A hiperuricemia é o nome que se dá ao aumento de ácido úrico na corrente sanguínea, geralmente ocasionado pelo aumento de sua ingestão ou pela sua produção ou excreção pelo organismo. Sua principal consequência é a Gota, doença caracterizada pela inflamação das articulações, que sofrem com a deposição de cristais de ácido úrico.
Pouco se sabe, entretanto, sobre a identidade e a quantidade precisa de purina na maioria dos alimentos, especialmente quando cozidos ou processados industrialmente. De acordo com nutricionistas do Einstein, indivíduos com hiperuricemia ou gota devem seguir uma alimentação equilibrada, com restrição de bebidas alcoólicas - principalmente cerveja - e baixa ingestão de alimentos de origem animal ricos em purinas, tais como: arenque, anchova, mexilhão, bacalhau, ovas de peixe, cavala, truta, sardinha, salmão, carne de vitela, bacon e miúdos.
Alimentos de origem vegetal ricos em purinas podem ser consumidos, e a ingestão de laticínios com baixo teor de gordura deve ser estimulada, pois pode contribuir para a melhora do quadro.
Alimentos com moderado teor de purina não devem ser consumidos na fase aguda da Gota, como por exemplo: castanha de caju, amendoim, nozes, espinafre, caranguejo, coco, couve flor, cogumelo, aspargos, lagosta, lentilha, cereais integrais, ostras, ervilha, camarão, grão de bico, carne de coelho, carne de porco, soja e derivados, feijão, castanha do Pará.
Os alimentos permitidos, com baixo teor de purinas são: massas, sagú, fubá, frutas, pães, margarina, queijo, chocolate, arroz branco, chás e leite.
Por fim, o consumo de água em abundância também é importante para auxiliar o organismo a eliminar o ácido úrico pelos rins.
Fontes: Gabriela Braga e Carolina Rolfo, nutricionistas clínicas do Einstein
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