Os riscos de um piercing
Análise de diversas pesquisas mapeia os principais perigos
dos furos.
Ninguém está fazendo campanha contra a cultura de pregar peças de metal no
corpo, mas vale ter em mente o estado de saúde e o local onde será instalado o
piercing antes de ir ao estúdio. Uma revisão publicada pela Universidade
Northwestern, nos Estados Unidos, aponta que 20% dos furos geram infecções e
sangramentos. O trabalho ainda acusa as áreas de maior risco — a boca e os
genitais. "O ideal é procurar um médico antes de fazer o piercing para que, se
necessário, ele prescreva remédios capazes de prevenir o ataque das bactérias e
possíveis queloides", orienta o dermatologista Moisés Albuquerque, membro da
Sociedade Brasileira de Dermatologia. E, se estiver com a imunidade em baixa,
aguardar um período mais seguro.
Moda ou furada?
Por que o piercing pode virar problema:
Língua e gengiva
A boca abriga um grande número de bactérias. O artigo de metal pode gerar
infecções sérias e até estimular a periodontite.
Mamilo
É uma região sensível que, devido ao atrito com a roupa, tende a demorar para
cicatrizar e produzir secreções.
Umbigo
Zona mais úmida e de difícil higiene, propicia infecções constantes,
inclusive por fungos.
Genitais
Áreas muito úmidas e colonizadas por microorganismos. Piercings ali causam
infecções graves, a ponto de afetar a fertilidade.
Fonte: Dr. Moisés Albuquerque, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia
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