O que acontece com o coração e a vida de quem sofreu um infarto? Saiba como proceder após essa situação e descubra como a mudança de hábitos pode ajudar a melhorar a saúde.
De repente, o infarto. Uma das doenças cardiovasculares mais temidas chegou até você, a algum familiar ou a amigos próximos. Felizmente, tudo correu bem, afinal, essa doença é a principal causa de morte do país e muitas pessoas não sobrevivem ao primeiro ataque. Mas, passado o susto, muita gente, inclusive você, começa a temer o futuro, a se perguntar o que fazer, se voltará a ter uma vida normal, se será possível retomar a rotina, o trabalho, dentre outras coisas. A preocupação é natural, mas a solução para todo esse temor é bem simples: use o problema para mudar alguns de seus hábitos.
Quem passou por um infarto não precisa se desesperar e achar que terá outro a qualquer momento. A possibilidade existe, mas lembre-se de que uma nova chance lhe foi dada e agora você só precisa ter um pouco mais de cuidado com a saúde para tudo correr bem. O susto já passou, foi só um alerta para que surjam mudanças no seu dia a dia. Por isso, a melhor maneira para se ter uma vida com "A preocupação é natural, mas a solução para todo esse temor é bem simples: use o problema para mudar alguns de seus hábitos". maior qualidade (daqui pra frente) é reduzir a exposição a alguns fatores de risco como o fumo, a obesidade, o diabetes, a hipertensão, os níveis altos de colesterol, o estresse e a vida sedentária. Como fazer isso? Adote práticas mais saudáveis e visite regularmente o seu médico.
Isso não significa que o paciente terá de seguir uma dieta com comidas de sabores estranhos, privar-se de suas atividades diárias ou abrir mão do trabalho. Ao contrário de tudo isso, no processo de reabilitação e durante toda a vida, os pacientes podem retomar sua rotina. Tudo pode ser feito tranquilamente e não há motivos para pensar que passará o resto da vida limitado a uma cama.
Isso não significa que o paciente terá de seguir uma dieta com comidas de sabores estranhos, privar-se de suas atividades diárias ou abrir mão do trabalho. Ao contrário de tudo isso, no processo de reabilitação e durante toda a vida, os pacientes podem retomar sua rotina. Tudo pode ser feito tranquilamente e não há motivos para pensar que passará o resto da vida limitado a uma cama.
A depender do caso, existem sequelas, mas, tomando os cuidados necessários e recebendo um acompanhamento médico adequado, o receio de uma saúde debilitada dá lugar a uma vida saudável. Para isso, o que o médico faz é orientar o paciente a optar por modos corretos de alimentação, práticas de atividades físicas e formas ideais de lidar com o corre-corre desse mundo frenético e cheio de estresse. Não são coisas do outro mundo, apenas rotinas que, se fossem adotadas antes, evitariam o problema.
É preciso saber que questões genéticas e o histórico familiar do paciente também influem sobre as chances de ocorrer o problema, mas isso não significa que você está predestinado a passar por ele. A saúde individual, embora carregue heranças no nosso DNA, é formatada também por atitudes, daí a importância da prevenção.
Por isso, para evitar o surgimento de um novo infarto e passar a usufruir plenamente uma vida saudável, preparamos um guia com as principais coisas que mudam (ou não) no cotidiano do paciente após o ocorrido. É claro que cada caso é único e existem sequelas que variam de pessoa para pessoa, mas, no geral, buscamos a seguir esclarecer algumas das principais questões e dúvidas de quem passou pelo susto.
Fonte: Dra. Marta Silva Menezes - cardiologista
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