Dizem que somos loucos quando deixamos os problemas gritarem longe dos nossos pensamentos, dos nossos corações e dos nossos sonhos. Dizem ainda que nós temos de manter os pés no chão e os olhos no caminho, sem desviar um passo sequer do nosso objetivo.
Dizem também que temos de ser fortes, que não podemos deixar uma lágrima sequer rolar quando o cansaço se abater sobre nossos ombros; dizem que não devemos nos curvar diante das crises, que devemos ser persistentes e durões na queda.
Falam sobre força, sobre atitude, sobre perseverança.
Mas nos ensinam muito pouco sobre paciência, sobre humildade, sobre caridade; nos ensinam menos ainda sobre como a vida pode ser mais que um conflito profissional qualquer. Nos dizem para seguirmos nossos sonhos, mas não nos ensinam a reconstruir o castelo de areia que o mar da vida insiste em desfazer.
Mas nós aprendemos a tirar o máximo de proveito possível das nossas conquistas, e também das nossas perdas. Nós aprendemos até aqui que 'nada dura para sempre' e que a felicidade e a tristeza são duas faces da mesma moeda: a moeda do momento, daquele instante.
Então, se somos feitos desses instantes, desses momentos que nos deixam mais perto da vida plena, vamos aproveitá-los; vamos vivenciar a loucura dos nossos dias. Vamos esquecer que existe idade, limitações, empecilhos... Vamos enxergar o além, muito além do que os outros podem ver.
Vamos aproveitar a vida por longas e maravilhosas horas.
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