Esse mal é diferente da gastrite clássica e ataca principalmente mulheres jovens. Veja como amenizá-lo fazendo mudanças no seu estilo de vida.
Levar uma vida corrida, com um tanto de estresse e ansiedade e mais um tanto de comida pouco saudável ingerida às pressas. Tudo isso regado a muito café durante o dia, refrigerante nas refeições e, às vezes, algumas doses de álcool para relaxar e dormir à noite. Esse estilo de vida, comum entre os adultos jovens das cidades grandes, tem forte impacto na saúde, e um dos mais prejudicados é o estômago.
Se doer, vá ao médico!
É importante procurar o médico para eliminar qualquer outro problema mais grave, como uma úlcera. "Qualquer tipo de dor no estômago tem sempre que ser investigado", alerta Fittipaldi. E não custa lembrar: nunca tome remédio por conta própria, sem um diagnóstico preciso. Você pode mascarar um problema sério e deixar de tratá-lo a tempo. A seguir, esclareça suas dúvidas com Fittipaldi e com o médico Laércio Ribeiro.
Quem é candidato?
Nem todo mundo que sofre de estresse, tem alimentação rica em gordura e toma muito café vai apresentar necessariamente os sintomas da gastrite nervosa. O problema, cujas causas não são inteiramente conhecidas pela ciência, ataca apenas as pessoas que têm estômago sensível.
Gastrite clássica ou nervosa?
A grande diferença entre a gastrite "clássica" e a gastrite nervosa é que a primeira afeta a mucosa do estômago e origina uma inflamação que pode até evoluir para uma úlcera. A gastrite nervosa não causa nenhuma alteração nas paredes estomacais. Se os exames não detectam nada de anormal, mas o paciente se queixa de dor na boca do estômago, o médico pode concluir que se trata de gastrite nervosa.
As causas para os dois males também são diferentes: a gastrite clássica pode ser provocada por uma bactéria, a Helicobacter pylori, pelo uso prolongado de alguns medicamentos ou pelo consumo de bebidas alcoólicas. Já a gastrite nervosa está associada a fatores emocionais, como estresse.
7 atitudes que aliviam o mal
A gastrite nervosa não provoca riscos à saúde, mas traz um desconforto danado para quem tem, afetando sua qualidade de vida. O médico pode prescrever medicamentos que aliviem os sintomas, mas é importante mudar alguns hábitos. Confira:1. Pare de fumar. O cigarro colabora para a produção de ácido no estômago.
2. Evite o consumo de bebidas alcoólicas.
3. Beba menos café durante o dia. Nos períodos de crise, o melhor é evitá-lo. A versão descafeinada está liberada.
4. Modere no chocolate, rico em gordura e cafeína.
5. Evite os refrigerantes: o gás da bebida e a cafeína, presente em muitos deles, irritam o estômago.
6. Tente controlar o estresse, praticando uma atividade física ou se dedicando a um hobby que traga prazer.
7. Risque alimentos gordurosos e frituras do cardápio. A gordura é um irritante gástrico.
Proibido e permitido
Suco pode?O suco de caju é um bom substituto para o de laranja ou de maracujá, frutas bastante ácidas para o estômago. Também rico em vitamina C, o caju não dá acidez estomacal.
E leite?
Antigamente costumava-se recomendar um copo de leite gelado para amenizar dores de estômago de qualquer natureza. Esse hábito, na verdade, só provoca mais irritação, pois o cálcio presente no leite aumenta a acidez do estômago.
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