Você já pensou sobre a pergunta do título? Qual o dia da semana que você prefere? Noite de sexta-feira, sábado, ou segunda? Muitos podem dizer: "é claro que prefiro o final de semana", mas saiba que nem todos. Na verdade, a resposta por um ou outro pode representar que algo não está bem.
Se prefere os dias que trabalha é importante questionar o que não está bem em sua vida pessoal. E se a preferência é pelos dias de descanso, também é válido identificar se há algo que não vai bem na área profissional. Há ainda quem não se sente feliz nem durante a semana nem no final de semana. Em tudo é preciso equilíbrio. É evidente que temos as exceções, como pessoas que trabalham em escala, mas a maioria trabalha de segunda à sexta-feira e descansa sábado e/ou domingo. O ideal é sentir satisfação e prazer tanto no trabalho, como na vida pessoal, compartilhando os momentos de descanso com aqueles que ama, ou quem sabe, sozinho. Mas quando percebemos que estamos insatisfeitos, irritados, intolerantes, é hora de parar e refletir sobre os prováveis motivos.
Para quem tem o final de semana livre, a programação começa logo na sexta-feira à noite, com happy-hour, viagens, festas ou outras atividades em que possa descansar e esquecer os problemas. Afinal, com tanto estresse, lazer hoje se tornou uma necessidade. Isso mesmo, ne-ces-si-da-de. O final de semana é propício para repor as energias e cada um faz isso a sua maneira.
Quem gosta do final de semana espera cada segundo para chegar noite de sexta-feira, seja para sair ou ficar em casa. Mas quando o domingo chega, parece baixar um desânimo, desejando que as horas passem mais devagar e que a segunda-feira custe a chegar. Para a maioria, a volta ao trabalho pode representar o retorno das obrigações, responsabilidades, dos horários a cumprir. Em linguagem freudiana, diríamos que durante a semana somos regidos pelo superego, aquele que dita as normas, e no sábado, regidos pelo id, que representa o prazer. Claro que isso não é regra básica, mas apenas proporcionar uma reflexão em como você está se sentindo em cada dia de sua vida. Como se sente durante a semana? E no final de semana? O sentimento que prevalece é semelhante? Não? No que difere? Já pensou sobre isso?
Quando o desânimo já começa no domingo à tarde, se acentuando durante à noite e ficando quase que insuportável na segunda pela manhã, fazendo que você se arraste para ir trabalhar, é preciso buscar a causa. Se trabalhar está sendo sinônimo de sofrimento, desgastante e insatisfação, é preciso saber o que está acontecendo. Está apenas cumprindo com uma obrigação? Está sem motivação? Não gosta do que faz? Ou do ambiente? Ou o salário está abaixo de suas necessidades ou do que merece? Pense sobre tudo isso, mas lembre-se que no mínimo você o mantém por alguma recompensa, seja pelo salário, para aprender mais, esperando uma promoção; alguma vantagem deve ter, ou então, comece a pensar na possibilidade de procurar algo novo, que corresponda mais às suas expectativas.
Sempre que estamos em um caminho, devemos nos lembrar do objetivo inicial que nos fez optar por ele, pois geralmente no meio da caminhada tendemos a esquecer. Procure se lembrar o motivo pelo qual iniciou seu trabalho atual. Reveja se o objetivo continua o mesmo ou se mudou. Se os objetivos são outros, pense por onde recomeçar, só não vale ficar trabalhando sem garra, sem vontade, sem motivação. Relembre uma fase de sua vida em que sua atuação profissional o fazia feliz. O que você fazia? Pense como pode melhorar sua atuação atual, ou se realmente deseja mudar, procurar outros caminhos.
Enquanto alguns cancelariam a segunda-feira do calendário, outros contam os segundos para chegar a hora de ir ao trabalho. Para estes, o insuportável é o final de semana em casa, com a família ou com a falta de uma. O trabalho se torna o encontro com pessoas que se sente bem, companhia para almoçar, conversar, onde encontra pessoas que compensam o final de semana solitário ou insatisfatório.
É no trabalho, e somente nele, que muitos se sentem valorizados, estimulados, reconhecidos, seguros. A busca excessiva pela realização profissional, na maior parte das vezes, oculta uma insatisfação enorme na vida pessoal e/ou afetiva, pois o trabalho representa uma fonte de reconhecimento e segurança que nem sempre se consegue na vida afetiva. Para alguns, parece mais fácil vencer na profissão do que construir relacionamentos afetivos saudáveis e duradouros. Hoje, talvez até por medo, muitos preferem o trabalho ao amor.
Homens e mulheres precisam na verdade, descobrir um ponto de equilíbrio entre a realização afetiva e profissional, que não precisam ser antagônicas, mas devem e podem ser complementares. É preciso estar atento para não fazer do trabalho ou do final de semana, um escudo ou uma fuga constante de seus sentimentos e do encontro consigo mesmo, como se fosse uma escolha, onde um compensa a falta do outro. Quando isso acontece é hora de parar, pensar e avaliar valores e escolhas, acreditando que se pode sim, obter prazer e satisfação, tanto no trabalho quanto na vida pessoal.
O mais importante não é só estar bem durante a semana ou no final de semana, com o trabalho ou com alguém, mas principalmente consigo mesmo, fazendo coisas que gosta, sem se preocupar com o dia da semana, mas fazendo de cada dia uma fonte rica de satisfação e prazer!
Para quem tem o final de semana livre, a programação começa logo na sexta-feira à noite, com happy-hour, viagens, festas ou outras atividades em que possa descansar e esquecer os problemas. Afinal, com tanto estresse, lazer hoje se tornou uma necessidade. Isso mesmo, ne-ces-si-da-de. O final de semana é propício para repor as energias e cada um faz isso a sua maneira.
Quem gosta do final de semana espera cada segundo para chegar noite de sexta-feira, seja para sair ou ficar em casa. Mas quando o domingo chega, parece baixar um desânimo, desejando que as horas passem mais devagar e que a segunda-feira custe a chegar. Para a maioria, a volta ao trabalho pode representar o retorno das obrigações, responsabilidades, dos horários a cumprir. Em linguagem freudiana, diríamos que durante a semana somos regidos pelo superego, aquele que dita as normas, e no sábado, regidos pelo id, que representa o prazer. Claro que isso não é regra básica, mas apenas proporcionar uma reflexão em como você está se sentindo em cada dia de sua vida. Como se sente durante a semana? E no final de semana? O sentimento que prevalece é semelhante? Não? No que difere? Já pensou sobre isso?
Quando o desânimo já começa no domingo à tarde, se acentuando durante à noite e ficando quase que insuportável na segunda pela manhã, fazendo que você se arraste para ir trabalhar, é preciso buscar a causa. Se trabalhar está sendo sinônimo de sofrimento, desgastante e insatisfação, é preciso saber o que está acontecendo. Está apenas cumprindo com uma obrigação? Está sem motivação? Não gosta do que faz? Ou do ambiente? Ou o salário está abaixo de suas necessidades ou do que merece? Pense sobre tudo isso, mas lembre-se que no mínimo você o mantém por alguma recompensa, seja pelo salário, para aprender mais, esperando uma promoção; alguma vantagem deve ter, ou então, comece a pensar na possibilidade de procurar algo novo, que corresponda mais às suas expectativas.
Sempre que estamos em um caminho, devemos nos lembrar do objetivo inicial que nos fez optar por ele, pois geralmente no meio da caminhada tendemos a esquecer. Procure se lembrar o motivo pelo qual iniciou seu trabalho atual. Reveja se o objetivo continua o mesmo ou se mudou. Se os objetivos são outros, pense por onde recomeçar, só não vale ficar trabalhando sem garra, sem vontade, sem motivação. Relembre uma fase de sua vida em que sua atuação profissional o fazia feliz. O que você fazia? Pense como pode melhorar sua atuação atual, ou se realmente deseja mudar, procurar outros caminhos.
Enquanto alguns cancelariam a segunda-feira do calendário, outros contam os segundos para chegar a hora de ir ao trabalho. Para estes, o insuportável é o final de semana em casa, com a família ou com a falta de uma. O trabalho se torna o encontro com pessoas que se sente bem, companhia para almoçar, conversar, onde encontra pessoas que compensam o final de semana solitário ou insatisfatório.
É no trabalho, e somente nele, que muitos se sentem valorizados, estimulados, reconhecidos, seguros. A busca excessiva pela realização profissional, na maior parte das vezes, oculta uma insatisfação enorme na vida pessoal e/ou afetiva, pois o trabalho representa uma fonte de reconhecimento e segurança que nem sempre se consegue na vida afetiva. Para alguns, parece mais fácil vencer na profissão do que construir relacionamentos afetivos saudáveis e duradouros. Hoje, talvez até por medo, muitos preferem o trabalho ao amor.
Homens e mulheres precisam na verdade, descobrir um ponto de equilíbrio entre a realização afetiva e profissional, que não precisam ser antagônicas, mas devem e podem ser complementares. É preciso estar atento para não fazer do trabalho ou do final de semana, um escudo ou uma fuga constante de seus sentimentos e do encontro consigo mesmo, como se fosse uma escolha, onde um compensa a falta do outro. Quando isso acontece é hora de parar, pensar e avaliar valores e escolhas, acreditando que se pode sim, obter prazer e satisfação, tanto no trabalho quanto na vida pessoal.
O mais importante não é só estar bem durante a semana ou no final de semana, com o trabalho ou com alguém, mas principalmente consigo mesmo, fazendo coisas que gosta, sem se preocupar com o dia da semana, mas fazendo de cada dia uma fonte rica de satisfação e prazer!
Fonte: Rosemeire Zago é psicóloga clínica, com abordagem junguiana e especialização em Psicossomática
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