Se a desorganização toma conta da sua vida e atrapalha o dia-a-dia, é hora de esvaziar as gavetas e livrar-se das tralhas sem utilidade.
Convenhamos: um pouco de bagunça não faz mal a ninguém. Essa, aliás,
é a opinião de pesquisadores que defendem que uma certa desorganização faz mesmo
parte da vida. Mas o fato é que um mínimo de organização em casa e no trabalho é
essencial para um cotidiano sem muitos tropeços literalmente, em alguns
casos.
Segundo a psicóloga Ângela Clara Corrêa, de São Paulo, os benefícios vão
muito além de uma mesa de trabalho apresentável ou uma casa com tudo em seu
devido lugar. Mais organização é o mesmo que mais tranqüilidade, mais tempo,
menos estresse, menos transtornos em geral, mais
credibilidade e até mais dinheiro, garante. Se nada disso convencer os
bagunceiros a tomar jeito, Ângela lança mão de um argumento extra: A organização
também ajuda a tornar os relacionamentos mais civilizados e prazerosos. Anal,
são poucos os que topam conviver com quem não se incomoda com o caos.
O neuropsicólogo americano Jerrold Pollack anda na contramão dos arrumadores profissionais. Ele direciona sua terapia para ajudar as pessoas a aceitar a desordem natural das coisas.
"É uma ilusão pensar ser possível ficar totalmente livre da desordem. Isso é uma tentativa inútil de negar a imprevisibilidade da vida". Para a psicóloga Ângela Corrêa, esse comportamento não é necessariamente nocivo. Desde que não prejudique ninguém além do próprio bagunceiro, conclui.
SINAIS DE ALERTA
· Quando a desorganização atrapalha a vida da pessoa, impedindo o cumprimento de objetivos, ou ainda se perturba a tranquilidade de quem convive com o bagunceiro, é necessário procurar a ajuda de um profissional especializado (psicólogo ou psiquiatra).
· Quando a desorganização atrapalha a vida da pessoa, impedindo o cumprimento de objetivos, ou ainda se perturba a tranquilidade de quem convive com o bagunceiro, é necessário procurar a ajuda de um profissional especializado (psicólogo ou psiquiatra).
· O inverso também pode ser prejudicial: vários transtornos de personalidade, como a transtorno obsessivo compulsivo, têm como característica o controle excessivo da organização.
· Em alguns momentos, é necessário abrir mão da organização para atingir um objetivo. Planejar uma viagem ou um programa excessivamente, por exemplo, pode comprometer a espontaneidade desejada em tais situações.
Resumindo, jogue fora tudo aquilo que você não precisa mais. Há de existir alguém que precise de objetos que não te sirva mais. Cada ser humano tem que viver do seu jeito, do jeito que ele se sinta bem, sendo organizado ou não. E depois, um pouco de bagunça faz parte das pessoas.
Fonte: Ângela Clara Corrêa - psicóloga
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