domingo, 6 de outubro de 2013

FUMANTE PASSIVO

Os perigos de ser um fumante passivo

Mesmo sabendo todos os perigos que há em ser um fumante, existem pessoas que continuam praticando este hábito que pode causar doenças graves e, em alguns casos, levar à morte. Fumar se tornou um vício para muitas pessoas e essas enfrentam muitas dificuldades quando decidem parar de fumar, pois os efeitos que a abstinência causa no organismo são fortes, porém existem aqueles que não têm esse hábito, mas que por convivência, ou por coincidência, são fumantes passivos, pessoas que não fumam diretamente, mas inalam a fumaça e os gases que saem do cigarro através de outras pessoas.
 Fumante Passivo
 O fumante passivo é aquele que não fuma, mas está exposto à fumaça do cigarro, seja dentro de casa, em um ambiente comum no trabalho, na reunião dos amigos ou em demais ocasiões. Ao se tornar um fumante passivo a pessoa fica exposta a todas as doenças que podem acometer um fumante, mesmo pessoas extremamente sadias podem ser afetadas por esse hábito. O cigarro, quando libera seus gases e fumaça, contém substâncias consideradas irritativas e cancerígenas, como nicotina, alcatrão, benzina, monóxido de carbono e amônia. Quando está perto de um fumante, o fumante passivo não só inala a fumaça que o fumante “solta”, mas também inala a fumaça que sai do cigarro, há mais de 4 mil componentes químicos na fumaça.
Os sintomas surgem rapidamente, como efeitos irritativos em pessoas alérgicas e sintomas respiratórios em pessoas saudáveis, além disso as consequências podem ser ainda piores:
  • Risco de câncer de boca, pulmão, colo do útero, mama, laringe, esôfago e etc;
  • Falta de ar severa;
  • Desenvolvimento de asma e demais doenças respiratórias.
Atualmente, os fumantes passivos apresentam um risco 30% maior de desenvolver câncer no pulmão e 24% maior de ter um infarto, se comparado a quem não tem contato com as substâncias químicas. Um estudo mostrou que um fumante passivo pode chegar a consumir o equivalente a 10 cigarros por dia, se tornando uma das maiores causas de morte que poderia ter sido evitada.
No Brasil, as crianças somam 40% entre os fumantes passivos, o maior contato delas com o cigarro é dentro de casa, na convivência com os pais, muitos são vítimas do fumo passivo quando estão dentro da barriga da mãe, podendo sofrer consequências ainda piores.
Muitas mulheres conhecem os perigos de fumar durante a gravidez, porém muitas gestantes não conseguem abandonar o hábito, mesmo durante a gestação. Esse ato traz muitos males ao bebê durante os 9 meses e pode causar consequências terríveis pós-parto. Se a mulher está grávida e fuma nos primeiros 3 meses de gestação ela corre o risco de ter um aborto natural, sangramento, descolamento da placenta, parto prematuro e risco de o bebê nascer com problemas de saúde congênitos.
Quando está dentro da barriga da mãe, o bebê absorve tudo que está no sangue dela, consequentemente absorve as substâncias químicas do cigarro. Estudos mostraram que a nicotina afeta os vasos sanguíneos, fazendo com que chegue menos nutrientes ao bebê, com isso ele corre o risco de nascer com o peso abaixo do normal. Além desse risco, a nicotina pode alterar a placenta, causando trombose que podem evoluir e causar a insuficiência placentária, quando a placenta não consegue levar oxigênio e nutrientes para o bebê.
Após o nascimento o bebê tem o contato direto com a fumaça do cigarro e, mesmo que os pais não fumem perto dele, o leite materno possui 3x mais nicotina que o sangue da mãe, e quando o bebê é amamentado todas essas substâncias entram em contato com o organismo dele. O fumo passivo tem se tornado um dos principais motivos do desenvolvimento da morte-súbita em bebês.
O risco de ser um fumante passivo é muito grande, porém há lugares em que dá para evitar, como dentro de casa, por exemplo. O cigarro traz consequências não somente a quem fuma, mas também para quem convive com fumantes, por isso o ideal é sempre preservar o bem-estar seja das crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Para quem não quer se tornar vítima do cigarro.
Fonte: Onofre
 
 
 

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