Celebrar os laços familiares, vale a pena ler isso!
Desde 1994 existe o Dia Internacional da Família instituído pelas Nações Unidas no dia 15 de maio. Se foi dada tamanha importância para a família, deve ser por se considerar uma vida familiar saudável de grande importância para a sociedade.
O Dia da minha família é comemorado no dia de casamento de meus pais, 1º de Maio, ou dia próximo a este. Virou tradição. Mesmo que meus pais já se foram para o outro lado da vida, nós, irmãos com esposas/maridos, filhos, noras e genros, netos e bisnetos (de meus pais), nos reunimos anualmente num local para passar o dia juntos. Hesitei, mas pensei que no contexto do Dia Internacional, talvez valha a pena contar um pouco. Não deixa de ser uma das muitas formas em que cada família pode comemorar o seu Dia da Família. Na Holanda muitas famílias fazem algo assim.
Este ano estávamos em 80 pessoas com idade variando entre 73 e 1 ano. Meus pais tiveram 11 filhos. Ao chegar, sempre somos divididos em subgrupos respeitando esta mistura de idades, o que é muito legal. Cada ano um grupo de organizadores familiares diferentes prepara o conteúdo, as atividades e organiza os comes e bebes. Este ano foi de novo sucesso total. Na véspera fomos recebidos com um café da tarde num salão. Gente de bem longe e de perto se encontrando.
Ficamos sabendo que cada subgrupo, iria em seguida até a casa de uma irmã ou cunhada diferente.
Chegando lá abrimos o envelope onde constava o desafio: “Se Opa e Oma (Avô e Avó) tivessem emigrado para Rússia como teria sido? Preparem uma encenação, música ou jogral a respeito.” Cada subgrupo tinha um país diferente: Arábia Saudita, Índia, E.U.A., África do Sul, Japão. Foi um desafio e tanto. No meio da noite os organizadores trouxeram pizzas. E até 22hs, após muitas risadas, estávamos preparados.
No dia seguinte todos eram esperados às 9 horas numa chácara. Depois do costumeiro café/chá e suco com bolo holandês chegou o momento das apresentações. Foi muito divertido assistir ao que cada grupo, com muita criatividade, preparou: O sotaque japonês, a ida à Arábia de tapete voador, os dançarinos/as russos, a acolhida com Namastê nos cais da India, a vida oposta nos E.U.A., a música sul-africana, etc. Depois houve brincadeiras competitivas, sem fanatismo, sempre os grandes e pequenos participando. Aí já era tempo de tomar uma caipirinha, cerveja, suco etc. e bater papo a vontade, culminando com um delicioso almoço. No final do dia, todos estavam muito felizes por este dia maravilhoso de convivência familiar.
Fonte: Tini Schoenmaker Stoltenborg
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