sexta-feira, 26 de abril de 2013

CONSUMO DE FRUTOSE X DIABETES

Consumo de frutose pode aumentar as chances de diabetes. Esse açúcar contido nas frutas e refrigerantes também é perigoso.

 
 
O açúcar de mesa é 50% frutose e 50% glicose, sendo que os dois açúcares são metabolizados de forma diferente pelo nosso corpo. Praticamente todas as células do seu corpo são designadas para usar glicose como energia, especialmente as células cerebrais. Já a frutose é degrada em uma variedade de toxinas que podem promover efeitos devastadores na saúde, como:   
  • não estimula o aumento da leptina, hormônio responsável pela sensação de saciedade.
  • aumenta os níveis de insulina e triglicérides no sangue, o que causará alteração na comunicação entre leptina e o hipotálamo, havendo então predisposição para comer mais.
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  • frutose não suprime Ghrelina, como o açúcar faz. Ghrelina é o hormônio da fome, fazendo com que se consuma mais alimentos.
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  • Como todos esses fatores aumentam a tendência de ganho de peso, que está diretamente ligado ao maior risco de diabetes, podemos afirmar que o consumo de frutose está ligado com a doença.
Limite o consumo de frutose, e isso inclui alimentos refinados, refrigerantes e frutas. Nesse último grupo, no entanto, é importante lembrar que o consumo não exagerado de frutas, principalmente as ricas em vitamina C, é aceitável. Frutas ricas em vitamina C são poderosos antioxidantes e combatem os efeitos negativos da frutose. Sucos de laranja ou grapefruit, por exemplo, são os melhores para consumo por serem ricos nesse tipo de vitamina. Do outro lado da tabela encontramos os sucos de pera e maçã, que são ricos em frutose e pobres em vitamina C. 
 
Em resumo, o consumo do açúcar em pequenas quantidades e de poucas frutas in natura diariamente não parece estar relacionado com doenças. Ao contrário. No entanto, seu uso abusivo em sucos de frutas e alimentos, que contenham em sua composição o xarope de milho com alta concentração de frutose, está diretamente associado ao aumento da incidência da síndrome metabólica e de suas principais consequências, a doença cardiovascular, o diabete e a obesidade.
 
 
Fonte: Wilson Rondó
Medicina Ortomolecular e Nutrologia

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