Endocrinologia do A.C.Camargo.
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