As infecções respiratórias, são o maior grupo de doenças com prevalência em crianças, cujo quadro acontece geralmente nos primeiros anos de vida, momento no qual o organismo está se fortalecendo. Para cada criança, os quadros de infecção podem se repetir de 9 a 10 vezes por ano. Idosos também são mais vulneráveis.
Apesar disso, é uma enfermidade que pode atingir pessoas de qualquer faixa etária. Sintomas como febre, mal estar, dor torácica e principalmente tosse, sinalizam que o organismo precisa de cuidados. Muito comum no inverno, estas infecções acompanham outros sintomas típicos como tosse com chiado, catarro, dor de ouvido e dor abdominal.
Outro sintoma é o famoso "chiado" (sibilo ao respirar). Em aproximadamente 20% de dos casos, a infecção acompanha o chiado, o que pode levar à possibilidade de asma. O diagnóstico da asma só poderá ser concreto com a realização de exames e acompanhamento do quadro da criança.
Dentre as causas pode-se citar infecções virais, por fungos ou bactérias que se não tratadas no início, podem provocar doenças como faringite, pneumonia, bronquiolite, rinite, sinusite e até rinossinusite. Os vírus são responsáveis por resfriados comuns, as bactérias podem ocasionar infecções mais graves como pneumonia e sinusite, por isso precisam de atenção especial. Os agentes da infecção mais comuns são o adenovírus e o rinovírus, cujo tratamentos são de suporte sintomático.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 90% das infecções respiratórias em crianças é de origem viral. Desnutrição infantil e em alguns casos, a falta de amamentação materna são fatores que tornam as crianças mais suscetíveis a desenvolverem infecções respiratórias.
Causas
Fatores hereditários, somados a fatores ambientais como poluição, até a ingestão de alimentos com corante e conservante, podem favorecer o aparecimento de alergias respiratórias. Outros fatores principais que determinam as crises são:
- Atopia (tendência à alergias);
- Qualidade do ar;
- Exposição a poluentes do ar;
- Permanência em ambientes sem ventilação;
- Fumaça de cigarro;
- Imunodeficiência primárias.
Tratamentos
Através de um raio-x do tórax, hemograma e a ausculta pulmonar, além do teste do escarro, o médico consegue identificar o microorganismo causador da infecção e prosseguir com o tratamento adequado.
A chamada fisioterapia respiratória inclui técnicas de desobstrução brônquica e trabalha os músculos respiratórios, como resultado alivia os sintomas e melhora a respiração.
Prevenção
Algumas medidas preventivas podem ser adotadas:
- Lavar os brinquedos com regularidade;
- Não compartilhar talheres e copos;
- Lavar as mãos com frequência;
- Higienizar as mãos após tocar o nariz ou assoar;
- Evitar que a criança tenha o hábito de levar a mão ao nariz e boca;
- Principalmente no inverno, evite a permanência em lugares fechados e pouco ventilados;
- Areje a casa todos os dias.
Incentivar a prática de atividades físicas regulares, a conscientização da importância em manter uma dieta equilibrada, além de não fumar perto das crianças, trazem muitos benefícios à saúde do seu filho.
Fonte: EMS
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