domingo, 29 de setembro de 2013

POS INFARTO - LEVE UMA VIDA NORMAL

6 dicas para levar uma vida normal depois do infarto

Veja como fica o trabalho, o sexo e o dia a dia de uma pessoa que já teve um infarto.  

 
 


Acompanhamento médico
 
Quando o indivíduo não apresenta complicações após o infarto, geralmente pode voltar para casa depois de poucos dias de internação hospitalar. Caso tenha ocorrido alguma complicação, é necessária a observação por um período maior. Antes de receber alta do hospital, o paciente é submetido a alguns exames, que ajudam o médico a avaliar o risco de um novo infarto. Após a alta, é importante que o paciente continue a ser orientado por um cardiologista, faça exames e não se esqueça de usar os medicamentos prescritos.



Alimentação e hábitos nocivos
 
É necessária uma dieta balanceada, que evite problemas como a obesidade, o colesterol e a diabetes. É importante, por exemplo, o consumo de frutas, verduras, legumes, cereais e alimentos ricos em fibras - pois ajudam a garantir o bom funcionamento do coração. Também é recomendável que se evite comidas gordurosas, cigarro, bebidas alcoólicas e o uso excessivo de sal.

Atividades físicas
 
É preciso deixar o sedentarismo de lado e praticar exercícios que podem ajudar na recuperação.  Ao melhorar o condicionamento físico, o paciente passa a usufruir de vários benefícios, como o fortalecimento da musculatura do coração e o desenvolvimento da capacidade aeróbica. Mas atenção: isso não significa que há um sinal verde para que se comece a fazer atividade física sem orientação médica. Algumas pessoas, por exemplo, podem não estar com a condição cardíaca estável e, ao se forçar a praticar algum tipo de esporte, colocam a saúde em risco.

Vida sexual
 
O infarto não representa o fim da vida sexual. É preciso saber que não são as doenças do coração que impedem uma sexualidade plena do paciente, mas a falta de informação. Quem passou pelo problema pode voltar a usufruir o prazer da mesma forma de antes. Mas, caso o indivíduo faça uso de medicamentos para o tratamento da disfunção erétil, é preciso avisar ao médico para que avaliar se existe algum risco.
 
Trabalho 
 
A volta ao trabalho é um importante elemento de valor psicossocial, pois faz com que o paciente sinta-se útil e mais estimulado. Quem não teve grandes complicações pode retomar às suas atividades, tomando cuidado com as questões que envolvem grande esforço físico e emocional. É importante evitar o estresse e, a depender da situação, reduzir a carga horária do expediente. Como sempre, o médico dará as coordenadas necessárias para a situação.

Daqui pra frente
 
Levar a sério a promessa de ter uma dieta mais equilibrada e sem excessos não é algo tão difícil, afinal, viver com saúde e bem-estar é algo bem prazeroso. Pessoas que sobrevivem ao infarto e adotam hábitos saudáveis conseguem retomar suas rotinas com bastante disposição. Tudo volta à normalidade, só depende do cuidado que o paciente terá consigo mesmo e do apoio de amigos e familiares, fator fundamental para evitar uma possível depressão. Além de tudo isso, é extremamente importante ir regularmente ao cardiologista para acompanhar o seu coração.
 
Fonte: Dra. Marta Silva Menezes - cardiologista

INFARTO - COMO É A VIDA APÓS UM?

O que acontece com o coração e a vida de quem sofreu um infarto? Saiba como proceder após essa situação e descubra como a mudança de hábitos pode ajudar a melhorar a saúde.

 
 De repente, o infarto. Uma das doenças cardiovasculares mais temidas chegou até você, a algum familiar ou a amigos próximos. Felizmente, tudo correu bem, afinal, essa doença é a principal causa de morte do país e muitas pessoas não sobrevivem ao primeiro ataque. Mas, passado o susto, muita gente, inclusive você, começa a temer o futuro, a se perguntar  o que fazer, se voltará a ter uma vida normal, se será possível retomar a rotina, o trabalho, dentre outras coisas. A preocupação é natural, mas a solução para todo esse temor é bem simples: use o problema para mudar alguns de seus hábitos.
 
 
 
Quem passou por um infarto não precisa se desesperar e achar que terá outro a qualquer momento. A possibilidade existe, mas lembre-se de que uma nova chance lhe foi dada e agora você só precisa ter um pouco mais de cuidado com a saúde para tudo correr bem. O susto já passou, foi só um alerta para que surjam mudanças no seu dia a dia. Por isso, a melhor maneira para se ter uma vida com "A preocupação é natural, mas a solução para todo esse temor é bem simples: use o problema para mudar alguns de seus hábitos". maior qualidade (daqui pra frente) é reduzir a exposição a alguns fatores de risco como o fumo, a obesidade, o diabetes, a hipertensão, os níveis altos de colesterol, o estresse e a vida sedentária. Como fazer isso? Adote práticas mais saudáveis e visite regularmente o seu médico.

Isso não significa que o paciente terá de seguir uma dieta com comidas de sabores estranhos, privar-se de suas atividades diárias ou abrir mão do trabalho.  Ao contrário de tudo isso, no processo de reabilitação e durante toda a vida, os pacientes podem retomar sua rotina. Tudo pode ser feito tranquilamente e não há motivos para pensar que passará o resto da vida limitado a uma cama.   
 
A depender do caso, existem sequelas, mas, tomando os cuidados necessários e recebendo um acompanhamento médico adequado, o receio de uma saúde debilitada dá lugar a uma vida saudável. Para isso, o que o médico faz é orientar o paciente a optar por modos corretos de alimentação, práticas de atividades físicas e formas ideais de lidar com o corre-corre desse mundo frenético e cheio de estresse. Não são coisas do outro mundo, apenas rotinas que, se fossem adotadas antes, evitariam o problema.
 
É preciso saber que questões genéticas e o histórico familiar do paciente também influem sobre as chances de ocorrer o problema, mas isso não significa que você está predestinado a passar por ele.  A saúde individual, embora carregue heranças no nosso DNA, é formatada também por atitudes, daí a importância da prevenção.
Por isso, para evitar o surgimento de um novo infarto e passar a usufruir plenamente uma vida saudável, preparamos um guia com as principais coisas que mudam (ou não) no cotidiano do paciente após o ocorrido. É claro que cada caso é único e existem sequelas que variam de pessoa para pessoa, mas, no geral, buscamos a seguir esclarecer algumas das principais questões e dúvidas de quem passou pelo susto. 
 
 
Fonte: Dra. Marta Silva Menezes - cardiologista 
 
 
 

sábado, 28 de setembro de 2013

CVS - SÍNDROME DA VISÃO DE COMPUTADOR

Os computadores estão se tornando indispensáveis como equipamentos de escritório e lazer. O uso do computador exige um grande esforço visual, gerando diversos sintomas, e traz alguns desconfortos visuais.
 
 
 
O QUE É SÍNDROME DA VISÃO  DE COMPUTADOR (CVS)?
É caracterizada por cansaço visual associado ao uso prolongado do computador.

Os sintomas incluem: olhos irritados, vermelhos, coceira, olhos secos ou lacrimejamento, fadiga, sensibilidade à luz, sensação de peso nas pálpebras e ainda dificuldade em conseguir foco.
 
Outros sintomas de CVS são as enxaquecas, dores lombares e espasmos musculares.
 
POR QUE A CVS ACONTECE?
A visão não foi ¨criada¨ para encarar uma tela de computador por muitas horas.

Os monitores são compostos de pixels (minúsculos pontos) que dificultam o olho a focalizar. O usuário de computador tem que ¨focar¨ para manter as imagens bem definidas. Isto resulta em tensão dos músculos oculares. Adicionalmente depois do uso prolongado, é diminuída a frequência  de piscar, que causa olhos secos e doloridos. Como resultado, a habilidade para focar diminui e podem ocorrer dores de cabeça e no pescoço. Muitas pessoas tem leves alterações visuais que não causam sintomas quando estão executando tarefas visuais menos exigentes. Mas ao usar o computador surgem sintomas que podem estar associados à presença de erro refrativo (grau) não corrigido.
 
COMPUTADORES PODEM DANIFICAR SEUS OLHOS?
Não nenhuma evidência que indique que os computadores causam problemas na visão. Segundo testes em laboratórios americanos, os monitores emitem mínima ou nenhuma radiação prejudicial sob condições operacionais normais.

Alguns sugerem que os sintomas dos CVS acontecem como resultado de condições externas relacionadas à tela do computador. estas condições podem incluir falta de iluminação, má localização da iluminação, posição imprópria do monitor, tela suja e problemas oculares preexistentes.
 
PODEMOS VER CORES ALTERADAS APÓS O USO DO COMPUTADOR?
Sim. Algumas pessoas notarão temporariamente que objetos brancos ou pretos parecerão tingidos após o uso do computador por uma hora ou mais (efeito) de McCollough). Estas cores geralmente são complementares (opostas) às cores dos caracteres  ou imagens do monitor. Não é sinal de doença ocular, de lesão nos olhos ou de cansaço visual.
 
SÃO NECESSÁRIOS ÓCULOS ESPECIAIS PARA USAR O COMPUTADOR?
Se uma pessoa está usando óculos prescritos para leitura, eles poderão não obter foco no vídeo, pois a distância é maior do que a recomendada. Caso utilize bifocais (com a visão para perto na parte inferior), ela precisará elevar a cabeça para utilizar a parte adequada do óculos. Estas situações causam problemas óbvios que podem ser facilmente resolvidos com o uso do óculos adequado.

Estes óculos não são especiais para computador, mas tem seu grau adaptado pelo oftalmologista para a distância do monitor.
 
CVS PODE SER PREVENIDO?
Sim. Quando trabalhando no computador, há certas medidas preventivas que podem reduzir o cansaço visual. Algumas boas dicas são:
  • Posicione o monitor a 50/60 centímetros dos olhos;
  • O topo do monitor deve estar na altura dos olhos, ou ligeiramente abaixo;
  • Se você usa documentos junto ao computador, procure mantê-los perto da tela (como com pranchetas com apoio ou suportes presos diretamente na lateral do monitor). Estes minimizam os movimentos da cabeça e dos olhos;
  • Ilumine bem a sala do computador;
  • Minimize os reflexos na tela, alterado a posição do monitor ou das luzes;
  • Evite ofuscamento. Cuidado com luzes incidindo direto sobre os seus olhos (como luminárias de mesa);
  • A do computador é um grande coletor de pó e deve ser limpa frequentemente pata melhorar a visibilidade;
  • Se necessário utilize filtro antirreflexo na tela do computador;
  • Descansos periódicos são importantes. O uso do computador requer longos períodos com a cabeça, olhos e corpo móvel, o que costuma ser fatigante;
  • Para continuar usando tranquilamente o seu computador, é importante procurar seu oftalmologista e veja se não está com problemas ou necessitando de óculos (ou apenas atualizar).

QUEM CORRE RISCO DE APRESENTAR CVS?
Qualquer pessoa que passa aproximadamente duas horas por dia em um computador está em risco de desenvolver CVS. As causas destes sintomas são uma combinação de:
  • Problemas visuais (miopia, hipermetropia, presbiopia, etc.);
  • Condições inadequadas de uso (iluminação, posição);
  • E hábito de uso do computador impróprios (por horas sem descanso).
Fontes: Dra. Liane Sanz Iglesias - Título de Especialista em Oftalmologia pela Fundación Jimenez Días em Madrid, Espanha. Fellow de Patologia Ocular pelo Doheny Eye Institute, University of Southern California. Título de Doutora pela Universidade de São Paulo. Membro da Sociedade Espanhola de Oftalmologia. Membro da Sociedade Americana de Cirurgia Refrativa e Catarata. Membro da Sociedade Europeia de Cirurgia Refrativa e Catarata. Membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.


Dr. Murilo Rubens Schaefer - Pós graduado em neurologia pelo serviços de neurologia da Santa de Misericórdia do Rio de Janeiro )serviços de Prof. Abraham Akerman) e Membro da Sociedade Paranaense de Ciências Neurológicas da Sociedade Brasileira de Cefaléia da International Headache Society da American Headache Society.
 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

ESTRESSE FINANCEIRO E A SAÚDE FÍSICA

Efeitos do estresse financeiro sobre a saúde física
 
O estresse financeiro resulta de um sentimento de medo ou de incapacidade de lidar com situações financeiras futuras: incapacidade de pagar contas, de realizar planos, de aposentar-se com dignidade, de dar estudo aos filhos, de manter o padrão de vida anterior.
 
Dada a importância que o poder, o sucesso e a segurança financeira assumiram na sociedade moderna, o estresse financeiro acaba resvalando em muitos outros aspectos de nossas vidas, prejudicando além da saúde física, os relacionamentos sociais. O estresse financeiro destrói casamentos, diminui a produtividade do empregado, abala amizades e os contatos familiares - falaremos sobre cada um deles em artigos posteriores.
 


Seja qual for sua designação – não é em si um diagnóstico, mas um processo. Por isso a intensidade com que ocorre depende da forma como as pessoas reagem diante de diferentes situações que provocam sentimentos como ansiedade, raiva ou medo, por exemplo. Muitos são os fatores estressantes (ou estressores) que disparam a produção do hormônio cortisol, que por sua vez provoca o estresse.

O perigo iminente é certamente o principal deles (e a principal razão pela qual produzimos cortisol). Além do perigo, outros estressores (citados nessa ordem em várias pesquisas) são: preocupação com trabalho, dinheiro e família.

 

De acordo com os estudos realizados por um esforço conjunto da Money Magazine, do Wall Street Journal e da Universidade de Virginia entre outros, os primeiros sinais de estresse financeiro incluem:

Dor de cabeça e enxaqueca, preocupação e nervosismo excessivo, hipertensão, ansiedade e depressão, insônia, problemas estomacais, fadiga e fraqueza, abuso de drogas, álcool e fumo, desordens alimentares, úlceras, dificuldade de concentração, irritabilidade, moral baixa, dificuldade de relacionamento com a família e amigos, problemas cardiovasculares e psicológicos.

Os sete agentes estressores

As dívidas certamente ocupam o primeiro lugar: o medo das contas que chegam, a ansiedade com a possibilidade de inadimplência, o nome que pode ir para as associações de cobrança são estressores poderosos que resultam em muitos dos sintomas acima citados.

O segundo estressor é a busca incessante pelo sucesso, pela habilidade de ser capaz de comprar não apenas as coisas que necessitamos, mas principalmente aquelas que desejamos. É o way of life que as sociedades capitalistas nos impõem.

O que nos leva ao terceiro estressor: o medo de perder o emprego ou a fonte de renda e com ele a habilidade de prosseguir com os próximos passos da escada do sucesso.

Um quarto fator que dispara o estresse financeiro é o medo do envelhecimento sem qualidade. Isso explica, por exemplo, o enorme avanço da previdência privada no Brasil. Esse medo ainda que resida em algum momento de um futuro distante para muitos de nós, é uma ameaça permanente diante de tanta instabilidade econômica e política.

Um quinto estressor é o medo de retroceder na posição social. Ou seja, não ser capaz de manter o status quo, ou o estilo de vida a que se está acostumado: o envelhecimento do carro que não se consegue substituir, o bairro onde se vive que começa a ficar decadente, o casamento que parece estar ruindo (Como será viver divorciado, com recursos menores?); a empresa que vai demitir (Será que consigo emprego com o mesmo salário?), etc.

Um sexto estressor financeiro decorre do lugar em que vivemos. Sim, claro, se hoje você mora nos EUA, certamente acorda todos os dias pensando na crise que ruge no horizonte. Em 2002, os pesadelos de quem vivia no Brasil (empresário ou investidor principalmente) eram mais apavorantes do que qualquer filme de terror e torçamos para que a crise americana não respingue no hemisfério sul.

Além disso, quem mora em diferentes lugares do Brasil, independente de crise ou não, sente o estresse financeiro de maneira diferenciada.
 
Fonte: Eliana Bussinger  - mestre em Economia de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas

CUIDE DA SUA COLUNA


Como manter a coluna bem cuidada 

• Distribua bem o peso que carrega. Se você apoiar bolsas e sacolas pesadas de um lado só do corpo, pode agravar as dores na coluna.

• Sente direito. Apoie suas costas no encosto da cadeira, de maneira que os joelhos fi quem acima do nível do quadril e os pés bem apoiados no chão. Se possível, use apoio para os pés e prefira cadeiras com braços, pois eles não forçam a coluna e facilitam o ato de levantar.

• Se quiser pegar qualquer objeto do chão, dobre os joelhos e desça devagar até ele. Fique de cócoras. Assim o peso será absorvido pelos músculos das pernas e não pela coluna vertebral.

• Para entrar ou sair do carro, não torça as costas. Fique sentado, gire as pernas e o tronco ao mesmo tempo – para dentro, ao entrar, e para fora, ao sair do veículo.

• Procure se vestir sentado. Calçar meias e sapatos e mesmo vestir uma calça em pé, dobrando-se para a frente, pode causar dores nas costas e na região lombar devido à torção que a coluna precisa realizar.

• Quando estiver sentado no trabalho, imagine um cabo fixado no alto de sua cabeça. Sinta que o cabo o puxa para cima, bem devagar. Estique bem as costas. Mantenha essa posição por alguns segundos e relaxe. Lembre-se de fazer isso diariamente.

• Alongue-se sempre que possível. A seguir, dois exercícios fáceis de fazer que têm a parede e o chão como base para a proteção da coluna.

 De pé. Encoste todo o corpo de costas na parede. Com as pernas unidas, mantenha o corpo o mais colado possível à parede, inspire e eleve os braços para cima. Fique na posição por dez respirações, contraindo o abdômen, como se quisesse também encostá-lo à parede. Descanse e repita a postura.

 No chão. Deite-se de barriga para cima em um colchonete fino e firme. Eleve a perna direita e puxe-a, esticada para cima, com a ajuda de um cinto ou tira de pano, sem forçar muito, mantendo as plantas dos dois pés perpendiculares às pernas, o quadril alinhado e outra perna esticada no chão. Esse movimento alonga a região lombar. Fique por dez respirações e troque a perna.


Fonte: Dr. José Goldenberg, reumatologista do Hospital Albert Einstein

DISTÚRBIOS DO SONO X TRABALHADOR

Distúrbios do sono afetam rendimento do trabalhador

Estresse, alimentação pesada, ronco ou mesmo espirros provocados por alguma alergia estão entre as causas que contribuem para uma noite mal dormida. E quem sofre com o problema sabe que uma noite em claro altera o humor e também diminui o rendimento no dia seguinte. O problema pode ainda ter proporções mais sérias, dependendo da profissão que a pessoa exerce. Motoristas de ônibus e operadores de máquinas, por exemplo, sabem muito bem que um simples cochilo pode custar uma ou mais vidas.
 


'Quando você não dorme bem, já vai trabalhar preocupado com a hora em que o sono vai te pegar de surpresa', avalia Lúcio Fernando Mousinho, de 36 anos, operador de caminhão. Ele explica que já chegou a passar algumas noites em claro porque ronca muito alto e atrapalhava o sono do colega de quarto. 'Ele me acordava de madrugada pedindo para eu parar. Com medo de não deixá-lo dormir, quem acabava ficando acordado era eu. Ia trabalhar sonolento no outro dia', conta.

O operador ressalta que, felizmente, nunca passou por uma situação mais grave. 'Eu trabalho em turnos. Das 4 horas até o sol nascer, é o pior período. Se o sono bate, eu paro, lavo o rosto, tomo um café. Só retomo o trabalho quando fico mais desperto', explica.

De acordo com o médico Sérgio Barros, especialista em Medicina do Sono, dentre os distúrbios mais comuns estão a insônia crônica e a apneia do sono – que tem o ronco como sintoma. 'Esse problema é muito mais comum do que se imagina, já que 40% da população ronca'. O distúrbio pode levar à pressão alta, derrame cerebral e infarto. 'Uma pessoa que sofre de apneia aumenta em até oito vezes as chances de se envolver em um acidente', ressalta o médico, que é pesquisador do Hospital de Dieu, na França.

O médico afirma que para ter um bom dia de trabalho e até mesmo uma boa convivência com a família e amigos, pessoas com problemas como os de Lúcio precisam buscar ajuda profissional para identificar a causa e tratá-la.

Algumas empresas, preocupadas com a saúde e a segurança do trabalhador, já colaboram com a identificação e o tratamento de possíveis distúrbios, uma vez que muitos empregados apresentam algum tipo de transtorno do sono, o que acaba afetando sua produtividade e, dependendo da função que exerce, colocando a sua e outras vidas em risco. Um exemplo dessa realidade é a empresa Mineração Rio do Norte, que já possuía o Programa de Medicina do Sono e Fadiga e, recentemente, inaugurou no Hospital de Porto Trombetas - onde funciona a mineradora - o Laboratório do Sono, que permite a realização de exames polissonográficos (o paciente dorme no hospital sendo monitorado através de uma câmera que registra imagens em DVD). 'Cerca de 6% dos empregados procuram anualmente o serviço médico por causa de problemas do sono. Agora vamos poder identificar esses casos com mais precisão', avalia o gerente de Saúde Ocupacional da MRN, Dr. Paulo Mendonça.

CONSEQUÊNCIAS
A insônia, apneia ou sonambulismo pode afetar diretamente a saúde das pessoas, aumentando, por exemplo, os níveis açúcar e colesterol no sangue.
 
Além disso, ele pode ter problemas de relacionamento e dificuldade de aprender e realizar suas tarefas. 'Algumas substâncias são produzidas apenas durante o sono, como o hormônio do crescimento e da sensação de saciedade. A falta delas pode causar irritação, mau-humor, distúrbios de memória, dificuldade de concentração, o que atrapalha o desempenho de suas funções, além de causar problemas de relacionamento, depressão', informa Dr. Barros.

O especialista explica que embora alguns distúrbios do sono tenham origem genética, como é o caso da narcolepsia - deficiência na produção de uma substância que causa sonolência -, determinadas atitudes podem favorecer o surgimento de transtornos do sono. 'Bebidas alcoólicas induzem ao sono, mas um sono de má qualidade. A sugestão é não ingerir bebidas alcoólicas nem alimentos de difícil digestão antes de dormir. Além disso, as pessoas precisam valorizar e estar atentas ao seu sono. Se você acorda repousado e bem disposto para começar o dia, você dorme bem. Mas se você tem dificuldades para levantar, acorda de mau humor, desejando que fosse feriado para dormir até mais tarde, você pode ter algum problema de sono', enfatiza.
 
Fontes: Dr. Sérgio Barros, especialista em Medicina do Sono e pesquisador no Hospital Dieu - França.

DISTÚRBIOS DO SONO

Aproximadamente 45% dos adultos roncam, pelo menos ocasionalmente. E 25% apresentam problemas de ronco habitual. O ronco é mais frequente em homens, especialmente naqueles que estão acima do peso normal para a estatura e usualmente piora com a idade.
 
O ronco é uma indicação de uma respiração com obstrução parcial e como tal não deve ser ignorada tanto pelo paciente quanto pelo médico. O otorrinolaringologista é o especialista médico no diagnóstico e tratamento, tanto clínico quanto cirúrgico, do ronco e da apneia obstrutiva do sono.

 
Quais as causas do ronco ?
 
Os barulhos causados pelo ronco ocorrem quando há obstrução parcial do fluxo aéreo na respiração principalmente nas passagens do ar nas regiões do nariz e garganta. Principalmente na região da garganta vários tecidos de nosso corpo são flexíveis podendo colapsar e obstruir parcialmente a via aérea, pois é lá onde a língua, úvula (campainha) e a região do palato mole se encontram. O ar, então, encontra dificuldade nesta passagem e acaba por provocar vibrações nestas regiões e estruturas flexíveis, o que acaba gerando o barulho do ronco.
 
Nas crianças, o ronco pode ser um sinal importante de problemas nas amígdalas e adenoide. Uma criança que ronca deve ser examinada por um médico otorrinolaringologista e se o ronco estiver associado com apneia obstrutiva do sono isto pode prejudicar tanto o crescimento quanto o aprendizado da criança.
 
As pessoas que roncam podem apresentar:
 
- Tônus muscular diminuído na língua e garganta. Quando deitamos e os músculos estão muito relaxados, quando estamos no sono pesado (com sonhos) e às vezes pelo consumo de álcool ou medicações que induzem o sono, a língua cai para traz para a via aérea. Isto também ocorre com os músculos da garganta.
 
- Crianças com amigdalas e/ou adenoide aumentadas geralmente apresentam roncos. O excesso de peso também pode contribuir para os roncos, já que há também um aumento dos tecidos da garganta. Cistos ou até mesmo tumores na região da base da língua ou da garganta podem provocar roncos, entretanto estas são condições mais raras.
 
- Úvula e palato mole aumentados. Um palato mole aumentado estreita as passagens de ar do nariz para a garganta. Quando o palato e a úvula vibram agem como uma válvula tanto na entrada quanto na saída do ar.
 
- Vias aéreas obstruídas. Uma pessoa que apresenta desvio de septo nasal com obstrução pode apresentar roncos, pois este problema requer esforço extra, especialmente durante o sono, para a entrada de ar. Isto cria uma grande área de pressão negativa (vácuo) na garganta que acaba por puxar os tecidos moles da garganta.
 
- Resfriados e febre: estas condições podem provocar obstrução nasal e relaxamento muscular, o que pode gerar ronco.
 
Por que o ronco é um problema potencialmente sério ?
 
Socialmente: pode transformar a pessoa que ronca em alvo de brincadeiras de mau gosto, além de causar problemas com outras pessoas que não conseguem dormir normalmente ao lado de pessoas que roncam.
 
Na saúde: provoca distúrbios nos padrões e etapas normais do sono. Isto pode acarretar em um sono não reparador e quando o ronco é severo pode causar problemas médicos potencialmente graves tais como problemas cardíacos, respiratórios, além de potencialmente poder ocasionar acidentes principalmente quando a pessoa que ronca requer atenção especial no trabalho, tais como motoristas, pilotos, operadores de máquinas pesadas, etc.
 
O que é apneia obstrutiva do sono ?
 
Quando o ronco é interrompido por episódios de silêncio em que há a parada total da respiração isto é conhecido como apneia obstrutiva do sono. Episódios de apneia sérios têm duração maior que 10 segundos de parada respiratória e podem ocorrer várias vezes durante 1 hora. Os pacientes com apneia podem apresentar  às vezes até 300 episódios durante uma noite. Estes episódios podem diminuir o nível de oxigênio do sangue, causando aumento da frequência cardíaca e sobrecarga no sistema cárdio-vascular.
 
Os efeitos imediatos da apneia do sono são sonolência diurna, pois à noite a pessoa com apneia não consegue ter sono reparador. Após muitos anos com episódios de apnéia, os pacientes podem apresentar hipertensão arterial e aumento do tamanho do coração.
 
Dicas para melhorar o ronco:
 
Adultos que apresentam episódios leves  de roncos devem tentar as seguintes dicas:
- Adote filosofia saudável. Pratique esportes para desenvolver bom tônus muscular e perder peso (se estiver acima do peso ideal).
- Evite o uso de medicações tais como tranquilizantes, indutores do sono ou alimentações pesadas até 3 horas antes de dormir.
- Evite o consumo de álcool por pelo menos 4 horas antes de dormir.
- Tente estabelecer uma rotina normal de sono, ou seja, tente dormir todos os dias aproximadamente no mesmo horário.
- Tente dormir de lado ao invés de dormir com a barriga para cima.
- Tente utilizar travesseiros para elevar sua cabeça pelo menos em alguns centímetros.
 
Existe cura para roncos severos ?
 
Aqueles que têm ronco em qualquer posição (inclusive quando dormindo sentado) e aqueles que já estão apresentando problemas sociais, tais como problemas familiares, devem procurar atenção médica. Um otorrinolaringologista irá realizar um exame completo do nariz, boca, garganta, palato e pescoço. Um exame que provavelmente será solicitado será a polissonografia, um estudo do sono realizado durante uma noite inteira em uma clínica ou hospital, para avaliar tanto a qualidade e estágios atingidos do sono como a quantidade de apneias porventura apresentadas.
 
Quais são os tratamentos disponíveis ?
 
O tratamento dependerá do diagnóstico. Um exame completo determinará se os roncos podem ser causados por obstrução nasal, alergias, infecção, alterações anatômicas ou até mesmo aumento das amígdalas e/ou adenoide.
 
Os roncos e a própria apneia obstrutiva podem responder à diversos tratamentos, desde clínicos até mesmo cirúrgicos:
 
- Os tratamentos clínicos incluem o uso de aparelho chamado CPAP ou BIPAP, que são siglas em Inglês para designar pequenos aparelhos que atuam como compressores fornecendo ar às vias aéreas com pressão contínua. Outros instrumentos disponíveis são o aparelho intraoral que funciona como uma espécie de molde que previne a língua de cair na região da garganta quando deitado e os dilatadores intranasais. É importante salientar que estes produtos podem não ser recomendados para alguns casos de roncos e apneia obstrutiva. Um médico otorrinolaringologista deve sempre ser consultado para a indicação do melhor tratamento clínico possível.
 
- Já os tratamentos cirúrgicos podem incluir:
 
- Úvulo-palato-faringo-plastia (UPFP): esta cirurgia para apneia obstrutiva do sono que “abre” espaços na região do palato mole, úvula e faringe, expandindo as passagens do ar.
 
- Ablação térmica: são procedimentos que podem ser realizados para tratar várias severidades de apneia obstrutiva do sono. Há vários tipos diferentes de ablação desde com cautérios bipolares, radiofreqüência e uso de lasers, nas chamadas LAUP (Laser Assisted Uvula Palatoplasty).
 
A ablação com radiofrequência utiliza um eletrodo em forma de agulha que emite energia que atua “queimando” os tecidos promovendo uma diminuição destes. Também pode ser utilizado nos cornetos, na cirurgia de turbinectomia.
 
- Avanços mandibulares: em alguns raros casos é necessário um remodelamento da região do pescoço e da mandíbula. Este procedimento previne o colapso de algumas estruturas na garganta e “puxa” a língua e os músculos para frente.
 
E estes outros instrumentos e dispositivos que podem ser comprados até pela Internet ?
 
Há atualmente no Brasil e Estados Unidos mais de 300 produtos disponíveis para o ronco e apneia obstrutiva do sono. Há produtos desde pijamas com bolas de tênis nas costas para evitar o dormir com barriga para cima até alarmes elétricos que podem ser utilizados como relógio e que disparam toda vez que há ronco com barulho alto. Alguns destes produtos até têm serventia, entretanto a grande maioria pode não ser muito útil. É importante sempre a avaliação de um otorrinolaringologista que é o profissional médico mais adequado para o diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico dos distúrbios do sono.
 
É sempre importante lembrar que o médico Otorrinolaringologista é o profissional mais adequado para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento das doenças do nariz e seios paranasais. 
 
 
Fonte:  Dr. João Flávio Nogueira - Médico Otorrinolaringologista - CRM 9344.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

PSORÍASE - O QUE É?

 SAIBA MAIS SOBRE ESTA PATOLOGIA

Embora seja considerada uma doença comum, poucas pessoas sabem o que é a psoríase e como lidar com ela. A psoríase é uma doença não contagiosa, de caráter inflamatório que atinge a pele. Nessa doença é comum aparecerem na pele lesões avermelhadas e descamações esbranquiçadas, como se fossem feridas ressecadas.
 
As áreas mais atingidas pela psoríase são cotovelos, joelhos e couro cabeludo, porém ela pode surgir em todo o corpo, incluindo palmas das mãos e planta dos pés. Geralmente surge antes dos 30 anos ou depois dos 50, mas existem alguns casos raros em que a psoríase surge ainda na infância.
Especialistas afirmam que a causa da psoríase é genética, a doença se torna hereditária, porém há outros motivos que podem desencadear a doença, como:
Fatores psicológicos;
Estresse;
Exposição ao frio;
Uso de alguns medicamentos;
Ingestão de bebidas alcoólicas.
Esses fatores não só podem desencadear a doença, como potencializar seus sintomas e frequência.
É contagiosa?
Como mencionado, a psoríase não é contagiosa, nem mesmo em transfusões sanguíneas.
Pode ser grave?
Sim, a psoríase pode ser grave, principalmente em pessoas que possuem o sistema imunológico debilitado.
Como a psoríase se apresenta?
Existem vários tipos de psoríase, são eles:
  • Psoríase Vulgar: Lesões de tamanhos variados, avermelhadas e ressecadas, prateadas ou acinzentadas, que aparecem nos joelhos, cotovelos e couro cabeludo;
  • Psoríase Ungueal: Depressões/Ondulações nas unhas dos pés e mãos;
  • Psoríase Postulosa: As lesões se apresentam contendo pus nos pés e nas mãos ou no corpo todo;
  • Psoríase Palmo-plantar: As lesões se apresentam como fissuras nãos mãos e pés;
  • Psoríase Artropática: Pode desenvolver comprometimento com as articulações, nesse caso surge como dor nas principais, como dedos e joelhos;
  • Psoríase Eritrodérmica: Lesões em 75% do corpo ou mais;
  • Psoríase Invertida: Lesões úmidas, localizadas em áreas de dobras, como joelhos, cotovelos e couro cabeludo;
  • Psoríase Gutata: Pequenas lesões em formato de gotas, nesse caso estão associadas a processos infecciosos.
A psoríase tem cura?
Infelizmente a psoríase não tem cura, mas tem tratamento. Ele é baseado no estudo clínico feito do paciente pelo seu especialista. Um dos tratamentos é o banho de sol, porém deve ser assistido e indicado por um profissional. Casos mais leves de psoríase são tratados com o uso de medicação local e hidratação, aliados à exposição regulada ao sol.
Existe uma forma de prevenir a psoríase?
Diretamente não, mas há um controle que pode ser feito para atenuar a sua reincidência. Evitar o ressecamento excessivo da pele é uma atitude que evita a reincidência de psoríase.
A psoríase precisa ser tratada a partir do seu diagnóstico, pois as lesões podem facilitar a entrada de bactérias e infecções no organismo.
Para quem quer saber o que acontece com o seu corpo.
A informação sobre a psoríase precisa ser repassada. Divulgue.
By Onofre
 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

ARTRITE REUMATÓIDE

Ela pode desencadear outras doenças.

Dores nas articulações são as queixas mais comuns nos consultórios dos ortopedistas. Essas dores são causadas por diversos motivos, pode ser pelo sobrepeso causando dores nos joelhos e tornozelos, movimentos repetitivos associados às tendinites e muitos outros. Nesses casos o médico irá indicar um tratamento, para que a doença cesse ou fique um bom tempo sem dar sinais, mas existem as doenças que são crônicas e ainda não têm cura, como a artrite reumatoide, que costuma atingir mais os idosos.
Artrite Reumatoide 1
A artrite reumatoide é uma doença inflamatória autoimune, que age contra o próprio organismo.  O sistema imunológico, responsável por proteger o organismo contra os vírus e bactérias, começa a agir contra os tecidos do próprio corpo, principalmente a membrana sinovial, uma fina película que reveste as articulações. Quando esse processo começa a acontecer, o resultado são as inflamações nas articulações, como ombro, joelho, mãos, tornozelos, pés e coluna cervical, mas por ser uma doença sistêmica, pode atingir várias partes do organismo.
O diagnóstico pode ser mais demorado, pois os sintomas podem ser parecidos com os de outras doenças, mas o principal sintoma é a dor, além de inchaço nas juntas, rigidez matinal, febre baixa, cansaço, perda de peso, diminuição do apetite, entre outros, por isso os exames devem ser feitos o mais breve possível.
As causas para essa doença ainda não foram descobertas, mas ela está associada a fatores genéticos e ambientais. Especialistas informam que ela possa desencadear outros problemas, como:
  • Depressão
A convivência com a doença, por ser crônica e sem cura, pode desencadear a depressão por causa dos seus sintomas, como a dor que causa estresse, além disso, uma proteína inflamatória ligada à artrite reumatoide, quando está em altas concentrações no sangue, pode ser uma das causas da depressão.
  • Ataque cardíaco
Quando a doença está ativa eleva o risco de um ataque cardíaco, pois uma de suas características, que é a inflamação sistêmica, segundo especialistas, pode ser a causadora do ataque cardíaco, mesmo que o colesterol e a pressão estejam com níveis normais.
  • Diabetes
O risco de o paciente com artrite reumatoide desenvolver diabetes tipo 2 aumenta, pois alguns medicamentos utilizados no tratamento aumentam o nível de açúcar no sangue.
  • Doença pulmonar
Uma grande parte das pessoas que sofrem de artrite reumatoide pode desenvolver problemas pulmonares, pois, segundo especialistas, por causa da inflamação da artrite, as vias aéreas podem ficar inflamadas e os medicamentos utilizados no tratamento podem potencializar os quadros de doença no pulmão.
Sempre que notar algo diferente, procure o médico para que o diagnóstico e o tratamento sejam feitos o mais breve possível, e a intensidade dos sintomas seja diminuída.
Para quem quer momentos tranquilos.
 
By Onofre

BEBÊ - ENTENDA O SEU ORGANISMO

Como entender o organismo do seu bebê

Quando o bebê é recém-nascido, os pais ainda estão conhecendo os seus costumes, como funciona o seu organismo e  como será o seu ritmo, por isso muitas vezes acabam se baseando nos sinais fisiológicos para saberem se está tudo bem com a saúde.
Ficar olhando a fralda do bebê a cada troca de fralda, ao contrário do que muitos pensam, é bem normal, anotar  quantas vezes o bebê fax xixi ou evacua, como estão suas fezes, se a cor e a consistência estão normais, se tem algum sinal na pele, são recursos que muitas mães utilizam para saber se o bebê está se desenvolvendo de maneira correta.
 Assaduras 1
Em geral, não existem regras de quantas vezes o bebê deve evacuar por dia, pois o organismo de cada criança se comporta de uma forma. Durante os primeiros dias de vida os pais podem se assustar com as fezes do bebê, por ter uma coloração e textura diferente, sendo verde-escura quase preta e a consistência é meio pastosa, um pouco mais difícil de ser retirada, mas é normal.
Como na barriga o intestino do bebê é estéril ele começará a funcionar após o nascimento, desta forma amamentação é fundamental para o ritmo intestinal, por isso é indicado o aleitamento materno exclusivo até os seis meses, pois é o alimento necessário que o pequeno precisa para se desenvolver.
Outra situação que acontece com os bebês mais novinhos e que deixa muitos pais preocupados, é quando ele fica sem evacuar por vários dias, mas o organismo dos bebês é diferente do dos adultos, até o bebê ajustar o seu ritmo pode passar por esses momentos, mas os especialistas dizem que se o bebê estiver mamando, sorridente e dormindo normalmente não tem problema, fique atenta caso ele demonstre desconfortos, cólicas, entre outros sintomas, nesse caso procure orientação médica.
As mães precisam se atentar também aos sinais dados na pele do bebê, pois além das fezes, muitos sinais de que a saúde do bebê precisa de cuidados podem ser  vistos através da pele.
As glândulas que produzem o suor ainda são imaturas, não exercem a sua atividade corretamente, por isso a pele da criança ainda é muito sensível ao frio e ao calor, assim as brotoejas (entupimento das glândulas sudoríparas) acabam surgindo, principalmente no calor.
Para evitar que a pele do bebê sofra com esse problema, procure utilizar as roupas adequadas à temperatura externa, que não esquente muito nem que o deixe com frio, e procure utilizar os produtos indicados para a idade dele, que são hipoalergênicos e com Ph baixo.
Cuidado com as assaduras, elas acontecem principalmente na região onde está localizada a fralda e nas dobrinhas. Como a pele fica em contato direto com o xixi e com as fezes, os fungos e bactérias acabam causando essa dermatite. Procure trocar o bebê com frequência enquanto ele não tem a devida resistência contra esses agentes e, quando ele fizer xixi, procure lavar com água morna e, quando evacuar, lave com água morna e sabonete indicado para bebês, dê preferência aos neutros.
As visitas ao pediatra devem ser mensais no primeiro ano de vida do bebê, mas sempre que notar algo diferente peça orientação o mais breve possível.
By Onofre