sexta-feira, 22 de maio de 2015

Protegendo a pele contra o câncer

câncer de pele é o tumor maligno com maior incidência no mundo, respondendo por cerca de 25% de todos os casos ocorridos no Brasil. Isso ocorre principalmente graças ao nosso clima tropical, já que a exposição à radiação ultravioleta é a principal causa desse tipo de tumor.

O verão é um período crítico na prevenção desta doença. É a época do ano em que a incidência de exposição ao sol mais aumenta, por razões óbvias. Mas é claro que é possível aproveitar o verão sem comprometer a nossa saúde: basta utilizar filtro solar pelo menos 30 minutos antes de se expor ao sol. O objetivo é bloquear os raios ultravioleta, UVA e UVB, prejudiciais à saúde da pele.
É importante prestar atenção ao Fator de Proteção Solar (FPS) na hora da compra. Para ficar fácil de entender, o FPS mede o tempo de exposição ao sol necessário para que a pele atinja a dose eritematosa mínima (DEM). Ou seja, um produto com FPS 15 significa que a pele demora 15 vezes mais tempo para sofrer os danos causados pelo sol.
Os filtros solares são compostos por ingrediente ativo e veículo. De acordo com a natureza química e as propriedades físicas dos ingredientes ativos, os filtros solares atenuam a ação da RUV (Radiação Ultravioleta) por mecanismos de absorção (filtros orgânicos), dispersão e reflexão (filtros inorgânicos).
Eles podem ser encontrados em forma de creme, loção, gel ou spray. Sua escolha por um deles deve basear-se no tipo de pele (seca ou oleosa) e no tamanho da área aplicada.
Filtros solares em loção, por exemplo, espalham mais facilmente e são ideais para áreas extensas. Já os filtros em spray são ótimos para áreas com muitos pêlos.
Em qualquer caso, o filtro deve ser reaplicado a cada duas horas para garantir sua proteção máxima. Outros cuidados, como evitar o sol das 10:00 às 16:00hs e usar chapéus, óculos escuros e protetor labial também ajudam a prevenir essa e outras doenças na pele.
Esses conselhos valem também para pessoas de pele negra ou morena: apesar de a incidência do câncer ser menor nesses casos, elas também estão sujeitas aos riscos da doença e, portanto, devem tomar os mesmos cuidados.

Fonte: Dra. Patricia Fagundes, dermatologista do Hospital 9 de Julho

Sedentarismo – um vilão a ser combatido

Um estudo feito pelo jornal médico norte-americano “The Lancet” revelou que o sedentarismo já mata mais que o vício de cigarro. A obesidade é uma das principais consequências da falta de exercício físico, que compromete o organismo com outras doenças como o diabetes e os problemas musculoesqueléticos causados pela sobrecarga.

“Quando o corpo ganha alguns quilos, as articulações, antes acostumadas com a carga, sentem o impacto desse aumento. É como se o joelho sentisse um impacto de cerca de quatro quilos a mais a cada quilo engordado”, explica o ortopedista e traumatologista do Hospital 9 de Julho, Dr. Ricardo Barone. Além do joelho, quadril e coluna lombar estão entre as áreas mais afetadas pela sobrecarga.
Praticar exercícios físicos é essencial para fortalecer a musculatura e diminuir as dores nas articulações. A recomendação não deve ser apenas para obesos, mas também para pessoas magras, que podem apresentar os mesmos problemas pela falta de atividade e de hábitos saudáveis. “O melhor tratamento contra doenças musculoesqueléticas é a mudança de hábito. Dormir pelo menos oito horas por noite, ter uma dieta rica em verduras, frutas e legumes e fazer exercícios físicos programados para o biótipo da pessoa são recomendações fáceis de seguir e que devem ser feitas com acompanhamento de especialistas”, comenta Dr. Barone.
Intervenções cirúrgicas para tratar doenças musculoesqueléticas devem ser feitas apenas como última opção. Em obesos, estas operações não são recomendadas. Há casos em que é necessário o uso de próteses ou parafusos, que têm garantia de pelo menos 10 anos. Se a cirurgia é feita em obesos, a validade das próteses fica comprometida e, provavelmente, outro procedimento deve ser feito em pouco tempo. “Se a pessoa continua com dores, tem problemas de movimentação e a cirurgia é inevitável, primeiro é preciso que ela emagreça. Cirurgia bariátrica pode ser indicada nessa situação”, orienta o médico. Isso porque, ao perder peso, as dores podem diminuir e o procedimento cirúrgico ser adiado.
Pequenas mudanças na rotina, como trocar um doce por uma fruta, parar o carro um pouco mais longe do trabalho e ir a pé, fazem muita diferença para o corpo, que passa a responder positivamente.

Fonte: Dr. Ricardo Barone - ortopedista e traumatologista do Hospital 9 de Julho

Saiba como evitar a Hepatite A

O verão chegou trazendo aquele calorão que já conhecemos. Desde dezembro, milhares de pessoas aproveitam as altas temperaturas e as férias para viajar. Mesmo nos dias de descanso, vale não descuidar da saúde já que, há diversas doenças comuns nesta época. 
Você sabia que a Hepatite A é uma delas?

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O vírus da Hepatite A (HAV, da sigla em inglês Hepatitis A Virus) pode provocar uma inflamação aguda e intensa do fígado. A transmissão do HAV é oro-fecal, o que significa que a pessoa adquire o vírus pela boca, quando entra em contato com água e alimentos contaminados, e o elimina pelas fezes. Em locais onde o saneamento básico é precário, o esgoto pode contaminar a água e também frutos do mar, especialmente ostras.
Febre, dor abdominal, náuseas, diarreia e coloração amarelada da pele e olhos são os principais sintomas desta doença. A Hepatite A pode ser prevenida pela vacina, que pode ser aplicada em crianças e em adultos que não nunca tiveram contato com o vírus. Apesar disso, não existe um tratamento específico para a Hepatite A.
Na maior parte dos casos, a cura ocorre espontaneamente, sem tratamento específico, apenas pela reação natural do próprio sistema imunológico. Com isso, a pessoa passa a ficar protegida contra a hepatite A, isto é, não vai mais contrair a doença novamente. O processo de cura pode durar até seis meses e deve ser tratado com descanso, alimentação leve e monitorização cuidadosa por um médico.  Importante: bebidas alcoólicas são estritamente proibidas caso a doença seja confirmada.
Em alguns casos, os sintomas podem ser mais intensos e até mesmo confundidos com outro tipo de hepatite mais grave, o que exige um tratamento específico. Por isso a importância de se evitar a automedicação e sempre buscar orientação médica para um diagnóstico preciso ao surgirem os primeiros sintomas.
Além da vacina, os riscos de contágio diminuem muito com a intensificação dos hábitos de higiene, especialmente em crianças. Outras formas de manter a Hepatite A afastada e aproveitar bastante o verão são evitar o consumo de frutos do mar, especialmente se estiverem crus, e beber apenas água tratada ou embalada.

Fonte: Dra. Marta Deguti é hepatologista do H9J.

Exame que ajuda a diagnosticar incontinência urinária

A incontinência urinária é um problema bastante incômodo e muitas vezes constrangedor, que acaba comprometendo o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas que sofrem com este distúrbio. E elas não são poucas.
A Sociedade Brasileira de Urologia estima que mais de 10 milhões de pessoas no Brasil enfrentem esta condição em alguma fase da vida.

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O público feminino é o principal afetado. Trinta e cinco por cento das mulheres desenvolvem incontinência urinária, em graus variados, após a menopausa. Mas a idade não é o único fator desencadeante. As gestantes, por exemplo, também são impactadas: estima-se que 40% delas apresentem episódios variados durante a gravidez e nos dias após o parto.

Causas
Além da menopausa e dos partos, outros fatores contribuem para o surgimento da incontinência urinária, como obesidade, obstrução do trato urinário, doenças neurológicas, infecções urinárias, excesso de esforço, tumores, tosse crônica e enfraquecimento nos músculos da região pélvica.

Diagnóstico
Uma forma bastante eficaz de se detectar a incontinência urinária é por meio do exame de urodinâmica, que mede o enchimento e o esvaziamento vesical (fluxo urinário e o enchimento da bexiga), avaliando a capacidade de armazenamento vesical, tipo de perda de urina a partir da pressão de perda e também o esvaziamento vesical através do fluxo urinado.
Além da incontinência urinária, o estudo urodinâmico é de grande importância para identificar anormalidades funcionais do trato urinário inferior, como a obstrução infravesical. A avaliação ainda ajuda a identificar anormalidades estruturais como prolapsos associados à incontinência urinária de esforço, fístulas vesico-vaginais e divertículos uretrais.

Como é realizado?
Feito com equipamentos computadorizados e indolor, o estudo urodinâmico é realizado no próprio Centro de Medicina Especializado, onde também são realizadas as consultas médicas e o acompanhamento com fisioterapeuta, caso seja necessário. O exame compreende três fases:
  • Urofluxometria: etapa não invasiva, sem contato com aparelhos. Os pacientes são instruídos a urinar normalmente com a bexiga confortavelmente cheia, com privacidade e conforto máximos;
  • Cistometria: utiliza-se sonda vesical de dupla via, uma para enchimento vesical e outra para medida da pressão intravesical. Uma sonda retal é utilizada para medir a pressão abdominal. As sondas são introduzidas com gel anestésico, o que torna o exame indolor. Durante o enchimento vesical, a paciente realiza manobras de esforço para avaliar a perda de urina;
  • Estudo miccional: já sem a sonda de enchimento vesical, a paciente volta para sua posição habitual de micção e urina da forma como faria em sua própria casa.

Não há necessidade de preparo. A paciente deve chegar ao exame com a bexiga cheia, meia hora antes do agendado. É fundamental que se tenha realizado um exame de urina 1 e urocultura para garantir que não exista infecção urinária, pois isso pode afetar o resultado do exame

Fonte: Dra. Claudia Palos é uroginecologista da Clínica da Mulher do Hospital Nove de Julho.

Saiba como identificar e tratar a candidíase

Candida é um tipo de fungo comum à flora de todo o corpo humano, onde habita de forma equilibrada, especialmente nas regiões vulvovaginal e intestinal. Entretanto, quando ocorre algum desequilíbrio desta flora que protege o organismo, a Candida se prolifera em excesso podendo irritar pele e mucosas, causando a candidíase.

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Os sintomas mais comuns são prurido, inchaço vulvar, inflamação, escoriações (resultantes do ato de coçar), dor durante a relação sexual e ao urinar, infecções secundárias e corrimento denso, mas sem odor.
Este é um problema comum entre mulheres e costuma ser mais frequente nos períodos caracterizados pelo aumento da produção do hormônio estrogênio: período pré-menstrual, na gravidez e durante tratamento com hormônios. Isso ocorre porque o estrogênio faz com que o conteúdo vaginal fique mais ácido. Apesar de comum, apenas 10% dos casos de candidíase são recorrentes.
Algumas situações tipicamente favorecem a proliferação da Candida:

  • Duchas vaginais, sabonetes íntimos de uso diário, protetores diários de calcinha, roupas sintéticas apertadas, biquínis molhados.
  • Uso de antibióticos, em especial os de amplo espectro, que acabam por alterar a flora vaginal, diminuindo o número de lactobacilos vaginais e consequentemente alterando o pH vaginal
  • Infecções locais
  • Atividade sexual intensa
  • Diabetes descompensado
  • Baixa imunidade, situações de stress

Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito principalmente pelo quadro clínico. Algumas ocasiões exigem exames mais específicos, como é o caso de alergias e eczemas que podem apresentar sintomas semelhantes.
Como a candidíase não é considerada uma doença sexualmente transmissível, o parceiro somente é tratado se apresentar os sintomas. O tratamento consiste em afastar os fatores de risco para evitar a reincidência, por isso, é preciso suspender as relações sexuais para restabelecimento da pele e da mucosa durante o tratamento.
Além disso, são ministrados medicamentos antifúngicos por via oral e/ou cremes para tratamento local. O tempo de tratamento varia conforme a gravidade dos sintomas. Nos casos de infecções que tendem a se repetir várias vezes ao ano, que são mais raros, o médico pode optar pelo uso de antifúgico oral por um tempo mais prolongado.
Porém, tanto o diagnóstico como a determinação do melhor tratamento depende da avaliação de um especialista. Por isso, evite se automedicar e, ao aparecerem os primeiros sinais, busque ajuda médica.

Fonte: Dra. Maria Carolina Madi, ginecologista da Clínica da Mulher do H9J.

9 dicas para se proteger contra doenças respiratórias

Todos os anos a situação se repete: basta que a temperatura baixe e o tempo fique mais seco para que ácaros, vírus, fungos e bactérias entrem em ação causando doenças comuns ao outono/inverno. E o sistema respiratório é o principal alvo: casos de asma, sinusite e rinite alérgica são muito mais comuns neste período.

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Estima-se que cerca de 10% dos brasileiros apresentem quadros variados de asma, enquanto 30% sofram com rinite alérgica. Sintomas como espirro, coriza, congestão nasal e dores de cabeça podem facilmente ser confundidos com os de um resfriado, dificultando o diagnóstico e tratamento adequado, essencial para se evitar infecções oportunistas.
Isso porque o tempo seco aumenta a poluição no ar e deixa o muco mais espesso, fazendo com que vírus e bactérias permaneçam mais tempo no organismo e se proliferem. Além disso, quando está desidratada, a mucosa nasal não cumpre devidamente o papel de filtrar o ar e impedir a entrada de micro-organismos.
Um fator agravante é o aumento da poluição, intensificada pelo tempo seco, que pode causar ainda mais irritação ao nariz, pele e olhos. Evitar a exposição ao ar poluído e aos agentes infecciosos e alergênicos é impossível, mas algumas medidas ajudam a reduzir o contato, diminuindo os riscos de doenças respiratórias e, ao mesmo tempo, aliviar o mal-estar causado pela baixa umidade.
Confira abaixo nove dicas para se cuidar bem nesta estação.
  1. Beba bastante água: o ideal é ingerir dois litros de água por dia para manter o organismo hidratado e as vias respiratórias devidamente umedecidas;
  2. Faça limpeza nasal com solução fisiológica ao menos duas vezes ao dia;
  3. Troque a roupa de cama a cada semana;
  4. Evite usar tapete em casa; em caso de ambientes acarpetados e móveis estofados, faça limpeza com soluções bactericidas;
  5. Guarde brinquedos de pelúcia em embalagens a vácuo depois de devida higienização;
  6. Evite ambientes fechados e aglomerações;
  7. Mantenha a casa limpa – de preferência com aspirador de pó e panos úmidos – e os ambientes sempre arejados de forma a permitir ventilação e entrada de luz solar, o que evita a formação de fungos;
  8. Evite fumar, principalmente em ambientes fechados;
  9. Pratique atividades físicas preferencialmente antes das 10h e após as 16h quando o tempo está menos seco.
E atenção: caso os sintomas apareçam, é importante se consultar com um médico para se fazer um diagnóstico preciso e seguir o tratamento mais adequado.

Fonte: Dr. Alexandre Kawassaki -  pneumologista do Hospital 9 de Julho.

Como evitar lesões ao usar salto alto

No Brasil, é quase unanimidade: mulheres e homens concordam que saltos altos são sinônimos de beleza e elegância para a silhueta feminina. Mas são as mulheres as que mais sofrem com eles – e elas já perceberam que o conforto não é um dos atributos do calçado.
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Apesar de não ser prioridade na hora da compra, o conforto precisa, sim, ser levado em consideração. Sabemos que a brasileira é muito vaidosa e não vive sem o salto, mas vale ficar atenta: se aos 30 anos, a mulher que o utiliza com frequência começar a sentir uma dorzinha chata e não der a devida atenção, aos 50 ela pode acabar com uma lesão permanente.
Para evitar este problema, não é necessário parar de usar salto, mas é importante entender como é o formato do pé e escolher o calçado mais confortável o seu biótipo.
Conheça abaixo os principais tipos de pé e suas lesões mais comuns:
Pés planos: quando pessoas com este tipo de pisada usam salto, a carga fica na parte de dentro do pé e tornozelo, sobrecarregando a musculatura nestas regiões. Por vezes, o uso de uma palmilha é suficiente para corrigir a pisada, mas nem sempre é possível utilizá-la com um salto.
O uso de saltos mais largos, com meia pata na frente arredondada, ou seja, que permitam um equilíbrio maior entre a parte frontal e traseira do calçado, costuma ser uma boa opção. A estrutura interna do sapato, chamada de “alma”, deve ser rígida para neutralizar o perfil mais flexível da pisada e manter uma boa relação biomecânica.
Sinal de alerta: a dor mais comum neste tipo de pé é na região interna do tornozelo e pé, devido a uma fraqueza muscular. O desconforto pode evoluir com a queda do arco do pé, piorando o aspecto plano e, em casos mais graves, pode haver o rompimento do tendão.
Pés cavos: são mais arqueados e rígidos do que os planos, sobrecarregando sua parte lateral externa. No salto, ele fica muito mais predisposto a entorses, tanto pela parte mecânica, quanto por causa da ativação muscular e rigidez.
Sinal de alerta: dor na parte da frente do pé, principalmente na parte de fora, ou seja, quarto ou quinto dedo. Este pé fica mais predisposto a fraturas por estresse nesta região. Saltos que deixam o pé inclinado para dentro podem prejudicar a pisada, facilitando o desequilíbrio e lesões.
Deformidades do antepé: Nem todas as mulheres têm predisposição a joanetes ou dedão rígido, algumas das lesões permanentes mais comuns. Porém, anos de falta de cuidado podem desencadear o problema. Mulheres com predisposição, que já têm casos na família, precisam de atenção redobrada. Hoje as cirurgias evoluíram muito e a recuperação não é mais traumática e demorada, mas, se podemos evitar, por que correr o risco, não é?

Fonte: Dra. Fernanda Catena é ortopedista especialista em pés, do Centro de Ortopedia do Hospital 9 de Julho.

Pneumonia: conheça os sintomas e tratamento

As temperaturas amenas e a baixa umidade, quando associadas à maior permanência de pessoas em ambientes fechados, contribuem para o aumento de casos de doenças respiratórias. Uma das mais graves é a pneumonia, geralmente causada pela bactéria pneumococo (Streptococcus pneumoniae), mas que também pode ser causada por fungos, vírus ou ainda outras bactérias.

pneumonia

A pneumonia é caracterizada pela infecção dos alvéolos pulmonares, estruturas responsáveis pela oxigenação do sangue. A transmissão dos agentes infecciosos não é tão intensa quando comparada à da gripe, mas, uma vez em contato, a doença pode ser transmitida. A probabilidade aumenta quando o corpo está debilitado, como nos casos de gripe e resfriado.

Sintomas
Alguns dos sintomas da pneumonia são muito semelhantes aos da gripe, como tosse, dor no peito, dores musculares e febre alta. Em geral os sintomas são insidiosos, mas podem ter início súbito.
Outras características típicas da doença são falta de ar, dificuldade de respirar e, principalmente, aumento na expectoração e alteração na coloração do muco, que pode variar entre verde, amarelado ou ainda acinzentado.

Fatores de risco
Crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade formam o grupo de risco, pois neles a doença pode ter consequências mais graves, o que resulta em altas taxas de internação e mortalidade. A vacina antipneumocócica já faz parte do calendário de imunização de crianças de até 2 anos e também é indicada para maiores de 60 anos e portadores de doenças crônicas que predisponham ao surgimento da pneumonia.

Tratamento
Devido à gravidade da doença, o tratamento deve ser levado muito a sério e precisa ser iniciado o quanto antes, neste caso o diagnóstico precoce é importante, por isso é preciso procurar ajuda médica logo ao surgirem os sintomas. Em alguns casos, a internação é necessária, em outros, o tratamento pode ser feito em casa, com prescrição de medicamentos, repouso e hidratação.

Fonte: Dr. Alexandre Kawassaki - pneumologista do Hospital 9 de Julho.