Fotofobia pode ser sintoma de algo mais grave. A hipersensibilidade ocular a luz, também conhecida como fotofobia, é uma dificuldade em enxergar na claridade em dias de sol, nublados ou sob luz artificial; é uma espécie de “rejeição” a luz pelas células receptoras da retina. A intensidade do desconforto é variável e pode vir acompanhado de lacrimejamento, vermelhidão e dor de cabeça ou ainda ser sintoma de uma doença mais grave.
A fotofobia ocorre com menor frequência em olhos saudáveis – em geral, olhos claros – e com maior frequência em pessoas portadoras de algumas doenças oculares, neste caso, independentemente da cor dos olhos.
A medicina não pôde estabelecer um motivo para a hipersensibilidade em olhos saudáveis, portanto, não há tratamento. Dependendo dos problemas causados, a pessoa deve usar óculos solares com lentes de qualidade superior e controlar o nível de luz artificial em ambientes internos.
Já em olhos astigmáticos, que apresentam uveítes ou glaucoma, a fotofobia aparece como um sintoma e, em muitos casos, é o fator que leva o paciente a procurar o oftalmologista. Neste quadro, a fotofobia é amenizada com o tratamento da doença principal.
Nas crianças
Crianças com fotofobia precisam ser submetidas a um cuidadoso exame oftalmológico. Isso porque a fotofobia infantil está associada à conjuntivite mas, quando acompanhada por lacrimejamento, a dificuldade em enxergar na claridade pode ser sintoma de glaucoma congênito.
Fonte: Dra. Lígia Beatriz Bonotto - Oftalmopediatra
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