sexta-feira, 21 de março de 2014

COMPORTAMENTO - Fobia Odontológica Infantil

A presença da mãe ou do pai durante as consultas é reconfortante e ainda é tida como muito relevante. Entretanto, um estudo sobre a separação materna ou paterna durante o atendimento infantil publicado na Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas demonstrou que 40% dos pais apresentam ansiedade quanto aos procedimentos a serem realizados, circunstância que se transmite às crianças, dificultando os trabalhos.


Pais ansiosos tendem a ver o mundo como perigoso e, ao tentar proteger os filhos, potencializam neles medos e inseguranças. A sugestão é buscar as melhores formas de ensinar às crianças que dificuldades têm solução, dando-lhes a oportunidade de se tornarem mais autônomas e confiantes em suas ações.“Os pais devem ser um modelo de coragem, levando seus filhos em suas próprias consultas ao dentista. Outra boa providência é que as crianças frequentem o dentista desde a tenra idade. A meta é mostrar-lhes com naturalidade que o tratamento não é perigoso”, completa a psicóloga.
O zelo pela saúde bucal dos pequenos começa desde a vida intrauterina, quando os dentes de leite iniciam sua formação. Assim, seu conselho é que os pais estejam atentos às carências nutricionais, infecções e uso de medicamentos que possam interferir no regular desenvolvimento dos dentes.
E adverte: “É importante que esses cuidados se estendam ao longo da infância, pois ir ao dentista deve se tornar uma rotina na vida das crianças. Essa é uma forma de diminuir a incidência da fobia odontológica”.

Fontes: Márcia Copetti - psicóloga e Isabel Tortamano - psicóloga

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