As temperaturas amenas e a baixa umidade, quando associadas à maior permanência de pessoas em ambientes fechados, contribuem para o aumento de casos de doenças respiratórias. Uma das mais graves é a pneumonia, geralmente causada pela bactéria pneumococo (Streptococcus pneumoniae), mas que também pode ser causada por fungos, vírus ou ainda outras bactérias.
A pneumonia é caracterizada pela infecção dos alvéolos pulmonares, estruturas responsáveis pela oxigenação do sangue. A transmissão dos agentes infecciosos não é tão intensa quando comparada à da gripe, mas, uma vez em contato, a doença pode ser transmitida. A probabilidade aumenta quando o corpo está debilitado, como nos casos de gripe e resfriado.
Sintomas
Alguns dos sintomas da pneumonia são muito semelhantes aos da gripe, como tosse, dor no peito, dores musculares e febre alta. Em geral os sintomas são insidiosos, mas podem ter início súbito.
Outras características típicas da doença são falta de ar, dificuldade de respirar e, principalmente, aumento na expectoração e alteração na coloração do muco, que pode variar entre verde, amarelado ou ainda acinzentado.
Fatores de risco
Crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade formam o grupo de risco, pois neles a doença pode ter consequências mais graves, o que resulta em altas taxas de internação e mortalidade. A vacina antipneumocócica já faz parte do calendário de imunização de crianças de até 2 anos e também é indicada para maiores de 60 anos e portadores de doenças crônicas que predisponham ao surgimento da pneumonia.
Tratamento
Devido à gravidade da doença, o tratamento deve ser levado muito a sério e precisa ser iniciado o quanto antes, neste caso o diagnóstico precoce é importante, por isso é preciso procurar ajuda médica logo ao surgirem os sintomas. Em alguns casos, a internação é necessária, em outros, o tratamento pode ser feito em casa, com prescrição de medicamentos, repouso e hidratação.
Fonte: Dr. Alexandre Kawassaki - pneumologista do Hospital 9 de Julho.
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