quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

COMPORTAMENTO - Estimule sua autoconfiança

O excesso de insegurança pode se tornar um fator impeditivo para a realização de tarefas e concretização de objetivos pessoais. O sentimento pode ser considerado uma crença negativa e distorcida sobre a capacidade real da pessoa, fazendo com que ela não utilize seu potencial máximo.
 
 
 
A consequência disso é a autodesvalorização em relacionamentos afetivos, sociais e profissionais. Para a psicóloga Rosana Cavalcante Fonseca*, os indivíduos acabam se esquivando de desafios que, muitas vezes, poderiam enfrentar, mas não o fazem por desacreditar no êxito do sucesso. “Essas pessoas costumam ter objetivos de vida limitados, uma vez que acreditam que  a opinião dos outros tem mais valor”.
 
Para inibir a insegurança, é importante preservar e estimular a autoconfiança. “A autoconfiança é o oposto da insegurança, ou seja, é a crença no próprio potencial de realização de tarefas, de enfrentamento de desafios e da capacidade de conquista”, explica Rosana. “Ela começa a ser desenvolvida no início da vida, a partir do momento em que a pessoa percebe que é capaz de executar uma tarefa de maneira satisfatória, com autonomia e independência, mesmo que esta missão não possua um alto grau de dificuldade”.
 
“Como exemplo, é possível citar uma criança que dá os primeiros passos sem o auxílio de um adulto, ou aquela que consegue montar um quebra-cabeça sozinha. As duas situações reforçam a ideia de capacidade”.
 
A psicóloga afirma que é possível aumentar a autoconfiança por meio de atitudes simples no dia a dia. “Todos nós, ao longo da vida, passamos por situações de frustrações, perdas e fracassos, ao mesmo tempo em que obtemos conquistas, realizações e sucesso. Para melhorar a autoconfiança, devemos dar mais importância às conquistas e menos aos fracassos, prestando atenção nas próprias habilidades e potencialidades que levaram ao êxito”.
 
“É importante também compreender e aceitar que todos os indivíduos possuem limitações e dificuldades, permitindo-se errar ou falhar”.
 
De acordo com Rosana, é muito comum as pessoas terem maior tolerância e compreensão em relação às fragilidades alheias do que em relação às suas próprias. Esse comportamento compromete a autoconfiança. “É fundamental que o indivíduo compreenda que não é possível acertar todas as vezes”, ressalta.
 
Para uma vida com mais confiança, “Aprenda a tolerar suas próprias fraquezas e a valorizar sempre as suas capacidades” reforça a psicóloga.
 
 
Fonte: Rosana Cavalcante Fonseca é Psicóloga formada pela PUC-SP (CRP 06/85548). Possui especialização em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Instituto de Psicologia da USP e Neuropsicologia pela Faculdade de Medicina da USP. Atua como psicóloga perita do NUFOR (Núcleo Forense) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e como psicoterapeuta em consultório particular. rosana.cavalcante@hc.fm.usp.br

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