domingo, 21 de julho de 2013

RESSACA - COMO FICAMOS DE RESSACA

Como a gente fica de ressaca? - Dá para combater esses sintomas?
Não há nada que seja 100% eficiente contra a ressaca, garantem os especialistas. Entre as atitudes bacanas prefesta, comer algum prato nutritivo para forrar o estômago e alternar os drinques com bons goles de água ou suco de frutas são uma boa pedida. Depois de entornar o caneco, de nada adianta engolir uma colher de azeite, se esbaldar nos doces e refrigerantes ou recorrer aos remédios. A melhor coisa é evitar a bebida por um tempo e descansar. No final das contas, só há um jeito perfeito contra a tal veisalgia: não exagerar. 
 

Água em falta

O álcool inibe a secreção de hormônios antidiuréticos, como a vasopressina. A pessoa vai várias vezes ao banheiro e perde muito líquido. No outro dia, a boca seca é o sinal mais evidente de um intenso processo de desidratação.
 

Chabu cerebral

Um dos sintomas mais comuns na recuperação da bebedeira é a dor de cabeça. A ciência não tem explicações definitivas para o incômodo, mas supõe-se que a culpa é dos vasos sanguíneos dilatados, que pressionam a massa cinzenta.
 

O injustiçado

O órgão que mais trabalha é o fígado, responsável por metabolizar as moléculas de álcool. Na tentativa de dar conta da labuta, o tecido hepático continua produzindo enzimas mesmo depois do pileque, o que desregula várias funções do corpo. O fígado metaboliza cerca de uma lata de cerveja por hora. 
 

Corpo exausto

A urina leva embora diversos sais minerais essenciais para o funcionamento de todo o organismo. Uma parcela do cansaço e da fadiga vem desse desfalque. Parte da indisposição também é culpa da liberação de citocinas, moléculas do sistema imune que deixariam os músculos extenuados.
 

Será frescura?

O álcool invade o cérebro e perturba o trabalho de todos os neurotransmissores. No dia seguinte, as células nervosas ainda não recobraram as energias totalmente. Daí, qualquer estímulo mais forte, como luz e barulho, incomoda.
 

Tudo que vai...

...volta! As bebidas etílicas irritam a mucosa do estômago e do intestino. A gordura que reveste essas estruturas se dissolve, aumentando a possibilidade de gastrite e úlcera. Horas depois, os sintomas mais comuns são queimação, vômito e diarreia.
 

Sem amarras

A ressaca moral atinge a pessoa embriagada se ela se expôs a situações que não consideraria adequadas em estado sóbrio. Quando o freio comportamental volta a funcionar, só resta lamentar e pedir desculpas. O arrependimento, nesse caso, só mata de vergonha.
 
 
Fontes: Arthur Guerra, presidente executivo do Centro de Informações Sobre Saúde e Alcool (CISA); Maria Lucia Formigoni, professora do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo; Thiago Fidalgo, psiquiatra e pesquisador do programa de orientação e atendimentos a dependentes da Universidade Federal de São Paulo.
 
 

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