quarta-feira, 1 de maio de 2013

QUANDO O RELÓGIO BIOLÓGICO DÁ AS 12 BADALADAS

Ser mãe é possível, acredite!
   

A vida de saltos altos - Quando o relógio biológico dá as 12 badaladas
 
Já há vários anos que tenho uma enorme vontade de ser mãe. Desde pequena, do tempo em que ainda brincava com bonecas, que dizia que quando fosse grande ia ter uma mão cheia de filhos.
 
Ser mãe sempre esteve naquela lista de coisas que queria conquistar, vinha logo a seguir a ter um trabalho estável e uma relação feliz. Nunca senti isto por ser uma imposição da sociedade ou por qualquer tipo de pressão familiar, pelo contrário.
 
O tempo foi passando e as metas para começar a ter bebés adiadas. E de repente vejo-me à beira dos 30 anos sem quaisquer perspectivas de ser mãe nos próximos anos.
 
E se aquele discurso que "num ápice" as coisas mudam é verdade, também é verdade que o relógio biológico de uma mulher tem um limite e a aproximação desse limite acaba por nos fazer pensar se algum dia a maternidade vai acontecer.
 
É nestas alturas que penso como seria a minha vida se fosse mãe solteira, sem ter um pai presente na vida da criança, para logo a seguir concluir que não seria capaz de tal ato de egoísmo. De ter um filho só para satisfazer uma vontade imensa.
 
A realidade é, que cada vez mais, a vida emocional e profissional da vida das mulheres não acompanha o ritmo biológico. E este é um problema das mulheres do século XXI, aquelas que quiseram ter uma carreira e uma relação à altura dos seus sonhos. As que acreditaram que era possível ser tudo: mãe, mulher, profissional e companheira de vida.
 
Continuo a acreditar que é possível, mas é difícil. Muito difícil. 



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