terça-feira, 25 de março de 2014

ARTRITE REUMATOIDE - Cresce cada vez mais entre mulheres

A artrite reumatoide caracteriza-se por inflamação das articulações, provocada por uma reação inflamatória, com presença de algumas substâncias, entre elas a interleucina 6, que destroem progressivamente a cartilagem e os ossos ao redor das articulações, causando dor, edema e prejudicando sua função e limitando os movimentos.

Além do comprometimento das articulações, ocorrem sintomas físicos como cansaço intenso, decorrente da anemia que a doença provoca. Os sintomas iniciais são fadiga inexplicável, rigidez prolongada das articulações pela manhã, além de edema e vermelhidão. Esse quadro muitas vezes é confundido com o reumatismo comum, o que retarda o diagnóstico correto e o início precoce do tratamento.


Milhares de pessoas sofrem de artrite reumatóide e muitas vezes ficam impossibilitadas de trabalhar e realizar atividades simples do cotidiano.  “Ao contrário do que muita gente pensa, a atrite reumatóide não é uma doença que acomete apenas pessoas da terceira idade. Mulheres na faixa dos 30 aos 50 anos são as principais vítimas da doença. Muitas pessoas acreditam que as doenças reumáticas são exclusivas na terceira idade, o que é um engano. A artrite reumatóide, por exemplo, afeta diretamente a qualidade de vida do paciente e logo que surge, aos primeiros sinais, como dor nas juntas, em especial das mãos e dos pés, deve-se procurar um médico reumatologista.


A doença exige tratamento contínuo e um dos problemas encontrados é a demora para diagnosticá-la. O médico deve analisar a história clínica do paciente, realizar exames físicos das articulações e solicitar análise laboratorial, radiografias e, em algumas ocasiões, ultrassonografia das áreas acometidas, além de exame de sangue. “A artrite reumatóide é uma doença de longa evolução. Há tratamentos, que estão cada vez mais avançados, sendo possível devolver ao paciente a qualidade de vida perdida. O tratamento traz alívio da dor, bem estar e principalmente pode evitar e prevenir alterações articulares, quando iniciado precocemente”, afirma. Segundo ele, o tratamento deverá sempre, além de medicamentos, contar com a reabilitação física, entre as quais eletroterapia, cinesioterapia, acupuntura e hidroterapia, realizada em piscinas apropriadas.


Fonte: Dr. Haim Maleh - reumatologista e fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

VISCOSSUPLEMENTAÇÃO - Tratamento que alivia os sintomas da artrose

O que é a viscossuplementação?
   É a reposição das propriedades reológicas do líquido sinovial, ou seja, suas propriedades de visco-elasticidade, através da injeção de ácido hialurônico de alto peso molecular dentro do espaço articular. 
À esquerda observa-se o líquido sinovial antes da viscossuplementação e à  direita  o líquido sinovial após a infiltração com viscossuplementação (observe que fica mais espesso).

Com o envelhecimento da população mundial, a incidência da artrose vem aumentando e acomete a maioria dos indivíduos acima de 50 anos. “A artrose é a degeneração progressiva das articulações, sendo os principais fatores relacionados a esta doença: a idade (incide sobre aproximadamente 100% das pessoas aos 80 anos), a sobrecarga mecânica das articulações (como no excesso de peso) e após traumas ou cirurgias, como por exemplo após uma fratura no joelho. As principais conseqüências são dor, creptação, inchaço e a redução dos movimentos, podendo chegar até a grandes limitações, como impossibilidade de andar em casos mais graves.

A osteoartrite, popularmente conhecida como artrose, é uma doença crônica caracterizada pelo desgaste progressivo da cartilagem articular, cuja função é suavizar a movimentação das articulações
O problema é mais comum a partir dos quarenta anos de idade e, segundo especialistas, cerca de 80% das pessoas acima dos 60 anos apresentam ao menos uma articulação com artrose. Os principais sintomas são dores, enrijecimento da articulação afetada ou, nos casos mais avançados, sua imobilidade.
Ele cita as possíveis causas da osteoartrite: “É uma doença multifatorial. Os fatores de risco podem ser a idade avançada, o excesso de peso ou uma propensão genética. Entre os jovens, a principal causa são os traumas, as lesões que podem evoluir para uma artrose”, afirma.
As articulações dos joelhos estão entre as mais vulneráveis, já que sustentam o peso do corpo. Ele afirma que o diagnóstico precoce da artrose é fundamental: “É muito importante que a osteoartrite seja tratada a partir do início de seu desenvolvimento, para que possamos evitar uma evolução para estágios mais avançados, de difícil tratamento. Os danos ocorridos na cartilagem articular são irreversíveis”, complementa.
O desgaste progressivo da cartilagem em decorrência da artrose tende a causar fissuras em sua estrutura. Ela passa, então, a liberar pequenos fragmentos em meio ao líquido sinovial – substância viscosa que envolve a articulação e é responsável por “nutrir” a cartilagem. Esses fragmentos causam um processo de inflamação local denominado sinovite. O primeiro sintoma é a dor, e nos casos mais graves a sinovite pode evoluir para um derrame articular, conhecido como “água no joelho”.
A sinovite compromete a qualidade e a quantidade do líquido sinovial, diminuindo sua capacidade de ‘alimentar’ a cartilagem. A inflamação tende, portanto, a acelerar ainda mais a evolução da osteoartrite e o desgaste da articulação”, explica Dr. Luiz.

Tratamento

A osteoartrite é uma doença crônica e progressiva, e uma vez diagnosticada demanda tratamento constante. A viscossuplementação é uma prática amplamente utilizada para o tratamento da artrose. O método consiste na aplicação de ácido hialurônico diretamente na articulação do joelho. A substância é a mesma produzida pelo organismo na composição do líquido sinovial, sendo a principal responsável pela nutrição da cartilagem articular.
Dr. Luiz Marcos Braga fala sobre os benefícios do tratamento: “A viscossuplementação é hoje consagrada como tratamento padrão para a osteoartrite. Temos comprovação científica de que, nos estágios iniciais, ela retarda a velocidade de destruição da cartilagem articular. Nas fases tardias, tem função de analgesia, de tirar de dor. O ácido hialurônico é um excelente analgésico articular. Dentre os produtos disponíveis para a viscossuplementação, o Fermathron, fabricado pela Merck, é o que apresenta a substância com peso molecular idêntico ao produzido pelo corpo humano”, afirma.
Segundo o especialista, o tamanho da molécula de ácido hialurônico influencia em sua capacidade analgésica. Quanto maior, mais efeito tem contra a dor. No entanto, há um limite de tamanho para que a molécula possa ser absorvida pela matriz cartilaginosa. A razão ideal entre as medidas resulta em uma substância com o máximo potencial de analgesia e de absorção pelo organismo.
A posologia do tratamento varia de três a cinco aplicações, com intervalos de uma semana, e repetição do ciclo a cada seis meses. O tratamento da artrose inclui a prática de exercícios, para o fortalecimento da musculatura, e o uso de medicamentos por via oral. “Com isso podemos controlar a dor e impedir a progressão da doença, evitando uma cirurgia de grande porte”.
A importância de se diferenciar a viscossuplementação das infiltrações com corticoides: “Infelizmente há um grande desconhecimento sobre o assunto. A infiltração com o uso de corticoides é extremamente prejudicial à cartilagem articular, ela contribui para sua destruição. Além disso, seu efeito analgésico é pequeno se comparado, por exemplo, ao do ácido hialurônico – esta sim uma substância benéfica para a articulação”, explica.

Fonte:  Dr. Luiz Marcos Braga é membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), especialista em cirurgia do joelho e artroscopia.

DISLEXIA - Sete sinais de que o seu filho pode ter dislexia

Crianças com dificuldade de aprendizagem na escola podem ser vistas por pais e professores como desinteressadas e desleixadas. Mas as notas vermelhas talvez sejam sinal de dislexia. Distúrbio que afeta a capacidade de ler e escrever. 
A condição afeta cerca de 5% da população brasileira, segundo o Instituto ABCD, organização social voltada a jovens com dislexia e outros problemas de aprendizagem.
Crianças na escola
Não há cura para a dislexia, que se manisfesta por herança genética e não se relaciona com distúrbios psicológicos. O tratamento, feito com fonoaudiólogos, psicólogos e psicopedagogos, costuma garantir uma vida normal aos portadores do transtorno. "A leitura e a escrita vão exigir esforço constante, mas a criança pode seguir sua vida escolar sem problemas", afirma Carolina Piza, pesquisadora e neuropsicóloga do Núcleo de Atendimento Infantil Interdisciplinar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "O desenvolvimento intelectual e a capacidade de comunicação não são afetados."
A neuropsicóloga explica que o diagnóstico de uma criança disléxica pode ser feito apenas a partir da alfabetização, quando um professor percebe que a evolução do aluno está aquém da esperada. Mesmo assim, é necessário que a criança seja submetida à análise de professores, psicólogos e fonoaudiólogos para diferenciar se ela tem dificuldades pontuais ou é disléxica. 
Conheça os 7 sinais da Dislexia:
Leitura lenta e pouco fluenteCrianças com dislexia costumam demorar mais para ler do que aquelas sem o distúrbio. Isso porque elas têm dificuldade em identificar palavras e associá-las a seus sentidos. Sua leitura em voz alta costuma ser menos fluente do que a das outras crianças da mesma idade escolar. 
Erros ortográficosA dislexia prejudica a consciência fonográfica, isto é, a habilidade de discriminar sons parecidos. Por isso, letras com pronúncias semelhantes, como V e F ou B e D, costumam ser trocadas na escrita, ocasionando erros ortográficos. Crianças disléxicas também têm dificuldade de memorizar regras de ortografia e até de juntar duas letras para formar uma sílaba simples.
Demora na construção de frases Pela dificuldade de formar Pela dificuldade de formar palavras e atribuir significados a elas, os portadores do distúrbio costumam apresentar lentidão para construir frases. Muitas vezes, as sentenças têm sentido, mas são gramaticalmente incorretas, como "eu era com sono". 
Dificuldade em seguir ordens longas - A memória operacional é conhecida popularmente como memória de curto prazo. É ela que acessamos ao anotar um número de telefone antes de esquecê-lo ou ao realizar operações matemáticas. A dislexia afeta essa memória. Por isso, ordens longas – como abrir um determinado livro em uma determinada página e fazer um determinado exercício – são um desafio para os disléxicos. 


Escrita espelhada - Escrever palavras de trás para a frente, como se o texto tivesse sido colocado diante de um espelho, pode ser um sinal do distúrbio. A escrita espelhada decorre da dificuldade na formação de palavras e no aprendizado do alfabeto, presente nos disléxicos em idade escolar.


Falta de concentração - Disléxicos podem ter problemas de se concentrar em atividades que exijam atenção, como quebra-cabeças e jogos dos sete erros. O déficit de atenção se manifesta também na escola, durante as aulas. 

Dificuldade com noções de tempo e espaço - Crianças disléxicas demoram mais do que as outras para adquirir noções temporais e espaciais, assim como a dominância de lados e os conceitos de direita e esquerda. Elas podem confundir “ontem e hoje” ou “acima e abaixo”. 



Fontes: Miguel Pires Jr., neuropediatra do Hospital São Luiz, e Carolina Toledo Piza, pesquisadora e neuropsicóloga do Núcleo de Atendimento Infantil Interdisciplinar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

sábado, 22 de março de 2014

Alimentar pombos faz mal a saúde

Alimentar pombos faz mal a saúde devido as inúmeras bactérias e micro-organismos que esses animais possuem, deixando os seres humanos susceptíveis a doenças graves, podendo até levar a morte.
Os pombos costumam comer grãos e sementes mas também aceitam outro tipo de alimentação como pães, farelos e restos de comida, alimentá-los acaba sendo a diversão de muitas famílias, devido a aparência inofensiva e cativante dessas aves.

Apesar de graciosas e receptivas, é preciso evitar o contato com os pombos. Algumas doenças transmitidas pelos pombos são: a salmonelose, micoses, criptococose, ornitose e dermatite, além de possuírem piolhos que geralmente parasitam os humanos.
Essas doenças podem ocasionar: inflamações no cérebro, infecções pulmonares e provocar sintomas como febre alta, calafrios e dor de cabeça. Se o indivíduo teve contato com pombos e manifesta sintomas desse tipo, deve procurar um médico imediatamente para evitar infecções generalizadas que podem causar a sua morte.
Os indivíduos que necessitam lidar com os pombos ou com seu habitat e que tenham contato direto com essas aves, precisam de alguns cuidados especiais como a utilização de luvas e de máscaras protetoras.
Alimentar os pombos aumenta a probabilidade de contaminação, porém as doenças podem ser causadas pela inalação das fezes desses animais depositadas no chão, janelas e calçadas, que muitas vezes não são percebidas pelos indivíduos. Para fazer a higiene correta, basta molhar o local com água e cloro e deixar o produto agir por aproximadamente uma hora, é um cuidado simples que pode ser determinante para a saúde.

sexta-feira, 21 de março de 2014

SEGURANÇA EM CASA - Acidentes com crianças no banheiro

Em frações de segundo, uma criança é capaz de se envolver num acidente sério mesmo no ambiente doméstico. 


Para isso não acontecer, veja algumas dicas para deixar o banheiro mais seguro.


A banheira

As queimaduras em banheiras estão entre as principais causas de acidentes com crianças. Por isso, é fundamental testar a temperatura da água com o dorso da mão, movimentando a água de um lado para o outro. Nunca deixe a criança sozinha na banheira e esvazie-a imediatamente após o uso. Cerca de 10 segundos são suficientes para que a criança fique submersa.

Os produtos de higiene

Não são apenas os produtos de limpeza que podem ser tóxicos para as crianças. Enxaguantes bucais e outros itens de higiene pessoal também precisam ficar em locais mais altos ou em armários protegidos por lacres de segurança.

A porta e o vaso

Quando não estiver em uso, a porta do banheiro deve permanecer fechada. A tampa do vaso sanitário também. Nas crianças, as partes mais pesadas do corpo são a cabeça e os membros superiores, assim, elas perdem facilmente o equilíbrio ao se inclinarem para a frente e isso aumenta muito o risco de afogamento.

O piso

Se o piso for muito liso, proteja-o com tapetes antiderrapantes. Cuidado com toalhas e tapetes que deslizam sobre o solo e que podem provocar a queda dos menores.

COMPORTAMENTO - Fobia Odontológica Infantil

A presença da mãe ou do pai durante as consultas é reconfortante e ainda é tida como muito relevante. Entretanto, um estudo sobre a separação materna ou paterna durante o atendimento infantil publicado na Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas demonstrou que 40% dos pais apresentam ansiedade quanto aos procedimentos a serem realizados, circunstância que se transmite às crianças, dificultando os trabalhos.


Pais ansiosos tendem a ver o mundo como perigoso e, ao tentar proteger os filhos, potencializam neles medos e inseguranças. A sugestão é buscar as melhores formas de ensinar às crianças que dificuldades têm solução, dando-lhes a oportunidade de se tornarem mais autônomas e confiantes em suas ações.“Os pais devem ser um modelo de coragem, levando seus filhos em suas próprias consultas ao dentista. Outra boa providência é que as crianças frequentem o dentista desde a tenra idade. A meta é mostrar-lhes com naturalidade que o tratamento não é perigoso”, completa a psicóloga.
O zelo pela saúde bucal dos pequenos começa desde a vida intrauterina, quando os dentes de leite iniciam sua formação. Assim, seu conselho é que os pais estejam atentos às carências nutricionais, infecções e uso de medicamentos que possam interferir no regular desenvolvimento dos dentes.
E adverte: “É importante que esses cuidados se estendam ao longo da infância, pois ir ao dentista deve se tornar uma rotina na vida das crianças. Essa é uma forma de diminuir a incidência da fobia odontológica”.

Fontes: Márcia Copetti - psicóloga e Isabel Tortamano - psicóloga

SAÚDE INFANTIL - Será que meu filho é diabético?

diabetes é uma doença que atinge não só os adultos, mas também as crianças. A mais comum entre os pequenos é a diabetes tipo I, que geralmente ocorre em indivíduos com menos de 30 anos, caracterizada pela perda grave na função das células beta-pancreáticas, responsáveis pela produção da insulina. 
Outro tipo que vem aumentando nos dias de hoje são a diabetes por resistência insulínica, causada por alimentação desequilibrada e aumento de peso. 

Confira: possíveis sintomas da doença em crianças. 
1. Repare se a criança está com uma sede intensa. Sede é um dos sintomas da doença. 
2. Se seu filho vive constantemente com fome e, ao invés de engordar, emagrece, este também pode ser um indicativo. 
3. Seu filho vai ao banheiro urinar com frequência, inclusive à noite? Urina em grande quantidade? Cuidado! A diabetes pode causar essas constantes idas ao banheiro. 
4. A criança se queixa de visão embaçada? Fique atento, pois pode não se tratar de problema oftalmológico. 
5. Seu filho tem reclamado de câimbras e formigamentos? Se essas queixas são constantes, ligue o radar! 
6. A criança frequentemente tem mal-estar, sonolência, fraqueza e tontura? Esses são sinais de alerta, procure um médico! 
7. Se a criança tem, pelo menos, três queixas relatadas anteriormente, procure um médico para investigação. O diagnóstico e o tratamento precoce da diabetes evitam as possíveis complicações características da doença.

Fonte: Dra.Rosita Fontes, endocrinologista do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica

COMPORTAMENTO - Ensine seu filho a não ter medo do bicho papão

Toda criança tem muitas fantasias de monstros e super heróis, mas essa brincadeira pode passar dos limites e atrapalhar o crescimento da criança. 

Veja como impedir o problema


Uma pesquisa da Universidade da Califórnia, nos EUA, sugere que desmitificar a existência de monstros, fantasmas e outras figuras que aterrorizam as crianças com mais de 7 anos é o melhor caminho para que elas não fiquem demasiadamente assustadas. Já entre as mais novas, entre 4 e 7 anos, o estudo indica que lidam melhor com as “ameaças” se convencidas de que elas não representam perigo. 



Apesar de já entenderem a diferença entre o real e a fantasia, elas se sentem mais confortáveis quando acham que o ‘bicho debaixo da cama’ é bom, ao invés de aceitarem argumentos de que ele não exista.

A pesquisa indagou às crianças o que um protagonista de um filme ou desenho deveria fazer ao enfrentar uma criatura ameaçadora. As meninas sugeriram que o herói fugisse do inimigo, enquanto os garotos o incentivaram à luta. 

quinta-feira, 20 de março de 2014

MEMÓRIA - Estimulação Cognitiva

ESTIMULAÇÃO COGNITIVA E A MELHORA DO DESEMPENHO DA MEMÓRIA

Na nova estratégia de cuidados para manter o cérebro ativo e postergar declínio cognitivo a estimulação cognitiva surge como a chama do bem envelhecer.
A estimulação cognitiva promove o envolvimento da pessoa em atividades que visam à melhoria geral das funções do cérebro como: memória, atenção, raciocínio, organização, velocidade do pensamento e quando realizada em grupo propicia a socialização.
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Assim, como se recomenda exercícios físicos para manter a saúde física, deve-se estimular o cérebro com atividades que contribuam para o aumento da densidade sináptica cerebral, lembrando que a rede de transmissão é responsável pela dinâmica e plasticidade do cérebro.
A intervenção precoce é de suma importância, pois a pessoa ainda consciente das modificações cognitivas que enfrenta na vida diária torna-se capaz de compreender tais mudanças por meio de estratégias compensatórias.
Dicas de Estimulação Cognitiva:

Trabalhe com duas situações simultaneamente – se você tem de tomar um remédio em um tempo específico, por exemplo, às 21 horas (tempo) e sabe que, neste momento, estará assistindo à novela (evento), deixe os remédios na frente da televisão e não na pia do banheiro, onde você nem irá passar.

• Algumas vezes durante o dia, pare a atividade que está realizando e se pergunte: “O que eu estava fazendo antes desta tarefa?”. Também escreva na agenda todas as atividades realizadas e, antes de dormir, retome em sua memória tudo que foi feito, com o maior número de detalhes possíveis.
Procure inserir todas estas estratégias no seu cotidiano, mas, se ainda sentir necessidade de aprender 
Com o suporte de especialistas, é possível traçar estratégias para diminuir o estresse, melhorar o sono, saber sobre os perigos da interação medicamentosa, além de ter recomendações de dietas e exercícios físicos específicos, com a finalidade de melhorar o desempenho cognitivo.
Referências Bibliográficas:
1. CLARE, L.; WOODS, R.T.; COOK, E.D.M.; ORRELL, M.; SPECTOR, A. Cognitive rehabilitation and cognitive training for early-stage Alzheimer’s disease and vascular dementia. Cochrane Database Systematic Review, vol. 4, Article ID CD003260, 2003.
2. CLARE, L e WOODS, R.T. Cognitive training and cognitive rehabilitation for people with early-stage Alzheimer’s disease: a review. Neuropsychological Rehabilitation, vol. 14, no. 4, pp. 385–401, 2004.
3. GIL, G.; BUSSE, A.L. Ensinar a lembrar: guia prático para ajudar a reconhecer e melhorar problemas de memória. São Paulo: Editora Casa Leitura Médica, 2013.
4. http://www.hospitalalemao.org.br/sua_saude/Paginas/dicas_saude_display.aspx?Dica=12

MEMÓRIA - Intervenções que resultam na melhora da memória

Diariamente ouvimos que os exercícios mentais estimulam a agilidade do cérebro. Assim, podemos executar tarefas que vão desde memorizar nomes de pessoas ou solucionar problemas da vida diária até calcular o valor da compra do supermercado.

Isso pode parecer um recurso insignificante, já que realizamos essas atividades quase que diariamente, mas na verdade tem embasamento cientifico. As pesquisas indicam que o aprendizado potencializa a ligação entre as células do cérebro (neurônios). Além disso, quanto mais envolvente e desafiador for o problema, maior o número de neurônios envolvidos no processo, o que pode ser verificado por técnicas que mensuram o tamanho de determinadas áreas cerebrais.

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O tamanho aumentado de uma área cerebral conhecida como hipocampo (ver figura abaixo) está intimamente ligado com uma boa memória. Inversamente, a diminuição do hipocampo está associada com a doença de Alzheimer, mas também tem sido relatada em esclerose múltipla e alguns tipos de epilepsia.

O treinamento mental fortalece o cérebro da mesma maneira que o exercício físico modela os músculos de nosso corpo. Essas descobertas podem ser particularmente interessantes para quem pratica exercícios cerebrais. O que é mais importante, no entanto, é o fato de os resultados, de certa forma, darem suporte à noção de que pessoas nos estágios iniciais da doença de Alzheimer, ou com outras formas de demência, podem desacelerar a perda cognitiva ao manter o cérebro ativo.

Os efeitos de várias intervenções que podem resultar em um aumento significativo no volume do hipocampo durante um período de semanas a meses são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1 | Fatores associados com o crescimento do hipocampo

Terapias que podem aumentar o tamanho do hipocampo
- Estimulação cognitiva
- Exercício físico (como caminhada)
- Meditação

Intervenções que possam reverter a atrofia do hipocampo
- O tratamento dos fatores de risco para doença cardiovascular
- O tratamento da depressão clínica e apneia obstrutiva do sono

Os fatores associados com um melhor desempenho cerebral com o envelhecimento são apresentados na Tabela 2.

Tabela 2 | Fatores associados com um melhor desempenho cerebral

- Associações fortes: nível educacional e atividades físicas.
- Associação moderada: atividades de lazer.
- Associações leves: álcool (um ou dois copos por dia), ocupação desafiadora, comer peixe, comer frutas e legumes.

Os fatores associados a um pior desempenho cerebral com o envelhecimento são apresentados na Tabela 3.

Tabela 3 | Fatores associados com um pior desempenho cerebral

- Associações fortes: apolipoproteína ε4 genótipo, derrames silenciosos ou grande, meia-idade, hipertensão, obesidade.
- Associações moderadas: depressão, diabetes, uso excessivo de álcool e de altos níveis de homocisteína, altos níveis de colesterol na meia-idade, apnéia obstrutiva do sono.
- Associações leves: estresse crônico, traumatismo craniano, a resposta de insulina diminuída, baixo folato e vitamina B12, o tabagismo.


Fontes: Dra. Gislaine Gil - neuropsicóloga e Dr. Alexandre Leopold Busse -  médico e pesquisador do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-USP.


quarta-feira, 19 de março de 2014

COMPORTAMENTO - Otimismo faz bem à saúde, ao amor e ao trabalho

Descobrimos que ser optimista é “uma questão de sobrevivência”: os otimistas fazem mais amor – por isso geram e criam filhos otimistas – e têm uma atitude proativa na busca do seu bem-estar. 

ARREGACE AS MANGAS E SEJA PROATIVA

Os otimistas fazem com que as coisas aconteçam, revertem as circunstâncias a seu favor. “Sabe porque é que os estudos clínicos provam que eles têm mais possibilidades de cura? Porque tomam os remédios e seguem à risca a medicação! Um pessimista acha que nada irá fazer efeito”.



RIA PARA EXORCIZAR A TRISTEZA

Fazer humor em momentos de desconforto e rir até na adversidade são modos de exorcizar a tristeza, o sofrimento. Também há razões biológicas para procurarmos a boa disposição: o riso desperta a produção de serotonina, que, para além de proporcionar bem-estar físico, baixa os níveis de cortisol, a hormona do estresse. Afinal, parece que o velho ditado português ‘Muito riso, pouco siso’ pouco tem de verdade.

RESPEITE-SE! ABAIXO O COMPLEXO DE CULPA

A culpa é um dos maiores mecanismos de controlo social, mas também um dos sentimentos que mais envenenam a felicidade. O psiquiatra chama-lhe a ‘tirania do deveria’: um conjunto de pensamentos negativos que minam a nossa autoconfiança. “Isto acontece quando a pessoa pensa que é absolutamente obrigada a ser, sentir ou comportar-se de maneira utópica, incompatível com a sua personalidade, com a situação ou simplesmente impossível de realizar para qualquer ser humano. Expectativas irracionais e inatingíveis costumam alimentar sentimentos de fracasso, de culpa, de desmoralização e até de ódio em relação a si mesmo.” É o que acontece a uma vítima de violência doméstica que acha que é sua a culpa do comportamento violento do parceiro/a ou a uma mãe que se acha incompetente porque o seu filho adoeceu.

TENHA OBJETIVOS E EXPECTATIVAS POSITIVAS

Os otimistas são pessoas que esperam que as coisas lhes corram bem mas que também se predispõem a isso. O psiquiatra salienta ainda a importância de perseguirmos objetivos alcançáveis e não quimeras impossíveis. 

A esperança na felicidade futura é mais importante do que a sorte que se tem na vida presente, revela o escritor e filósofo espanhol José Marías. “Quando dizemos que somos felizes, o que sentimos é que iremos ser felizes amanhã. São estas expectativas que nos fazem saltar de manhã com vontade, porque sabemos que nesse dia iremos conseguir realizar um objectivo. Ajudam-nos a sentir seguros e confiantes no nosso ir e vir.”

CULTIVE A SUA ESPIRITUALIDADE

Quem pratica alguma forma de religião aumenta a sua saúde física e mental – sofre menos de ansiedade e hipertensão, provam  alguns estudos sobre esta matéria. Aprende-se a dar um sentido a um mundo que parece desprovido dele, a ver a vida como um todo, a dar importância ao que realmente é prioritário. 

A escritora inglesa Kate Armstrong diz no livro ‘Uma História de Deus’ que é muito mais importante que uma ideia sobre Deus funcione e cumpra o seu objectivo do que seja lógica ou racional. Rojas Marcos acrescenta que “muita gente constrói a sua própria espiritualidade, sem deuses nem anseios de eternidade.” Também já ficou provado o poder da oração na cura de doentes por quem a ciência nada mais pode fazer.

AME PERDIDAMENTE E DEIXE-SE AMAR

As pessoas que têm um parceiro, família ou grupo íntimo de amizades sentem um nível de satisfação muito maior do que os que vivem sozinhos, como revelam centenas de investigações. A paixão leva o cérebro a produzir substâncias, como a dopamina, que proporcionam sentimentos de euforia, felicidade e bem-estar. Os casais com sorte, diz Rojas Marcos, passam à fase seguinte, mas o que começa a faltar em turbilhão de emoções e hormonas é compensado por vínculos fortes de carinho, lealdade, interesses em comum e amizade. “As relações estáveis de carinho não só constituem uma fonte de satisfação na vida como são um antídoto muito eficaz contra os efeitos nocivos de todo o tipo de desgraças”, escreve Rojas. 

Um estudo da Universidade de Cornell, nos EUA, citado pelo autor, descreve como as pessoas optimistas se sentiam mais à vontade com afirmações como ‘Geralmente é-me fácil aproximar dos outros e sinto-me bem dependendo deles’ ou ‘Não me incomodo quando outras pessoas se aproximam de mim e dependem de mim’. Quanto mais pessimista é a pessoa, mais procura esquivar-se a relações íntimas.

PONHA AS COISAS EM PERSPECTIVA

As pessoas mais felizes são capazes de se lembrar primeiro das experiências mais felizes, dos êxitos e das relações que as enriqueceram e de as porem à frente das memórias negativas. 

Charles Thompson, psicólogo da Universidade do Kansas, pediu a pessoas que mantinham diários pessoais há mais de 15 anos para os consultar. Depois pediu-lhes que recordassem os acontecimentos mais importantes desse período. A maioria minimizava o impacto dos fracassos. É por isso que, perante uma adversidade, um optimista dirá quase sempre “podia ser pior” ou que essas lutas o prepararam melhor. Pelo contrário, um pessimista confrontado com um golpe de sorte desconfiará ao ponto de dizer que “não há almoços grátis”.

DÊ MAIS IMPORTÂNCIA AOS PEQUENOS PRAZERES

São os pequenos prazeres quotidianos que ajudam a melhorar o  estado de espírito. É o que revela um inquérito da revista ‘Time’ e um estudo recente do psicólogo e economista Daniel Kahneman.  Neste ‘campeonato’ estão as conversas com amigos e família, brincar com o animal de estimação, ouvir música, rezar ou meditar, tomar um banho relaxante, ajudar os outros, fazer exercício, comer, passear de carro e… fazer sexo. Para uma mãe de família, basta ter algum tempo só para ela, a assistir ao seu programa de televisão preferido. “Factos simples, como encontrarmos inesperadamente uma moeda no depósito de troco de um telefone público, ver uns minutos de um filme cômico, receber um ramo de rosas ou damo-nos conta de que executamos bem uma tarefa, são suficientes para aumentar o nosso nível de optimismo”, diz o psiquiatra. Os momentos de alegria moderada beneficiam a memória, a resolução criativa de situações, a tomada de decisões, a aprendizagem, a motivação e os nossos relacionamentos. Aprender a apreciar as pequenas alegrias faz-nos perceber que, afinal, a vida pode ser uma experiência gratificante... e positiva.


Fonte: Dr. Luís Rojas Marcos, psiquiatra espanhol radicado nos EUA

terça-feira, 18 de março de 2014

OLHOS - A visão no esporte

Para ser competitivo nas quadras, você precisa garantir o melhor desempenho possível de todo o seu corpo - inclusive dos olhos. Visão para o esporte é sinônimo de cuidado total com seus olhos e pode ajudar você a otimizar três competências visuais fundamentais:

Sensibilidade ao contraste permite que você veja detalhes finos à distância, como os contornos sutis de um campo de golfe.

Acuidade visual dinâmica faz com que sua visão permaneça tão nítida quando você corre como quando você está parado, a fim de que você possa ver todos os obstáculos.

Flexibilidade focal mantém nítido o foco de uma bola à medida que ela se move para longe ou em direção a você.


O que é visão nos esportes?

As lentes de contato são o sonho do atleta. Elas podem ampliar a visão periférica e podem ser usadas sob acessórios protetores apropriados - como óculos para esportes ou óculos de sol. Além disso, você não vai mais precisar se preocupar com armações ou lentes quebradas. Finalmente, as lentes de contato não embaçam, não escorregam, nem caem. O resultado é uma visão muito melhor, justamente quando você mais precisa.

Que tipo de lentes eu devo experimentar?

A maioria dos atletas afirma que as lentes de contato descartáveis são a melhor opção. Você pode substituir as lentes diariamente, a cada duas semanas ou mensalmente - como ficar melhor para você. Mais conforto. Menor manutenção. Em resumo: você enxergando melhor.


Fonte: Bausch Lomb

OLHOS - Corrija sua visão 40 e 50 anos


Ter uma boa aparência é uma parte importante da vida. Você segue a última moda. Usa um corte de cabelo moderno. Faz até cirurgia cosmética. E os olhos não são exceção.

Talvez seja por isso que as pessoas estejam, cada vez mais, usando lentes de contato ou fazendo cirurgia a laser para corrigir sua visão.



Como funcionam as lentes de contato?

Uma lente de contato é um disco hidrofílico (que absorve água) que fica suspenso sobre a sua córnea. Existem dezenas de opções. Da mesma forma que um óculos de grau, as lentes de contato são desenhadas especialmente para focalizar a luz na retina do seu olho, ajustando-se a ele. Entretanto, como as lentes cobrem a sua córnea, elas acabam corrigindo todo o seu campo de visão (diferentemente dos óculos, com os quais você enxerga por cima ou por baixo). As lentes flutuam nas lágrimas que umedecem o seu olho quando você pisca - por isso, quando você estiver usando lentes de contato, seus olhos deverão estar sempre hidratados e umidificados. 

Pensando em fazer cirurgia?

Problemas típicos de visão, como miopia ou astigmatismo, ocorrem quando a forma do olho ou da córnea não é perfeita. A cirurgia a laser altera permanentemente a curvatura da córnea, melhorando ou corrigindo o foco da visão.

Alívio à vista

Se as suas lentes estão causando desconforto, provavelmente existe uma solução simples - uma vez que você tenha identificado a causa do problema.

Freqüentemente, os olhos secos são os vilões. Outras causas comuns incluem pouca umidade, remédios contra resfriados, diuréticos e mudanças hormonais causadas por gravidez, menstruação ou pílulas anticoncepcionais.

Irritações causadas por fumaça, poluição ou, até mesmo, aerossóis.

Cosméticos

Fadiga visual - passar horas em frente ao computador ou ficar acordado até tarde várias noites.

Experimente usar lubrificantes de lentes - ou dê um tempo. Ponha seus óculos e dê um descanso a seus olhos.


Fonte: Bausch Lomb

OLHOS - Seus olhos em transformação 40 e 50 anos

Você depende da sua visão para aproveitar a vida ao máximo - e para cumprir suas obrigações. Contudo, com o passar do tempo, sua visão pode sofrer alterações. Você pode passar a precisar de mais luz para enxergar. E você pode ter maior dificuldade em diferenciar tons de azul e verde. Você pode ter problemas ao focalizar objetos próximos. Felizmente, existem muitos produtos que podem ajudar você a manter uma visão de boa qualidade.


Como você pode ajudar

Visite seu oftalmologista regularmente - e aprenda sobre problemas de visão que podem afetar você. Estando bem informado, você poderá aprender a reconhecer problemas - e, possivelmente, curar ou retardar uma doença que represente ameaça à visão. 



Orçamento na medida certa

Um cuidado adequado com os olhos não precisa necessariamente ser caro - e vale cada centavo investido. Muitos planos de saúde cobrem o custo de exames de rotina, bem como tratamentos receitados pelo seu médico. Não esqueça de reservar um dinheiro para cobrir despesas extras, não previstas em seu plano de saúde. Pense nisso como um investimento em visão. 



Na luta contra os radicais livres

Os radicais livres são moléculas instáveis. Quando não são controlados, podem prejudicar as células do seu olho e causar sérios problemas de visão, como catarata e degeneração macular relacionada à idade.
  • Estudos têm mostrado que minerais antioxidantes e outras vitaminas podem ajudar a combater os radicais livres e eventualmente a retardar ou prevenir doenças relacionadas a eles.
  • Pergunte a seu médico se tomar um suplemento de vitamina é indicado no seu caso .

Fonte: Bausch & Lomb

OLHOS - LENTES DE CONTATO

Elas são confortáveis, seguras, e adequadas para a prática de esportes e atividades físicas. E elas permitem que o mundo veja você como você realmente é. 
Não surpreende que cerca de milhões de pessoas tenham trocado seus óculos por lentes de contato no mundo todo. Descubra tudo sobre as lentes de contato e escolha a melhor para você.

Como funcionam as lentes de contato?

A lente de contato é um disco hidrofílico (que absorve água) que fica suspenso sobre a sua córnea. Da mesma forma que um óculos de grau, as lentes de contato são desenhadas especialmente para focalizar a luz na retina do seu olho, ajustando-se a ele. Entretanto, como as lentes cobrem a sua córnea, elas acabam corrigindo todo o seu campo de visão (diferentemente dos óculos, com os quais você enxerga por cima ou por baixo). As lentes flutuam nas lágrimas que umedecem o seu olho quando você pisca - por isso, quando você estiver usando lentes de contato, seus olhos deverão estar sempre hidratados e umidificados.

Quando as lentes incomodam

Caso suas lentes de contato estiverem causando desconforto, normalmente é possível fazer algo a respeito - uma vez que você tenha identificado a causa do problema.
  • Freqüentemente, olhos secos são os vilões. Causas comuns incluem baixa umidade, remédios contra resfriados, diuréticos e mudanças hormonais.
  • Irritações causadas por fumaça, poluição, ou até mesmo spray aerossol.
  • Cosméticos.
  • Fadiga visual - por passar horas em frente ao computador ou por ficar acordado até tarde várias noites.
Experimente usar lubrificantes de lentes - ou dê um tempo. Ponha seus óculos e dê um descanso a seus olhos.

Maquiagem

Considerando que qualquer reação alérgica pode impedir você de usar suas lentes de contato, tome um cuidado especial ao escolher sua maquiagem e ao aplicá-la na região dos olhos.
  • Procure produtos classificados como hipoalérgicos, para usuários de lentes de contato ou para olhos sensíveis.
  • Ponha suas lentes antes de aplicar a maquiagem.
  • Tire suas lentes antes de remover a maquiagem.
  • Nunca aplique delineador na extremidade interna da pálpebra.
  • Substitua os produtos de maquiagem a cada três ou quatro meses (este é o prazo de validade dos conservantes).
  • Nunca divida sua maquiagem com outra pessoa.

Fonte:  Bausch & Lomb

sexta-feira, 14 de março de 2014

SAÚDE INFANTIL - Mochilas pesadas

Os incômodos na região lombar não acometem exclusivamente os adultos, também acomete os pequenos. 

Torna-se cada vez mais frequente a presença de crianças nos consultórios médicos por causa de dores nas costas. O problema é recorrente nos pequenos por causa de maus hábitos posturais e também devido à sobrecarga de peso nas mochilas escolares.



O motivo mais comum de dor na região lombar em crianças é proveniente da tensão que, normalmente, pode ocorrer durante atividades que requerem força física, como durante um jogo ou brincadeira. Entretanto, a maioria dos casos é oriunda do carregamento inadequado da mochila nas costas com peso em excesso.

O recomendado é que o peso do material escolar não ultrapasse 10% do peso da criança. Sendo assim, um menino ou menina que pese 30kg, por exemplo, não pode carregar uma bolsa com mais de 3kg de itens escolares.

Normalmente, a criança projeta o tronco para frente, com isso os músculos das costas passam a trabalhar em excesso para suportar o peso da bolsa e, dessa forma, essa sobrecarga provoca uma fadiga dos músculos lombares acarretando em dores na região — afirma o fisioterapeuta.

Veja as instruções para prevenir dores nas costas das crianças:

Fique atento à posição em que a criança costuma ficar sentada durante a realização das tarefas escolares ou na frente da televisão. A coluna deve estar sempre reta e apoiada no encosto

Para carregar o material escolar, opte por mochilas de rodinhas, pois o excesso de peso nos ombros pode prejudicar o desenvolvimento da criança

No caso de mochilas que sejam carregadas nos ombros, escolha as que sejam acolchoado, com fácil ajuste e com tamanho igual as costas da criança. Lembrando que as alças precisam estar ajustadas de modo que a parte inferior não fique a menos de quatro centímetros abaixo da cintura

Evite que a criança carregue a bolsa em apenas um dos ombros

Incentive-a a praticar atividades físicas, pois elas fortalecem a região lombar

Essas orientações são importantes também para o restante do dia, principalmente para aqueles que gostam de ficar no computador o dia inteiro.

Além dessas dicas, é imprescindível ficar atento à postura na sala de aula, orientando as crianças e jovens para que sentem sempre com a coluna ereta, mantendo a lordose lombar (curvatura da parte baixa da coluna) com a cabeça erguida e os ombros para trás. O mais importante é que os quadris (bumbum) fiquem bem próximos do encosto da cadeira e os pés devem ficar apoiados no chão.

Fonte: Helder Montenegro - Fisioterapeuta e presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna.