quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

ÓCULOS DE SOL PARA CRIANÇAS


Saiba a partir de que idade é que estas os devem usar.

Com o verão e o calor, devem aumentar as preocupações dos pais em proteger os seus filhos dos efeitos nocivos do sol.

E, tal como a pele necessita de um creme protetor, os olhos também necessitam de ser protegidos contra as radiações solares.

 

Estima-se que a média de radiação recebida pelos mais pequenos seja três vezes a do adulto e que cerca de 80% da radiação seja recebida antes dos 20 anos.
A longo prazo, os efeitos negativos provocados pelas radiações ultravioletas são, sobretudo, as cataratas e a degenerescência macular relacionada com a idade. «o cristalino da criança transmite mais radiação visível de baixo comprimento de onda (azul) e ultravioleta à retina do que o cristalino do adulto. Cerca de 75% da radiação que chega à retina ocorre antes dos 10 anos e apenas 10% depois dos 25 anos». Estes dados provam que é necessária proteção durante os períodos de vida em que a criança está mais exposta ao sol.

Oftalmologistas e optometristas recomendam, por isso, que as crianças usem óculos de sol  sensivelmente a partir dos três anos, se bem que há especialistas que falem em três meses, sempre que estejam expostos ao sol, sobretudo na praia ou na neve, mas também num passeio pelo parque. «Existem modelos adaptados para crianças que permitem a sua utilização a partir dos três anos.
Antes dessa idade não fará muito sentido porque não é previsível que esteja muito exposta ao sol.

Mas não basta usar óculos escuros. É necessário que estes sejam de boa qualidade, dado que devem filtrar 99 a 100% das radiações UVA e UVB e, se possível, a porção azul da luz visível. Cerca de 30% dos óculos de sol vendidos anualmente são considerados ilegais.
Uma lente escura, que não esteja devidamente tratada, engana o sistema ocular automático, que deveria fechar a pupila na presença de muita luz. Ao contrário, a lente escura dá aos olhos a impressão de que o ambiente está escuro e as pupilas ficam mais abertas, ampliando a área de entrada da luz, podendo causar vários danos, com o passar do tempo.
 

Fonte: Dr. Luís Gouveia Andrade - oftalmologista e Dr. Sergio Penedo - optometrista

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