quarta-feira, 19 de junho de 2013

BEBÊ - GORDURA NÃO É SAUDE

 

Pelo contrário, cuidado para que o bebê “fofinho” não se transforme numa criança obesa.

É muito difícil avaliar se uma criança está acima do peso apenas ao olhar para ela. Se você vem notando que o seu filho está mais gordinho do que as outras crianças da mesma idade, o melhor a fazer é levá-lo ao pediatra.


"Em razão da corpulência durante o crescimento, a interpretação difere de acordo com o sexo e a faixa etária", explica Zuleika Halpern, endocrinologista do Departamento de Obesidade Infantil da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).  Segundo ela, o pediatra é quem deve avaliar a evolução do peso e da estatura da criança.
 
Se for constatado o excesso de peso, o ideal, segundo a endocrinologista, é fazer um ajuste nos hábitos alimentares do seu filho para que se garanta o crescimento e o desenvolvimento adequados, sem comprometimento da saúde. "Regime não é a alternativa mais eficaz, nem para adultos, muito menos para crianças", diz ela.
 
Em geral, de acordo com Mariana Del Bosco, nutricionista do Departamento de Nutrição da Abeso, uma medida comum é o ajuste do consumo de alimentos industrializados (refrigerantes, biscoitos recheados, achocolatados e macarrão instantâneo, por exemplo) e da adição de açúcar e engrossantes.
 
Na hora de fazer as compras, é interessante que os pais chequem a lista de ingredientes dos rótulos. "Se há muitos nomes químicos, entendemos que é um alimento que deve ser evitado pelas crianças pequenas. Vale também a pena checar o teor de açúcar", orienta Mariana Del Bosco.
 
Segundo Zuleika Halpern, alguns comportamentos da criança também servem de alerta para os pais. São eles:
 
Seletividade - Preste atenção se a criança começa a recusar alimentos que consumia habitualmente. Se ela percebe que ganha sobremesa se comer o brócolis, por exemplo, isso pode ser o início de um grande problema.
 
Fazer as refeições principais e comer em frente da TV - Seu filho recusa-se a almoçar com frequência porque prefere brincar? O primeiro cuidado é avaliar os intervalos entre as refeições e ajustá-los, quando necessário. "Muitas vezes, a criança pode preferir um sanduíche na frente da TV a uma refeição mais demorada sentada à mesa, e aí tem tudo para virar um hábito", alerta a especialista. E a tendência, no caso, é ganhar peso mesmo.
 
Consumir lanches calóricos e pouco saudáveis - É importante que o lanche da escola não tenha mais do que 20% do total das calorias da dieta. "Ele deve ser uma refeição saudável que contemple, preferencialmente, um alimento de cada grupo", orienta.
 
Medo de experimentar alimentos novos - Se esse é o caso do seu filho, vale, segundo a endocrinologista, uma boa conversa e um bom exemplo, pois é importante aumentar o repertório alimentar da criança.
 
Fontes: Dra. Zuleika Halpern, endocrinologista do Departamento de Obesidade Infantil da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) e Mariana Del Bosco, nutricionista do Departamento de Nutrição da Abeso.

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