Calendário de vacinação para adultos deve ser adaptado e individualizado de acordo com as necessidades de cada paciente.
Difteria e tétano (dt) — uma dose a cada dez anos. Fornecida pelo SUS.
Existe a opção da vacina dpta, que protege também contra a coqueluche e causa menos efeitos colaterais do que versões anteriores (não disponível no SUS).
HPV – três doses da vacina até os 26 anos de idade. É importante lembrar que ela deve ser tomada por homens e mulheres. É contraindicada para gestantes. Existem dois tipos da vacina disponíveis no Brasil. Em uma delas, há imunização contra os tipos 6, 11, 16 e 18 de HPV — a segunda dose é dada dois meses após a primeira, a terceira, seis meses após a segunda (0-2-6 meses). Na segunda versão da vacina, há proteção contra os tipo 16 e 18 de HPV — a segunda dose deve ser tomada um mês depois da primeira, a terceira, seis meses após a segunda (0-1-6 meses).
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) — uma dose, mesmo quem já tenha tomado na infância. É contraindicada para gestantes e para pessoas com imunodeficiência. Fornecida pelo SUS.
Varicela — duas doses, com intervalo de três meses entre elas, para quem nunca tomou. Costuma ser indicada para adultos por ser uma vacina recente — muitas pessoas não a tomaram na infância. É contraindicada para gestantes e pessoas com imunodeficiência.
Hepatite A – duas doses, com intervalo de seis meses entre elas, para quem não tomou durante a infância ou nunca teve a doença.
Hepatite B — três doses, para quem não tomou durante a infância ou nunca teve a doença. A segunda dose deve ser tomada um mês após a primeira, a terceira, seis meses após a segunda (0-1-6 meses). Fornecida pelo SUS.
Meningocócica — uma dose.
Influenza — doses anuais. Oferecida pelo SUS para gestantes e outras pessoas consideradas de maior risco.
Fontes: Calendários de Vacinação do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e do Hospital Albert Einstein, Luis Fernando Aranha Camargo, infectologista do Hospital Albert Einstein, Antonio Condino Neto, professor do Departamento de Imunologia da USP, Paulo Olzon, clínico geral e infectologista da Unifesp e Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM)
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