Todo brinquedo vendido no território nacional deve ter o selo do INMETRO, que segue os padrões internacionais em suas avaliações. "Antes de mais nada, para receber o certificado toda a linha de produção é submetida a uma vistoria", conta Gustavo José Kuster.
Em seguida uma amostra do brinquedo é levada para um laboratório contratado pelo Inmetro para ser submetida a uma série de testes. "Até mesmo os produtos importados precisam do selo", avisa Kuster. "Ele é uma garantia de que o brinquedo é seguro." Mas atenção: o aval do Inmetro não considera se o brinquedo contém ou deixa de conter ftalato e bisfenol, já que nada pesa contra a dupla no Brasil até que se prove o contrário.
A hipótese, remota, é de as substâncias tóxicas serem ingeridas. O pobre patinho não exalaria nenhuma toxina. Se de fato ele for capaz de transmitir substâncias tóxicas para o organismo infantil (o que não está provado), isso aconteceria quando a criança ficasse mordiscando o objeto. Ou seja, use a razão: se você prefere, por cautela, evitar brinquedos com ftalato e bisfenol, tome mais cuidado com mordedores e afins do que com bonecas para meninas maiores.
Na hora de comprar, repare nas informações da embalagem: a faixa etária a que o brinquedo se destina, dados do fabricante e as advertências sobre os eventuais riscos para a segurança precisam ser lidos com atenção. Todos esses dados devem estar em português, mesmo que o produto seja importado.
• As tintas e os materiais utilizados na sua fabricação não podem ser tóxicos — e isso deve estar bem claro no rótulo.
• Não se esqueça de pedir a nota fiscal. Ela é a sua garantia em caso de acidentes ou defeitos.
• Descarte brinquedos com pontas ou extremidades cortantes.
• Para crianças com até 5 anos o brinquedo não deve ter nenhuma parte de vidro. Não são recomendados brinquedos químicos, como moldes de gesso, para menores de 8 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário