A autoestima é a
maneira como nos julgamos, como nos sentimos em relação a nós mesmos, é algo
para nossa sobrevivência, se não física, emocional.
A baixa autoestima
pode acontecer por diversos motivos como as experiências na infância e a
educação que recebemos. A educação usada hoje em dia não favorece nossa visão
de nós mesmos, pois é baseada em críticas na punição, o que faz a criança ter
sentimentos de culpa e não confie em si.
Uma pessoa que não
está bem consigo tem uma percepção de si mesma distanciada da realidade, ela se
vê de forma negativa, é insegura, muito autocrítica, tem certa compulsividade
pela autosabotagem e sente como se não conseguisse realizar nada.
Tudo isso influencia
nos tipos de relação que ela vai criar, sejam nas amizades, amores ou mesmo no
trabalho. Para elevar a auto-estima, primeiramente, tem que se conscientizar de
que se tem um problema, pois essa pessoa precisa começar a se aceitar como de
fato é sem querer sempre se impor mudanças mirabolantes, que serão mais
frustrações.
Para estar bem
consigo é necessário exaltar as qualidades ao invés dos defeitos. O ser humano
tem a tendência de se focar em seus defeitos tentando mudá-los, e esquecer-se
das qualidades, o que seria uma inversão.
O modo como lidamos
com nossos erros também são vilões. O erro é um grande aliado, nos permitindo
ver o que não veríamos, é um finalizador de experiências e vivências, mas as
pessoas lidam mal com isso e acabam não aprendendo com ele, que seria o
principal, em vez disso sentem culpa.
Uma dica boa é
estar bem com a própria imagem no espelho, (nem que seja necessário fazer
alguma atividade física), se alimentar bem e de forma saudável, e,
principalmente, fazer atividades prazerosas sempre que possível. Encher a vida
de coisas que vão fazer bem, seja música, dança, leitura, caminhadas, é uma boa
maneira de estimular a autoestima. Apenas pratique o que te faz bem, além,
claro, de começar a se aceitar legitimamente.
Fonte: Dra. Maria de Fátima Lima
Castanheira - psicóloga sistêmica
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