A maioria das pessoas conhece o grande amor da vida no trabalho, na escola ou na academia – locais que os dois já frequentavam. E a chance de um relacionamento dar certo depende também se o casal tinha uma amizade anterior, com identificações e afinidades percebidas previamente ao envolvimento amoroso.
A explicação da paixão vai muito além da bioquímica. Envolve gostos, cheiros, memórias e sensações particulares. Mas os sinais típicos desse sentimento, como palpitação, frio na barriga, suor, brilho nos olhos, leveza e perda de fome e sono, também têm uma base hormonal.
Há também quem se conheça inesperadamente, no trânsito, no supermercado ou pela internet. Mas o campeão de encontros e parcerias é mesmo o ambiente profissional. E alguns dizem que o rendimento é maior nesse caso, porque o outro serve de inspiração no dia a dia.
Na opinião do dr. Ailton, para que a paixão nasça, é necessário que haja admiração, idealização e esperança de ser correspondido. Um dia, porém, ela acaba, e o sentimento pelo companheiro se solidifica e vira amor. Ou, então, ela começa por outra pessoa.
Segundo o psicólogo, para se relacionar, é importante oferecer sempre mais coisas boas que ruins. Pode ser uma comida, uma conversa, a celebração de uma data ou sexo. A unidade entre os dois é fundamental, mas a individualidade não pode deixar de existir.
A internet pode ser uma forma eficiente de aproximação, principalmente para os mais tímidos, mas é preciso saber escrever a palavra certa para o alvo certo. Muitas vezes, a paixão do mundo virtual desaparece após um clique, já que a realidade é bem diferente e, ao vivo, as máscaras caem e cada um se mostra como realmente é.
Para ajudar pacientes com o coração partido, o dr. Ailton "baixa a bola" do parceiro, fazendo com que a pessoa veja quem ele é de verdade, não idealizado nem demonizado.
Fontes: Dr. Alfredo Halpern (endocrinologista) e o Dr. Ailton Amélio da Silva (psicólogo)
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