terça-feira, 18 de junho de 2013

COMIDA À PROVA DE CONTAMINAÇÃO

O calor é literalmente um estimulante para o crescimento de bactérias nos alimentos. Some-se a isso o fato de as pessoas comerem mais na praia e em lugares desconhecidos e está formado o cenário ideal para o aumento dos casos de gastrenterites, as infecções intestinais causadas principalmente pela ingestão de água ou comida contaminada por microrganismos, por conservação inadequada ou falta de higiene no preparo.
 
 
 
 
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As gastrenterites agudas são provocadas principalmente por vírus, como o rotavírus, e por bactérias, em especial a Salmonella, Shigella e Escherichia coli. Existem também os casos de intoxicação por Staphylococcus aureus, microrganismo transmitido à comida por meio das mãos de quem a preparou. Essa bactéria produz uma toxina e já pode causar os sintomas de 30 minutos a três horas depois da ingestão do alimento. Com tantas oportunidades de contágio, todo o cuidado é pouco na hora de comer na praia ou em restaurantes desconhecidos.
 
 
Veja lá o que você come
  • Durante o verão, redobre a atenção quanto ao prazo de validade dos alimentos guardados na geladeira. Mesmo sob baixa temperatura, eles se deterioram.
  • Não coma nada que fique exposto ao ar livre, à mercê de insetos que costumam ser vetores de bactérias.
  • Certifique-se das condições de higiene de um restaurante antes de pedir o prato. O banheiro é um ótimo indicador: se estiver sujo, imagine como deve ser a cozinha.
  • Na praia, prefira água mineral, de procedência conhecida, ou água de coco – lembrando sempre de verificar a higiene do local. Tenha muito cuidado também com o gelo. Se possível, é melhor evitar.
  • Evite comer embutidos no verão, por se tratar de alimentos que costumam abrigar bactérias. Se gostar de crustáceos, cozinhe-os por 20 minutos, após o início da fervura, antes de consumi-los.
  • Se você não tem certeza da procedência da salada, melhor manter distância.

Se, contudo, não der para evitar a gastrenterite, a boa notícia é que o problema pode ser administrado sem grande alarde na maior parte dos casos. A ingestão adequada de líquidos é fundamental para recuperação do indivíduo. Remédio, só vale se for para controlar o enjoo: não adianta tomar medicamento para a diarreia parar (medicações que diminuam os movimentos peristálticos do intestino), porque isso faz parte do nosso mecanismo de defesa. Para restabelecer a flora intestinal, basta uma dieta pobre em fibras e gorduras, e rica em amido. Mas a persistência dos sintomas por vários dias a presença de sangue ou pus nas fezes, e sinais de desidratação, como diminuição da quantidade de urina e de lágrimas, e boca seca, são motivos para procurar assistência médica rapidamente.

 

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