sexta-feira, 19 de abril de 2013

SÓDIO - LEVE O ASSUNTO A SÉRIO


Sódio escondido ameaça milhões de pessoas

Alguns séculos atrás, o sal era mais valioso do que o ouro, mas hoje em dia o condimento vem perdendo aprovação popular. Agora sabemos que seu componente principal, o sódio, pode elevar a pressão sanguínea, aumentando o risco de doenças do coração e derrames.


Saúde pessoal: Sódio escondido ameaça milhões de pessoas






Novo relatório, preparado por especialistas de três importantes universidades, projeta que uma pequena redução estável de sódio na dieta americana poderia salvar até meio milhão de vidas ao longo da próxima década. E uma redução mais rápida poderia salvar ainda mais vidas – praticamente 850 mil.

Os finlandeses já provaram essa projeção. Conforme descrito no mês passado no The New England Journal of Medicine, desde o início dos anos 70, quando a Finlândia lançou uma campanha nacional para reduzir a ingestão de sal, o consumo diário caiu 3.000 mg por dia para homens e mulheres, com um declínio correspondente nas taxas de morte por AVC ou doenças cardíacas coronárias de 75 a 80 por cento.

Na última década, muitos produtores de alimento têm introduzido versões de produtos populares com pouco ou menos sódio, incluindo sopas, verduras, peixes, molhos, cereais, frutas oleaginosas, dips e até salgadinhos. Mas os americanos ainda consomem muito sódio – um terço a mais, em média, do que a quantidade recomendada para pessoas com boa saúde, e mais de duas vezes a quantidade recomendada para pessoas com pressão alta, doenças cardiovasculares ou doenças do fígado.

O sódio é essencial na dieta, mas meros 200 mg por dia são tudo que uma pessoa precisa para se manter saudável. O americano médio, no entanto, ingere 3.300 mg diariamente, principalmente do sal adicionado a alimentos preparados industrialmente ou em restaurantes
.
O Guia Alimentar para os Americanos, publicado pelo governo federal, recomenda um máximo de 2.300 mg de sódio por dia – a quantidade encontrada em uma colher de chá de sal – para pessoas saudáveis. 

O Guia e a Associação Americana do Coração, recomendaram um limite ainda mais baixo – 1.500 mg diários – para cerca de 60 por cento dos americanos adultos: aqueles que já têm alguma doença negativamente afetada pelo sódio, negros (que são mais propensos à pressão alta) e pessoas com 51 anos ou mais.


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