Mesmo com atraso, não deixe de vacinar o seu filho.
Você esqueceu o dia da vacina? Seu filho acordou com febre — ou está doente — e não pôde ser vacinado? Calma, isso acontece. O problema é que muitos pais acabam "pulando" a vacina que deixaram de dar. Outros começam o calendário do zero, pois acham que, com o atraso, precisam repetir o esquema, pois a vacina anterior perdeu a validade.
Segundo a pediatra Mônica Levi, da Clínica Especializada em Doenças Infecciosas, Parasitárias e Imunizações (Cedipi), de São Paulo, ambos estão errados. A recomendação é dar a vacina atrasada o quanto antes. E, com exceção de casos muito específicos, como quando a criança passa por um transplante de medula óssea, não é necessário começar de novo o esquema de vacinação por conta de um esquecimento. Recomece de onde parou.
Tire o atraso o quanto antes
Se mais de uma vacina não tiver sido aplicada na época indicada, recupere o atraso no menor tempo possível, respeitando, no entanto, o intervalo mínimo indicado entre uma vacina e outra. Em geral, ele é de um a dois meses.
Apesar de muitos pais ignorarem — ou diminuírem — a importância das doses de reforço, elas também são fundamentais para manter a proteção que a criança adquiriu, explica a pediatra.
Novo calendário
Em agosto, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de duas novas vacinas no calendário oficial para crianças com até 5 anos de idade. As vacinas que estão disponíveis na rede pública são a pentavalente, que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, meningite por Hib e hepatite B, e a inativada contra a poliomielite, que não conterá mais o vírus vivo e passará a ser aplicada por meio de injeção. Atualize o seu calendário e fique de olho nas datas. E, se esquecer de alguma vacina, já sabe: nunca deixe de imunizar seu filho por causa disso.
Fonte: Dra. Mônica Levi, pediatra da Clínica Especializada em Doenças Infecciosas, Parasitárias e Imunizações (Cedipi), de São Paulo.
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