quinta-feira, 31 de outubro de 2013

COMPORTAMENTO - OTIMISMO MELHORA A SAÚDE

É possível «aprender» a ser otimista? A resposta é: claro que sim! Se até hoje só tem conseguido ver o lado negativo de tudo o que lhe acontece na vida ensina-o a ver o copo «meio cheio» em vez de «meio vazio».

Siga este plano prático de 10 passos e torne-se mais otimista. Mas, antes de continuar a ler, lembre-se que a chave do otimismo está, acima de tudo, dentro de si.

1. Decida-se e comprometa-se
O primeiro passo é decidir, conscientemente, que quer ser mais otimista. Não basta pensar nisso de vez em quando. Assuma o «compromisso» na sua agenda, diário, ou blogue: «A partir de hoje...»
2. Seja firme na mudança

Não é fácil mudar de um dia para o outro. Normalmente acomodamo-nos a velhos hábitos que, embora possam ser prejudiciais, já nos acompanham desde sempre, pelo que é necessária persistência para substituí-los por novas atitudes mais positivas. Escreva o que quer mudar em concreto e não vacile.

3. Pense positivo
Substituir pensamentos negativos por pensamentos positivos é a regra essencial. Pense: «Eu vou conseguir.», «Não há-de ser grave.», «Vai correr tudo bem.» Diz a especialista que «ao mudarmos a qualidade dos nossos pensamentos, conseguiremos mudar a qualidade das nossas vidas».
4. Valorize o lado bom

Há sempre um lado positivo em tudo o que lhe acontece e é nessa perspetiva que deve enfrentar os seus problemas.
«Ao mudar o foco da sua atenção para o lado positivo de cada situação, estará a desenvolver uma visão mais positiva da vida, o que contribuirá para gerar em si um maior bem-estar, aumentando a sua auto-confiança, e a sua determinação para avançar rumo aos objetivos.»

5. Entusiasmes
A linguagem veicula sentimentos, e a verbalização dos aspectos negativos só os torna mais fortes. Não se queixe do frio, do trânsito, do stress. Não há qualquer utilidade nisso e só a fará sentir-se pior. Em vez disso, pense em formas de contornar o problema e sorria.

6. Rodeie-se de boas pessoas
Construa e mantenha relações pessoais gratificantes e dotadas de boa-disposição com pessoas que tenham uma atitude optimista. Se não têm ajude-as a mudar. A especialista considera que «estas relações são fundamentais, principalmente nos momentos mais difíceis».
 Mantenha uma comunicação positiva – use uma linguagem alegre e entusiástica, incentive e valorize os outros mas seja também a sua própria fonte de motivação», recomenda a especialista.
7. Mexa-se

Diz a especialista que «fazer exercício físico contribui para melhorar o seu estado de ânimo e a sua energia, favorecendo o seu bem-estar geral». Por isso não se acanhe: caminhe, salte, corra, dance... Acima de tudo, divirta-se!

8. Você é quem manda
Você é o autor do seu próprio “filme” e não uma mero espectador. Defina metas e lute por alcançá-las. «Foque-se no que quer ter, em vez de se queixar do que não tem. Ao definirmos objectivos que nos entusiasmam sentimo-nos mais confiantes e desencadeamos acções que nos levam a alcançá-los.»

9. Faça rir os outros
Desenvolva o seu sentido de humor e não tenha receio de dar uma boa gargalhada. Aprenda, também, a rir das coisas menos boas. «Sorria mais, ria mais, brinque mais e verá como se sentirá melhor consigo e com os outros.»

10. Seja solidário
Participe em acções de solidariedade ou de apoio voluntário a algum grupo ou população mais necessitada. «Ao contribuir para a felicidade dos outros estará a contribuir para a sua própria felicidade.». Ajude.

Fontes:  Ana Catarina Alberto com Maria do Carmo Oliveira (psicóloga, especialista em Psicologia Positiva e fundadora do Clube do Optimismo). Portugal

OS RISCOS DO USO DO PIERCING

Os riscos de um piercing

Análise de diversas pesquisas mapeia os principais perigos dos furos.
 
Ninguém está fazendo campanha contra a cultura de pregar peças de metal no corpo, mas vale ter em mente o estado de saúde e o local onde será instalado o piercing antes de ir ao estúdio. Uma revisão publicada pela Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, aponta que 20% dos furos geram infecções e sangramentos. O trabalho ainda acusa as áreas de maior risco — a boca e os genitais. "O ideal é procurar um médico antes de fazer o piercing para que, se necessário, ele prescreva remédios capazes de prevenir o ataque das bactérias e possíveis queloides", orienta o dermatologista Moisés Albuquerque, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. E, se estiver com a imunidade em baixa, aguardar um período mais seguro.
 
 
Moda ou furada?

Por que o piercing pode virar problema:
 

Língua e gengiva

A boca abriga um grande número de bactérias. O artigo de metal pode gerar infecções sérias e até estimular a periodontite.
 

Mamilo

É uma região sensível que, devido ao atrito com a roupa, tende a demorar para cicatrizar e produzir secreções.
 

Umbigo

Zona mais úmida e de difícil higiene, propicia infecções constantes, inclusive por fungos.
 

Genitais

Áreas muito úmidas e colonizadas por microorganismos. Piercings ali causam infecções graves, a ponto de afetar a fertilidade.
 
 
Fonte: Dr. Moisés Albuquerque, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

GELEIA REAL - CONHEÇA SEUS BENEFÍCIOS

 A Geleia Real apresenta ação biocatalisadora nos processos de regeneração de células no corpo humano, dada sua composição e quantidades de proteínas, carboidratos, vitaminas, hormônios, enzimas e substâncias minerais (WIESE, 1995).
 
 

                  
Utilizada a várias gerações na Europa e Leste Europeu no auxílio a tratamentos de quimioterapia, arteriosclerose, úlceras duodenais e estomacais, doenças do fígado, atraso no desenvolvimento físico e mental de crianças, casos de enfraquecimento geral do organismo após doenças ou como consequência do envelhecimento .

Tem ação preventiva contra o envelhecimento prematuro e é eficaz nos casos de anemia provavelmente por proporcionar o aumento dos eritrócitos. Existem dados de pesquisa segundo os quais a geleia real atua aumentando o consumo de oxigênio dos tecidos, o que é de grande interesse em doenças neurológicas devido à idade, quando a oxigenação do cérebro é reduzida. A presença de hormônios sexuais estimula a atividade sexual. É consumida por pessoas neurastênicas, depressivas, impotentes e astênicas (esgotadas) por sua propriedade euforizante.

Alguns pacientes submetidos a tratamentos quimioterápicos utilizam a Geleia Real, pois ajuda a reduzir de forma importante os indesejados sintomas característicos da quimioterapia.


                  
  • Pacientes submetidos a tratamentos quimioterápicos
  • Revitalizante
  • Aumenta a capacidade física, intelectual e sexual
  • Prevenção do envelhecimento precoce
  • Anemia
  • Estados de convalescença
  • Auxiliar no combate a queda de cabelo
  • Doenças neurofísicas devido à idade
  • Auxiliar no tratamento de problemas cardiovasculares e hepáticos
  • Reumatismo
  • Arteriosclerose
  • Esgotamento nervoso
  • Normalização do apetite e equilíbrio das funções gástricas



A Geléia Real é constituída, em média, por 66% de água, 13% de carboidratos, 12% de proteínas, 5% de lipídeos, 3% de vitaminas, enzimas e coenzimas e 1% de sais minerais. Dos 21 aminoácidos encontrados na geleia real, destacam-se: leucina, lisina, valina, arginina, isoleucina e fenilalanina. Observam-se também os seguintes minerais, por ordem decrescente de quantidade: enxofre, magnésio, ferro, zinco, cobre, arsênico, lítio, cobalto, níquel, manganês e cromo.

Dentre as vitaminas, ressaltam as seguintes: tiamina (vitamina B1), riboflavina (vitamina B2), piridoxina (vitamina B6), niacina, biotina (complexo B), inositol, ácido fólico, e pequenas doses das vitaminas C e D.

Existem outros componentes, como um fator antibacteriano, ativo contra as bactérias Escherichia coli e Salmonela, acetilcolina, grãos de pólen e hormônio gonadotrófico.
 
                  
Em geral de 0,5 a 1,00 g diariamente após o café da manhã, colocando embaixo da língua com espátula anexa (½ espátula corresponde a 0,5 g aproximadamente). Pode ser ingerida com um pouco de líquido (cerca de 50ml) como sucos, água e outros.

Em caso de doenças em geral ou convalescença sugerimos de 0,25g a 0,5g três vezes ao dia após as refeições.

Importante:
  • Não pode ser diluída em líquidos quentes como chá, café, leite, etc.
  • Armazenar em geladeira ou freezer e manter sempre no mesmo local.
  • Uma vez congelada a geleia real não deve ser descongelada
 

PÓLEN DE ABELHAS- CONHEÇA SEUS BENEFÍCIOS


É considerado um dos alimentos mais nutritivos da natureza pois são ricos em proteínas (40% e contém mais amino ácidos do que ovo, carne, etc), amino ácidos, vitaminas do complexo B e enzimas. Cada colher de chá cheia contém mais de 2.5 bilhões de grãos de pólen de flores.

Os componentes principais do pólen são proteínas e aminoácido, lipídeos (gorduras, óleos e derivados) e açúcares. Todos os aminoácidos essenciais aos humanos (fenilalanina, leucina, valina, isoleucina, arginina, histidina, lisina, metionine, treonina e triptofano) podem ser encontrados. Muitas enzimas, altos teores de vitaminas (B1, B2, B3, B5, B6, B12, A, P, E e C) e alguns minerais (K, Na, Ca, Mg, P, S, traços de Fe, Zn, I, Al, Mn, B, Cl, Cu e outros) também estão presentes. Possui em média 20 vezes mais caroteno (provitamina A) que a principal fonte natural, a cenoura.


 
Indicações:   
  • Stress;
  • Depressão;
  • Anemia;
  • Fadiga física e mental;
  • Níveis altos de colesterol;
  • Hipertrofia prostática;
  • Disfunções sexuais;
  • Suporte em casos de atraso no desenvolvimento físico e mental;
  • Auxiliar na formação de massa muscular;
  • Combate o envelhecimento precoce.
 
      Com sua larga variedade de substâncias benéficas interage com o organismo melhorando a absorção e uso dos nutrientes provenientes da nutrição regular. Os seus próprios nutrientes também auxiliam diretamente o restabelecimento do equilíbrio orgânico, sendo um ótimo complemento alimentar para pessoas que têm uma dieta desequilibrada ou deficiente.
 
      Várias décadas de observações em países europeus Ocidentais e alguns testes clínicos mostraram que o pólen é efetivo no tratamento de problemas de próstata, variando de infecções e inchaços até câncer (Denis, 1966 e Perguntar-Upmark, 1967).
 
      O pólen normaliza o intestino, aumenta o apetite e a capacidade de trabalho, auxilia o combate ao estresse e as debilidades físicas e mentais. Tem sido usado no tratamento de anemia perniciosa e pressão baixa. Pesquisas demonstraram que as propriedades rejuvenescedoras atribuídas ao mel, na realidade são devidas à presença de pólen no mesmo.
 
      Resumindo, o Pólen é um excelente complemento alimentar que funciona como um verdadeiro alimento para a saúde, uma vez que, além de fornecer nutrientes auxilia o organismo no combate e prevenção de doenças.
  
Restrições:
 
  • Pessoas sensíveis ao pólen não devem fazer uso do produto. Em caso de reação alérgica suspender a uso. Porém, fique atento, a qualquer sintoma de olhos inchados, coceiras, pare imediatamente e procure auxílio medico.   
Efeitos colaterais: 
  • Não há relatos concretos, mas deve-se atentar para a ocorrência de reações alérgicas.
  
Recomendações de uso: 
  • Como tratamento, recomenda-se o uso contínuo por três meses.
  • Adultos: 10 a 20 gramas ao dia.
  • Crianças (até 5 anos): 4 a 8 gramas ao dia.
  • Observação: 1 colher de café (rasa) equivale a 4 gramas e 1 colher de sobremesa (rasa) equivale à 8 gramas.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

OFTALMOLOGIA - OLHOS SAUDÁVEIS NO INVERNO

Cuide da saúde dos olhos no inverno

 

A estação favorece o aparecimento da conjuntivite e os raios ultravioletas (UVA) se mantêm constantes, podendo causar problemas na retina. Saiba mais.

O inverno é um período que exige atenção redobrada para a saúde dos olhos. Neste período, a incidência dos raios ultravioletas se mantém constante e a falta de chuvas intensifica o clima seco, aumentando a poluição do ar e causando um desconforto visual.
 
 
 
Para a oftalmologista Marcia Beatriz Tartarella, diretora da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da Latino América, a ausência do sol não deve estimular a pessoa a deixar os óculos protetores em casa.
 
“A radiação UVA é constante, independe da quantidade de nuvens no céu. Usar óculos de sol ou lentes fotossensíveis é importante, porque a maioria das lentes de óculos de grau não vem com filtro solar”, alerta a médica.
 
Os danos causados pelos raios UVA são cumulativos. “Eles podem causar problemas na retina, como uma alteração na mácula (área central da retina) e aparecimento da catarata”, explica a oftalmologista.
 
Outro problema bastante frequente no inverno é o chamado olho seco. “Se o ambiente está mais seco e chove menos, além de ser poluído, os olhos sofrem mais, ocasionando a síndrome dos olhos secos”, explica Márcia, ressaltando que ficar à frente de uma tela de computador por horas seguidas favorece o aparecimento da síndrome. “A presença de secreção, dor, vermelhidão e ardor apontam para esse problema”.
 
Piscar faz com que haja uma distribuição melhor das lágrimas, contribuindo para aliviar o desconforto. A persistência, porém, indica que a pessoa deve procurar um oftalmologista.
 
“Na maioria das vezes, receitamos colírios lubrificantes, ou pomadas hidratantes para serem usadas antes de dormir”, explica Márcia.
 
Outro perigo é o contágio da conjuntivite alérgica. “Os ambientes fechados propiciam a propagação do vírus”, alerta a médica.
 
 
Fonte: Dra. Marcia Beatriz Tartarella, oftalmologista e diretora da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da Latino América

BROMIDROSE (CHULÉ) - LIVRE-SE DESTE MAL

Chulé: como se livrar desse mal. Entenda o que causa o cheiro ruim nos pés, siga as dicas para eliminá-lo e nunca mais tenha vergonha de tirar os sapatos em público.

 
Só de pensar no mau cheiro que os pés exalarão, há quem não tenha coragem de tirar os sapatos em locais públicos (um restaurante japonês, por exemplo) ou mesmo de dar uma relaxadinha nos calçados durante o expediente. O culpado por todo esse desconforto é o chulé – ou, se preferir chamar pelo nome técnico, a bromidrose.
 


Como cuidar dos pés no inverno   
           
O que causa o chulé é a combinação de suor com bactérias nos pés. “Isoladamente, o suor é composto por água e eletrólitos [sais minerais], e não tem cheiro. É natural em todo ser humano, todo mundo sua. O problema ocorre quando há bactérias no local, porque elas encontram na umidade o ambiente ideal para se proliferarem e produzirem aquele odor ruim”, explica a dermatologista Márcia Grieco, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.

Bolhas nos pés: pode estourar? 
                          
É preciso entender, portanto, de onde vêm essas bactérias. Sua principal fonte está na má higienização dos pés. Quando os espaços entre os dedos não são lavados ou a secagem pós-banho não é feita adequadamente, as bactérias se acumulam nessa área e começam a agir, gerando chulé.
 
Aliado a isso, o hábito de manter os pés fechados em sapatos também beneficia o crescimento bacteriano. “Se os calçados forem de materiais sintéticos, como plástico ou borracha, a situação piora. Eles estimulam a sudorese, retêm completamente a umidade e viram colônias de bactérias”, diz o podólogo Aires Charão, da Clínica Quiropé.
 
Mas mesmo pés muito bem asseados e refrescados podem se tornar vítimas de chulé: isso acontece quando surgem frieiras nos dedos ou micoses nas unhas. Márcia afirma que “essas condições levam aos pés fungos e bactérias que só desaparecerão com a eliminação das infecções. Durante o tratamento, é normal algum cheiro forte se manifestar”.

Saiba como proteger seus pés dos fungos                           
 
Confira dez dicas da dermatologista e do podólogo para evitar ou eliminar o chulé e fique tranquilo nas próximas vezes em que for tirar os sapatos em público.
 
1. Dê atenção à lavagem dos pés
Assim como todo o corpo, os pés devem ser lavados com esponja ou bucha e sabonete. Os espaços entre os dedos precisam de uma dose extra de atenção, pois é lá que as bactérias gostam de se alojar. Esfregue bem todos os vãos.
 
2. Seque os pés muito bem depois do banho
Use dois pedaços de papel higiênico (um para o pé esquerdo e um para o direito) para enxugar os espaços entre os dedos – a toalha não absorve a umidade tanto quanto ele e, de toda forma, normalmente está úmida quando chega a vez de secar os pés. Uma secagem bem feita é meio caminho andado para evitar o alojamento e a proliferação das bactérias.
 
3. Use talco antisséptico para os pés
Para garantir que os pés fiquem realmente bem enxutos, passe talco antisséptico nos pés após a secagem com papel higiênico. Ele absorverá qualquer vestígio de umidade que possa ter sobrado nos vãos entre os dedos.
 
4. Permita que os pés “respirem”
Sempre que possível, tire os sapatos fechados e deixe os pés se refrescarem. Em casa, use chinelos ou sapatos arejados e confortáveis de pano ou de couro. Estes são os melhores materiais para a evaporação do suor dos pés.
 
5. Prefira as meias de algodão
O algodão permite que o suor dos pés evapore com mais facilidade e, assim, as bactérias que possam estar nos pés não tenham tempo de agir e criar chulé. Meias de nylon, por outro lado, tendem a reter o suor, criando o cenário ideal para a proliferação bacteriana. Evite-as o máximo que puder.
 
6. Não reutilize meias sem lavá-las
Depois de usadas, as meias carregam bactérias pelo menos do lado de fora (no caso de pés que tenham sido bem asseados e secos). Se elas não forem lavadas, as causadoras do mau cheiro se espalham pelo tecido e podem chegar, no próximo uso, aos espaços entre os dedos. É lá que o suor tende a se concentrar. Resultado: chulé.
 
7. Esterilize suas meias
É mais simples do que você imagina: passe as meias, pelo avesso, com ferro quente. Isso matará qualquer vestígio de bactéria que possa ter sobrado após a lavagem.
 
8. Não use o mesmo par de sapatos em dias seguidos
Não importa se é inverno ou verão, os sapatos ficam quentes e um pouco úmidos depois do uso e levam cerca de 24 horas para estarem realmente secos novamente. Se forem recolocados nos pés em um período mais curto que isso, levarão umidade aos dedos e propiciarão o ciclo já conhecido: bactérias no ambiente de que mais gostam para a proliferação e consequente produção do mau cheiro. Deixe os calçados descansarem em locais arejados e, de preferência, ensolarados.
 
9. Escolha sapatos que não “sufoquem” os pés
Couro e tecidos (na superfície, no forro, na palmilha e no solado) são os melhores materiais para os sapatos no que diz respeito a evitar chulé, pois eles permitem que o suor evapore com mais facilidade. E quanto mais aberto ou com frestas o modelo, melhor. Evite calçados muito fechados e de materiais sintéticos, como borracha e plástico. Eles estimulam a sudorese e retêm toda a umidade dos pés, dando as condições ideais para o surgimento de odores ruins.
 
10. Ao notar alterações na pele dos pés ou micose nas unhas, procure um médico
Frieiras e micoses levam fungos e bactérias aos pés. Nesse cenário, é normal ser gerado algum chulé enquanto as infecções não forem eliminadas, e o tratamento adequado só poderá ser recomendado por um médico após consulta individual. Portanto, nada de apelar para um remédio usado por um amigo ou parente para algo parecido. Cada caso é um caso.             
  

TERCEIRA IDADE - EXAMES IMPORTANTES

Exames para a terceira idade - Confira a lista de exames para um check-up completo

Para ficar com a saúde em dia, a palavra-chave é prevenção. Os cuidados devem ser constantes em qualquer fase da vida, mas é fato que a terceira idade exige mais atenção. “Hoje, a expectativa de vida é alta. Se não prevenir doenças aos 60 anos, a pessoa passará mais 20 anos doente”, explica Rossana Maria Russo Funari, geriatra do Hospital Edmundo Vasconcelos, de São Paulo. O colesterol alto – um mal comum entre os idosos e associado a um maior risco cardíaco – é um bom exemplo. Se descoberto cedo, os próximos anos podem ser vivenciados de maneira tranquila, controlando a taxa de gordura no sangue e a alimentação.
 
 
E quando é hora de passar do clínico geral para o geriatra? Segundo os especialistas, para a mulher, o ideal seria consultá-lo logo que a menopausa aparecer, por volta dos 55 anos; já para os homens, a indicação é a partir dos 60. A ida ao consultório deve ser anual ou, se houver algum problema, realizada três vezes por ano.
 
“O geriatra deve orientar na prevenção de quedas, cobrar a visita ao ginecologista e outras especialidades, observar se a carteira de vacinação está em dia e ficar atento à Alimentação do idoso”, afirma Funari.
 
Para um check-up completo nessa fase da vida, a presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Silvia Ferreira, indica a relação de exames que devem ser realizados.
 
Hemograma: por meio do exame de sangue o médico pode identificar diversos aspectos da saúde. É possível ver se o paciente está anêmico ou se o número de glóbulos brancos está dentro do normal. Também é importante que ele possa verificar a creatinina, para averiguar as funções do rim; as transaminases, que darão indícios sobre as funções do fígado, e a albumina – proteína que revela se o paciente está ou não bem nutrido.
 
Mas é também através desse exame rápido e simples que o médico consegue avaliar índices importantes como o colesterol (tanto o LDL, o colesterol ruim, quanto o HDL, conhecido como bom colesterol) e o perfil lipídico, que revela se há ou não risco para aterosclerose, AVC ou hipertensão arterial.
 
TSH: a medição do nível de hormônio da tireoide é importante para verificar se há alguma alteração significativa em seu funcionamento.
 
Mamografia: o exame é indicado a partir dos 35 anos, ou a partir dos 30 em mulheres com casos de câncer de mama na família. Ele deve ser realizado a cada cinco anos até os 70 anos.
 
Densiometria óssea: deve ser feito tanto por homens quanto por mulheres, só que em idades diferentes. Para elas, a indicação é logo após a menopausa e para eles acima dos 60 anos. A finalidade é evitar a osteoporose e também possíveis complicações decorrentes de quedas, que afetam 30% dos idosos e podem até levar à morte.
 
Colonoscopia: recomendado a partir dos 50 anos e até os 85. Pacientes com casos de câncer na família devem repetir o exame de cinco em cinco anos, os demais devem repetir a cada 10 anos. O objetivo é rastrear câncer de colorretal. Um único exame de reto e da última parte do cólon (partes do intestino) em pessoas entre os 55 e os 64 anos permite reduzir a mortalidade por câncer colorretal em 43%
 
Raio-X de tórax: imprescindível para quem é fumante, a fim de avaliar os pulmões. O médico consegue rastrear câncer nesses órgãos, além disso, esse exame também pode identificar o inicio de uma pneumonia, doença perigosa na terceira idade.
 
Eletrocardiograma: Ferreira indica que o eletrocardiograma seja realizado logo que o paciente passe a consultar com o geriatra. “Assim, o médico terá exames para comparação se houver alteração no futuro”, afirma. A saúde cardíaca deve ser acompanhada de perto pelo profissional, mas é sempre recomendado ir a um cardiologista.
 
Exames ginecológicos: papanicolaou e exame de toque devem fazer parte da lista até os 70 anos. “Muitas mulheres não querem fazer porque não tem mais vida sexual ativa. É preciso ficar claro que algumas infecções independem disso e que esse é um exame importante”, ressalta Funari.

Toque retal: apesar de ainda ser temido por muitos homens, esse exame detecta anomalias importantes na próstata, como um câncer.

PSA (sigla para Antígeno Prostático Específico): outro indicativo essencial para a saúde masculina. O índice desse antígeno é classificado como o mais eficaz na detecção do câncer de próstata, um dos mais letais para o público masculino.
 
25-hidroxi vitamina D: “A vitamina D tem sido considerada essencial para a boa saúde, principalmente dos idosos”, afirma Ferreira. Estudos têm comprovado a importância dessa vitamina na prevenção de doenças como a osteoporose. A vitamina D é produzida pelo corpo naturalmente depois da exposição ao sol. A geriatra, no entanto, pondera que este não é um exame essencial.
 
“Ainda não está disponível na rede de saúde pública, por exemplo. Mas se ele puder ser realizado, melhor.”
 
Fonte: Dra. Rossana Maria Russo Funari, geriatra do Hospital Edmundo Vasconcelos, de São Paulo e Dra.  Silvia Ferreira, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

SAÚDE INFANTIL - DOR DO CRESCIMENTO

Dor de crescimento não é manha

Especialista explica por que os pais devem levar  as queixas dos filhos a sério.
 
Que as crianças fazem de tudo para chamar a atenção dos pais, ninguém duvida. Mas, e aquele menino que acorda chorando no meio da noite, reclamando de dor na perna? Ou aquela garotinha de seis anos que sequer consegue pegar no sono por conta do mesmo problema? De acordo com o ortopedista Lafayette Lage, especialista em Medicina Esportiva e cirurgias de quadril, 15% das crianças sofre de dor de crescimento.
 
 
Não se trata de uma doença, mas de uma condição que acomete crianças em fase de crescimento, a partir dos três anos de idade. Como a freqüência da dor pode variar de uma pessoa para outra, há desde aquelas crianças que mal conseguem participar das aulas de educação física na escola, até as que sofrem mais no período noturno, diz Lage.
 
O especialista explica que a dor de crescimento geralmente acomete as duas pernas. Crescer não dói, mas pode provocar dor ao final do dia, depois de a criança ter corrido, pulado e praticado esportes, dependendo de seu sistema músculoesquelético. Nesses casos, recomendamos diminuição das atividades esportivas enquanto acompanhamos o caso.
 
Lafayette Lage diz que quando os pais percebem que a reclamação de dor é freqüente, persistente, se estende do início da noite ao começo da manhã do dia seguinte, devem desconfiar de que não se trata apenas de manha. O ideal é procurar um ortopedista bem recomendado, principalmente se a dor for acompanhada de inchaços, vermelhidão ou formigamento.
 
Os pais podem ajudar
 
Segundo o ortopedista, os pais podem contribuir para atenuar a dor e permitir um sono mais tranqüilo para todos os familiares. Esfregar suavemente o local, como uma massagem terapêutica, pode ter bons resultados. Durante o dia, também é recomendável a criança alongar os músculos dos membros inferiores, contando com supervisão de um adulto. Episódios de dor mais intensa exigem prescrição de analgésicos, mas sempre com suporte médico.
 
 
Fonte: Guia do Bebê e Dr. Lafayette Lage, especialista em Medicina Esportiva e cirurgias de quadril

ALIMENTAÇÃO - A PIRÂMIDE DA ENERGIA

A pirâmide da energia hoje aplicada em muitos países, inclusive no Brasil, é um roteiro para uma boa alimentação. Ensina, em linhas gerais, a selecionar uma grande variedade de alimentos para que se obtenha os nutrientes adequados e se consuma a quantidade certa de calorias para manter o peso saudável.
 
 
Alguns tópicos da pirâmide
 
Cada grupo de alimentos mostrado na pirâmide tem um limite de porções a serem consumidas. O número de porções diárias mais adequado para você vai depender da sua idade, gênero, relação entre altura e peso, além do seu nível de atividade física.
Vamos ver agora alguns pontos adicionais para lhe ajudar a perder peso e prevenir muitas doenças:
 
Escolha uma dieta pobre em gorduras, principalmente as saturadas, e colesterol.
  • Prefira uma dieta rica em verduras e legumes, frutas e grãos.
  • Use açúcar e sal com moderação.
  • Se você gosta de bebidas alcoólicas, modere o consumo.
  • Combine comidas saudáveis com exercícios físicos regulares.
  • Siga os conselhos de seu médico ou nutricionista.
  •  
Fonte: Metlife

ALIMENTAÇÃO - CORTE A GORDURA

Alimentos pobres em gordura não precisam ser chatos de comer.

 

 

Veja algumas ideias para selecionar alimentos saborosos, mas não gordurosos:

 

1 - Escolha sempre carnes magras e alimentos frescos, pobres em gordura.
2 - Separe a gordura da carne e remova a pele do frango.
3 - Prefira óleos vegetais insaturados e margarinas preparadas com esses tipos de óleos.
4 - Limite o uso de produtos que contenham pedaços de gordura saturada ou sejam preparados com esse tipo de gordura.
5 - Não consuma mais que três ou quatro gemas de ovo por semana.
6 - Verifique a tabela "Informação nutricional", que consta dos rótulos ou embalagens, para saber a quantidade e o tipo de gordura que o produto contém. Geralmente essa tabela também mostra as necessidades mínimas diárias de determinados nutrientes e orienta sobre os alimentos mais adequados para sua dieta.
7 - Preste atenção ao tamanho das porções que você come. Compare o tamanho das porções que você consome regularmente com a tabela de necessidades mínimas diárias.
 
Fonte: Metlife

CRIANÇAS - QUANDO SÃO FUMANTES PASSIVOS

     
O tabagismo é hoje a principal causa de morte evitável, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda assim, cerca de um terço da população mundial adulta é fumante, ou seja, 1, 2 bilhão de pessoas. E seu vício afeta também as pessoas ao redor.
 
O ar poluído pela fumaça do cigarro tem três vezes mais nicotina, monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça tragada pelo fumante ativo. Por conta desse veneno, os fumantes passivos ocupam o terceiro lugar na lista de mortes evitáveis da OMS, atrás do consumo excessivo de álcool.
 
 
As crianças são as maiores vítimas - porque sofrem com os efeitos do cigarro antes mesmo de nascer. "De todos os fumantes passivos, 700 milhões são crianças. Isso corresponde à metade das crianças do mundo", afirma Dr. Joaquim Rodrigues, pneumologista pediátrico e coordenador do Centro de Doenças Respiratórias da Pediatria do Einstein.

Maiores vítimas: as crianças

Fumar perto de crianças é prejudicial tanto para a saúde física delas quanto para a psicológica. Inconscientemente, os pais estão informando o filho que fumar é normal e adequado.

A chamada 'pandemia tabágica' é considerada uma doença pediátrica, já que o cigarro se torna um hábito ainda na adolescência. A principal faixa de risco está entre 15 e 18 anos, mas há casos de crianças de 10 ou 12 anos que já fumam.

Como crianças e adolescentes não têm os centros nervosos totalmente desenvolvidos: a defesa contra os componentes do cigarro é menor, o que os torna dependentes mais depressa.

Doenças respiratórias

O fumo passivo é a maior causa das doenças respiratórias nas crianças. Os bebês de mães fumantes nascem abaixo do peso normal, têm os brônquios menores e as vias aéreas estreitas, o que os torna predispostos a serem bebês chiadores, ou seja, com constante chiado no peito, respiração rápida e forçada.

Inconscientemente, os pais estão informando o filho que fumar é normal e adequado.
 
Esses bebês também têm mais chances de desenvolver problemas respiratórios crônicos, como bronquiolite (infecção dos bronquíolos em crianças de até 1 ano), bronquite e asma. E mais: também têm risco cinco vezes maior de morrerem subitamente sem causa aparente, a chamada Síndrome da Morte Súbita Infantil.

Outras doenças respiratórias estão entre as mais frequentes a atingirem os fumantes passivos, em especial as crianças. São elas: bronquite catarral, pneumonia, broncopneumonia, intensificação de acessos de asma, amidalite, infecções do ouvido médio (otite) e sinusite.

O câncer de pulmão é a mais perigosa doença respiratória que acomete fumantes ativos e passivos. Estudos comprovam que os últimos têm 50% mais chances de desenvolver a doença que os não fumantes. É importante lembrar que os efeitos do cigarro não afetam apenas o pulmão, mas todo o aparelho respiratório. Por isso, há risco de a pessoa desenvolver câncer em outros órgãos também.


Fonte: Dr. Joaquim Rodrigues, pneumologista pediátrico e coordenador do Centro de Doenças Respiratórias da pediatria do Einstein.
 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

PLANO DE SAÚDE - ESTATUTO DO IDOSO

Planos de saúde e o Estatuto do Idoso
 
Poder Judiciário vem reconhecendo como ilegais os aumentos dos convênios médicos em razão da mudança de idade de clientes com mais de 60 anos
Por: Julius Conforti
Pós-graduado em Direito Processual Civil, Membro da American Health Lawyers Association e advogado da Araújo, Conforti e Jonhsson Advogados Associados, é colunista convidado do Portal Terceira Idade

 

foto colunas
 
s serviços de assistência médica no Brasil estão cada vez mais caros. Neste ano, o reajuste autorizado pela ANS, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, foi de 9,04%.

Os aumentos anuais, que são aplicados aos contratos individuais firmados após o ano de 1999, têm o teto fixado pela agência, mas sempre em patamares superiores à inflação e aos ganhos dos trabalhadores e aposentados. O mesmo acontece com os consumidores que possuem planos coletivos, empresariais ou por adesão, cujos reajustes, que não são controlados pela ANS, podem chegar a mais de 40%.

Mas a situação é ainda pior quando analisamos os aumentos decorrentes de mudança de faixa etária. Embora a agência, em conformidade com o Estatuto do Idoso, proíba, desde 2004, que os convênios médicos aumentem o valor das mensalidades, em razão da mudança de idade dos clientes com mais de 60 anos, há ainda um grande número de consumidores idosos que continuam sofrendo com os reajustes.

Isto acontece porque as operadoras de saúde entendem que somente os contratos assinados após a vigência do Estatuto do Idoso, em janeiro de 2004, ou aqueles que foram adaptados aos termos da Lei 9656/98 após essa data, é que não estão sujeitos à incidência dos aumentos decorrentes da alteração de idade.

Assim, desde a criação do Estatuto, muitas ações judiciais começaram a existir, de modo que fosse declarada a sua aplicação a todos os contratos de assistência médica privada, independentemente do ano de contratação.

O Poder Judiciário, de modo acertado, vem reconhecendo que, dado o relevante interesse social envolvido, o Estatuto do Idoso deve ser aplicado a todos os contratos e considerando, consequentemente, ilegais os aumentos para os clientes com mais de 60 anos.

Observados os prazos prescricionais, os consumidores têm obtido o direito de receber as quantias pagas a mais, em razão desse tipo de reajuste.

PLANOS DE SAÚDE - REDUÇÃO DA REDE MÉDICA

A maioria dos planos de saúde descredencia hospitais, médicos e laboratórios de forma indiscriminada.
 
Sem o rigor necessário, a agência reguladora (ANS) autoriza os descredenciamentos, permitindo que menos hospitais e laboratórios estejam à disposição dos usuários
Autor - Julius Conforti
Pós-graduado em Direito Processual Civil, Membro da American Health Lawyers Association e advogado da Araújo, Conforti e Jonhsson Advogados Associados, é colunista convidado do Portal Terceira Idade


scolher um plano de saúde nem sempre é fácil. Analisar o impacto financeiro que o valor das mensalidades trará para orçamento doméstico e se a rede credenciada oferecida pelo produto escolhido é de boa qualidade são alguns dos elementos fundamentais para a contratação.

Porém, mesmo se cercando de muitos cuidados, não existem garantias efetivas de que a rede, que integrava a categoria do plano inicialmente, será mantida ao longo dos anos. Isto porque, a maioria das operadoras de saúde descredencia hospitais e laboratórios de forma indiscriminada, prática que compromete a qualidade do atendimento. 


De acordo com a Lei 9656/98, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, os convênios médicos até podem descredenciar prestadores de serviços, desde que obtenham prévia autorização da ANS (Agência Nacional de Saúde).

Já em relação ao descredenciamento de médicos, a lei nada dispõe. O problema, dada a reincidência com que esse tipo de prática acontece, é que a agência reguladora parece não ser muito rigorosa em autorizar os descredenciamentos, permitindo que menos hospitais e laboratórios estejam à disposição dos usuários. A legislação permite, também, que os convênios substituam os prestadores de serviços devendo, para tanto, apenas comunicar os clientes com trinta dias de antecedência.

Embora a lei determine que a substituição deva ser feita por um prestador de qualidade equivalente a daquele que não fará mais parte da rede de atendimento, na prática, isso não acontece. Frequentemente, hospitais de primeira linha e de referência no tratamento de determinadas patologias são substituídos por entidades hospitalares mais simples, o que demonstra que nestes casos, infelizmente, a ANS também é bastante flexível com as operadoras de saúde.

Em todas as hipóteses, os tratamentos em curso devem ser mantidos nas entidades hospitalares onde foram iniciados até que estejam concluídos. Os entendimentos judiciais a respeito do tema, em sua grande maioria, reconhecem que toda e qualquer alteração da rede credenciada deve ser previamente comunicada aos consumidores e, se houver provas de que os hospitais remanescentes ou aqueles que passaram a estar disponíveis aos clientes não têm a mesma qualidade dos inicialmente contratados, as operadoras de saúde devem arcar com os custos dos tratamentos nos prestadores que foram indevidamente descredenciados.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

COMPORTAMENTO - PAVOR A PALHAÇO

Isso é normal ocorrer na criança?

O medo na infância é natural e faz parte do desenvolvimento da criança. Cada pequeno tem suas fantasias e seus medos que, normalmente, são transitórios. Basta ter a segurança e apoio de um adulto que seja confiável à criança.
 
Digo isso porque certamente você já notou que a presença de um palhaço às vezes causa reação adversa nas crianças. Ao invés de alegria, ele causa espanto nas crianças, que não consegue traduzir o que o nobre folião tenta transmitir a elas.
 
 
 
O palhaço pode ser interpretado como um “ser estranho” para a criança entre 4 e 6 anos de idade. Para esses pequenos, o palhaço não é uma pessoa e sim uma “coisa” anormal, que tem o rosto todo pintado, roupas espalhafatosas, e atitudes diferentes de tudo que já conheceu.
 
Por ser tão controverso no imaginário do queridinho da família, o palhaço é uma das figuras que mais amedrontam, assim como o Papai Noel, já que o pequeno pode ligar o palhaço a um bicho-papão, entre outros seres “invasores”.
 
É importante ressaltar que crianças sentem mais medo porque conhecem menos. Diante de tudo o que é desconhecido e novo, um certo temor aparece. Essa apreensão passa ela começa a conhecer melhor esse tal “ser diferente”.
 
Como ver um palhaço sem receio? - Contar histórias, não forçar a criança a enfrentar um palhaço ou um Papai Noel são atitudes que contam muito na hora da criança superar esse receio. Se a criança chorar ao fica no colo de um animador infantil, tire a do colo.
 
Conforme vão conhecendo o que são essas figuras, conseguem identificá-las como figuras humanas. Consequentemente, vão perdendo o medo e passarão a dar boas risadas dos personagens.
 
A criança está começando a encher sua caixinha de experiências, vivenciando a vida e tudo o que é diferente oferece perigo e por isso dá medo. E o adulto entra com a participação de mostrar para a criança que aquela experiência nova não é perigosa e por isso não precisa sentir medo.
 
São fases - Cada fase tem os seus medos e a criança sempre troca um medo por outro. Até um ano de idade, os pequenos têm medo de perder a mamãe. Quando a mãe sai do alcance da visão da criança esta fica apavorada achando que a mamãe desapareceu para sempre.
 
Os bebês não têm a chamada “permanência de objeto”, quando sabemos que quando uma pessoa vai ao banheiro ela não desaparece, ela ainda existe. Para os bebês, a pessoa simplesmente desaparece e não existe mais, por isso ficam com medo.
 
As crianças acima de dois anos têm medo de fatores climáticos ou animais, tem medo do que é concreto e não do abstrato. Tente explicar o que acontece num dia de vento e leve-a para brincar na chuva. Não fale que todo cachorro morde, assim a criança ficará com medo só de olhar para um.
 
Explique que tem cachorros bravos e deixe-a passar a mão num bem mansinho.
 
Os pais também passam medo aos filhos. A dura realidade dos dias de hoje como violência e sequestros fazem com que os pais apavorados passem insegurança para os seus filhos que, vivendo nesse ambiente, não conseguem enfrentar os medos que aparecem na sua vida.
 
Temos que ensinar os filhos a lidar com toda essa realidade intranquila, mas oferecendo meios para as crianças lidarem com os problemas e medos e não somente apavorá-los.
 
Os pais devem passar muito amor e segurança para que a criança perceba que seus medos são pura fantasia e não fazem parte da realidade e que podem encará-los. O palhaço está ali para divertir e o Papai Noel para festejar o natal.
 
Todos os medos são normais e naturais desde que não interfira no dia-a-dia da criança, como alimento, sono e convívio social. Se algo parecido acontece, o melhor é buscar ajuda profissional. 
 
Dicas
Os pais são os super-heróis das crianças e por isso podem fazer com que qualquer medo da criança seja superado. Não force a criança a curtir a uma festa animada por palhaço. Se ela não curtir, procure outra animação.
 
Contar histórias antes de dormir, deixar uma luz acesa no quarto e não desvalorizar o medo da criança são atitudes que ajudam a criança.
 
Não deixe seu filho dormir no seu quarto quando estiver com medo, somente tente explicar que seu medo não te motivo e fique com a criança no próprio quarto.
 
 
Fonte: Guia do Bebê

SAÚDE INFANTIL - ROUQUIDÃO EM CRIANÇAS

Quando os pais devem se preocupar?

A rouquidão não é um problema que acomete somente adultos, principalmente os profissionais da voz, como professores e cantores. Esse padrão é um dos sintomas da disfonia (alteração da voz) que mais afeta as crianças.
 
Os alvos mais frequentes da rouquidão são as crianças de 5 a 10 anos, provavelmente por estarem ampliando o círculo de relacionamento ao entrar na escola, sendo o uso da voz mais solicitado. A proporção entre os sexos é de 3 meninos para 1 menina.
 
 
 
Mas por que são os meninos os principais alvos? Não existe uma comprovação científica para isso, mas esse fato se deve provavelmente por uma exigência social de um comportamento mais agressivo dos meninos e pelo fato de serem maioria em esportes que exigem um esforço maior da voz, como futebol e caratê.
 
Lembre-se do goleiro de um time que berra para ser ouvido pelo atacante do seu time do outro lado do campo. Já o atacante não perderá a oportunidade de gritar sempre que marca um gol. Outro exemplo: o menino que quer ser o líder da turma e que costuma sentar-se estrategicamente no fundo da sala de aula, ou melhor, na turma do “fundão”. Haja voz para comandar a classe lá de trás.
 
Os nódulos vocais são a causa mais comum da rouquidão em crianças, representando 70% dos casos. Esses nódulos aparecem pelo esforço das pregas vocais que ficam na laringe (uma das partes internas do pescoço).
 
Para respirarmos, os músculos das pregas vocais ficam separados para o ar fluir do nariz para os pulmões e voltar. Quando falamos, esses músculos se encostam para vibrarem e produzirem o som (voz). Caso essa junção e vibração sejam muito intensas, a prega vocal se irritará e formará o que chamamos de nódulo vocal, antigamente conhecido como calo vocal.
 
A fonoaudióloga Jamile Elias explica as causas e consequências desse problema. “Esses nódulos não deixam os músculos da prega vocal se encostarem por inteiro e haverá um escape de ar, a rouquidão.
 
Para compensar a rouquidão, a criança tencionará ainda mais os músculos na tentativa de acoplá-los e aumentará a intensidade da voz, esforçando e irritando as pregas vocais, persistindo a rouquidão”, informou Jamile.
 
Características - A grande parte das crianças com disfonia já instalada são muito agitadas, falam bastante, gritam o tempo todo e não conseguem controlar sua intensidade vocal. O ambiente familiar também pode ajudar no abuso vocal da criança. Os pais são os modelos da criança e se estes discutem numa intensidade de voz alta, gritam ou falam alto em casa, as crianças seguem.
 
Outra causa da rouquidão são as alergias como bronquite, infecções na garganta ou aquelas que fazem a criança tossir e pigarrear. Esses fatores também exigem demais das pregas vocais, fazendo com que a criança não use a voz de forma adequada.
 
Atenção, pai e mãe - Como as crianças não têm noção da importância dos cuidados com a voz (elas querem é brincar), o envolvimento dos pais e outros membros da família é fundamental para que hábitos saudáveis para a voz sejam estabelecidos.
 
A criança deve tomar alguns cuidados para que a rouquidão seja evitada. Não imitar vozes com esforço, não pigarrar e/ou tossir excessivamente, beber muitos líquidos, não tomar muita bebida gelada e/ou sorvetes, assim como alimentos muito quentes, evitar ficar exposto à poeira/mofo e não tomar leite e seus derivados como iogurte e chocolate antes de atividades que exijam o uso intenso da voz.
 
Antes de atividades que exijam o uso da voz é bom comer uma maçã que, além de hidratar, faz com que as pregas vocais fiquem mais leves e não precisem de tanto esforço para vibrarem.
 
A voz é a reflexão física do pensamento, possui uma característica individual e única do ser humano: a personalidade. Por isso, qualquer rouquidão que dure mais do que 15 dias deve ser avaliada por um otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo.
 
Dicas
Seu filho não é cantor (quem sabe futuramente), mas mesmo assim ofereça pelo menos dois litros de água por dia. Isso ajuda a hidratar e limpar as pregas vocais. Uma maçãzinha também ajuda na hidratação.
 
Ajude a criança a conhecer melhor a sua voz e a importância que tem na expressão dos seus sentimentos.
 
Lembre-se que o modelo do seu filho é você. A criança é como uma esponja: absorve tudo o que os pais apresentarem no seu caminho. Portanto, se você gritar sempre, ele também gritará. Em contrapartida, se você fizer um bom uso da voz, ele também fará.
 
 
Fonte: Guia do Bebê e Jamile Elias - fonoaudióloga