quinta-feira, 24 de outubro de 2013

SAÚDE INFANTIL - DOR DO CRESCIMENTO

Dor de crescimento não é manha

Especialista explica por que os pais devem levar  as queixas dos filhos a sério.
 
Que as crianças fazem de tudo para chamar a atenção dos pais, ninguém duvida. Mas, e aquele menino que acorda chorando no meio da noite, reclamando de dor na perna? Ou aquela garotinha de seis anos que sequer consegue pegar no sono por conta do mesmo problema? De acordo com o ortopedista Lafayette Lage, especialista em Medicina Esportiva e cirurgias de quadril, 15% das crianças sofre de dor de crescimento.
 
 
Não se trata de uma doença, mas de uma condição que acomete crianças em fase de crescimento, a partir dos três anos de idade. Como a freqüência da dor pode variar de uma pessoa para outra, há desde aquelas crianças que mal conseguem participar das aulas de educação física na escola, até as que sofrem mais no período noturno, diz Lage.
 
O especialista explica que a dor de crescimento geralmente acomete as duas pernas. Crescer não dói, mas pode provocar dor ao final do dia, depois de a criança ter corrido, pulado e praticado esportes, dependendo de seu sistema músculoesquelético. Nesses casos, recomendamos diminuição das atividades esportivas enquanto acompanhamos o caso.
 
Lafayette Lage diz que quando os pais percebem que a reclamação de dor é freqüente, persistente, se estende do início da noite ao começo da manhã do dia seguinte, devem desconfiar de que não se trata apenas de manha. O ideal é procurar um ortopedista bem recomendado, principalmente se a dor for acompanhada de inchaços, vermelhidão ou formigamento.
 
Os pais podem ajudar
 
Segundo o ortopedista, os pais podem contribuir para atenuar a dor e permitir um sono mais tranqüilo para todos os familiares. Esfregar suavemente o local, como uma massagem terapêutica, pode ter bons resultados. Durante o dia, também é recomendável a criança alongar os músculos dos membros inferiores, contando com supervisão de um adulto. Episódios de dor mais intensa exigem prescrição de analgésicos, mas sempre com suporte médico.
 
 
Fonte: Guia do Bebê e Dr. Lafayette Lage, especialista em Medicina Esportiva e cirurgias de quadril

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