sábado, 25 de maio de 2013

GRAVIDEZ TARDIA

Plenitude e amor incondicional são alguns dos sentimentos vividos por mulheres que decidem ser mãe. E essa decisão tem ocorrido cada vez mais tarde nos dias de hoje, por várias razões: o surgimento da pílula anticoncepcional, a participação feminina ativa na vida social, econômica e política e, principalmente, o ingresso no mercado de trabalho.
 
Gravidez tardia 

Se antes o ímpeto de casar e ter filhos ocorria por volta dos 20 anos de idade, atualmente ele acontece perto dos 30 anos.

Mas até que ponto o adiamento da maternidade interfere nas possibilidades de uma gravidez natural? Segundo especialistas, o tempo é um dos vilões para a reprodução, no caso da mulher. Estima-se que todas nasçam com cerca de 2 milhões de óvulos, os quais também “envelhecem” anualmente, ou seja, os óvulos de uma mulher de 30 anos têm 30 anos. O período biologicamente ideal para a gravidez é dos 18 aos 28 anos.

A partir dos 35, além da maior dificuldade de engravidar, a mulher está exposta ao risco de gerar uma criança portadora de anormalidades genéticas. “Estima-se que após os 35 anos a probabilidade de o bebê nascer com síndrome de Down, por exemplo, seja de 1 para 350, enquanto acima de 40 anos é de 1 em 100”, explica o Dr. Eduardo Cordioli, coordenador da maternidade do HIAE. Aos 20 anos, o risco é de 1 em 1.600.

De olho na fertilidade

Para evitar surpresas e problemas de infertilidade, o caminho é a prevenção. É preciso passar por consultas periódicas com ginecologistas e tentar não adiar demais a busca pelo filho.

Convém também, antes de começar a encomendar o bebê, ou na época de noivado, que o homem e a mulher passem por exames para verificar como anda a saúde reprodutiva de cada um. Quanto antes o diagnóstico for feito, maiores são as chances de tratamento.

Estima-se que após os 35 anos a probabilidade de o bebê nascer com síndrome de Down, por exemplo, seja de 1 para 350, enquanto acima de 40 anos é de 1 em 100.
 
Entre os principais problemas de infertilidade feminina estão: interrupções nas trompas, distúrbios de ovulação e endometriose. Para os rapazes, os maiores vilões são infecções, doenças sexualmente transmissíveis e a varicocele (varizes nos testículos).

Segundo especialistas em reprodução humana, cerca de 20% dos casais terão dificuldade de gerar um bebê e muitos desses terão de recorrer à fertilização in vitro para realizar o sonho de ser pai e mãe.

Para atender esse novo cenário e às necessidades das mulheres em idade mais avançada – que muitas vezes têm gestação múltipla por conta dos tratamentos de reprodução assistida, as maternidades precisam estar preparadas.


Fonte: http://www.einstein.br/einstein-saude/gravidez-e-bebe/Paginas/gravidez-tardia.aspx

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