quarta-feira, 30 de julho de 2014

O que provoca câimbra?

Aquela sensação do músculo que se contrai involuntariamente, acompanhado de uma dor intensa que incomoda. Muito comum em jogadores de futebol e atletas, a câimbra  pode acontecer quando menos se espera.

As contrações se instalam geralmente nos membros inferiores e ocorrem os espasmos, repentinos ou prolongados. Os músculos e tendões se contraem e se tornam visíveis.


O que causa a câimbra?
 
Acomete tanto em quem pratica esportes ou outro tipo de atividade. As cãimbras noturnas na perna, muitas vezes sugerem uma associação a doenças sistêmicas.

As causas mais comuns são:
 
Desidratação - a falta de água deixa as fibras musculares sujeitas a sofrerem espasmos.
 
Má circulação - nos idosos, o estreitamento das artérias que irrigam os membros inferiores causado pela aterosclerose, provoca cãimbras. Pessoas que permaneceram longos períodos em repouso - para uma cirurgia, por exemplo - quando voltam a fazer atividades físicas, tem mais episódios.
 
Frio - as baixas temperaturas propiciam a câimbra, uma vez que a musculatura fica mais tensa e contraída, ocasionando os espasmos das fibras musculares.
 
Uso intenso da musculatura - acomete mais frequentemente atletas de alta performance, que sobrecarregam os músculos. Podendo também ocorrer no pescoço, mãos e braços, como resultado de atividades repetitivas como escrever e digitar sempre na mesma posição por um longo período.
 
Deficiência de sais minerais - a carência de cálcio, potássio ou magnésio na alimentação, facilita o aparecimento da cãimbra.
 
Portadores de anemia, insuficiência renal, diabetes, doenças de tireoide e mulheres grávidas, estão mais sujeitos a terem este tipo de episódio.

Como me prevenir?
  
Hidratação regular - tomar bastante líquido, principalmente antes de praticar exercícios, pois os músculos dependem da água para se contrair e relaxar.
 
Alongamento -Exercícios de alongamento combatem o excesso de ácido lático, que provoca as dores musculares. 

Alimentação equilibrada - verduras e frutas são ricas em sais minerais, nutrientes fundamentais para o bom funcionamento dos músculos. A banana é uma fruta rica em potássio, mas não é comprovado que seja altamente eficaz na prevenção dos episódios de cãimbra.
 
Como forma de tratamento, o alongamento e massagens pontuais, além da aplicação de calor no local, favorecem o relaxamento dos músculos.

Fonte: EMS

Sinusite Aguda ou Crônica

Aquela dor de cabeça que incomoda, sensação de pressão ou peso seguido por obstrução nasal, são sintomas de sinusite. É uma inflamação das mucosas, localizada na região do crânio que é formada por cavidades ósseas, ao redor do nariz, rosto e olhos.

As mucosas são compostas por glândulas produtoras de muco e cílios, que eliminam todo e qualquer material estranho. Esta região da face é responsável por dar ressonância à voz, aquecer o ar inspirado.

 
O impedimento da drenagem dos materiais estranhos (secreção) ocorre por infecções e alergias que provocam inflamação das mucosas e propiciam a instalação de germes. Inalação com soro fisiológico, vapor de água quente ou solução salina (soro caseiro) ajudam a melhorar a respiração. 

Sinusite aguda e crônica

Denominada de sinusite aguda, possui como sintomas: febre, cansaço, tosse, coriza, dor muscular e perda de apetite. É comum o paciente se queixar de forte dor na região do rosto (seio frontal e maxilar). A dor é forte e na maioria dos casos provoca obstrução nasal, seguida por secreção amarela, dificultando a respiração.
 
A sinusite crônica tem os mesmos sintomas, mas com intensidade diferente.
A tosse costuma ser preponderante e geralmente noturna, aumentando de intensidade quando a pessoa se deita.

Recomendações
 
Beber bastante água é fundamental para diluir a secreção (2 litros por dia), principalmente se existir gripe ou resfriado, quadros que facilitam o aparecimento de sinusite.
 
Inalação com soro fisiológico, vapor de água quente ou solução salina, ajudam a melhorar a respiração. O ideal é gotejar de duas a três gotas de soro caseiro nas narinas. A solução salina pode ser preparada da seguinte forma: para cada litro de água fervida, acrescente uma colher de chá de sal e uma de açúcar;
 
Ambientes com ar-condicionado devem ser evitados, pois podem ressecar as mucosas e dificultar a drenagem de secreção, além de disseminar agentes como fungos;

O ideal é manter uma alimentação equilibrada para combater gripes e na ocorrência de qualquer sintoma, procurar um médico, pois o tratamento inadequado da sinusite aguda pode transformá-la em uma doença crônica.

Fonte: EMS

Cuidados com infecções respiratórias em crianças

As infecções respiratórias, são o maior grupo de doenças com prevalência em crianças, cujo quadro acontece geralmente nos primeiros anos de vida, momento no qual o organismo está se fortalecendo. Para cada criança, os quadros de infecção podem se repetir de 9 a 10 vezes por ano. Idosos também são mais vulneráveis.

 

Apesar disso, é uma enfermidade que pode atingir pessoas de qualquer faixa etária. Sintomas como febre, mal estar, dor torácica e principalmente tosse, sinalizam que o organismo precisa de cuidados. Muito comum no inverno, estas infecções acompanham outros sintomas típicos como tosse com chiado, catarro, dor de ouvido e dor abdominal.
 
Outro sintoma é o famoso "chiado" (sibilo ao respirar). Em aproximadamente 20% de dos casos, a infecção acompanha o chiado, o que pode levar à possibilidade de asma.  O diagnóstico da asma só poderá ser concreto com a realização de exames e acompanhamento do quadro da criança.
 
Dentre as causas pode-se citar infecções virais, por fungos ou bactérias que se não tratadas no início, podem provocar doenças como faringite, pneumonia, bronquiolite, rinite, sinusite e até rinossinusite. Os vírus são responsáveis por resfriados comuns, as bactérias podem ocasionar infecções mais graves como pneumonia e sinusite, por isso precisam de atenção especial. Os agentes da infecção mais comuns são o adenovírus e o rinovírus, cujo tratamentos são de suporte sintomático.
 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 90% das infecções respiratórias em crianças é de origem viral. Desnutrição infantil e em alguns casos, a falta de amamentação materna são fatores que tornam as crianças mais suscetíveis a desenvolverem infecções respiratórias.
 
Causas
 
Fatores hereditários, somados a fatores ambientais como poluição, até a ingestão de alimentos com corante e conservante, podem favorecer o aparecimento de alergias respiratórias. Outros fatores principais que determinam as crises são:
 
- Atopia (tendência à alergias);
- Qualidade do ar;
- Exposição a poluentes do ar;
- Permanência em ambientes sem ventilação;
- Fumaça de cigarro;
- Imunodeficiência primárias.
 
Tratamentos
 
Através de um raio-x do tórax, hemograma e a ausculta pulmonar, além do teste do escarro, o médico consegue identificar o microorganismo causador da infecção e prosseguir com o tratamento adequado.
 
A chamada fisioterapia respiratória inclui técnicas de desobstrução brônquica e trabalha os músculos respiratórios, como resultado alivia os sintomas e melhora a respiração.
 
Prevenção
 
Algumas medidas preventivas podem ser adotadas:
 
- Lavar os brinquedos com regularidade;
- Não compartilhar talheres e copos;
- Lavar as mãos com frequência;
- Higienizar as mãos após tocar o nariz ou assoar;
- Evitar que a criança tenha o hábito de levar a mão ao nariz e boca;
- Principalmente no inverno, evite a permanência em lugares fechados e pouco ventilados;
- Areje a casa todos os dias.
 
Incentivar a prática de atividades físicas regulares, a conscientização da importância em manter uma dieta equilibrada, além de não fumar perto das crianças, trazem muitos benefícios à saúde do seu filho.

Fonte: EMS

terça-feira, 29 de julho de 2014

13 causas de constipação intestinal

O que causa a prisão de ventre? Entre os "culpados" mais conhecidos estão uma dieta pobre em fibras, ignorar repetidamente o desejo de ir ao banheiro, não beber água suficientemente e a falta de exercícios físicos.


A constipação intestinal também tem outras causas menos conhecidas, incluindo alguns medicamentos e suplementos, além de condições médicas potencialmente graves.

1) Hipotireoidismo ou hipoatividade da tireoide 
Nem todas as pessoas com disfunção da tiroide têm prisão de ventre, assim como nem todos os casos de prisão de ventre significam que a tiroide da pessoa esteja funcionando de maneira irregular. Ainda assim, um paciente jovem constipado mais que o normal e com dores abdominais, por exemplo, pode ter problemas no funcionamento da sua tireoide.

2) Analgésicos, especialmente narcóticos
Segundo Gabor, um grande número de receptores das drogas narcóticas estão no aparelho digestivo. Por isso, em geral, é uma boa ideia prescrever laxantes suaves para os usuários dessas drogas. Alguns estudos sugerem também que pode haver um risco maior de constipação intestinal para pessoas que são usuárias crônicas de analgésicos como aspirina e ibuprofeno.

3) Chocolate
Há algumas evidências de que o chocolate pode causar prisão de ventre, embora outros estudos digam que o chocolate pode ajudar algumas pessoas constipadas. Em um estudo de 2005 ficou comprovado que pessoas com constipação crônica ou síndrome do intestino irritável são mais propensas do que as pessoas sem esses problemas a afirmar que o chocolate causa constipação, assim como bananas e chá preto. Eliminar ou cortar o chocolate por causa da constipação é uma decisão que deve ser avaliada individualmente.

4) Vitaminas
Em geral, vitaminas não causam obstipação, mas certos componentes, tais como cálcio e ferro podem ser um problema. Em alguns casos pode ser recomendável que pacientes que estejam tomando suplementos à base de ferro ou cálcio suspendam sua ingestão.

5) O uso excessivo de laxantes
Alguns laxantes funcionam estimulando a atividade intestinal por causarem uma irritação da mucosa. No entanto, é importante destacar que laxantes só devem ser ingeridos com prescrição médica. Quando utilizados por longos períodos de tempo, os laxantes podem levar à dependência, ou seja, o intestino pode não funcionar corretamente sem eles.

6) Consumo pobre de fibras
Uma dieta rica em queijo e outros alimentos com poucas fibras e muita gordura, tais como ovos e carne, pode retardar a digestão. Portanto, é recomendado reduzir o consumo de tais alimentos e ingerir de 20 a 35 gramas por dia. Para quem come diariamente queijos, carne vermelha e ovos, é importante adicionar verduras, frutas e outros alimentos que contenham fibras na sua dieta. Evite fast foods e alimentos processados, que são geralmente pobres em fibras.

7) Antidepressivos
A prisão de ventre parece estar associada com inibidores seletivos da recaptação de serotonina, mecanismo de ação de alguns dos antidepressivos. No entanto, a constipação é mais um problema provocado pelos antidepressivos tricíclicos. Não é possível afirmar que todos os medicamentos antidepressivos tenham este efeito colateral.

8) Depressão
A própria condição que os antidepressivos se propõem a tratar — a depressão — também pode causar constipação. Assim como o hipotireoidismo, a depressão provoca uma desaceleração geral dos processos normais do corpo, o que também pode afetar o intestino. Pessoas com síndrome do intestino irritável, moléstia intimamente ligada à depressão, também são mais propensas à constipação.

9) Antiácidos
Antiácidos são ótimos para combater a azia, mas alguns podem causar prisão de ventre, especialmente aqueles que contêm cálcio ou alumínio. Felizmente, existem diversas opções de antiácidos no mercado. É possível, também, reduzir o risco de azia consumindo menos alimentos gordurosos e mais fibras, medidas que ajudam a prevenir a azia e a constipação.

10) Pressão arterial e alergias
A prisão de ventre pode ser um efeito colateral de medicamentos comumente usados para tratar a pressão arterial elevada, tais como bloqueadores dos canais de cálcio e diuréticos. Diuréticos, por exemplo, reduzem a pressão arterial, aumentando a produção de urina, o que libera mais água do organismo. No entanto, a água também é necessária para manter as fezes macias e levá-las para fora do corpo. Os anti-histamínicos utilizados para tratar sintomas alérgicos também pode ser causa de constipação.

11) Doença inflamatória intestinal
A doença inflamatória intestinal (DII) inclui duas condições crônicas principais: a doença de Crohn e a colite ulcerativa. Ambas podem causar cólicas, perda de peso, sangue nas fezes e outros problemas de saúde. A diarreia crônica é um sintoma comum de ambas. No entanto, a constipação pode ser um problema também. Na colite ulcerosa, a constipação pode ser um sinal de inflamação no reto e na doença de Crohn pode ser um sinal de obstrução no intestino delgado.

12) Parto
A constipação é comum durante a gravidez, mas o parto em si pode ser um problema, possivelmente devido aos músculos abdominais lentos ou devido ao uso de analgésicos ou anestesia durante o parto. Além disso, pode haver alguma dor perineal imediatamente após o parto, então o medo de causar mais desconforto pode ser um fator importante para a constipação. Embora as lesões de estiramento durante o parto às vezes possam causar danos nos nervos que levam à prisão de ventre, isso é menos comum.

13) Diabetes e condições neurológicas
A diabetes pode causar danos nos nervos que podem afetar a capacidade de uma pessoa digerir os alimentos. A maioria das pessoas com diabetes avançado apresentam este problema. Ainda assim, é razoável fazer um teste de açúcar no sangue em alguém que é regularmente constipado. Condições neurológicas tais como a esclerose múltipla ou a doença de Parkinson podem causar obstipação. Normalmente, porém, a obstipação aparece juntamente com outros sintomas, como dificuldade para urinar, visão dupla ou um problema de marcha.

Fonte: Dr. Silvio Gabor - gastroenterologista 

sábado, 26 de julho de 2014

Perda auditiva isola o idoso

A perda auditiva gera no idoso um sério problema de comunicação e pode produzir outros males de ordem emocional. 

A pessoa idosa pode tornar-se deprimida e desinteressada pelas atividades que sempre realizou durante a vida quando não consegue ouvir o que as outras pessoas estão dizendo.


Ela alerta que a incapacidade auditiva pode causar, além da depressão, isolamento, frustração, ansiedade e alterações de comportamento, produzindo um grande impacto na vida dos idosos e de seus familiares. Outra consequência é que, às vezes, perdas cognitivas (capacidade de aprender) em funções como memória, linguagem, atenção e concentração, podem estar presentes com a deficiência auditiva.

É comum observar o declínio da audição acompanhado de uma diminuição frustrante na compreensão da fala do idoso, comprometendo sua comunicação com familiares e amigos. Segundo ela, em muitos casos a pessoa idosa não entende parte da conversa ao seu redor e imagina que estejam falando dela, gerando atritos e desconfianças.

Muitas vezes as pessoas com perda auditiva com o avançar da idade podem fingir estar escutando o que os outros estão falando, quando na verdade não estão. É muito frequente o familiar descrever o idoso com perda auditiva como confuso, desorientado, distraído, não comunicativo, não colaborador e zangado.

É nestas horas que entra o papel da família. “É importante que os familiares conheçam as características da deficiência sensorial e suas implicações sociais e cognitivas na vida das pessoas idosas, porque a perda auditiva pode passar despercebida, uma vez que os idosos não se queixam de forma fidedigna”, observa a fonoaudióloga.


É muito importante trazer o idoso de volta ao mundo da comunicação verbal, tirando-o do isolamento imposto pela perda auditiva. Ela destaca que um programa de reabilitação auditiva é importante para auxiliar o idoso a identificar e tratar o problema, o que contribuirá para uma boa qualidade de vida e seu bem-estar físico, mental e social.

Fontes: Dra. Elisandra Vilella Sé - fonoaudióloga e mestre em gerontologia 
Portal cuidardeidosos

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Pequenas mudanças na vida

A soma de pequenas mudanças pode representar uma grande melhora na sua qualidade de vida. Introduzindo mudanças definitivas nos seus hábitos alimentares, você pode desfrutar dos benefícios de uma vida saudável para sempre. Mas não pense em fazer isso de uma só vez. 


De fato, ao fazer a mudança por algum tempo e dando a chance de provar a si mesmo que aquela foi sua melhor escolha, você vai ficar mais seguro de sua decisão. A seguir, veja mais algumas dicas para você adotar um estilo alimentar que vai melhorar sua vida.



1 - Planeje – Tente preparar ou planejar suas refeições um dia antes. Evite comer depressa. A escolha impulsiva de alimentos vai tornar as suas refeições mais pobres. 

2 - Compre com sensatez – Não faça compras em padarias ou lojas de conveniência quando estiver com fome. Esse apetite pode afetar o seu bom senso. Deixe primeiro esse impulso passar. Nessas lojas, você encontra mais facilmente petiscos e guloseimas em vez dos alimentos básicos e saudáveis que você precisa para iniciar sua dieta. 

3 - Faça seu pedido com cuidado – Nos restaurantes, prefira alimentos grelhados, assados ou feitos no vapor, em vez de frituras. Peça que o molho seja servido à parte. Se quiser escolher um prato que você não conhece, peça ao garçom para explicar como é preparado. 

4 - Cozinhe com criatividade – Cozinhar em casa permite que você controle os ingredientes, combinando métodos e custos. Mas não precisa ser frugal. Procure encarar a criação de pratos saudáveis e saborosos como um desafio, não como uma tarefa. 

5 - Pense positivamente – Alimentar-se bem é mais uma atitude do que um comportamento. Se você cede à tentação uma vez, não entre em pânico. Não é o fim do mundo. Esteja certo de que vai poder voltar ao seu objetivo na próxima refeição.

6 - Envolva outras pessoas – Convide sua família e os amigos para compartilhar suas nutritivas refeições. Qualquer experiência de jantar é mais divertida quando desfrutada em boa companhia.

 Fonte: Metlife

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Porque ficamos com a boca seca?

diminuição da saliva pode ter como causa efeitos colaterais de remédios, ansiedade, alterações hormonais ou pode ser o sintoma de várias doenças. Veja porque ficamos com a boca seca:

Pode ser o sintoma de várias doenças

A boca seca (xerostomia ou hipossalivação) pode acontecer em diabéticos, já que a doença pode causar adestruição das glândulas salivares pela glicemia elevada. Medicamentos para HIV e doença de Parkinson podem alterar a quantidade de saliva produzida pelo corpo. Ela também se manifesta em casos de Alzheimerartrite depressão.

Surge com o uso de alguns remédios

Nesses casos, a diminuição da saliva ocorre devido ao efeito colateral de alguns medicamentos. Os mais comuns são: remédios para alergia, antidepressivos, diuréticos, remédios para hipertensão arterial, antibióticos, relaxantes musculares e alguns analgésicos derivados de morfina.

Quando estou ansioso, sinto uma secura bucal

ansiedade provoca alterações na liberação dos hormônios adrenalinanoradrenalina acetilcolina, e isso desencadeia a boca seca. Os pacientes com crises de ansiedade também podem fazer respiração bucal, o que corre o risco de aumentar ainda mais a xerostomia. Além disso, medicamentos usados para o tratamento dos transtornos de ansiedade também ocasionam o incômodo.

Faço quimioterapia

tratamento contra o câncer (quimioterapia ou radioterapia) pode causar atrofia ou até disfunção permanente das glândulas salivares e provocar o sintoma. Isso porque as drogas utilizadas alteram a quantidade de saliva que pode ficar mais espessa ou viscosa.

Após apresentar problemas hormonais

As mudanças hormonais afetam também as glândulas salivares e a sua produção. Sendo assim, mulheres na menopausa ou grávidas frequentemente sentem a boca seca. No caso da gestação, pode ocorrer por causa de diabetes gestacional ou desidratação, já que as grávidas precisam aumentar o consumo de água.

Sou fumante, bebo regularmente e estou com a boca seca

Se você fuma e consome bebidas alcoólicas com frequência, provavelmente já percebeu que muitas vezes ocorre uma alteração na saliva. Isso acontece porque o tabagismo e o alcoolismo reduzem substancialmente a secreção da saliva e proporciona a hipossalivação na boca.

Fonte: Revista Viva Saúde

Tipos de endometriose

Endometriose é uma doença caracterizada pela presença de endométrio fora do útero. O endométrio é a camada que reveste internamente a cavidade uterina e é renovado mensalmente por meio da descamação durante o fluxo menstrual. Em algumas situações este tecido, ao invés de ser eliminado, volta pelas trompas, alcança a cavidade pélvica e abdominal, gerando a endometriose. A doença pode acometer também os ovários, as tubas e outros órgãos como o intestino e a bexiga. As células do endométrio, na pelve, vão funcionar de forma semelhante as que estão revestindo o útero, isso quer dizer que elas vão "menstruar" também e, é essa menstruação no lugar errado que é responsável por grande parte dos sintomas da doença.
endometriose pode se apresentar de algumas formas distintas:
Endometriose profunda:
É uma forma avançada da doença. Acomete ligamentos ou outros órgãos. Não é infrequente o acometimento intestinal. É de difícil tratamento. A resposta ao tratamento medicamentoso não é tão boa quanto a das formas superficiais. A cirurgia, geralmente, é de grande porte, na qual ressecção de parte do intestino ou da bexiga pode ser necessária.

Ovariana: 
É o chamado endometrioma de ovário. As células endometriais quando voltam através das tubas conseguem se alojar dentro de um pequeno cisto no ovário. A partir daí elas começam a se dividir e “atapetam” todo o cisto. Ao final de cada ciclo menstrual estas células menstruam para dentro deste cisto e com o passar do tempo vão preenchendo-o de sangue. Devido a isto o endometrioma de ovário cresce vagarosamente e pode atingir tamanhos surpreendentes. O problema desta forma de endometriose é que, com o crescimento parte do ovário sadio vai sendo destruída, o que pode comprometer a fertilidade futura! O tratamento é, na maioria das vezes, cirúrgico e o cisto deve ser removido ou cauterizado. Em casos onde o tamanho é muito grande, todo ovário já foi comprometido e ai impõe-se a remoção do ovário (ooforectomia).

Septo reto-vaginal: 
É extremamente rara, acomete o tecido que fica entre o reto e a vagina. Sua origem ainda é controversa, entretanto, acredita-se que pode derivar da transformação de algum resquício da formação dos órgãos genitais em células endometriais. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico.

Peritoneal: 
É de longe a forma mais comum da doença! Acomete o peritônio, a membrana que recobre toda a pelve e os órgãos pélvicos e abdominais. Pode ser superficial ou profunda, chamamos de profunda quando invade a superfície peritoneal por mais de 5mm. A profunda, também conhecida como infiltrativa é encontrada, com freqüência, na parte final do intestino grosso (reto e sigmóide) e parede da bexiga. Cerca de 20-30% das mulheres com endometriose vão apresentar a forma profunda. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico.

Endometriose de parede: 
Esta forma da doença aparece após uma cirurgia uterina, seja uma cesárea, histerectomia ou miomectomia. Durante a cirurgia, células do endométrio acabam ficando na cicatriz cirúrgica e ali proliferam e formam um nódulo de endometriose. O quadro clínico consiste em um nódulo abaixo de uma cicatriz cirúrgica que dói e aumenta durante o fluxo menstrual! O tratamento é sempre cirúrgico e consiste na remoção do nódulo. De forma contrária ao que fazemos nos outros tipos de endometriose esta não precisa de complementação medicamentosa após a cirurgia e tampouco da prevenção da recidiva. 

Endometriose pulmonar ou pleural: 
É extremamente rara. Ainda não sabemos com as células endometriais vão parar tão longe! Talvez elas entrem em um vaso sanguíneo ou linfático e cheguem aos pulmões. A mulher com endometriose pulmonar pode se queixar de tosse com sangue durante o fluxo menstrual.

Fonte: Professor Dr. Eduardo Schor