Síndrome do Alcoolismo Fetal é causada pela ingestão de álcool na gravidez.
Não há uma quantidade segura de álcool que possa ser ingerida durante a gravidez, mas o risco do surgimento da síndrome aumenta dependendo da fase da gestação
As consequências do álcool no organismo do bebê podem ser de leve a grave. Quando algumas áreas do cérebro são afetadas pela ingestão de álcool durante a gravidez, a criança pode ter má coordenação motora, retardo mental, dificuldade de aprendizado e de relacionamento.
As alterações faciais ajudam no diagnóstico, mas elas podem ser encontradas isoladamente em outras síndromes. “A criança que possui a SAF pode apresentar lábios superiores mais finos, nariz curto, orelhas sem paralelismo e fissuras palpebrais”, diz o neurologista, que ainda reforça que essas alterações não são muito importantes, uma vez que elas não causam uma limitação funcional do indivíduo.
Segundo estudo da organização não-governamental The National Organization Fetal Alcohol Syndrome, a SAF afeta cerca de 40 mil crianças por ano em todo o mundo, mais do que a Síndrome de Down, distrofia muscular e espinha bífida somadas. A única forma segura de prevenção da Síndrome do Alcoolismo Fetal é não ingerir álcool durante a gravidez.
Não há um tratamento específico para a SAF, mas os familiares devem tomar algumas atitudes a fim de evitar as complicações sociais e psicológicas. “É importante que a criança tenha acompanhamento psicológico ou fisioterápico especializado e também uma rotina estável”, conclui Gherpelli.
Fonte: Dr. José Luiz Dias Gherpelli, neurologista
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