quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Limpeza dos ouvidos

Usar hastes flexíveis pode provocar lesões no ouvido e rompimento do tímpano.

Limpar os ouvidos com as famosas hastes flexíveis é uma ação comum para muitas pessoas, mas o que elas não sabem é que os especialistas condenam essa prática.


Pessoas que não sofrem com o excesso de cerume, também conhecido como cera de ouvido, precisam de limpeza apenas na parte externa, já que essa cera funciona como uma proteção aos ouvidos: “O cerume é produzido por glândulas da pele do conduto auditivo externo e é um protetor natural para esta região”.

Ainda segundo o especialista, a pele do canal do ouvido é muito fina e desidrata com muita facilidade e o cerume, que é uma cera amarelada e gordurosa, evita que as barreiras de proteção do ouvido se quebrem, impedindo a invasão de micro-organismos.

Além disso, as hastes podem provocar lesões agudas ou crônicas que ocorrem quando há uma inserção profunda e inadvertida das hastes na hora da limpeza. No trauma agudo pode haver laceração da pele do conduto, perfuração da membrana timpânica e até uma ruptura da cadeia ossicular com trauma à orelha interna, gerando vertigem e surdez. Já quem usa diariamente pode sofrer micro lacerações, levando a uma maior sensibilidade para otites externas, eczemas e coceira.

Para esses casos, recomenda-se que sempre seja feito acompanhamento com um especialista para que ele avalie o melhor tratamento, mas que o método mais comum adotado é o uso de remédios tópicos com antimicrobianos e aspirações para limpeza do conduto. Já nos casos mais graves, que são os que apresentam trauma agudo com rompimento de membrana e da cadeia ossicular, pode se fazer necessário o tratamento cirúrgico. 

A melhor forma de limpar os ouvidos no dia a dia é durante o banho: “A limpeza deve ser feita apenas na parte externa e a pessoa pode, durante o banho, por exemplo, limpar o ouvido friccionando os dedos e depois enxugar com a toalha.

Ainda assim, mesmo com a limpeza diária, a cera pode se acumular no conduto auditivo e comprometer a audição de forma significativa, mas o tratamento para esta condição é simples e a remoção pode ser feita com a realização de lavagem, aspiração ou instrumentação, dependendo da condição do paciente.

Apesar da remoção parecer um procedimento muito simples, ela deve ser feita por um otorrino, já que não é recomendado a realização desse procedimento por um profissional que não seja qualificado, pois a partir do procedimento podem surgir infecções e outras complicações.


Fonte: Dr. Eduardo Bogaz, otorrinolaringologista na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Osteoporose já chegou para você?

A osteoporose é uma diminuição progressiva da massa óssea, que faz com que os ossos se tornem mais frágeis e propensos às fraturas. É uma doença metabólica, sistêmica, que acomete todos os ossos.
Os minerais como o cálcio e o fósforo dão solidez e densidade aos ossos.

O organismo requer um fornecimento adequado de cálcio e de outros minerais para manter a densidade dos ossos. Deve, além disso, produzir as quantidades convenientes de hormonas como a paratiróidea, a do crescimento, a calcitonina, os estrogénios nas mulheres e a testosterona nos homens.
Também precisa de um fornecimento adequado de vitamina D para absorver o cálcio dos alimentos e incorporá-lo nos ossos. Estes aumentam a sua densidade até atingir o seu valor máximo por volta dos 30 anos de idade. A partir de então, a densidade diminui lentamente.
Quando o organismo não é capaz de regular o conteúdo mineral dos ossos, estes perdem densidade e tornam-se mais frágeis, provocando osteoporose.
Tipos de osteoporose
Existem diversos tipos de osteoporose.
A causa da osteoporose pós-menopáusica é a falta de estrogénio, a principal hormona feminina que ajuda a regular o fornecimento de cálcio aos ossos.
Em geral, os sintomas aparecem em mulheres dos 51 aos 75 anos de idade; não obstante, podem começar antes ou depois dessas idades. Nem todas as mulheres têm o mesmo risco de desenvolver uma osteoporose pós-menopáusica (as mulheres das etnias branca e oriental são mais propensas a esta doença que as mulheres de etnia negra).
osteoporose senil é o resultado de uma deficiência de cálcio relacionada com a idade e de um desequilíbrio entre a velocidade de degradação e de regeneração óssea.
«Senil» significa que se manifesta em pessoas de idade avançada. Afeta, em geral, pessoas com mais de 70 anos e é duas vezes mais frequente nas mulheres que nos homens. As mulheres, com frequência, sofrem de ambas as formas de osteoporose, a senil e a pós-menopáusica.
Menos de 5 % das pessoas que padecem de osteoporose sofrem de uma osteoporose secundária (induzida por outras perturbações de saúde ou por medicamentos). Na sequência de certas doenças, como a insuficiência renal crónica e certas perturbações hormonais (especialmente da tiróide, das paratiróides ou das supra-renais) ou da administração de alguns medicamentos, como corticosteróides, barbitúricos, anti-convulsivantes e quantidades excessivas de hormona tiroideia. O consumo excessivo de álcool e de tabaco agrava a afecção.
osteoporose juvenil idiopática é uma doença pouco frequente, de causa desconhecida. Aparece em crianças e adultos jovens, sem perturbações hormonais nem carências de vitaminas, e que não apresentam qualquer razão óbvia para ter ossos débeis.
Sintomas
A osteoporose não produz sintomas num primeiro momento devido à lenta diminuição da densidade óssea, especialmente entre os afectados pela osteoporose senil.
Outras pessoas nunca têm sintomas. Aparecem dor e deformações quando a redução da densidade óssea é tão importante que os ossos se esmagam ou fraturam. A dor crónica de costas pode aparecer devido ao esmagamento das vértebras (fraturas por esmagamento vertebral). As vértebras debilitadas podem partir-se de forma espontânea ou em consequência de uma pequena pancada. Em geral, a dor começa de maneira súbita, localiza-se numa zona determinada das costas e piora quando se está de pé ou ao andar. Pode aparecer dor ao tacto e, habitualmente, a dor desaparece de forma gradual ao fim de umas semanas ou meses. No caso de haver fratura de várias vértebras, pode produzir-se uma curvatura anormal da coluna vertebral (corcunda), causando distensão muscular e dor.
Podem-se fraturar outros ossos, com frequência por causa de uma sobrecarga leve ou de uma queda, sendo a fratura da anca uma das mais graves e uma das principais causas de invalidez e perda de autonomia em pessoas de idade avançada. Também é frequente a fratura de um dos ossos do braço (o rádio) no ponto de articulação com o punho (fratura de Colles). Além disso, as fraturas tendem a curar-se lentamente em indivíduos que sofrem de osteoporose.
Diagnóstico
Em caso de fratura, o diagnóstico de osteoporose baseia-se numa combinação de sintomas, exame físico e radiografias dos ossos; podem ser precisos exames complementares para afastar doenças curáveis que possam provocar osteoporose.
A osteoporose pode ser diagnosticada antes que se verifique uma fractura por meio de exames que medem a densidade dos ossos. O mais preciso destes exames é a absorciometria de raios X de energia dupla (densitometria óssea). Este exame é indolor, não apresenta qualquer risco e tem uma duração de 5 a 15 minutos.
É útil para as mulheres com elevado risco de osteoporose e para aquelas em quem o diagnóstico é incerto, ou para avaliar com precisão os resultados do tratamento.
Prevenção e tratamento
prevenção da osteoporose é mais eficaz que o seu tratamento e consiste em manter ou aumentar a densidade óssea por meio do consumo de uma quantidade adequada de cálcio, da prática de exercícios nos quais se deve suportar o peso corporal e, em alguns casos, da administração de medicamentos.
O consumo de uma quantidade adequada de cálcio é eficaz, sobretudo antes de se atingir a máxima densidade óssea (por volta dos 30 anos), mas também depois dessa idade. Beber dois copos de leite por dia (alimento rico em cálcio) e tomar um suplemento de vitamina D ajuda a aumentar a densidade óssea em mulheres saudáveis de meia-idade que não receberam a quantidade suficiente destes nutrientes. Contudo, a maioria das mulheres precisa de tomar comprimidos de cálcio. Existem muitos preparados diferentes; alguns incluem vitamina D suplementar. Recomenda-se tomar cerca de 1,5 g de cálcio por dia.

Os exercícios que implicam suportar o peso corporal, como andar e subir escadas, aumentam a densidade óssea. Pelo contrário, os exercícios como a natação, em que não se suporta o próprio peso, não parecem aumentar a densidade.

Os estrogénios ajudam a manter a densidade óssea nas mulheres e costumam administrar-se juntamente com progesterona.
A terapia de substituição de estrogénios é mais eficaz se começar dentro dos primeiros 4 a 6 anos depois da menopausa; contudo, pode atrasar a perda óssea e reduzir o risco de fraturas mesmo que se inicie mais tarde. As decisões acerca do uso da terapêutica de substituição de estrogénios depois da menopausa são complexas, dado que o tratamento pode implicar riscos e efeitos secundários. Há um novo medicamento semelhante aos estrogénios (raloxifeno), que, apesar de poder ser menos eficaz que os estrogénios para prevenir a perda óssea, carece dos efeitos secundários característicos destes sobre as mamas e o útero.
Em contrapartida, os bifosfonatos, como o alendronato, podem ser administrados sós ou em combinação com a terapia de substituição hormonal para prevenir a osteoporose.
O objetivo do tratamento consiste em aumentar a densidade óssea. Todas as mulheres, sobretudo as que sofrem de osteoporose, deveriam tomar suplementos de cálcio e vitamina D.
As mulheres pós-menopáusicas que apresentam formas mais graves de osteoporose podem também tomar estrogénios (em geral, combinados com progesterona) ou alendronato, que podem atrasar e inclusive deter a progressão da doença.
Os bifosfonatos também são úteis no tratamento da osteoporose. O alendronato reduz a velocidade de reabsorção óssea nas mulheres pós-menopáusicas, aumentando a massa óssea na coluna vertebral e nas ancas, e reduzindo a incidência de fracturas. Não obstante, para assegurar a correcta absorção do alendronato, este deve ser tomado imediatamente depois do despertar juntamente com um copo de água e não se deve ingerir comida ou bebida durante os 30 minutos seguintes.
Considerando que o alendronato irrita o revestimento do tracto gastrointestinal superior, a pessoa não deve deitar-se pelo menos durante os 30 minutos seguintes à ingestão da dose e até ingerir algum alimento. As pessoas que têm dificuldade de deglutição ou certas perturbações do esófago ou do estômago, não devem tomar este medicamento.
Algumas autoridades de saúde recomendam calcitonina, particularmente a pessoas que sofrem de fracturas dolorosas das vértebras. Este medicamento pode ser administrado por meio de injecções ou sob forma de pulverizador nasal.
Embora os suplementos de fluoretos possam aumentar a densidade óssea, o osso resultante poderá ser anormal e frágil, pelo que a sua administração não é recomendada. Estão a ser investigadas novas formas de fluoreto, que não produzam reacções adversas sobre a qualidade dos ossos.
Administram-se suplementos de vitamina D e cálcio aos homens que sofrem de osteoporose, especialmente quando os exames mostram que o seu organismo não absorve as quantidades de cálcio adequadas. Os estrogénios não são eficazes nos homens, mas a testosterona é-o, no caso de o valor desta se manter baixo.
Devem tratar-se as fraturas que aparecem como resultado da osteoporose. Em geral, no caso das fraturas da anca, substitui-se toda a anca ou uma parte dela. Um pulso fraturado é engessado ou corrigido cirurgicamente. Quando as vértebras se partem e causam uma dor de costas intensa, usam-se coletes ortopédicos, analgésicos e fisioterapia; contudo, a dor persiste durante muito tempo.

Fatores que aumentam o risco de osteoporose nas mulheres
Membros da familia com osteoporose
Défice de cálcio na dieta
Estilo de vida sedentário
Etnia branca ou oriental
Constituição magra
Não ter estado grávida
Uso de certos medicamentos, como corticosteróides e quantidade excessiva de hormônio tiroideia
Menopausa prematura
Tabagismo
Consumo excessivo de álcool


Fonte: Merck

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Daltonismo

Daltonismo: sem cura, doença é quase sempre diagnosticada durante idade escolar
É comum que as pessoas se refiram aos portadores de daltonismo como aqueles que não conseguem diferenciar as cores. A afirmação é parcialmente correta: O daltonismo é uma denominação genérica para as pessoas que têm alterações nas visões das cores. O nome certo é discromatopsia, que é uma doença hereditária, genética e está ligada pela transmissão do cromossoma x, ou seja, a mulher transmite, mas raramente tem.
É comum que as pessoas se refiram aos portadores de daltonismo como aqueles que não conseguem diferenciar as cores. Você sabe dizer quais são os números na arte abaixo? 
Existem vários tipos de discromatopsias, que estão ligadas às três cores básicas, vermelho, verde e azul. O daltônico clássico é aquele que tem o problema nos três pigmentos e atinge uma parte muito pequena da população, o daltonismo varia de 0,5% em mulheres e 5% em homens.
O daltonismo não tem cura nem tratamento e é geralmente descoberto quando na idade escolar. A criança vai ao oftalmologista e serão feitos alguns testes para comprovar a disfunção. O cidadão nasce e morre daltônico. É preciso cuidado com quem tem problemas com verde e vermelho. Ele vai ter uma grande dificuldade para distinguir os sinais de trânsito.
É importante ressaltar que o daltonismo não tem nenhuma relação com outras doenças oftalmológicas e não evolui.
Fonte: Ministério da Saúde

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A dieta do seu filho

Proporcionar a melhor nutrição para o seu filho começa com a escolha de alimentos saudáveis.

Quando você cria hábitos alimentares saudáveis para seus filhos desde pequenos, isso pode reforçar escolhas nutricionais inteligentes quando crescerem. Por isso, é importante começar cedo. Crianças com uma dieta balanceada são mais atentas na escola, têm mais facilidade nas atividades físicas e, em geral, têm mais energia. O primeiro passo é examinar os rótulos com dados nutricionais para determinar a qualidade dos alimentos  que você compra.

View of a mother's hands as she offers fruit from a bowl of sliced bananas and red grapes to a small Indian boy.

Selecionar alimentos frescos e saudáveis e ler os rótulos irá ajudá-la a fazer escolhas saudáveis e com mais nutrientes. Veja a seguir um pequeno guia com alguns nutrientes que seu filho precisa, em que alimentos podem ser encontrados e por que são parte essencial de uma vida saudável:

Fonte: Lab. Abbott

Fibras para as crianças

Um dos principais meios para garantir que o organismo da criança esteja funcionando da melhor forma é a incorporação de fibras naturais na dieta.

A fibra desempenha um papel importante no apoio a um sistema digestivo saudável, e acredita-se que consumi-la em quantidades adequadas reduz o risco de doenças digestivas, certos tipos de câncer, diabetes, doenças cardíacas e obesidade na idade adulta. Alimentos com um alto teor de fibras devem conter pelo menos cinco gramas de fibra por porção, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Colorful fiber-rich potatoes, beans, carrots and radishes in a market stall.

Seguem algumas simples substituições que você pode fazer para aumentar a quantidade de fibra na dieta de seu filho:

PÃO INTEGRAL
Se seus filhos preferem pães mais macios, tente fazer seu próprio pão. Use farinha de trigo integral e acrescente semente de linhaça moída ou sementes de chia para uma dose extra de fibra.

MACARRÃO INTEGRAL
Substitua macarrão branco por macarrão integral em suas receitas favoritas. Se seus filhos preferem o sabor de macarrão brancos, acrescente legumes, como ervilha ou cenoura ao macarrão para um reforço extra de fibra.

CEREAL
Procure palavras como farelo, trigo integral ou granola. Evite cereais brancos processados, acrescente frutas para dar sabor e fibras extras.

FRUTAS FRESCAS E VERDURAS
Escolha frutas frescas, como melão, banana, abacaxi e laranja. Ervilha, brócolis e batatas (com a casca) são alguns dos vegetais mais ricos em fibra.

FEIJÃO 
Use feijão como uma alternativa rica em proteína à carne nos pratos favoritos do seu filho.


Fonte: Lab. Abbott

Estratégias na hora da refeição

Crianças que não comem bem ou têm dificuldade alimentar precisam de pais que utilizem suas habilidades para introduzir novos alimentos e hábitos alimentares saudáveis.


A young girl grimaces when offered a piece of food.


O impulso de selecionar a comida normalmente ocorre quando a criança começa a comer sozinha – quando ela sente que tem controle sobre o que coloca em sua boca. Pode parecer uma batalha sem fim, mas não se estresse. Há formas de fazer seu filho seletivo experimentar novos alimentos.


DICAS PARA GERENCIAR CRIANÇAS QUE NÃO COMEM BEM OU COM DIFICULDADE ALIMENTAR.


FAÇA SER DIVERTIDO

Utilize um cortador de biscoitos para fazer formas divertidas em maçãs e pepinos, sirva no almoço e no jantar. Outra ideia é oferecer alimentos em uma variedade de cores diferentes.


TENTE UMA NOVA TEXTURA

Quando as crianças não querem comer certos alimentos, normalmente é porque não gostam da textura. Se seu filho se recusa a comer alimentos macios, tente fatias de maçã em vez de geleia de maçã ou batata assada em vez de purê de batata.


OFEREÇA OPÇÕES

Introduza sempre novos alimentos, mesmo que seu filho já os tenha recusado anteriormente. Normalmente é preciso oferecer às crianças novos alimentos várias vezes até que queiram experimentá-los.


PERSONALIZE OS UTENSÍLIOS

Se seu filho ficar mais contente comendo em um prato colorido ou utilizando uma colher especial, é possível que esteja mais aberto a comer o que está na sua frente.


SIRVA COM DIVERSÃO

Utilize formas divertidas para encorajar as crianças a comer frutas e verduras.


MUDE O CENÁRIO

Planeje um piquenique no quintal ou faça uma festinha na hora do lanche da tarde. Tornar a hora da refeição divertida pode encorajar as crianças a comerem mais.


COLOQUE VERDURAS EM PREPARAÇÕES QUE SEU FILHO GOSTE

Pique cenouras no macarrão, prepare bolinhos de espinafre ou acrescente o espinafre em vitaminas de fruta.


RELAXE

Lembre-se de encorajar uma experiência positiva na hora da refeição do seu filho. Se ele associar estresse ou emoções negativas a experimentar novos alimentos, ele pode ficar menos aberto a prová-los. Mantenha uma atitude neutra e otimista e seu filho poderá surpreendê-la.


Fonte: Lab. Abbott

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Estresse diário é um fator de risco para adoecer?

Não tenho tempo. É muita pressão. Tenho muitos compromissos. Se eu não fizer, ninguém fará. Sem a minha supervisão, o trabalho não sai correto. Quando chego em casa, ainda cuido de tudo sozinho.



Você, com certeza, já falou alguma dessas frases ou convive próximo a alguém que frequentemente fala. Seja em casa, ou no trabalho, a maioria da população atualmente gostaria que o dia durasse mais de 24 horas para cumprir todas as atividades ou responsabilidades.

Se você, que não é exceção, se viu na situação acima, tire um tempo para ler esse texto até o final e depois relaxe. Apesar de não ser uma doença em si, o estresse pode colaborar para o surgimento delas, sendo prejudicial à saúde.

O termo estresse, originalmente empregado na física, refere-se à tensão sofrida por um objeto. Aplicado à nossa realidade, pode ser entendido como reações naturais do organismo em resposta a situações de tensão e desgaste físico ou psicológico.

Com a rotina cada vez mais agitada, as pessoas estão naturalmente mais estressadas sem perceber. Porém, de acordo com Dr. Martin Alvarez Mateos, Coordenador do Ambulatório de Psico-Oncologia e Interconsulta do A.C.Camargo, "o estresse existe desde a época das cavernas, quando o homem primitivo se deparava com situações de tensão, como ficar diante de um predador ou caçar".

No entanto, diferentemente de nossos antepassados, o padrão de estresse a que estamos submetidos não é mais agudo e esporádico. Lidamos com situações estressantes e demandas excessivas o tempo todo durante nosso dia. A falta de tempo, quantidades excessivas de responsabilidades, jornadas de trabalho muito longas, o trânsito e a violência são freqüentes "estressores" em nossa vida cotidiana. 

Este tipo de estresse, contínuo e crônico, que vem se instituindo como uma característica típica da nossa sociedade, exige esforços constantes do organismo para lidar com essas pressões e gera desgastes excessivos ao corpo e à mente da maioria das pessoas.

É importante ressaltar que isso não quer dizer que todas as pessoas que passam pelo estresse da vida cotidiana vão ficar doentes. "Cada pessoa lida de uma maneira diferente com a tensão do dia a dia e o modo como fazemos isso pode ajudar muito a  nos manter saudáveis", afirma o psiquiatra.

Fique atento aos sinais do seu corpo. Ele é o primeiro a nos alertar para um nível de estresse acima dos limites. Cansaço extremo, exaustão, descontrole do humor e reações excedidas são alguns sinais importantes. "Não tem como fugir das demandas da rotina, o jeito é aprender a lidar com isso e separar um parêntese para relaxar e se cuidar", complementa.

Conhecendo os fatores de risco a que todos estamos submetidos, mais importante do que tratar um caso de estresse é poder evitá-lo. Pratique exercícios físicos, mantenha uma alimentação saudável, converse com seu médico com regularidade e reserve um tempo para o lazer.

Faça o teste e descubra se você é estressado:
www.ismabrasil.com.br

Fonte: Martin Antonio Borges Alvarez Mateos - CRM 128948
Coordenador do Ambulatório de Psico-Oncologia e Interconsulta do A.C.Camargo

Boa digestão começa pela boca

É o aparelho digestivo que prepara todos os alimentos que consumimos a fim de que possam ser absorvidos por nosso organismo. Esse processo tem início no momento em que levamos a comida à boca e começamos a mastigá-la. Depois, o processo de digestão continua com o "bolo alimentar", que é lançado pela faringe até o esôfago. A partir daí, entra em cena o estômago e, na sequência, o intestino até o reto. Também participam desse processo, a vesícula biliar, o fígado e o pâncreas.


Segundo Dr. Felipe, o perfeito funcionamento de toda essa engrenagem está baseado, principalmente, na adoção de alimentação e hábitos saudáveis, que contribuem para prevenir doenças no aparelho digestivo. Nesse contexto, o médico alerta para a questão do tabagismo. "Não é somente o pulmão que sofre com o cigarro. A maioria dos tumores do aparelho digestivo também está ligada ao hábito de fumar", alerta.

Entre as doenças passíveis de prevenção estão as de origem orgânica - gastrite, úlcera, esofagite, inflamação intestinal e câncer - e as funcionais, como, por exemplo, síndrome do intestino irritável e a constipação crônica. "É preciso ficar alerta a alguns sinais dados pelo seu aparelho digestivo quando alguma coisa não está bem e procurar um médico para uma investigação mais apurada", orienta o Dr. Felipe.

Entre os sinais estão:
  • alteração no hábito intestinal;
  • anemia;
  • diabetes de início súbito ou piora repentina de um quadro já existente;
  • dificuldade ou dor ao engolir;
  • dor abdominal;
  • emagrecimento não explicado;
  • sangue nas fezes;
  • queimação, azia e refluxo;
  • vômito com sangue etc.
Além disso, pessoas com histórico de câncer em parentes de primeiro grau devem ficar mais atentas. Nesse caso, os exames de prevenção devem ser realizados, no mínimo, 10 anos antes em relação à idade da pessoa da família que apresentou qualquer doença oncológica. Para os que não apresentam antecedentes familiares de câncer, a colonoscopia deve ser feita a partir dos 50 anos. "Outros exames podem ser solicitados pelo médico a partir da avaliação individual de cada paciente", diz o especialista.

Dicas de alimentação e hábitos saudáveis:

  • Mastigue bem os alimentos;
  • Evite jejum prolongado. Faça de três a cinco refeições diárias;
  • Beba de dois a três litros de água por dia, com intervalo de uma hora entre as refeições;
  • Coma frutas, verduras, legumes e carnes brancas. Evite frituras, gorduras, alimentos embutidos e defumados e excesso de bebidas alcoólicas;
  • Não exagere no sal;
  • Alimentos como café, chá preto e mate, refrigerantes, chocolate, molho de tomate e pimenta são irritativos para seu aparelho digestivo;
  • Não fume e pratique atividade física, com orientação médica.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Cinco alimentos que podem ajudar a prevenir artrite

Sardinha – Este peixe é rico em omega-3, o que o faz ser um excelente antiinflamatório. O ideal é sempre escolher comidas ricas em omega-3 ao invés de suprir a necessidade desta com suplementos.
A quantidade perfeita a ser consumida fica em torno de duas porções de sardinha por semana. Aqueles que almejam o controle da dieta não devem consumir esta frita ou enlatada em óleo. Uma opção saborosa é fazer uma pasta de sardinha que pode ser consumida com torradas ou mesmo como sanduíche no pão. A receita é misturá-la com azeite, mostarda, suco de limão, cebolinha e sal.


Azeite de oliva – O azeite de oliva extra virgem pode ser considerado um medicamento natural, pois ele contém muito oleocanthal, que faz com que nosso organismo bloqueie as enzimas que fazem espalhar as infalamções, ou seja, trabalha da mesma forma que muitos dos medicamentos antiinflamatórios. Troque os outros tipos de gordura como manteiga por azeite de oliva extra virgem. Este também é bom para temperar saladas.
Açafrão – Este tempero é muito conhecido por aliviar dores, inflamações e amenizar a rigidez causada pela artrite. Coloque este tempero na frente dos outros e use-o para incrementar o sabor de
sopas, ensopados e até mesmo alimentos fritos.

Brócolis – O brócolis contém muito sulforafano, que ajuda a eliminar as inflamações, além de alto nível de vitamina k, que faz tornar mais lento o progresso da artrite. A melhor forma de consumo deste é cru ou no vapor, mantendo seus nutrientes integrais para absorção.
Alimentos integrais – Os alimentos integrais só trazem benefícios a sua dieta, até mesmo para perda de peso. Coma mais produtos integrais como arroz, cereais e biscoitos. Aqueles que comem cereais pela manhã devem adicionar maçã picadinha – esta fruta além de doce contém antioxidantes que ajudam a eliminar inflamações.
Os alimentos são uma fonte de ajuda ao tratamento e prevenção de muitas doenças como a artrite, osteoporose, gota, entre outras. Eles podem ajudar e complementar uma orientação global, que passa pelo correto diagnóstico e pode necessitar também de medicamentos, orientação e reabilitação física para o completo tratamento.

Fonte Creb