sábado, 29 de junho de 2013

SAÚDE DA COLUNA VERTEBRAL

Saúde da Coluna Vertebral. Você cuida da sua?
 
As dores na coluna vertebral não mata, mas é um grande problema hoje para a sociedade, governos e planos de saúde. Estima-se que 80% da população mundial tem ou terá um episódio de dor nas costas.
 
coluna-vertebral-saúde
 
Hoje é muito comum os problemas de coluna terem início na fase jovem. Após a fase adulta o processo de degeneração se instala por definitivo onde a lesão se manifesta com mais frequência e incapacidade. Acreditamos que a tecnologia, a automação e mudança de comportamento das pessoas estão contribuindo para essa nova epidemia. Devemos todos nós, profissionais de saúde, estimular os jovens às práticas saudáveis de esporte, assim como os adultos e idosos, mesmo se a doença já esteja instalada.
 
As causas das lombalgias na sua grande maioria são inespecíficas, podendo ter como mais frequência a genética do paciente, os problemas inflamatórios e musculares. As doenças degenerativas da coluna vertebral devem ser pesquisadas como fatores multicausal. Alguns estudos associam o diagnóstico de dor na coluna a um conjunto de fatores, tipo: estado socioeconômico, sexo, idade, tipo de trabalho, fumo, atividade esportiva, composição corporal, problemas psicossomáticos, peso e postura.
 
Principais doenças e lesões da coluna vertebral
As principais doenças da coluna vertebral são: Hérnia de Disco, Osteoporose, Escoliose, Estenose Lombar, Lordose, Dor Ciática, Instabilidade Vertebral, Degeneração Discal, Whiplash, Cifose, Espondilólise, Espondilolistese, Cervicalgia, Dor Lombar, Lombalgia e Protrusão Discal.
 
O Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral (ITC Vertebral) tem pesquisado os gestos e comportamentos dos pacientes em seu dia a dia e constatou que, na grande maioria das vezes, as dores são provenientes do trabalho pesado ou de vícios posturais que se perpetuam devido à falta de pequenas mudanças ou orientações.
 
Foi criado o Guia de Postura e Guia de Exercícios para Coluna Vertebral, onde o objetivo aqui é enfatizar a importância da atividade física bem orientada para o fortalecimento dos músculos profundos da coluna vertebral, fundamental para afastar as patologias nesta nobre estrutura do corpo, além de derrubar alguns mitos – como o que responsabiliza a falta de alongamento. Vamos ainda mostrar como corrigir a postura nas mais variadas tarefas do cotidiano, algo que, juntamente aos exercícios, atuará na prevenção das patologias da coluna.
 
Fonte: Dr. Helder Montenegro

TERCEIRA IDADE - ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Todos queremos uma vida saudável e equilibrada, mas para  isso é necessário que façamos uma alimentação balanceada, incluindo alimentos de toda a pirâmide alimentar.
 
Alimentação Saudável Idoso
 
Estudos mostram que a necessidade calórica do nosso organismo diminui com o passar dos anos, no entanto as necessidades de proteínas, vitaminas e minerais continuam a existir nas mesmas proporções. Assim, é indicado para a terceira idade uma dieta rica em frutas, verduras e fibras, evitando alimentos gordurosos, alimentos muito salgados, doces, álcool e refrigerantes, lembrando sempre de ingerir muito líquido ao longo do dia.
 
Com pequenos cuidados você pode manter uma alimentação saudável e saborosa.
 
- Coma frutas, legumes e verduras à vontade, preferencialmente cinco vezes por dia.
- Insira na sua dieta feijão ao menos uma vez por dia.
- Deixe de lado alimentos gordurosos, como embutidos, frituras, salgadinhos.
- Diminua as quantidades de sal.
- Não pule refeições, faça pelo menos três refeições e um lanchinho diariamente.  
- Evite doces, biscoitos e outros alimentos com muito açúcar; permita-se de forma moderada no máximo duas vezes por semana.
- Beba bastante líquido, mas prefira água e sucos naturais, evite álcool e refrigerantes.
- Faça suas refeições com tranquilidade, prefira a companhia de parente e amigos, a comer em frente à televisão.
- Insira esses hábitos na sua rotina aliando-os a atividades físicas, e assim será mais fácil manter seu peso dentro dos limites saudáveis.
 
 Depois de saber de tudo isso, basta aproveitar para saborear muitas frutas e viver benefícios de uma alimentação saudável.

TERCEIRA IDADE - CONHEÇA O SOUVENAID

O que você faria para melhorar a sua memória?
 
Chega de esquecer a senha do cartão na hora de pagar uma conta, de ir ao supermercado e não lembrar o que foi comprar. Assim como cuidamos da saúde do coração, do pulmão ou da coluna, cuidar da mente quando temos mais idade também deve ser um exercício diário.
 
memória souvenaid
 
Pouca gente sabe, mas as membranas que revestem as células cerebrais responsáveis pela memória vão se desgastando com o passar do tempo. Mas como preservá-las?
 
Incluir na dieta alimentos como brócolis, maçã e frutas vermelhas, que são ricos em vitaminas B-12 e B-6, e também comer peixes que fornecem gorduras boas pode ser uma boa ideia, mas, para alcançar um bom resultado, a pessoa deve consumi-los em grandes quantidades.
 
Após 10 anos de pesquisa, a divisão de nutrição especializada da Danone desenvolveu uma alternativa muito mais prática: Souvenaid, um composto nutricional que auxilia e protege as células cerebrais, trazendo benefícios para as sinapses e a memória. Esse composto nutricional foi testado em estudos clínicos controlados e publicados.
 
À base de nutrientes como ômega 3 (DHA e EPA), uridina e colina, além de vitaminas e minerais B6, B12, e, C, zinco e selênio, Souvenaid age protegendo e estimulando a memória. Não contém glúten nem lactose. Deve ser tomado todos os dias antes do café da manhã e sempre no mesmo horário.

Estudos demonstram melhores resultados após um consumo por um período mínimo de 3 meses sem interrupção. Não tem efeito colateral, e pode manter na geladeira.

Onde encontrar:
O Souvenaid pode ser encontrado nas principais farmácias e através do Programa Sabor de Viver, que proporciona apoio nutricional a pacientes que fazem uso domiciliar de produtos Support. Oferece condições especiais, atendimento telefônico prestado por nutricionistas, que esclarecem dúvidas, fornecem dicas de nutrição e de administração dos produtos.

Observação: é contraindicado para pessoas alérgicas a peixe e frutos do mar.

Fonte: www.souvenaid.com.br
 

TERCEIRA IDADE - EXERCÍCIOS FÍSICOS

A prática de exercícios físicos é capaz de reduzir os riscos de quedas em idosos.
 
A queda em idosos acontece pela redução da capacidade do organismo em corrigir o deslocamento involuntário do corpo durante um movimento. Essa camada da população possui algumas limitações que contribuem para o aumento no risco de quedas como as disfunções no equilíbrio e na musculatura, sendo uma preocupação para familiares e profissionais da saúde pelas consequências que uma queda nesta idade pode resultar.
 
Exercícios para Terceira Idade
 
As principais causas desse tipo de acidente são classificadas em fatores extrínsecos (ambientais) e intrínsecos (individuais). As condições do ambiente que o idoso vive podem facilitar a ocorrência de quedas, levando em conta o piso e tapetes escorregadios, obstáculos no caminho, má iluminação e ausência de corrimões em corredores e banheiros. Além disso, existem os riscos intrínsecos que relacionam as mulheres com uma maior taxa de quedas que os homens, levando em conta a idade do paciente, ou seja, quanto maior a idade maior o risco de quedas, principalmente se o idoso tiver já tiver sofrido uma queda anteriormente. E outros fatores que indicam que o sedentarismo e deficiências nutricionais contribuem para os riscos de acidentes com idosos.
 
Algumas pesquisas com idosos concluem que aqueles que praticam exercícios físicos melhoram sua mobilidade e estabilidade postural reduzindo os riscos de sofrerem quedas. A regularidade dos exercícios promove uma maior segurança na realização de atividades diárias realizadas, melhora a saúde física e mental do idoso além de contribuir para a sua autonomia e qualidade de vida. No entanto, é essencial associar a prática física com uma alimentação saudável e equilibrada.
 
Cada idoso deve receber orientações do seu médico a respeito da atividade física adequada para sua condição fisiológica, levando em conta diversos fatores intrínsecos a sua saúde e patologias. Os exercícios mais comuns e indicados para pessoas da terceira idade são os que trabalham equilíbrio, respiração e restabelecimento da força muscular, como caminhada, corrida, natação, ciclismo, dança e Tai Chi Chuan.
 
Em comparação, pesquisas afirmam que idosos sedentários possuem menor mobilidade e maior propensão a quedas quando comparados aos que praticam exercícios regularmente.
 

JOGOS PARA A TERCEIRA IDADE

A Estrela lança jogos para a terceira idade.
 
Mais do que crianças, a Brinquedos Estrela agora quer alcançar o público da terceira idade. A linha de jogos foi desenvolvida para estimular as funções de linguagem, atenção e memória, mostrando que a empresa pensa no brinquedo como algo além do mero entretenimento.
 
 
Jogos para terceira idade
 
 
Expandir o target é a estratégia da Brinquedos Estrela para acompanhar o envelhecimento da população brasileira.

 Aires Fernandes, diretor de marketing da Brinquedos Estrela, explicou que o foco nas pessoas acima de 45 anos tem motivos. “A população está envelhecendo e para esse novo público ávido por continuar a se desenvolver foram lançados quatro jogos que servem tanto para o lazer como para estimular a mente: Um a Um, O que é Diferente, Cara a Cara e Foco.”
 
Então, vamos descobrir como esses jogos podem nos divertir em família, com os amigos e amigas, netos e netas, enfim, nos divertir com as pessoas que são importantes em nosso dia a dia.
 
 
 

PARA REFLETIR: CAMINHO CERTO

Para refletir: Caminho Certo

Caminho certo

Não te esqueças que a tua vida toma a direção dos teus passos.

 O caminho que percorres é o de teus interesses e necessidades.

 Existem caminhos para os cimos e estradas para o abismo.

 Acautela-te contra os atalhos- caminhos de aparência tranquila mas repletos de desilusões.

 É penosos recomeçar a jornada, depois de longo trecho percorrido.

 Certifica-te de que estejas no rumo certo.

 Facilidades extremas são indícios de caminhos sinuosos.

 Muitas pedras de tropeço são degraus de ascensão, escoras para os teus pés.

 Não te apresses. Passo a passo, avança sustentando a cruz, os desafios.

DIVERSAS FORMAS DE ENVELHECIMENTO

Ser bem cuidado na Terceira Idade

Ser bem cuidado na idade avançada pode ser questão de escolha.
 
Diversas formas de envelhecimento podem ser comparadas com o estilo de vida assumido pelo indivíduo. De forma facilmente observável o envelhecimento traz aspectos da personalidade acentuados onde muitas vezes podem ser expressos por: resistências específicas, apegos diversos, vícios de comportamento, desinteresses variados, não desconsiderando o conhecimento adquirido. A questão é ainda mais importante quando se trata do modo como o indivíduo se relacionou com as pessoas durante a sua vida e a necessidade de cuidados especiais que pode vir acontecer ao atingir idade muito avançada. Sendo assim podemos considerar necessário repensar a forma como vivemos e nos relacionamos uns com os outros, pois tais fatores poderão determinar como envelheceremos.
 
Conheço muitas histórias entre familiares e seus idosos que ilustram o passado entre eles na forma dos cuidados que recebem. Em geral aquele idoso que marcou o passado como exemplo de valores para sua família e cultivou boas formas de se relacionar com todos, criou seu momento presente com qualidade. Longe de fazer afirmações ou generalizações, o contrário procede. Não se faz necessário aqui questionar a “sorte de cada um”, pois é fato o retorno que também podemos ter de acordo com nossas ações.
 
A violência contra idosos tem aumentado a cada dia na mídia. Podemos imaginar o que a mesma não consegue relatar. Em se tratando de idosos que se tornaram dependentes por algum motivo, faço uma reflexão acerca de como posso contribuir para garantir bons tratos em minha velhice:

 acredito que podemos garantir bons tratos em nossa velhice ao cultivarmos principalmente bons relacionamentos entre familiares e amigos. Já que não temos garantias para o físico e o mental, que possamos ter garantia em “fazer-me um ser querido por todos”, mais cooperativo, amigo, gentil. Que eu seja uma pessoa de fácil convivência através da prática de uma vida de valores morais, humanos, éticos e espirituais os quais desenvolvem em mim autoestima, segurança pessoal e propósito de vida.
 
Uma vez que a tradução de um passado com conflitos familiares ou sociais geralmente é expresso com qualidade de vida abalada ao se envelhecer, repito a expressão acima de que o contrário também pode proceder. Percebo que não importam os limites físicos ou mentais adquiridos em uma idade avançada para aqueles que sempre foram muito queridos pelos seus familiares e amigos. Sendo assim torno-me o principal responsável por garantir um envelhecimento de qualidade independente dos limites.
 
Se somos mais jovens é hora de escolhermos nossa forma de vida. Para aqueles que já não respondem por si é hora de receberem nosso perdão, conceituado através da compreensão acerca dos limites humanos. O aumento da prática de tais valores serão capazes de nos promover para dias melhores de convivência entre todos, sem quaisquer distinções.
 
Fonte:  Gal Rosa, Terapeuta ocupacional em geriatria e gerontologia, Especialista em espiritualidade e autoconhecimento.
 
 
 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

TERCEIRA IDADE E O RPG

Engana-se quem pensa que a Reeducação Postural Global (RPG) é um método que só se aplica aos adolescentes e adultos jovens. Sim, os idosos também podem se beneficiar dos resultados oferecidos por esse tratamento fisioterapêutico nas mais variadas limitações e necessidades que o processo do envelhecimento trás para nós, seres humanos.
 
reeducação postural idosos
 
Além das dores frequentes nas articulações, o idoso sofre com limitações de movimento, alterações posturais, dificuldade de manter o equilíbrio, alteração na coordenação motora, diminuição na força e flexibilidade dos músculos, rigidez das articulações, dificuldade de locomoção, etc. Todas esses problemas interferem no bem estar geral do idoso e muitas vezes estão associados a outras patologias importantes como diabetes, cardiopatias, doenças renais, doenças respiratórias, artrose, problemas de visão e outros. Para suprir as deficiências causadas pelos fatores acima citados, o idoso incorpora uma postura completamente alterada, mas que pode ser aos poucos corrigida, respeitando as compensações que são inerentes ao envelhecimento.
 
A Reeducação Postural Global (RPG) é um método da Fisioterapia que avalia e trata os pacientes de forma individual, respeitando as particularidades de cada organismo e buscando as causas que originam os problemas, atuando nesses casos sob dois aspectos: o estático e o dinâmico. O estático tem o intuito de corrigir ou melhorar as alterações posturais tais como hipercifose torácica (“corcunda”), semi-flexão dos joelhos e anteriorização da cabeça, alongando e relaxando os músculos que promovem essas alterações e associando esse trabalho a respiração que por sua vez também atua no aumento da capacidade respiratória, ajudando na reexpansão do pulmão. O aspecto dinâmico trabalha visando melhorar a coordenação motora e o equilíbrio, ajudando na realização de movimentos do dia a dia de forma mais independente e segura, como andar, sentar, deitar, levantar, movimentar os braços e a cabeça, etc.
 
Com todos esse benefícios na melhora da funcionalidade do corpo de maneira geral, a Reeducação Postural Global (RPG) ainda atinge aspectos psicológicos, promovendo um bem estar e aumento na auto estima dos idosos que percebem melhora na estética da sua postura e na auto confiança para as atividades diárias, com menor dependência da ajuda de outras pessoas e menor medo de quedas. É comum ouvir pacientes da Terceira Idade após poucas sessões de Reeducação Postural Global (RPG) relatando que se sentem mais elegantes, mais independentes, com menos dores e desconfortos físicos e tudo isso repercutindo na melhora da sua vida social e até profissional daqueles que ainda estão desenvolvendo algum tipo de trabalho.
 
 

AUTOMEDICAÇÃO, RISCO SILENCIOSO À SAÚDE

Quantas vezes pedimos sugestão de um familiar, amigo ou até vizinho para resolver aquele probleminha de dor de cabeça, náuseas ou até uma simples febre? Pedir aquele analgésico para aliviar dores que você nem sequer imaginou a origem. O que não sabemos é que através dessa atitude estamos nos submetendo a um problema maior ainda.
 
Automedicação- idosos
 
A automedicação acontece pelo uso de medicamentos sem orientação de um profissional de saúde ou sem prescrição médica. É responsável por danos à saúde que geram hospitalização e, em casos mais graves, até intoxicações. Esses riscos ocorrem por diversos motivos, desde a falta de orientação sobre como tomar o medicamento, como a dose e posologia, e até mesmo a superdosagem, que pode ocasionar efeitos tóxicos no organismo piorando o estado de saúde do paciente e trazendo efeitos indesejados.
 
Quando você tem algum sintoma desagradável, qual é o seu primeiro pensamento para solucionar o este problema? A maioria pensa logo em ir à farmácia, e lá encontra uma diversidade de medicamentos de venda livre, ou seja, que podem ser vendidos sem a existência de uma prescrição médica. É aí onde mora o perigo. O uso indiscriminado e incorreto desses medicamentos pode ser prejudicial à saúde.

 Conheça alguns prejuízos que essa atitude pode lhe oferecer:
 
- O diagnóstico errado do problema gera a escolha de um tratamento ineficaz para o caso;
- A interação com outros medicamentos já utilizados pode potencializar ou anular seus efeitos terapêuticos;
- Surgimento de reações adversas, ou seja, reações indesejadas e inesperadas com o uso de medicamento, que são danosas à saúde e dificilmente identificadas, além das reações alérgicas (resposta imunológica exacerbada contra o medicamento exposto);
- Mascarar o diagnóstico de outras doenças na fase inicial pela semelhança de sintomas manifestados por uma virose, como exemplo: dor de cabeça, dor no corpo, febre, cansaço;
- Alguns medicamentos são contraindicados para pacientes que já possuem alguma doença diagnosticada, sendo de conhecimento apenas de profissionais da saúde;
- Em casos mais graves, podem ocorrer intoxicações por medicamentos, quando se utiliza em doses e intervalos maiores que indicados pela posologia, além de resultar em hospitalização.
 
Quando se trata da saúde a medida mais simples e eficaz é a informação, preferencialmente fornecida por um profissional da saúde, que permite a identificação dos sintomas e a orientação sobre a forma correta de realizar o tratamento, bem como acompanhar o paciente até a sua recuperação.
 
Observa-se também um comportamento na terceira idade bem evidente em relação a automedicação, o que gera efeitos graves a saúde. Por muitas vezes, eles não comentam com o médico sobre se automedicar, às vezes esquecem, ou ficam receosos em levar pequenos “puxões de orelha” em fazer o errado. Com isso, aumentam as chances do aparecimento de tremores parecidos com os da doença de Parkinson, decorrentes do uso errado de medicamentos para labirintite ou até o aparecimento de ulceras no estômago, decorrente do uso de antiinflamatórios.
 
Principais cuidados que devem ser tomados ao utilizar medicamento na terceira idade:

- Nenhum medicamento deve ser tomado “para o resto da vida”;
- Evite o uso prolongado de medicamentos sintomáticos, como tranquilizantes, soníferos;
- O tempo de tratamento deve ser definido junto ao médico;
- Informar ao médico  todos os medicamentos que já estão sendo utilizados para que não haja reações entre os que serão prescritos;
- Atentar para os horários do medicamento, para que não haja esquecimento, pois quebra o tratamento.
 
Com toda essa informação, vamos nos cuidar e orientar as pessoas que são importantes pra nós, não é verdade?
 

RECEITA PARA UMA VIDA PLENA

A receita para uma vida plena? 

Sorrisos, que reforçam nossas forças quando estamos nos momentos mais cansativos da busca incessante pela paz de espírito e pela realização das nossas metas.



O merecido descanso, pelo qual esperamos quando a noite cai, depois de um longe dia de trabalho ou mais uma luta diária pela qual passamos, seja em casa ou no escritório, na rua ou na família.

E por fim, o maior dos grandes segredos da receita de uma vida plena: os bons amigos, que dividem as dores e as alegrias; que sabem o momento ideal de manter-se calados ou falantes. Que juntos encontram, conosco, a razão pela qual nos faz continuar acreditando que um dia melhor sempre nascerá em cada amanhecer.

Encontre um amigo, descanse longas horas com ele e compartilhe sorrisos. O resto a gente aprende aqui na compartilhando o aprendizado que a vida nos garante dia após dia.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

COMO VAI A SUA VIDA?

Você tem se tratado bem, dando espaço para que sua alma se expresse? Procura atender a todas as suas necessidades, estabelecendo seu bem-estar?

Se a resposta for sim, você está ótima. É feliz, positiva, próspera e tudo ao seu redor dá certo.


 
Mas se não for assim e você se sente infeliz, é hora de parar e descobrir porque obteve tal resultado. Talvez esteja tentando ser uma pessoa “normal”, podando sua própria natureza na tentativa de ser aceita socialmente; submetendo-se às regras do que a sociedade convencionou como “certo”; tolhendo a manifestação do seu espírito, que tem características próprias e intransferíveis.
 
Compreensível: somos um ser social. Sentimo-nos bem quando inseridos no meio em que vivemos. Por esse motivo, muitas vezes nos iludimos, acreditando que isso só acontecerá se nos submetermos ao convencional o que não é verdade e sempre nos faz pagar um preço muito caro.
 
Afinal, cada ser é único. Não existe ninguém igual a você. A vida é rica, exuberante e criativa. Embora estejamos todos sujeitos a leis cósmicas que dirigem o universo, cada um de nós possui múltiplas capacidades, distintos potenciais. E, como somos dotados de arbítrio, escolhendo de que forma desejamos viver, criamos nosso processo particular de desenvolvimento e progresso. Isso nos torna responsáveis pelas escolhas que fazemos ao longo da nossa trajetória, sempre voltada ao amadurecimento do nosso espírito e ao desenvolvimento dos nossos potenciais. Sendo assim, sua vida é resultado do que você fez dela.
 
Respeitar as leis da sociedade é bom e necessário. Mas daí a negar sua natureza, tentando parecer o que não é… Ao agir assim, você estará passando uma imagem contrária ao que deseja, uma vez que, dissimulando, provocará desconfiança.
 
Fazendo o que sente, sua insegurança aumentará. Não confiará em si e pode acabar dando seu poder aos outros, acreditando que eles sabem e podem mais do que você. Essa é uma grande ilusão, pois foi em você que a vida colocou o poder de escolha. Ele está dentro de você, esperando ser usado a seu favor.
 
Faça uma pausa. Deixe a razão de lado, entre em seu coração e sinta o que a deixa feliz. Quais atitudes lhe causam alegria e bem-estar? Conheça seus desejos íntimos, sentindo o que cada um deles lhe proporciona. Reconheça suas qualidades, sua bondade, a vontade de uma vida digna, útil, fazendo o melhor. Valorize-se. Não para os outros, mas para si mesma. Seja carinhosa consigo, mas sem ignorar suas fraquezas. Tenha paciência. Dê-se um tempo para tentar melhorar. Esses sentimentos harmonizam sua postura no cotidiano.
 
Também ajuda muito fazer tudo com capricho. Onde você estiver, colabore com a arrumação, mantenha a ordem mesmo que essa não seja sua obrigação. As coisas públicas nos pertencem, todos temos de cooperar para mantê-las em bom estado. Embeleze a sua rua, plante árvores, flores, contribua para a beleza. Ela inspira coisas boas e traz bem-estar.
 
Cultive alguma arte, a boa leitura, uma música gostosa, uma revista bonita, uma pintura inspiradora. Se puder, faça um curso, aprenda a fazer uma obra de arte. Alimente seu espírito. Seja você mesma. Use todo o seu poder, amplie seus conhecimentos, expresse seus sentimentos, cuide bem de você.
 
Agindo dessa forma, emitirá energias boas, atrairá o bem. É hora de aprender a fazer-se feliz!
 
Fonte: Zíbia Gasparetto - escritora

PARA VIVER MELHOR, É PRECISO QUERER

Nos dias agitados em que vivemos atualmente, fica cada vez mais difícil conservar a calma, manter a serenidade. Parece que o tempo diminuiu e, para dar conta das nossas responsabilidades, precisamos correr o tempo todo, procurando acomodar situações, resolver pendências, manter as coisas andando a qualquer custo. Será que não está na hora de parar e  avaliar até que ponto estamos nos envolvendo nas malhas das aflições sociais, dos assuntos dos outros, talvez até para não termos de tomar consciência das coisas que não queremos ver?
 
 
No mundo onde a excelência é exigida cada dia mais, não é fácil enxergar nossos pontos fracos nem admitir que não somos tão bons como gostaríamos. Talvez essa seja a causa de nos atordoarmos com o excesso de atividades: para termos a sensação de que somos úteis.
 
Anestesiar nossos sentimentos para manter as aparências vai nos deixar cada dia mais insensíveis e distantes do bem-estar que gostaríamos de usufruir. Ficamos vulneráveis e  dependentes dos outros. Se você está nessa roda-viva, é hora de parar. Parar, entrar no seu mundo íntimo, sentir o que vai em seu coração. Apesar do aperto no peito e uma sensação de medo, vá mais fundo e diga que deseja enxergar a verdade, saber quais são os seus sonhos de felicidade. Você quer ser amada, ter sucesso, aprender a viver melhor.
 
Sinta que você está neste mundo para evoluir e que a vida dispôs todas as coisas a seu favor e lhe deu o maior poder do mundo, que é escolher o próprio caminho. Você é livre para decidir e pode tudo! Até errar para aprender a acertar. Mas cada acerto vai fortalecer sua confiança na própria capacidade.
 
Acalme seu coração, jogue fora a ansiedade. Valorize suas qualidades. Enriqueça seu saber com conhecimento, exija o melhor – e faça o seu melhor. Você não é mais do que ninguém, mas também não é menos. Essa é a forma de ser aceita e respeitada por todos e que vai atrair pessoas que surgirão para cooperar com suas iniciativas.
 
Para conseguir tudo isso é preciso saber querer. E seu querer precisa ser atual. Bom é imaginar o que quer, criar os mínimos detalhes, sentir a satisfação de estar realizando coisas boas, que trarão benefícios a todos os envolvidos. Saber que a Providência Divina vai criar as  circunstâncias para que esse sonho se materialize. Depois, agradeça por tudo o que vai  receber. Não entre na maldade do mundo, seja otimista. Essa é a forma de se proteger, atrair coisas boas. Acredite que o mal é temporário e que só o bem é real e permanecerá através dos tempos.
 
Fonte: Zíbia Gasparetto - escritora

CRIANÇAS - GÊMEOS IDÊNTICOS

Gêmeos idênticos tem a mesma impressão digital ? Curiosamente não.
 
E isso deixa a gente com a pulga atrás da orelha, já que os gêmeos idênticos (ou univitelinos) são clones perfeitos, eles têm o mesmo DNA. Afinal, são formados quando um único óvulo, fecundado por um espermatozóide, se divide em dois embriões.
 
 
 
A princípio, esses irmãos deveriam ser idênticos de cabo a rabo. Mesmo assim, a papiloscopia - ciência que estuda as linhas das mãos e dos pés - diz que as impressões digitais dos univitelinos podem até seguir a mesma fórmula, mas nunca serão iguais. "A digital muda de dedo para dedo, de mão para mão. Assim como não existem duas zebras com o mesmo desenho, não existem duas pessoas com a mesma impressão digital", afirma José Luiz Lopes, papiloscopista e presidente da Associação Brasiliense de Peritos Papiloscopistas (Asbrapp).

 
Como explicar o mistério então? A chave está no contato dos dedos dos fetos com o ambiente intra-uterino. Como estão em posições ligeiramente diferentes na barriga da mãe, eles travam contato com ambientes distintos. É por isso também que, na hipótese da existência de clones no futuro, estes também teriam impressões digitais diferentes das da pessoa clonada. A diversidade das digitais está nas papilas, aqueles minúsculos sulcos e relevos que formam desenhinhos na camada mais externa da pele, a epiderme. São, em média, 36 papilas por milímetro quadrado. Elas se dividem em inúmeras ramificações, bifurcações, desvios, interrupções e orifícios. Tal complexidade faz com que muitos peritos considerem o método de identificação pelas digitais até mais preciso do que o exame de DNA. Esse teste, afinal, não funcionaria para separar um gêmeo idêntico do outro. 
 
 
Fonte:  José Luiz Lopes, papiloscopista e presidente da Associação Brasiliense de Peritos Papiloscopistas (Asbrapp).






 
 

CRIANÇAS - MÃE EU POSSO TOMAR CAFÉ?

"Mãe, eu posso tomar café?”. Qual mãe que nunca ouviu esta pergunta? Se você tem um filho maior de 2 anos e a bebida é comum na sua casa, certamente, já ouviu essa frase e ficou na dúvida se poderia ou não dar só um pouco... Vale lembrar que, por ser rico em cafeína, o café é estimulante.
 
 
Não é à toa que ele é estratégia para combater aquele sono durante uma reunião. Por isso, não dá para oferecer ao seu filho sempre que ele pedir. Para a pediatra Alessandra Cavalcante Fernandes, do Hospital e Maternidade São Luiz (SP), o ideal é deixar a criança conhecer o novo sabor somente depois dos 2 anos. “Mas só provar mesmo. Tomar um ou dois golinhos, não mais do que isso”, alerta. E uma única vez!
 
A partir dos 6 anos, a criança pode tomar a bebida, desde que seja com moderação, claro. “Uma xícara de café por dia é o limite e, se for descafeinado, melhor”, diz Alessandra. O ideal é que a bebida oferecida seja fraca e com mais leite do que café (3/4 de leite para ¼ de café), assim ela se satisfaz com a quantidade da bebida, ingere menos cafeína e mais cálcio e zinco.
Os benefícios do café

Apesar de a cafeína ser a substância mais conhecida do café, ela não é a única. O café contém ainda antioxidantes, minerais e vitaminas e pode até deixar a criança mais desperta na hora da lição de casa, por exemplo.
Medida certa

Exagerar no consumo, no entanto, é transformar os benefícios do café em problemas. Além de ter efeito estimulante, ele pode atrapalhar a absorção de ferro e levar à anemia. Em excesso, causa insônia, agitação, irritabilidade e dores no estômago. Por isso, se o seu filho adora café, é melhor tomar durante a manhã e à tarde. Evite oferecer a bebida à noite e não se esqueça da quantidade: não mais que uma xícara!
E os chás?

Você certamente já ouviu aquele conselho de dar um chazinho para o bebê com cólica. Antes de oferecê-lo seu filho, converse com o pediatra. "Até os 6 meses, o bebê deve ser alimentado exclusivamente com leite materno. Além disso, não há qualquer comprovação de que os chás diminuem as cólicas", afirma o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Mesmo depois dos 6 meses, os chás só devem ser oferecidos com o aval do pediatra da criança. Nessa fase, em que, além do leite materno, ela já recebe outros alimentos em sua dieta, a água deve ser a principal opção de líquido, principalmente nos dias de muito calor e tempo seco, para evitar a desidratação. Vez ou outra, você pode dar ao seu filho um chá em temperatura ambiente para hidratá-lo, e sem adoçar. Assim, você protege a criança contra cáries e gases e impede que ela fique viciada no sabor doce desde muito cedo.
Outro cuidado que você deve ter é usar apenas ervas reconhecidamente seguras, que não causam nenhum efeito colateral. Assim como o café, alguns chás são ricos em cafeína, como o mate e o verde, por isso, eles não são recomendados para crianças menores de 6 anos. Prefira sempre os mais leves, como os de hortelã, camomila e erva-doce.
Fonte: Dr. Sylvio Renan Monteiro de Barros, pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria e  Dra. Alessandra Cavalcante Fernandes, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz (SP).
 
 

CRIANÇAS - MONUCLEOSE INFANTIL

Minha filha está com dor de garganta e gânglios. Será mononucleose?

Pode até ser que sim, mas é improvável. A mononucleose, também conhecida como mono ou "doença do beijo" (por ser transmitida através da saliva), é geralmente mais comum entre jovens e adultos.

Crianças menores, no entanto, podem pegá-la quando usam um copo ou talher de um irmão doente, põem na boca um brinquedo de outra criança ou até estão no mesmo ambiente que alguém infectado.

Os sintomas da doença costumam aparecer um mês ou seis semanas depois da exposição ao vírus e são bastante parecidos com os de um resfriado. Entre eles há:
  • dor de garganta
  • gânglios inchados ou ínguas (no pescoço e possivelmente na virilha e axilas)
  • febre
  • erupções de pele

Crianças mais velhas com mono também sentem cansaço e fraqueza, e podem ter dor de cabeça, perda de apetite e até inchaço no baço.

A "vantagem" de uma criança pequena ter mononucleose é que quanto mais jovem a pessoa menos graves os sintomas tendem a ser (às vezes nem há sintoma algum).


Quais as causas da doença?

O vírus Epstein-Barr (EBV) é o causador da maioria das mononucleoses, embora outros vírus possam provocar a doença também. Grande parte dos adultos de até 35 anos já foi exposto ao EBV, e uma vez que isso tenha acontecido, o corpo desenvolve imunidade ao vírus, portanto a doença não volta a aparecer.


Como é feito o diagnóstico?

Quando se sabe que uma criança foi exposta ao vírus, o exame de sangue pode ser feito, embora ele não seja tão eficiente em crianças bem pequenas. O médico provavelmente suspeitará antes de outras infecções virais, para as quais os antibióticos não respondem.

Não existe tratamento específico para a mononucleose, então o que é feito é mais ou menos a mesma coisa do que com um simples resfriado: repouso, ingestão de muitos líquidos e uso de remédios para reduzir a febre, como paracetamol ou ibuprofeno (sempre segundo a prescrição médica para o peso e idade da criança).


É perigoso ter mononucleose?

Raramente, embora a complicação mais comum da doença seja ruptura do baço, que é sim uma situação grave e deve ter tratada com urgência. É por esse motivo que médicos aconselham jovens e adultos com mononucleose a evitar esportes de contato físico durante um mês, já que o choque contra um baço já inchado pode facilmente provocar um rompimento.

Outras complicações são inflamação no fígado, icterícia e amígdalas inchadas. Se achar que a garganta da sua filha está inchada, entre em contato com o médico assim que possível; caso ela esteja com dificuldade de respirar, vá imediatamente a um pronto-socorro.

Em situações raras, a mononucleose pode afetar outras partes do corpo, como o sangue, o coração e o sistema nervoso central. A doença pode ser bem mais grave em crianças com o sistema imunológico enfraquecido, como em caso de portadores de HIV/AIDS.


Tem como prevenir a mononucleose?

A melhor maneira é evitar contato com pessoas infectadas, o que não é tão simples assim, já que muita gente está contagiosa sem nem apresentar qualquer sintoma da doença.

Crianças com mononucleose não devem ir à creche ou escola e a casa de amigos até que a febre tenha passado, para evitar contágio. Evite também que seus filhos usem os mesmos copos e talheres de outras pessoas no dia a dia.


Fonte: BabyCenter

CRIANÇAS - MAU HÁLITO INFANTIL

Meu filho anda com mau hálito. O que pode estar causando isso?

Crianças saudáveis (e adultos também!) podem às vezes apresentar mau hálito ou halitose. Veja a seguir alguns dos principais motivos que levam a isso:
 
  • Higiene bucal ruim: é normal que bactérias vivam na nossa boca e interajam com partículas de comida localizadas entre os dentes, na gengiva, na língua e até na superfície das amígdalas. Isso pode levar ao mau hálito, especialmente se a comida ficar parada nesses lugares por muito tempo (na falta de uma boa escovação para removê-la).


Cáries, tártaro e abscessos dentários podem provocar mau hálito em crianças de qualquer idade, ao contrário da gengivite, mais comum de causar o problema em adultos.
  • Boca seca: se seu filho respira pela boca por causa de um nariz entupido, por exemplo, as bactérias na região tendem a crescer mais livremente.
  • Corpo estranho: uma ervilha, feijão, pequeno brinquedo ou qualquer outro objeto estranho que seu filho tenha colocado no nariz pode causar mau hálito. Isso é especialmente comum entre crianças pequenas, que adoram colocar coisas onde não devem!
  • Chupar dedo ou chupeta: eles podem acabar com mau cheiro, que passa para a boca, por causa da exposição contínua a saliva e bactérias bucais. Chupetas também podem acumular resíduos alimentares.
  • Doença ou alergia: às vezes sinusite, amigdalite ou até alguma reação alérgica podem levar ao problema. Crianças com refluxo também tendem a ter um hálito com odor forte. Se esse for o caso, a criança provavelmente terá outros sintomas, como desconforto depois de comer.
  • Alimentos fortes: cebola e alho, por exemplo, podem temporariamente causar mau hálito enquanto estão sendo processados pelo corpo.

O que fazer para combater o mau hálito?

Na maioria dos casos, uma boa higiene oral resolve. Tente escovar os dentes do seu filho ao menos duas vezes por dia e antes de dormir, por, no mínimo, um minuto de cada vez. Não esqueça de escovar a língua com cuidado, e utilize só um pouquinho de pasta de dente sem flúor (não se recomenda que crianças menores de 2 anos sejam expostas ao flúor, porque, ao engolir a pasta, elas correm o risco de ter manchas nos dentes mais tarde).

Visitas periódicas ao dentista também são essenciais para garantir que os dentes estejam limpos e saudáveis. Se os dentes do seu filho estiveram em boas condições e ainda assim houver um problema de mau hálito, então será o caso de levar mesmo ao pediatra para uma investigação médica.

Lave bem as mãos da criança, com água e sabonete, assim como aqueles objetos inseparáveis, que vão sempre para a boca. Se seu filho chupa chupeta, esterilize-a na água fervendo. Claro que o melhor é convencê-lo a largar a chupeta de vez, mas essa não é uma tarefa das mais simples!


Antisépticos bucais devem ser usados em crianças pequenas?

Não, eles só vão mascarar o problema. O certo é realmente escovar bem os dentes e verificar se não há algum problema de saúde causando o mau hálito.
 
Fonte: BabyCenter

quarta-feira, 26 de junho de 2013

CRIANÇA - INFECÇÃO URINÁRIA

O que é infecção urinária?
 
O nome mais específico é infecção no trato urinário, ou seja, é uma infecção que atinge alguma parte do sistema composto pelos seguintes órgãos:
  • os rins, que fabricam a urina
  • os ureteres, que levam a urina dos rins até a bexiga
  • a bexiga, que armazena a urina enquanto ela não é eliminada
  • a uretra, que leva a urina da bexiga até o orifício por onde o xixi sai

Em condições normais, a urina segue esse caminho sem problemas, mas, quando se contamina por bactérias -- que costumam vir da pele em torno dos órgãos genitais, do ânus ou pelo sangue, pode provocar inflamação e infecção em qualquer ponto do percurso. Cerca de 8 por cento das meninas e 2 por cento dos meninos sofrem pelo menos uma infecção no trato urinário ao longo da infância.

Procure o médico se desconfiar que há algo errado. As infecções urinárias são fáceis de tratar, mas se não forem debeladas podem causar danos permanentes aos rins, e até mesmo insuficiência renal.

Como vou saber se meu filho está com a infecção?

Muitas vezes, uma febre inexplicável é o único sinal da infecção. Cerca de 5 por cento das crianças até 3 anos com febre e sem nenhum outro sintoma estão com infecção no trato urinário.

Em alguns casos, as crianças podem apresentar outros sintomas -- e a febre pode nem aparecer:
  • Vontade repentina de fazer xixi
  • Dificuldade para esvaziar a bexiga (parece que sempre "tem mais" xixi para sair)
  • Choro ou reclamação na hora de fazer xixi (em crianças que usam fralda e não falam muito, um jeito de saber se ela está urinando naquele exato momento é colocando a mão sobre a fralda. Dá para sentir o quente da urina enchendo a fralda)
  • Urina com cheiro estranho
  • Urina opaca, turva ou com sangue
  • Dor na barriga, do lado de abdome ou nas costas
  • Vômitos
  • Falta de apetite
  • Aumento dos "acidentes" se a criança já largou a fralda
  • Cansaço
  • Calafrios
  • Emagrecimento ou dificuldade para ganhar peso

Há algo que eu possa fazer para evitar as infecções?

Certas crianças têm mesmo uma tendência a sofrer de infecções no trato urinário, mas há algumas medidas que você pode tomar para reduzir o risco: 
  • Dê muito líquido ao seu filho. Além de manter o trato urinário em constante atividade, os líquidos ajudam a evitar a prisão de ventre, que pode colaborar para que haja infecções.
  • Também para evitar a prisão de ventre, ofereça bastante fibra ao seu filho, como frutas, verduras e grãos integrais.
  • Incentive a criança a urinar com frequência, mais ou menos a cada três horas.
  • No caso de meninas, sempre limpe a área da frente para trás, quando estiver trocando a fralda ou com o papel higiênico, para não levar bactérias do bumbum para a vagina. Ensine-a a se limpar desse jeito. Evite também o uso de sabonetes muito fortes ou calcinhas de tecido sintético que irritem a vagina. Se a vagina dela arder, pode ser que ela fique segurando o xixi, e isso pode contribuir para o surgimento de infecções.

Fonte: BabyCenter

CRIANÇA - FEBRE O QUE FAZER?

Meu filho está com febre. O que fazer?
 
Febre sempre deixa os pais preocupados, mas é importante lembrar que ela é um processo comum, que vai se repetir muitas vezes na vida da criança. 

Tradicionalmente, considera-se febre uma temperatura acima dos 37 graus centígrados, observada num termômetro colocado embaixo do braço. Mas algumas crianças podem ter a temperatura mais alta, até 37,5 graus, mesmo que não haja nada errado. Por isso, os médicos consideram febre mesmo temperaturas acima de 37,5 graus (para alguns médicos, pode ser acima de 37,8). Entre 37 e 37,5 graus, a criança está subfebril, ou com uma febrícula.

Por que a febre aparece?

A febre, em geral, é uma indicação de que o organismo está combatendo algum tipo de infecção. Os macrófagos, células que patrulham o corpo, estão sempre em alerta. Quando encontram algo estranho -- como vírus, bactérias ou fungos --, eliminam o maior número que conseguem, e ao mesmo tempo pedem ajuda, mandando sinais para o cérebro elevar a temperatura do corpo.

Só essa elevação já é capaz de matar alguns tipos de bactéria. O processo também parece acelerar a produção de glóbulos brancos e de substâncias que matam os intrusos. Por isso, antes de se apavorar, é preciso lembrar que a elevação da temperatura faz parte do processo natural de combate à infecção, e ela em si não é necessariamente prejudicial.

Como faço para distinguir uma febre sem gravidade de uma mais grave?

Mais importante que a temperatura em si é o comportamento da criança. Se ela estiver com febre de até 38,5 graus, mas estiver comendo bem, brincando e tranquila, há menos razão de preocupação que no caso de uma criança com febre de 37,8 graus junto com choro inconsolável ou prostração.

Procure o médico se a febre estiver acima de 39,5 graus, ou se a criança estiver agindo estranho, muito abatida. Não deixe de mencionar qualquer outro sintoma para o pediatra, para que ele tenha mais dados para fazer um diagnóstico.

Fique de olho nos seguintes sintomas, que podem indicar algo mais grave:
  • A criança apresenta manchinhas vermelhas na pele, que não clareiam quando você as aperta (você pode testar com um vidro), ou se tem manchas vermelhas grandes. Esses são sinais de uma infecção bacteriana grave.
  • A criança tem dificuldade para respirar, ou está ofegante. Pode ser pneumonia.

Lembre-se: A temperatura do corpo costuma aumentar no início da noite, em geral, por isso é esperado que a febre piore um pouco nesses horários.

Para bebês de menos de 3 meses, as orientações são diferentes.

Caso você consiga baixar a temperatura de seu filho de 1 a 3 anos com antitérmicos (como o paracetamol, ibuprofeno ou dipirona), e ela não esteja muito abatida, você pode esperar pelo menos 24 horas para levá-la ao médico. Antes disso, é provável que o especialista não consiga fazer nenhum diagnóstico, e peça para você apenas observar o seu filho.

Evite levar a criança sem necessidade ao pronto-socorro, para não expô-la a outros vírus e bactérias num momento em que o organismo dela já está um pouco fragilizado.

Mas confie nos seus instintos e procure atendimento imediato se sentir que se trata de alguma doença mais grave.


Fonte: BabyCenter

CRIANÇA - QUE TERMÔMETRO DEVO USAR


Que tipo de termômetro devo usar?

 
O termômetro tradicional é o de vidro com uma coluna de mercúrio dentro. Ele é o usado como padrão pelos médicos, inclusive para comparação com o resultado de outros tipos de termômetro.

Por questões ambientais, porém, há campanhas contra o uso do termômetro de mercúrio, pois a substância é um metal pesado contaminante. Seu uso foi proibido em 2007 na União Européia (UE). Se você tiver um, pode continuar usando, mas tome cuidado para ele não quebrar e, caso quebre, coloque-o num posto de reciclagem para pilhas e baterias, não no lixo comum.

Além dos digitais, outra opção são modelos iguais aos tradicionais, mas sem a presença de mercúrio, que também não são mais caros que os normais.

Para medir a temperatura, coloque a pontinha metálica do termômetro embaixo do braço da criança, prestando atenção para que esteja em contato direto com a pele. Embaixo do braço forma-se um "buraco" (cavidade axilar) -- se a ponta do termômetro ficar lá, pode não encostar na pele e não medir a temperatura direito.

Espere cerca de quatro minutos, segurando o braço dela para o termômetro não escapar.

No caso de termômetros digitais, leia bem as instruções (há alguns que bipam quando terminam, outros que bipam enquanto medem, outros que apitam rápido demais porque são feitos para tirar a temperatura no ânus ou na boca, e não embaixo do braço). Tente entreter seu filho com um livro ou a TV enquanto tira a temperatura.

É interessante saber que um termômetro nunca ultrapassa a temperatura real. Por isso, a leitura não será incorreta se o termômetro ficar tempo demais embaixo do braço -- só o contrário. Se ele ficar tempo de menos, a temperatura indicada será menor que a real.

Existem também termômetros digitais que fazem a medição imediata pelo canal auditivo, no ouvido. A rapidez é um ponto positivo, mas a temperatura tende a ser mais elevada que a axilar, o que pode confundir os pais, e as medições podem variar bastante dependendo da posição. Além disso, eles custam até dez vezes o preço de um termômetro comum.

O preço também é a maior desvantagem dos termômetros infravermelhos digitais que medem a temperatura pelo contato com a pele da testa. A temperatura tende a ser mais alta que a do termômetro axilar, e as leituras podem variar.

Se você quiser utilizar algum desses termômetros mais modernos, uma boa dica é levá-lo numa consulta com o pediatra e pedir a ele que mostre a você como usar, e qual temperatura é considerada febre com aquele equipamento. Outra dica é "treinar" o uso quando a criança não está com febre, comparando com o resultado do termômetro tradicional.

Fonte: BabyCenter

CRIANÇA - CONVULSÃO FEBRIL

O que é a convulsão febril?

Quando a temperatura da criança sobe muito rápido, pode acontecer de ela ter uma convulsão: fica pálida, os músculos ficam rígidos ou ela faz movimentos estranhos, e às vezes perde a consciência. A convulsão febril assusta muito, mas não costuma deixar nenhuma sequela.
 

Se por acaso seu filho tiver uma convulsão, você não precisa segurar a língua dele. Ele não vai engoli-la. Apenas tire alguma coisa que esteja em sua boca, como chupeta ou alimentos. Não o segure, mas tente mantê-lo com a cabeça de lado, para evitar o risco de ele engasgar com a saliva ou com um possível vômito.

Um dado que ajuda bastante o médico é saber quanto tempo a convulsão durou. Portanto, se conseguir, olhe no relógio. Normalmente essas crises só duram 20 segundos, e é raro passarem de dois minutos. Se quatro minutos passarem e a convulsão não acabar, a criança deve ser levada para o pronto-socorro.

Se a convulsão tiver passado e a criança estiver agindo normalmente, não é preciso correr para o hospital. Mas telefone para o médico imediatamente e procure orientações. Ele pode querer fazer algum exame complementar.

Os episódios de convulsão normalmente acontecem entre os 6 meses e os 6 anos de idade, mas são mais comuns antes dos 2 anos. A criança tende a ter convulsão uma vez só (felizmente!), e há indícios de componente familiar: se o pai ou a mãe tiveram convulsão febril quando crianças, a probabilidade de o filho ter é maior.

Fonte: BabyCenter

CRIANÇA - ESTOMATITE INFANTIL

O que é estomatite?

Estomatite é uma infecção viral bastante comum em crianças e provoca várias feridinhas (ou aftas) na boca e garganta, causando muitas vezes grande desconforto e dor. Apesar de ser duro ver a criança sofrer, geralmente não há motivos para maior preocupação.

A maioria das pessoas carrega os vírus que causam o problema. Na realidade, o quadro de estomatite de seu filho pode ser sinal da primeira infecção com o herpes simples tipo 1 (HSV-1), um vírus que quase todos nós "pegamos" na primeira infância e carregamos dentro do corpo para o resto da vida.

Outro vírus, o coxsackie, também pode provocar estomatites e a chamada doença de mão, pé e boca (também caracterizada por pequenas lesões nestas partes).

 

Quais são os sintomas?

As feridas são pequenas (de 1 a 5 milímetros de diâmetro), acinzentadas ou amareladas no centro e avermelhadas por fora. Sua gravidade e localização depende muito do tipo de vírus que está provocando a estomatite.

As lesões podem aparecer na gengiva, na parte interna das bochechas, no fundo da boca, nas amígdalas, na língua ou no céu da boca. As gengivas podem ficar ainda inflamadas e sangrar facilmente.

Como essas aftas costumam ser doloridas, seu filho possivelmente ficará irritado, vai babar mais que o de costume e perderá o apetite e até a sede (dói para engolir). Mau hálito e febre (de até 40 graus Celsius) também podem aparecer, e os gânglios do pescoço tendem a ficar inchados e sensíveis.

Observação: Em casos raros, uma estomatite causada pelo vírus do herpes pode se espalhar para os olhos e infectar a córnea. Uma infecção desse tipo pode levar a danos permanentes nos olhos, por isso leve seu filho imediatamente a um médico se ele tiver estomatite e você perceber que os olhos dele estão avermelhados, lacrimejantes e há sensibilidade à luz (sinais iniciais da infecção conhecida como ceratite herpética).


Como se trata a estomatite?

A primeira coisa para lembrar é que, como é uma infecção causada por vírus, antibióticos não fazem efeito nenhum. As lesões na boca devem passam em uma ou duas semanas. Veja a seguir algumas dicas para aliviar o desconforto do seu filho e mantê-lo o mais saudável possível:
  • Medicamentos à base de paracetamol ou ibuprofeno podem ajudar a diminuir a dor e a febre (nunca dê aspirinas a ninguém com menos de 20 anos, porque ela pode levar a uma rara, porém grave, doença chamada síndrome de Reye). Se a dor for tão forte que a criança não conseguir comer ou beber nada, seu médico poderá receitar um analgésico mais forte.
  • Embora a criança não tenha vontade de beber nada por causa da dor ao engolir, é importantíssimo mantê-la hidratada. Tente oferecer bebidas mais frias, não ácidas e não gasosas -- água, milk shakes ou sucos diluídos (de maçã, por exemplo) são boas opções. A desidratação pode aparecer rapidamente em crianças pequenas. Ligue para o médico se seu filho ficar mais de seis horas sem urinar ou beber nada.
  • Procure dar alimentos mais frios também, como sorvete e iogurte, e comidas menos temperadas, como macarrão só na manteiga ou com azeite e purê de batata ou mandioquinha.

Existe prevenção contra estomatites?

É difícil impedir as estomatites, já que o vírus está no corpo de tantos adultos e crianças e é facilmente transmitido (assim como o coxsackie) através do contato normal entre pessoas. O que é possível fazer é não deixar as crianças perto de alguém que esteja com uma infecção por herpes ativa ou qualquer lesão na boca (e isso incluí você também).

Para proteger os outros, não mande seu filho para a escolinha enquanto estiver doente.

Se as feridinhas na boca forem causadas pelo herpes, o vírus ficará no corpo para sempre. A boa notícia, no entanto, é que o primeiro surto de estomatite costuma ser o pior, e o problema não necessariamente se repetirá a toda hora.


Fonte: BabyCenter

CRIANÇAS - DISCIPLINA A MODA ANTIGA

 
Seu filho respondeu pela enésima vez e essa foi a gota d'água. Não dá mais para segurar e você grita: "Já para o seu quarto!". Momentos depois, você percebe, em choque, que agiu igualzinho à sua mãe.

Isso acontece com todo mundo. É normal que, numa reação impensada, quando nossos filhos se comportam mal, a gente faça com eles o que faziam conosco quando nós próprios éramos crianças.
 
A pergunta é: a disciplina à moda antiga ainda funciona?

 Tapas, beliscões e puxões de orelha

Muitas mães já levaram tapas quando eram crianças e acabam fazendo o mesmo com os filhos. Alguns pais dizem que um tapa no bumbum ou na mão é a única coisa que funciona, quando já tentaram de tudo. Já outros são totalmente contra. Afinal, tem gente que lembra quantos tapas levou, da dor e do choro, mas não consegue recordar o motivo da surra.

Para o especialista Carl Pickhardt, autor de "The everything parent's guide to positive discipline" (algo como Guia geral da disciplina positiva para pais), tapas só mostram à criança que quem é maior pode bater em quem é mais fraco.

Sal Severe, que escreveu outro livro sobre disciplina ("How to behave so your children will, too!" -- Como se comportar para que seus filhos também se comportem), diz que crianças que levam palmadas e surras muitas vezes se sentem inseguras e têm baixa autoestima, tornando-se tímidas ou agressivas.

Algumas sugestões para lidar com a criança sem precisar bater são:
- Deixá-la sozinha (por exemplo, colocá-la num canto por alguns minutos para "pensar na vida").
- Tirar privilégios (como um brinquedo, um passeio, o tempo de TV).
- Consertar o erro (fazê-lo reparar o que fez de errado para só então poder fazer outra atividade).


Tirando privilégios

Proibir a criança de fazer algo que ela gosta -- como assistir à TV ou brincar com os amiguinhos -- é uma tática muito usada pelos pais. A idéia de redenção -- de devolver à criança um determinado privilégio assim que ela admite que errou -- tem papel importante para os pais de hoje.

A dica é não usar essa técnica em excesso, e aplicar uma restrição que seja fácil de cumprir e de acompanhar como tirar brinquedos ou mandar a criança cedo para a cama, explica Sal Severe.
 
Procure escolher um castigo que esteja de acordo com o "crime" cometido: se seu filho ligou a TV quando você tinha dito para desligar, elimine a TV pelo resto da noite.

Cuidado para não tirar privilégios por tempo demais. Uma ou duas semanas podem parecer uma eternidade para uma criança; ela pode ficar zangada e querer se vingar. Lembre-se de que a ideia não é responder com uma "birra de adulto", e sim encorajá-la a aprender a se comportar.

Um outro jeito de resolver uma situação é incentivar a criança a consertar o que fez de errado, explica Jane Nelsen, da série "Disciplina Positiva" (editora Cultrix). Se seu filho quebrar um objeto, por exemplo, você pode tirar dinheiro do cofrinho ou da mesada dele, para pagar pelo item perdido, ou sentar com ele para colar os pedaços.

Este e muitos outros métodos que não envolvem castigos físicos demonstram respeito e são educativos.


Fazer a criança "pensar na vida"

"Vá já para o seu quarto!". Você já disse isso? Deixar a criança de castigo, em um canto, para "pensar na vida", continua a ser uma opção muito usada pelos pais de crianças a partir de 2 anos.

Outros pais preferem colocar a criança em outro lugar, como num degrau da escada ou num banquinho, e explicar por que ele tem que ficar ali: para pensar no que fez. Depois, sentam e conversam com a criança sobre o que aconteceu.

Segundo Michelle Borba, autora de "No More Misbehavin'" (mais ou menos Chega de malcriação), castigos assim são adequados quando dados na hora. Pode ser uma boa estratégia para ajudar crianças agressivas a se acalmar.

Mas isso deve ser feito de acordo com a idade, o temperamento e o grau do mau comportamento da criança. A regra mais simples para quem tem de 3 a 7 anos é: o castigo deve durar um minuto para cada ano da idade (três minutos para as crianças de 3 anos, quatro minutos para as de 4, e assim por diante).

Não se esqueça de ensinar qual teria sido o comportamento certo. Mostre de um jeito bem claro, pois às vezes a criança não sabe o que devia ter feito. Depois de deixá-la pensando no que fez, peça a ela que escreva ou desenhe o que fez de errado, ou bata um papo sobre o assunto com ela.

Crianças maiores podem escrever ou desenhar uma "promessa de melhorar", explicando como elas pretendem mudar, ou um "contrato". Vocês podem combinar juntos qual será o castigo se ela for reincidente.

Quando a criança é muito pequena, é bom preferir lugares que inspirem silêncio e tranquilidade; não há problema se houver almofadas ou bichos de pelúcia.


Cancelar ou proibir passeios

Aplicar castigos como proibir a criança de ir ao parquinho é uma técnica bastante usada pelos pais -- que provavelmente sofriam esse tipo de castigo quando eram pequenos.

Assim como tirar privilégios da criança, esse tipo de castigo funciona se a criança perde algo com que ela realmente se importa. No caso de uma criança em idade escolar, o castigo pode durar um dia e ser do tipo que a proíbe de sair de casa, a não ser para ir à aula.

Lembre-se que castigos como deixar o filho sem TV, videogame ou computador não funcionam com crianças menores de 2 ou 3 anos, porque elas ainda não associam uma coisa à outra (o erro ao castigo).

Cuidado também para não exagerar no tempo de castigo, que pode causar um efeito indesejado, como fazer a criança sentir-se perseguida ou estimular a vingança. Pense também na logística da casa. Não adianta cancelar a ida à casa da avó por causa do castigo e depois não ter com quem deixar a criança para ir a compromissos.

Para incentivar seu filho a se comportar melhor, tente o seguinte: seu filho de 6 anos está de castigo por seis dias? Para cada dia em que ele se comportar bem (defina o que é "se comportar bem", como fazer o que lhe é pedido, falar em voz baixa ou tratar bem o irmãozinho), tire um dia de castigo do final. Você pode fazer um calendário mostrando esse progresso.


Dar broncas e gritar com a criança

Se você cresceu numa casa onde todo mundo gritava e caprichava nas broncas, há boas chances de você gritar com seu filho também. Claro que levantar a voz uma vez ou outra não vai causar nenhum dano permanente, mas há especialistas que acham que gritar constantemente com a criança é tão ruim quanto bater nela.

A gente acaba gritando com o filho porque parece que ele não nos ouve, e porque estamos bravos, nervosos e não vemos outra forma de resolver a situação no momento. Mas gritar é uma das atitudes que mais fazem mães e pais se sentirem culpados.

Um lado ruim das broncas constantes e dos gritos é que o seu filho vai esperar você fazer isso para começar a achar que a coisa é séria. E ainda sente que tem o poder de irritar você. Então, seja firme mas procure não se deixe levar pela emoção, diz o especialista Carl Pickhardt.

Se achar que está prestes a perder o controle, dê um tempo ou peça a outro adulto para interferir. Recuar não significa que você está desistindo.

Outro ponto negativo dos gritos é que você passa a mensagem à criança de que está fora de controle, e ela pode até se sentir estimulada a testar você. Esforce-se para manter o tom de voz próximo do normal, firme.

Além disso, ações passam uma mensagem mais forte do que palavras ditas com voz alta. Em vez de gritar "Desligue logo essa TV!" pela terceira vez, vá até lá e desligue-a você mesmo.


Pedir desculpas

Você até quer que seu filho seja educado, mas será que um "desculpe" dito de má vontade ajuda? Ou só serve para deixar seu filho constrangido em público?

Em vez só forçar a criança a pedir desculpas, é preciso ajudá-la a entender a relação entre o mau comportamento e o pedido. Primeiro pergunte: "O que aconteceu?", e depois, "Como você acha que o Pedrinho se sentiu quando você tirou o brinquedo dele?".

Quando a criança entender as consequências de suas ações e criar uma empatia com a outra, você pode perguntar: "O que você pode dizer a ele, para ele se sentir melhor?". O ideal é que a iniciativa de pedir desculpas saia de seu filho.

Pedidos sinceros de desculpas são importantes porque envolvem duas partes vitais da disciplina: consciência e autocorreção, diz Carl Pickhardt. A criança precisa aprender a expressar o remorso verdadeiro.

Pais que se recusam a admitir erros encorajam os filhos a fazerem o mesmo. Por isso, você pode dar o exemplo a ele. Às vezes, é preciso dizer à criança: "Desculpe se fui grosso. Eu estava nervoso e não entendi o que você queria."

Se seu filho tem dificuldades em pedir desculpas verbalmente, ele pode escrever um recado, fazer um desenho um dar um presente para quem ele deve as desculpas.

"Que menina mais feia!"

A frase é quase automática quando sua filha bate no amiguinho, mas pense bem. Se você fala assim com a criança, é porque era assim que seus pais falavam com você.

Outros exemplos são: "Você não tem jeito mesmo!", ou "Que menino malcriado!". Até a ironia assusta e magoa a criança: "Que bela porcaria você sempre faz!".

Em vez de usar frases negativas assim, procure jeitos de elogiar e ressaltar as qualidades boas da criança. E, na hora do mau comportamento, critique o comportamento, não a criança. É melhor dizer "Bater é feio!" ou "Que coisa feia você fez", que "Sua feia! Não faça mais isso!".

É comum os pais nem perceberem que estão abusando das palavras. Tente dizer exatamente o que quer que seu filho faça (ou não faça), mesmo que esteja com raiva. Se ele insiste em cutucar o irmão na hora do jantar, diga "Pare de fazer isso" ou "Não incomode o seu irmão", em vez de falar "Por que você tem que ser uma peste?" ou "Por que você nunca pára quieto?".

Você é a autoridade máxima na vida do seu filho. Se você diz que ele é feio, malcomportado, agitado demais, malcriado, ele vai acreditar.


Fonte: BabyCenter

CRIANÇAS - MARCOS DO DESENVOLVIMENTO

 
A fala
 
Seu bebê vai aprender aos poucos a usar palavras para descrever o que vê, ouve, sente e pensa na medida em que completa saltos de desenvolvimento mental, emocional e comportamental. Os pesquisadores agora sabem que, muito antes de um bebê murmurar sua primeira palavra, ele aprende as regras da linguagem e percebe como os adultos a usam para se comunicar.
 

Quando se desenvolve 

As crianças aprendem a falar durante os dois primeiros anos de vida. Seu bebê começará usando a língua, os lábios, o céu da boca e qualquer dente que esteja aparecendo para produzir sons ("os" e "as" no primeiro ou no segundo mês; os murmúrios começam pouco depois). Logo, esses sons se tornam palavras de verdade (um "mamã" ou um "papá" pode escapar sem querer entre os 4 e os 5 meses, levando lágrimas aos seus olhos - quem se importa se foi intencional ou não?).

A partir daí, seu bebê vai aprender mais palavras com você, com seu parceiro e com quem mais estiver perto dele. Entre 1 e 2 anos, ele começará a formar frases com duas ou três palavras.
 

Como se desenvolve

O choro do seu filho ao nascer é a primeira incursão que ele faz no mundo da linguagem. Naquele momento, ele expressa o choque de sair do confinamento gostoso do útero e de estar em um lugar desconhecido. A partir de então, vai absorvendo os sons, os tons e as palavras que moldarão a forma com que ele vai falar.

A fala está ligada de forma inextricável à audição. Quando ouve as outras pessoas conversarem, o bebê aprende os sons das palavras e como as frases são estruturadas. De fato, muitos pesquisadores acreditam que o trabalho de compreender a linguagem começa enquanto o bebê está no útero. Assim como antes de nascer o bebê se acostuma ao compasso dos batimentos do seu coração, ele entra em sintonia com o som da sua voz. Dias após o nascimento, é capaz de discernir a sua voz das dos demais.

De 1 a 3 meses
A primeira forma de comunicação do seu filho é o choro. Um grito agudo pode significar fome, enquanto choramingos curtos e repetidos podem assinalar a necessidade de trocar a fralda. Depois de algum tempo, o pai e a mãe aprendem a reconhecer os diferentes tipos de choro, para atender melhor às necessidades da criança. Dá para distinguir o choro de cólica do choro de fome, por exemplo.

À medida que o bebê cresce, vai desenvolvendo um repertório delicioso de gorgolejos, suspiros e arrulhos, tornando-se uma minifábrica de som. Sobre a capacidade de entender a linguagem, os linguistas dizem que os bebês de até 4 semanas são capazes de fazer a distinção entre sílabas similares, como "ma" e "na".

Quatro meses
Neste ponto, seu filho vai começar a balbuciar, combinando consoantes e vogais (como "dadá" ou "babá". Os primeiros "mama/ã" e "papá" podem escapar aqui e ali, e embora certamente façam você e seu companheiro se derreterem todos, não significam que o bebê já relacione direito as palavras a vocês. Isso vem depois, quando ele estiver com quase um ano.

As tentativas dele de falar vão parecer um jorro de monólogos em outra língua qualquer, infindáveis torrentes de palavras. A vocalização é uma brincadeira para a criança, que faz experiências usando a língua, os dentes, o céu da boca e as cordas vocais para produzir todo tipo de sons engraçados. Ela se diverte quando descobre que é ela quem faz tudo aquilo, fica estimulada a repeti-los e a procurar novos barulhos.

Nesse estágio, os balbucios têm os mesmos sons, não importa se a família do bebê fale português, inglês, francês ou japonês em casa. É possível perceber uma preferência da criança por determinados sons ("ca", "da" ou "auá", por exemplo), repetidos por ele sem cessar porque ele gosta do jeito como soam e da sensação na boca que eles produzem quando são pronunciados.

De 6 a 9 meses
Quando a criança balbucia e emite sons, eles até parecem fazer algum sentido. Isso ocorre porque ela passa a usar tons e padrões similares aos que você usa. Estimule o seu bebê a balbuciar lendo para ele, cantando e conversando.

De 1 ano a 1 ano e 5 meses
Ele usa uma ou mais palavras e sabe o que elas significam. Pratica até mesmo a inflexão, elevando o tom ao fazer uma pergunta, como "co-lo?", quando quiser ser carregado, por exemplo. A criança percebe a importância da fala e o enorme poder que representa o fato de ser capaz de expressar suas necessidades.

De 1 ano e meio a 2 anos
O vocabulário pode incluir até 200 palavras, muitas delas nomes. Entre 1 ano e meio e 1 ano e 8 meses, as crianças aprendem uma média de dez ou mais palavras por dia. Algumas aprendem palavras novas a cada 90 minutos, uma média impressionante. Cuidado, portanto, com o que diz na frente do seu filho! Ele vai também juntar duas palavras, formando frases básicas como "É meu" (bem típica do comportamento possessivo dessa fase!).

Aos 2 anos, usará frases com três palavras e cantará canções simples. O senso de identidade dele vai amadurecer e ele começará a falar sobre si -- do que gosta e do que não gosta, o que pensa e sente. Os pronomes podem confundi-lo e é possível que você o pegue dizendo "nenê fez", em vez de "eu fiz".

De 2 a 3 anos
A criança terá um pouco de dificuldade para empregar o volume apropriado para falar, mas logo aprenderá. Também começará a desvendar os macetes dos pronomes, como "eu" e "você". Entre 2 e 3 anos, seu vocabulário aumentará para até 300 palavras. Ela usará nomes e verbos juntos para formar frases completas, embora simples, como "Eu quero agora".

Quando fizer 3 anos, seu filho usará a fala com mais sofisticação. Será capaz de manter uma conversa e ajustar o tom, os padrões de fala e o vocabulário ao parceiro da conversação. Usará, por exemplo, palavras mais simples com outras crianças, mas será mais sofisticado com você.

É possível que você já entenda tudo o que ele diz. A maioria das crianças nessa idade é fluente ao dizer o nome e a idade, e responde prontamente a uma pergunta. Nesse estágio, você pode corrigir eventuais palavras ou concordâncias simples ditas pela criança, de preferência repetindo a frase ou palavra do modo correto, sem advertir seu filho por ter falado "errado".
 

O que vem pela frente

À medida que seu filho cresce, ele fica mais tagarela. Você mal vai se lembrar da época em que ele não falava e vai se divertir ouvindo sobre os trabalhos que ele fez na escola, sobre o que a amiguinha Sabrina comeu no almoço, o que ele acha da madrasta da Cinderela e qualquer outra coisa que ocupe a mente dele. Ele também começará a lidar com a habilidade mais complexa da escrita.

 

O que você pode fazer

É simples: converse com seu filho. Pesquisas mostraram que crianças cujos pais falavam bastante com elas na primeira infância tinham um QI significativamente maior que o das outras crianças. O vocabulário delas também se mostrou mais rico que o de crianças que não receberam muito estímulo verbal.

Você pode começar já na gravidez, de forma que o bebê se acostume com o som da sua voz, o que já pode ir estimulando conexões no cérebro dele. Leia um livro em voz alta ou cante para o bebê enquanto estiver no banho. Tudo bem, é possível que você se sinta estranha fazendo isso. Se for o seu caso, não precisa ficar culpada, ele já ouvirá bastante a sua voz quando você falar com outras pessoas.

Quando o bebê nascer, converse enquanto estiver trocando a fralda, dando de mamar ou dando banho, e dê um tempo para que ele responda com um sorriso ou olhando nos seus olhos. Um bom jeito de começar é simplesmente descrever o que você está fazendo: "Agora a mamãe vai colocar você na água quentinha (e assim por diante)". Por volta dos 5 meses, você poderá perceber que ele presta atenção aos movimentos da sua boca. Continue falando e em breve ele começará a tentar conversar também.

É impossível não usar um certo "tatibitate" ao falar com o bebê, e ele tem lá sua função afetiva, mas procure usar também frases reais, no mesmo tom de voz e com o mesmo vocabulário que usaria com um adulto. Seu filho só aprenderá a falar se você ensiná-la a fazer isso. Não há motivo para evitar o uso de palavras complicadas. Embora talvez precise simplificar a forma como fala para que seu filho compreenda o que você quer dizer, a melhor maneira de ele aumentar o vocabulário é escutando você usando novas palavras.

Ler é uma ótima forma de ajudar a desenvolver as habilidades de linguagem do seu filho. Os bebês vão adorar o som da sua voz, as crianças maiorzinhas vão aproveitar as histórias e mais tarde podem até mesmo interrompê-las para dizer o que está acontecendo ou dar algum palpite.

 

Quando se preocupar

Bebês com problemas de audição param de balbuciar por volta dos 6 meses. Se o seu não emite nenhum som (nem mesmo tenta fazê-lo) nem olha nos seus olhos, consulte seu médico. Embora algumas crianças comecem a formar palavras com 9 meses, muitas vão fazer isso só depois do primeiro aniversário, até 1 ano e 3 meses. Se o seu filho ainda não fala nenhuma palavra com essa idade, ou você ainda não consegue entender nenhuma palavra do que ele diz, converse sobre o assunto com o pediatra. Só ele poderá fazer uma avaliação individualizada, de acordo com as características do seu filho.

Se até os 3 anos seu filho continuar a comer consoantes (dizendo "asa" para "casa", por exemplo) ou a substituir um som ou uma sílaba por outra (dizendo "papato" em vez de "sapato", por exemplo), vale a pena conversar com o pediatra, que, dependendo do caso, pode recomendar uma avaliação fonoaudiológica. O profissional da área poderá orientá-la para fazer exercícios em casa ou indicar uma terapia.

Às vezes pequenas atitudes, como chamar a atenção para o som errado repetindo a palavra corretamente, já são suficientes para obter bons resultados. Se seu filho disser: "Qué pô o papato", você pode responder: "Ah, você quer pôr o sapato?"

Todas as crianças pequenas gaguejam de vez em quando. Pode ser que estejam aceleradas demais pela vontade de contar o que se passa por sua cabeça que não consigam escolher as palavras certas na hora. A velocidade do raciocínio acaba sendo maior do que a mecânica da fala. Deixe a criança terminar a frase sozinha, sem interrompê-la para ajudar. Apesar de sua intenção ser das melhores, a interrupção poderá soar como um desestímulo.

A maioria das gagueiras é transitória, e muitas vezes aparece num momento de ansiedade, como perto do aniversário, do início das aulas ou da chegada de um irmãozinho.

Uma gagueira persistente, no entanto, deve ser avaliada por um profissional fonoaudiólogo. A criança em geral faz mais progressos se for avaliada entre 6 e 12 meses após se notar pela primeira vez a gagueira, independentemente da idade. Você também pode pedir ao pediatra a indicação de um especialista.

Fonte: BabyCenter