Você já deu uma boa olhada na escova do seu filho? Cerdas deformadas pelo uso não conseguem fazer uma boa limpeza. E aí, o lindo sorriso que você adora ver estampado no rostinho dele pode ficar comprometido. É que entre 5 e 6 anos ocorre a troca da dentição e os cuidados têm de ser redobrados para garantir a saúde bucal por toda a vida. Não basta ensinar os movimentos de uma escovação eficiente e insistir para que a criança vença a preguiça e vá direto para a pia depois de comer e antes de dormir.
Atenção às cerdas. Elas não devem conter resíduos visíveis a olho nu, pois são um prato cheio para a proliferação dos germes. Além disso, prefira as macias e com ponta arredondada. Só assim removem a placa bacteriana sem ferir a gengiva. Se você nunca sabe se está ou não na hora de trocar a escova, aqui vai uma boa dica: jogue fora quando as cerdas perderem a elasticidade. Escova de dente também tem prazo de validade e ele nunca deve ultrapassar dois meses.
Observe o tamanho. Será que ele é adequado à boca da criança? Se a cabeça for grande demais, a escova não vai atingir os dentes lá do fundo, que são os mais prejudicados pela faxina deficiente. O ideal é que ela tenha de 30 a 35 tufos. Calma! Essa informação costuma vir estampada na embalagem. Também dê preferência aos modelos de perfil reto. Eles chegam nos cantos mais difíceis com maior facilidade. E o cabo? A largura tem de ser confortável para que o pequeno faça os movimentos como se deve.
A hora para começar a usar o fio dental é também nessa mesma época, pois já existe uma boa coordenação motora. Aliás, essa é uma arma indispensável na guerra contra o acúmulo de placa bacteriana entre os dentes, responsável por cáries e doenças da gengiva. E, por falar em micróbios, acabar com eles é mais simples do que parece. Basta adotar alguns cuidados:
- Ensine seu filhote a sempre lavar as mãos antes de começar a escovar os dentes;
- Faça-o bochechar com água para eliminar resíduos maiores de comida. Parece bobagem, mas isso diminui as chances de eles se esconderem entre as cerdas depois;
- Insista para que ele lave bem a escova em água corrente após usá-la, explicando que bater o cabo levemente na pia para eliminar o excesso de água contém a multiplicação dos micróbios, que adoram a umidade;
- Borrife uma substância antimicrobiana, como a clorhexidina, que costuma estar na fórmula dos enxaguatórios bucais;
- Conte a ele que o lugar da escova é no armário. Se ela ficar exposta, poderá ser contaminada pelos coliformes fecais dispersos no ar do banheiro.
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