Quanto tempo levamos para chegar até aqui?
Quanto tempo passamos desenhando nossos planos, colocando personagens novos em cada nova página das nossas histórias, ou quanto tempo tivemos para revivê-las e contá-las novamente para parentes, filhos, netos...?
Porque a cada passo que damos em qualquer das direções para a qual a vida nos aponta, já ficamos distante o bastante do que vivemos um segundo atrás.
Quando olhamos para trás, revemos algumas das mais belas cenas com uma pontinha de vontade de voltar atrás...
...e repensar decisões.
...e reencontrar sorrisos perdidos no tempo.
...e reviver encontros.
Nós vivemos nosso futuro,
sem esquecer o que aprendemos.
Nós vivemos novas histórias,
sem deixar para trás o que já passamos.
Nós perdemos nossas folhas ao poucos,
mas não deixamos para trás as nossas raízes.
Cada página virada não é, na verdade, um adeus. Receber uma fase nova, etapa por etapa da nossa vida, não é deixar de relembrar com gosto e amor o que vivemos tempos atrás. Não é esquecer quem passou e se fez importante nos nossos dias...
Quando nos tornamos adultos, não quer dizer exatamente que esquecemos aquela criança brincalhona, sorridente, de sonhos e fantasias, tão magicamente encantadora que nós fomos. Não deixamos de lado aquele doce mundo infantil que nos abrigou quando queríamos ser médicos, advogados, professores, astronautas; fadas, bruxas, duendes e desenhos - porque, confesse para você mesmo, um dia você já quis ser um pouco de cada um desses.
Mas nós crescemos.
Envelhecemos...
E descobrimos que receber novas histórias, novos momentos, é colaborar com a evolução da nossa vida, além de nos permitirmos ser constantemente ativos e presentes na vida daqueles que também nos são importantes, e na rotina daqueles que para eles nós somos importantes.
Olhe para trás quando tiver vontade.
Reviva. Renasça um pouco a cada nova lembrança.
Não ter medo de chorar é um importante passo para saber o quão importante foi, é e poderá ser cada momento que vivemos.
Recrie-se!
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