O estresse, hoje, considerado inimigo da saúde humana, também vem sendo apontado há tempos como um fator que diminui a fertilidade humana, dificultando tanto gravidezes espontâneas quanto as induzidas por tratamento médico.
Em recente estudo publicado pela Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM), um grupo de mulheres com dificuldade para engravidar foi submetido a um acompanhamento para alívio do estresse antes de submeterem-se à uma fertilização um vitro. Esse grupo foi comparado com um grupo que não foi submetido a acompanhamento algum.
O acompanhamento consistiu em sessões de relaxamento, ioga, sessões com psicólogos e atividades físicas, entre outras atividades realizadas para aliviar o estresse.
As mulheres que fizeram parte do acompanhamento tiveram uma taxa de gravidez maior que às mulheres não acompanhadas, após se submeterem à fertilização in vitro e essa taxa aumentou à medida que o tempo de acompanhamento também aumentou.
Esse estudo, realizado em casos de fertilização in vitro, pode logicamente ser extrapolado para outras esferas, como tentativas naturais de engravidar, induções de ovulação com coito programado e inseminações intrauterinas.
Assim, temos, hoje, no estresse um grande e forte inimigo, que dificulta em muito as chances de engravidar.
As alternativas para combater o estresse são muitas e variadas e devem ser estimuladas, pois são ferramentas fundamentais para se determinar o sucesso de um tratamento.
Fonte: Dr. Daniel Diógenes
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